Estive hoje na reunião do GASPTA (Grupo de Acção Sócio-Caritativo da Paróquia de Tarouca).
É sempre muito bom participar nestas reuniões. O GASPTA vive para os outros, para os mais pobres, procurando ajudar, sobretudo dar voz e vez àqueles que não têm voz nem vez. E isto sente-se em cada elemento do grupo. São pessoas fantásticas! Merecem o respeito, carinho e apoio da comunidade.
O GASPTA é um grupo que está no terreno. É assim que eu vejo as instituições e técnicos que se dedicam a ajudar os outros. Sempre me meteu muita confusão o facto de ver tanta gente atrás de secretárias, manobrando toneladas de papéis, enquanto o trabalho no terreno, junto das pessoas, não é feito ou é-o de passagem.
O GASPTA não tem meios materiais para poder socorrer a sério. Mas tem coração e recato. Quantas pessoas não foram escutadas! Verdade, sobretudo, é preciso quem ouça. Quantas situações de sofrimento, abandono, ostracismo, não foram solucionadas através do GASPTA!? Quantas pessoas não foram orientadas e encaminhadas para quem tem o dever de lhes resolver situações de risco?!
O GASPTA persegue a máxima: "O bem não faz barulho e o barulho não faz bem."
O GASPTA não pede NADA para si. Pede para poder ajudar. Por isso agradece às pessoas que lhe fazem chegar o seu donativo; à Misericórdia pelos víveres que lhe ofereceu para os fazer chegar a quem deles carece; aos Bombeiros, pela cedência de instalações; À Câmara e à Junta pelo apoio logístico e outro que lhe concedem; a casas comerciais, pela colaboração oferecida; à Caritas, pela recepção amiga que lhe tem dado. A todas as pessoas e instituições que sabem compreender a sua missão.
Nem só a Paróquia de Tarouca tem beneficiado da acção do GASPTA. Não gostamos da ideia de "quintal", apreciamos a abertura acolhedora.
O GASPTA preocupa-se de uma forma muito especial com a "pobreza envergonhada". A ela procura estar especialmente atento.
Vem aí a Quaresma. De 22 a 26 de Fevereiro, Pároco e elementos dos GASPTA visitarão os doentes a quem entregarão um pequena lembrança, sinal dos apreço e do carinho que eles merecem.Mas acima de tudo, queremos levar presença, amizade, apoio, conforto. E quem quiser pode confessar-se.
O GASPTA procura a fantasia da caridade. Também para ajudar as pessoas a ajudarem quem precisa. Neste campo, estão em "fábrica" alguns planos...
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