segunda-feira, 31 de agosto de 2020

1 de setembro, o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado com a Criação,

 

O Papa convidou hoje as comunidades católicas a celebrar, a 1 de setembro, o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado com a Criação, associando-se à iniciativa ecuménica que assinala a instituição, há 50 anos, do Dia da Terra.

A iniciativa de oração e ação decorre até 4 de outubro, festa de São Francisco de Assis, começando com o “Jubileu da Terra”.

“Saúdo as diversas iniciativas, promovidas em várias partes do mundo, entre elas o concerto que decorre hoje, na Catedral de Port-Louis, capital das Maurícias, onde infelizmente se verificou recentemente um desastre ambiental”, disse Francisco, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ângelus, no Vaticano.

Em Portugal, a Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, escreveu uma mensagem respeito desde dia de oração, apresentando-o como “uma oportunidade extraordinária”, no contexto da pandemia de Covid-19, tempo “marcado pelo cuidado com os mais frágeis”.

“Vidas vividas na entrega aos outros, vidas dadas para que os outros vivam também. Mas também sabemos de situações em que a falta de esperança parece ter poder para fechar os corações, deixando-nos indiferentes à sorte e ao sofrimento dos outros”, referem os responsáveis católicos.

A Igreja Católica está a viver desde maio um ano dedicado à encíclica ‘Laudato si’, promovido pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé).

O Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) e a Conferência das Igrejas Europeias (CEC) convidam a celebrar o ‘Tempo da Criação’, de 1 de setembro a 4 de outubro, e assinalam que a pandemia “revelou” quão “profundamente o mundo está interconectado”.

“O conceito de jubileu está enraizado na Bíblia e sublinha que deve existir um equilíbrio justo e sustentável entre as realidades sociais, económicas e ecológicas”, lê-se na declaração conjunta dos organismos, enviada à Agência ECCLESIA.

Os responsáveis cristãos apontam para “a necessidade de restaurar o equilíbrio nos próprios sistemas de vida, afirmando a necessidade de igualdade, justiça e sustentabilidade”, confirmando a necessidade de uma “voz profética em defesa da casa comum”.

Fonte: aqui

Proteção dos oceanos [Edição extensiva] - O Vídeo do Papa 9 - Setembro 2019

"Temos que nos convencer de que desacelerar um determinado ritmo de produção e consumo pode conduzir a outro modo de progresso e desenvolvimento" . O Papa Francisco nos diz que é impossível manter o nível atual de consumo nos países mais desenvolvidos à custa da exploração dos recursos naturais do restante do planeta. Temos que abandonar o hábito do descarte e acabar com os desequilíbrios comerciais que têm tantas consequências ruins para a ecologia.

"Estamos espremendo os bens do planeta. Espremendo-os, como se fosse uma laranja.

Países e empresas do Norte enriqueceram explorando dons naturais do Sul, gerando uma "dívida ecológica". Quem pagará essa dívida?

Além disso, a "dívida ecológica" é ampliada quando multinacionais fazem fora de seus países o que elas não têm permissão para fazer nos seus. É ultrajante.

Hoje, não amanhã, hoje, temos que cuidar da Criação com responsabilidade.

Rezemos para que os recursos do planeta não sejam saqueados, mas partilhados de forma justa e respeitosa.

Não ao saque, sim à partilha."

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

30 Agosto 2020 - 22º Domingo do Tempo Comum - Ano A

 

Leituras: aqui

«Se alguém quiser seguir-Me,
renuncie a si mesmo,
tome a sua cruz e siga-Me".

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

 


 "Se cuidarmos dos bens que o Criador nos doa, se colocarmos em comum o que possuímos de modo que não falte a ninguém, então realmente poderemos inspirar esperança para regenerar um mundo mais saudável e équo."

(Papa Francisco)

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Secretariado Nacional de Educação Cristã - Departamento de Catequese: Orientações para catequese em tempos de pandemia

Veja  aqui

Que confusão! Aquilo é intragável, intragável, intragável! Olhamos para a Igreja em Portugal e ainda mais para a nossa Diocese e a pergunta surge: "Em que mundo se movimenta esta gente???"

Tenho estado a reflectir sobre as "Orientações para catequese em tempos de pandemia", do Secretariado Nacional de Educação Cristã - Departamento de Catequese . Que confusão! Aquilo é intragável, intragável, intragável! Olhamos para a Igreja em Portugal e ainda mais para a nossa Diocese e a pergunta surge: "Em que mundo se movimenta esta gente???"
Temos que ser muito, mesmo muito mais práticos. Perdoem a ousadia, mas penso que o Secretariado Diocesano de Catequese nos poderia oferecer um guião muito mais prático, suscinto e concreto, adaptado à nossa realidade.
Com o que ali está, ficamos todos à deriva. Ninguém se vai entender, com os riscos inerentes. Não se vislumbra o fim da pandemia...
Mas precisamos da catequese! Ela é-nos indispensável. Então como proceder? Os pais... são os pais que temos, não poderemos contar muito com eles. O facto de nos confiarem os filhos já não é mau de todo... As instalações para a catequese, em muitas paróquias, são as que são... Não temos assim tantos catequistas que se movimentem à-vontade nas novas tecnologias...
Tudo isto e muito mais penso que deve ser contemplado em orientações práticas, realistas e adaptadas à nossa situação.
 Eu sei que a situação é complicada para todos, também para os responsáveis. Mas, por favor, que o Secretariado Diocesano da Catequese  nos ajude nesta hora

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

11 de agosto - DIOCESE DE LAMEGO: NOMEAÇÕES

 

«No momento em que se torna pública esta nova folha de serviço pastoral na Diocese de Lamego, quero saudar as 223 comunidades paroquiais que formam o tecido eclesial da nossa Diocese, com os seus párocos, outros agentes da pastoral e todos os fiéis que nelas vivem e rezam. Lembro que é uma hora difícil, marcada pelas limitações impostas pela pandemia em curso, mas também pela míngua de vocações para o sacerdócio que se fez notar melhor neste verão, em que não tivemos a alegria de ter Ordenações Sacerdotais.Tivemos um sacerdote, em trabalho pastoral, que faleceu, e temos ainda sacerdotes que, por motivos de idade e/ou saúde, tiveram de cessar ou limitar o serviço pastoral que, com grande sentido de doação, têm exercido.

Nestas condições, não foi fácil tecer a folha de serviço pastoral que agora se torna pública. Não foi fácil, mas foi possível. E só foi possível com a abnegação, o esforço e a dedicação dos nossos sacerdotes, que não hesitaram em deixar de lado projetos que já tinham delineado e em que estavam empenhados, para poder servir o povo de Deus com dedicação onde se tornava necessário fazê-lo. Para eles vai o meu enorme apreço e comovida gratidão.
Estes gestos são também sinais para as nossas comunidades. Para permanecermos todos mais unidos, atentos e fiéis, revestidos do amor que há em Cristo Jesus, apostados no serviço comum, e pondo de lado atitudes que não servem para servirmos os nossos irmãos.
Os próximos anos continuarão a ser difíceis, e vão continuar a requerer o empenhamento e compreensão de todos. Mas, se Deus quiser, também serão mais frutuosos em vocações e ordenações sacerdotais. Mas também aí anda o dedo de Deus, como a seu tempo se verá.
Há também muita coisa bela que os nossos fiéis leigos vão realizando, como também se pode ver, lendo com atenção a folha de serviço que agora se torna pública. Peço a oração de todos. O máximo empenho de todos. A alegria inteira de todos.»

+ António Couto

PÁROCOS E OUTROS OFÍCIOS
Foram nomeados os seguintes sacerdotes:
Rev. Cón. Joaquim Proença Dionísio, Pároco da Paróquia de São João Baptista de Quintela da Lapa e Reitor do Santuário de Nossa Senhora Lapa, na Zona Pastoral de Sernancelhe.
Rev. Pe. Jorge Henrique Gomes Saraiva, Pároco das Paróquias de São João Baptista de São João da Pesqueira, de Nossa Senhora das Neves de Soutelo do Douro e de Santa Maria Madalena de Nogoselo do Douro, na Zona Pastoral de São João da Pesqueira.
Rev. Pe. António Júlio Fernandes Pinto, Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Vale de Figueira a Velha, na Zona Pastoral de São João da Pesqueira, mantendo os restantes cargos.
Rev. Pe. Luís Rafael Teles Azevedo, Pároco das Paróquias de São Miguel de Oliveira do Douro e de Santa Marinha de Ramires, na Zona Pastoral de Cinfães, mantendo os cargos de Diretor do Departamento Diocesano da Pastoral dos Jovens e de Coordenador do Comité Organizador Diocesano (COD) e Interlocutor com o Comité Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude – Lisboa 2023.
Rev. Pe. Adriano Filipe Assis, Pároco das Paróquias de São Martinho de Várzea da Serra, na Zona Pastoral de Tarouca, e do Divino Espírito Santo de Almofala, na Zona Pastoral de Castro Daire, mantendo a Paróquia do Santíssimo Nome de Jesus de Salzedas.
Rev. Pe. José Filipe Mendes Pereira, Pároco da Paróquia de São Silvestre de Britiande, na Zona Pastoral de Lamego, e Reitor do Seminário de Lamego.
Rev. Pe. José Miguel Loureiro Almeida, Pároco da Paróquia de São Pedro de Souto, na Zona Pastoral de Penedono, mantendo os restantes cargos.
Rev. Pe. Vasco Oliveira Pedrinho, Pároco das Paróquias de Santa Maria de Cabril, de São Pedro de Ester e de São João Baptista de Parada de Ester, na Zona Pastoral de Castro Daire, mantendo a Paróquia de Santa Cruz de Alvarenga.
Rev. Pe. Germano Carlos Nunes Cardoso, Capelão do Lar Filhas de São Camilo, na Zona Pastoral de Lamego, mantendo o cargo de Assistente Espiritual e Religioso da Unidade Hospitalar de Proximidade de Lamego, Concelho e Diocese de Lamego.
Rev. Pe. Diogo André Costa Rodrigues, Assistente Espiritual do Movimento da Mensagem de Fátima, da Diocese de Lamego.
Rev. Pe. Ângelo Fernando Gregório Ramos Santos, para estudos de 2.º grau em Roma, deixando os encargos pastorais que tinha.
Rev. Mons. Armando dos Santos Ribeiro, Administrador Paroquial da Paróquia de S. Silvestre de Melcões, desde 13 de março passado.

COORDENAÇÃO PASTORAL, COMISSÕES, DEPARTAMENTOS E SERVIÇOS
Tendo terminado o seu mandato, foram confirmados no cargo ou nomeados pela primeira vez, por um período de três anos, os seguintes responsáveis:
Coordenador da Pastoral: Rev. Pe. Diamantino José Alvaíde Duarte.
1. Comissão Diocesana para a Missão e Nova Evangelização
Presidente da Comissão: Rev. Cón. José Manuel Pereira de Melo;
Diretor do Departamento “Centro Missionário Diocesano”: Rev. Pe. Fabrício António Pinheiro Correia;
Representante do Serviço “Evangelização, Missão Ad Gentes e Cooperação Inter-Eclesial”: Rev. Pe. Fabrício António Pinheiro Correia;
Representante do Serviço “Diálogo Ecuménico e Inter-Religioso”: Rev. Pe. André Filipe Mendes Pereira;
Representante do Serviço “Obras Missionárias Pontifícias”: Rev. Pe. Fabrício António Pinheiro Correia;
Diretor do Departamento da Pastoral dos Jovens: Rev. Pe. Luís Rafael Teles Azevedo;
Representante do Serviço “Pastoral Universitária”: Rev. Pe. Bernardo Maria Furtado de Mendonça Gago Magalhães;
Representante do Serviço “Corpo Nacional de Escutas (CNE)”: Rev. Pe. Fernando Artur Marques Mergulhão Cardoso;
Representante do Serviço “Convívios Fraternos”: Rev. Pe. Bráulio Manuel Félix Carvalho.
2. Comissão Diocesana para a Educação Cristã e Doutrina da Fé
Presidente da Comissão: Rev. Pe. Manuel Pereira Gonçalves;
Diretora do Departamento da Catequese: Dr.ª Isilda Maria Fernandes Rodrigues Montenegro;
Diretor do Departamento da Formação de Adultos: Rev. Pe. Manuel Pereira Gonçalves;
Representante do Serviço “Escolas de vivência da Fé”: Rev. Pe. Manuel Pereira Gonçalves;
Representantes do Serviço “Preparação para o Batismo”: Rev. Pe. José Fernando Saraiva Abrunhosa, António César Lima Cardoso Pina e Dr.ª Maria Odete da Costa Roçado Cardoso Pina;
Representantes do Serviço “Preparação para o Matrimónio”: Rev. Mons. José Pinto Guedes, José Manuel Santos e Dr.ª Albertina da Piedade Gonçalves Pinto Santos;
Diretor do Departamento do Ensino Religioso nas Escolas: Rev. Pe. Vítor Manuel Teixeira da Silva.
3. Comissão Diocesana para a Liturgia e Espiritualidade
Presidente da Comissão: Rev. Mons. José Fernandes Bouça Pires;
Diretor do Departamento de Leitores, Acólitos, Salmistas, Ministros Extraordinários da Comunhão: Rev. Cón. José Manuel dos Santos Ferreira, em equipa com Pe. Avelino Martins da Silva (OSB);
Diretor do Departamento de Música Sacra: Rev. Pe. Marcos José Morais Alvim Magalhães.
4. Comissão Diocesana para o Laicado e Família
Presidente da Comissão: Rev. Pe. Filipe Manuel Pereira Rosa;
Diretor do Departamento dos Movimentos de Apostolado: Rev. Pe. Diamantino José Alvaíde Duarte;
Representante do Serviço “Ação Católica Rural (ACR)”: Dr. Delfim Morgado;
Representante do Serviço “Apostolado da Oração (AO)”: Rev. Pe. Fernando Albano Cardoso;
Representante do Serviço “Movimento da Mensagem de Fátima”: Enf. Ana Maria Fernandes Mouta Rodrigues;
Representante do Serviço “Movimento dos Cursos de Cristandade”: José Luís da Silva Valente Morais;
Representante do Serviço “Equipas de Nossa Senhora”: Casal: Coronel Eduardo Seixas e Prof.ª Natália Seixas
Representante do Serviço “Obra Kolping de Portugal”: Prof. José Manuel Lopes dos Santos;
Representante do Serviço “Sociedade de S. Vicente de Paulo”: Álvaro Cardoso.
Diretor do Departamento da Pastoral Familiar: Rev. Pe. Filipe Manuel Pereira Rosa.
5. Comissão Diocesana para as Vocações e Ministérios
Presidente da Comissão: Rev. Pe. José Filipe Mendes Pereira;
Diretor do Departamento da Pastoral Vocacional: Rev. Pe. Bráulio Manuel Félix Carvalho;
Representante do Serviço “Promoção Vocacional e Pré-Seminário”: Rev. Pe. Bráulio Manuel Félix Carvalho;
Diretor do Departamento do Ministério e Vida dos Sacerdotes: Rev. Cón. João Carlos Costa Morgado;
Representante do Serviço “Espiritualidade e Formação Permanente”: Rev. Cón. João Carlos Costa Morgado
Diretor do Departamento dos Institutos de Vida Consagrada: Rev. Pe. José Fernando Saraiva Abrunhosa.
6. Comissão Diocesana para a Pastoral Social e Mobilidade Humana
Presidente da Comissão: Rev. Pe. António Jorge Gomes Giroto;
Diretor do Departamento da Pastoral Sócio-Caritativa Rev.: Pe. Vítor Manuel Teixeira Carreira;
Representante do Serviço “Centro Diocesano de Promoção Social”: Rev. Cón. Manuel Jorge Leal Domingues;
Representante do Serviço “Visitação e Proximidade (Relação Pastoral de Ajuda)”: Irmã Joaquina Santos Vazão;
Diretora do Departamento da Caritas Diocesana: Dr.ª Isabel Duarte Mirandela da Costa;
Diretor do Departamento “Justiça e Paz”: Eng. António Lucena
Diretor do Departamento da Pastoral da Saúde: Rev. Pe. José Fernando Duarte Mendes;
Representante do Serviço “Pessoas Portadoras de Deficiência”: Rev. Pe. José Fernando Duarte Mendes;
Diretor do Departamento das Migrações, Turismo e Minorias: Rev. Pe. Fernando Albano Cardoso;
Representante do Serviço “Acolhimento e Integração dos Migrantes”: Rev. Pe. Fernando Albano Cardoso;
Representante do Serviço “Pastoral do Turismo”: Rev. Pe. José Filipe Mendes Pereira;
Representante do Serviço “Pastoral dos Ciganos”: Rev. Pe. Ricardo Jorge Ribeiro Barroco;
Representante do Serviço “Pastoral Prisional”: Irmã Maria de Lurdes de Sousa Domingues.
7. Comissão Diocesana para os Bens Culturais e Comunicações Sociais
Presidente da Comissão: Rev. Cón. João Carlos Costa Morgado;
Diretor do Departamento para os Bens Culturais, Patrimoniais e Arte Sacra: Rev. Cón. João Carlos Costa Morgado, em equipa com Dr.ª Ana Carla da Costa Roçado e Arq. Luís Filipe Pereira Alves Pretarouca;
Diretor do Departamento para as Comunicações Sociais, Gabinete de Imprensa e Publicações: Rev. Pe. Manuel Pereira Gonçalves, em equipa com Rev. Pe. Hermínio Manuel Lopes e Mons. Armando dos Santos Ribeiro;
Diretor do Departamento da Pastoral da Cultura: Rev. Cón. João António Pinheiro Teixeira.
A todos são concedidas as faculdades necessárias para o reto desempenho das suas funções.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Deus ama-nos, não porque sejamos bons, mas porque Ele é bom.

O que me impede de ter um olhar misericordioso por mim próprio, quando o próprio Deus me ama como eu sou? Não que isso justifique as minhas opções erradas. Os pecados. Os erros. As costas voltadas. As queixas desmedidas. Mas é verdade que Deus me ama muito mais do que eu me amo. Deus ama-me, não por eu ser bom, que não sou, mas porque Ele é bom. Deus ama cada um de nós, não por sermos bons, mas porque Ele é bom. Ele ama-me como eu sou e não como eu gostaria de ser. Isto parece redutor, e parece que põe tudo em Deus. O Centro. E, ao mesmo tempo, retira toda a nossa responsabilidade. Não é verdade. Nós somos responsáveis. Mas o centro é mesmo Ele. Por isso Jesus falava em perdoar setenta vezes sete vezes, que é o mesmo que pronunciar o número infinitamente. Porque quem ama, não ama com medidas. Ama com esse número que é muito mais que setenta vezes sete vezes. O número que não cabe na numeração, tal como a conhecemos. Por isso ama e perdoa. Porque só sabe amar quem souber perdoar. Só ama de verdade quem consegue aceitar a diferença que o outro é. A diferença que, no outro, pode até ser, dor. Por isso deu a vida por todos. Não deu a vida só por alguns. Deus a vida por bons e maus, por justos e injustos, por judeus e gregos, por escravos e homens livres. Por mim. Por ti. Por todos nós. E nunca é demais repetir isto. Deus ama-nos, não porque sejamos bons, mas porque Ele é bom.

Fonte: aqui

domingo, 9 de agosto de 2020

O testemunho cristão de uma família emigrante

Contou quem viu...
Uma família, pai e mãe novos, três filhos que aparentavam 15, 12 e 9 anos. Pelo sotaque "francês" pareciam ser emigrantes.
Percorriam, em Fátima, as estações da Via Sacra. Em cada estação, a família parava e as leituras eram proclamadas por todos os membros da família. Seguia-se um momento de silêncio e depois a mãe moderava o diálogo em que todos participavam. E isto estação após estação. Sem pressas e sem gritarias. Serenos, compenetrados, felizes.
Quem presenciou esta cena, no exacto momento em que também fazia a Via Sacra, vinha edificado com este testemunho familiar.
Há quem vá a Fátima para pôr umas velas, cumprir promessas e "despejar" junto da Imagem da Mãe uns tantos pedidos de ajuda para as suas necessidades.
Há quem vá a Fátima para celebrar família, viver família, escutar Deus em família, partilhar Deus em família.
Há famílias onde Deus é o eterno ausente. Há famílias que só se lembram de Deus nas "apertadinhas, há famílias que gostam de estar e celebrar Deus.
Há pais para quem o seu deus é a cerveja, o carro, o passeio, a borga... Há pais que vivem e celebram Deus com os filhos.
Caros emigrantes, nesta semana que vos é dedicada, pensai se é o mundanismo que vos enche e preenche o coração, a vida, a esperança... 
A proposta à vossa generosidade: REGRESSAI a Deus e à Igreja que é a vossa casa!!!

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

O Papa reflecte sobre a pandemia e a resposta à crise, à luz da Doutrina Social da Igreja

Doutrina Social da Igreja - Paróquia São Geraldo Magela
Relances: Socialismo Democrático e Doutrina Social da Igreja
O Papa destacou hoje um conjunto de “princípios”, defendidos pelo pensamento social católico, que o pontífice considerou necessários para a construção do futuro: 
- a dignidade da pessoa, 
- o bem comum, 
- a opção preferencial pelos pobres, 
- o destino universal dos bens, 
- a solidariedade, 
- a subsidiariedade, 
- o cuidado da casa comum.
  
Com estes princípios, “seremos capazes de curar profundamente as estruturas injustas e as práticas destrutivas que nos separam, ameaçando a família humana e o nosso planeta”, afirmou Francisco.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

De 9 a 16 de agosto de 2020: Semana Nacional de Migrações

 A Igreja Católica em Portugal vai promover de 9 a 16 de agosto a Semana Nacional de Migrações, inspirada pela mensagem do Papa Francisco, ‘Forçados, como Jesus Cristo a Fugir’, procurando apresentar “testemunhos de vida” sobre a realidade das deslocações forçadas, por causa da pobreza ou da guerra.

“Vamos dinamizar de maneira diferente, e envolver as pessoas o mais possível nesta semana, as pessoas que trabalham com migrantes e refugiados mas não só; vivemos um tempo em que percebemos que estamos no mesmo barco e na mesma casa comum, mas com muitas desigualdades e percebemos que conseguimos fazer muito quando trabalhamos em conjunto”, refere à Agência ECCLESIA Eugénia Costa Quaresma, diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM).

Perante as limitações impostas pela pandemia, a OCPM decidiu lançar um desafio aos “colaboradores e agentes pastorais ao serviço da Igreja” mas também a organismos da sociedade civil. 

“Queremos conhecer o percurso migratório, tomar a iniciativa de contar a sua história de vida e fazer-nos chegar todas as iniciativas, seja em formato vídeo, seja por escrito, seja gravando um áudio ou até quem tem jeito para o desenho que faça uma banda desenhada”, explica Eugénia Quaresma.

Através do endereço ocpm@ecclesia.pt os contributos recolhidos vão dinamizar a semana nacional de Migrações e projetar o Dia Mundial do Migrante e Refugiado 2020 (27 de setembro).

A diretora da OCPM aponta ainda que, neste semana que enfoque recai sobre as migrações forçadas, as suas causas, os deslocados internos e a cooperação internacional, a “sociedade precisa dos migrantes e refugiados”.

“É preciso perceber que a nossa sociedade precisa de migrantes e de refugiados, contar com o talento de todos e aprender a conviver e não embarcar nos estereótipos e no que vemos discorrer nas redes sociais, que é tão triste e revela ignorância, vamos por isso conhecer para compreender”, destaca. 

O bispo de Santarém e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Humana, D. José Traquina, vai presidir à peregrinação de agosto, dias 12 e 13 de agosto, que “é marcada sempre pelo calor da diáspora”, no Santuário de Fátima.

O 106.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado tem como tema ‘Forçados, como Jesus Cristo, a fugir. Acolher, proteger, promover e integrar os deslocados internos’.

Francisco destaca na sua mensagem para a celebração que aqueles que fogem da sua terra, sem abandonar o próprio país, vivem, muitas vezes, um drama “invisível” que a crise mundial causada pela pandemia de Covid-19 “exacerbou”.

A OCPM, inspirada pela mensagem pontifícia para este ano, propõe uma dinamização em torno da conjugação de verbos, que se constituem em seis subtemas: “Conhecer para compreender; aproximar-se para servir; ouvir para se reconciliar; compartilhar e assim crescer; envolver para promover;  colaborar para construir”.

Fonte: aqui