quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Plano Pastoral: Apresentação do Plano Pastoral 2020-2021

ABRIR E SEMEAR SULCOS
DE PAZ E DE ESPERANÇA 
Carta Pastoral do nosso Bispo  
Nos sulcos abertos na terra lavrada/ cai uma semente mansa,/ carregada de esperança./ Talvez,/ na próxima primavera,/ um pé de trigo se levan te,/ e cante:/ bom-dia, meu amigo.// Na página em branco/ poisam as palavras, os sorrisos, os sonhos, a missão:/ a ternura de um Deus que quis precisar da minha mão.// Um vinco na página, uma dobra,/ transforma as palavras em mensagem,/ que a aragem do Espírito fará chegar a ti:/ Evangelização, missão coração a coração.// Abres a página dobrada sobre o vinco:/ as palavras saltarão para o teu seio,/ para o teu regaço,/ para o teu rosto,/ para o teu sorriso,/ para a tua mão.// Estão vivas as palavras, meu irmão,/ estão vivas./ Acordam quando tu as lês,/ todos os dias,/ quando desdobras a página, o coração,/ onde dormem suavemente enternecidas.// Vai, meu irmão!/ Vai, minha irmã!/ Não deixes para amanhã/ a beleza dos teus passos  sobre os montes:/ vive a missão, rasga horizontes!
A transportar: Igreja chamada e enviada, em caminho e em comunhão 
1. Em tempos normais, o ano pastoral que se aproxima, 2020-2021, seria o terceiro de um triénio dedicado à Igreja, em que queríamos salientar a identidade da Igreja, visível no seu rosto belo e feliz de Esposa de Cristo, de quem recebe a luz e a vida (mysterium lunae) (Igreja de Lamego em Caminho e em Comunhão, n.º 2), e mãe de tantos filhos, porventura feridos, mas felizes, comovidos, irmanados e empenhados na causa do Evangelho e da Evangelização. O primeiro ano do triénio, 2018-2019, colocou diante de nós a “Igreja [de Lamego], chamada e enviada em missão”. O segundo ano do triénio, 2019-2020, mostrou-nos a “Igreja [de Lamego] em caminho e em comunhão”, todos desafiados a caminhar, todos com todos, tantos rostos diferentes, empenhados e irmanados numa experiência de sinodalidade, que é a Igreja a fazer-se, mais do que fazer coisas na Igreja. Tudo somado: sentir a Igreja como coisa nossa, como causa nossa. 
2. Todos sabemos, infelizmente, que este caminho sinodal não foi levado até ao fim, devido à pandemia, que entretanto chegou sem pedir licença e sem pré-aviso, e fechou as nossas igrejas e até as nossas casas. De qualquer modo, o que nos vem de trás, e estreitamos com carinho nos braços e no coração, é a Igreja, nossa mãe, «Igreja de Deus», por Deus amada e chamada e saudada e enviada. Como Maria. Portanto, à Igreja, como a Maria, compete responder ao amor primeiro, à voz que primeiro a chama pelo nome, à saudação que lhe é dirigida, à missão em que é investida. Igreja de Deus, esposa de Deus, Igreja, nossa mãe, mãe dos filhos de Deus, filhos amados e irmanados, em caminho e em comunhão, habitados pela graça, e por graça vivendo em modo de peregrinação, em modo de oração, em modo de comunhão, em modo de participação, em modo de conciliação, em modo de irmão. 
Se o Senhor não tivesse estado connosco… 
3. Atingidos a meio do caminho pela pandemia, não ficámos, todavia, tolhidos nem atolados na desgraça, abandonados e paralisados no meio da praça. Soubemos dar as mãos, e levantámo-nos, e vamos continuar a levantar-nos uns aos outros, não por virtude ou mérito nosso, mas porque Tu, Senhor, estás connosco, caminhas connosco, e nos circundas de graça. Bem sabemos que a ciência pode ou não produzir uma vacina, mas 6 | | 7 sabemos ainda melhor que cada vontade boa pode transformar em arado qualquer espada, semear em cada sulco uma semente, em cada vinco uma mensagem de esperança, e talvez na próxima primavera, quem sabe, se há de levantar de cada sulco um pé de trigo, de cada vinco um pedaço de Evangelho. Mas, medindo sempre cada tempo e cada passo, cada sucesso e cada fracasso, continuamos a rezar com o Salmista: «Se o Senhor não tivesse estado connosco» (Salmo 124,1-2). Se o Senhor não estiver connosco… Sabemos bem que reside aqui, na chama viva desta presença, a raiz da esperança que arde e luz em nós. 
4. Não admira, pois, que onde o mundo diz, desde Sócrates, um orgulhoso e autorreferencial: «conhece-te a ti mesmo!», nós ousamos dizer de outra maneira: «conhece o teu Deus!» (1 Crónicas 28,9). E, porque somos por Ele conhecidos (Gálatas 4,9), também O conhecemos a Ele, e sabemos que o Senhor, nosso Deus, «que habita nas alturas, na eternidade e na santidade», manda dizer por intermédio do seu profeta Isaías, «que habita também no meio de nós, que está no meio de nós, para dar vida e alento e esperança aos pobres e humilhados, aos que não têm espaço nem sequer para respirar, aos que têm o coração despedaçado» (Isaías 57,15). É esta presença de Deus no meio de nós que é a nossa força e a nossa esperança. Agora, com estrondo, pela voz do profeta Zacarias: «Assim disse o Senhor dos exércitos: “Naqueles dias, dez homens de todas as línguas que se falam entre as nações agarrar-se-ão a um judeu pela orla [do seu manto], e dirão: Nós queremos ir convosco, porque ouvimos dizer que Deus está convosco”» (Zacarias 8,23). É por isso que, no meio da dor, da pandemia, da morte e do luto, não podemos deixar de seguir Jesus, não de longe, mas bem de perto, agarrados a Jesus, e vendo o Evangelho a acontecer à nossa frente, tal como Zacarias o predisse: «Uma mulher, que sofria de um fluxo de sangue havia doze anos, e que ninguém tinha conseguido curar, aproximou-se de Jesus, por trás, e tocou na orla do seu manto; no mesmo instante, o fluxo de sangue parou» (Lucas 8,43-44). «Se o Senhor não tivesse estado connosco, que o diga Israel…». E digamos nós também, e continuemos a dizer nós também, porque Ele está connosco, porque Ele vai connosco, abrindo para nós o véu e o céu, como nosso único precursor (Hebreus 6,19-20). Jesus é aqui chamado precursor (pródromos), e é a única vez que o termo é usado em todo o NT. João Batista nunca recebe este título; ser-lhe-á atribuído mais tarde pela tradição cristã, devido à sua função de «preparar os caminhos do Senhor» (cf. Lucas 1,76). João Batista pode ser então o precursor de Jesus, mas Jesus é o precursor de todos, «tendo inaugurado para nós um caminho novo e vivo» (Hebreus 10,20, que nos introduz na intimidade de Deus.
Do lado de cá da meia-noite 
5. Na Nota Pastoral «A Páscoa é a nossa pátria», de 17 de maio passado, inseri um grito de esperança dorida do profeta Isaías: «Sentinela, quanto resta da noite? E a sentinela responde: já desponta a manhã, mas é ainda noite» (Isaías 21,11-12). A este registo de esperança dorida e enigmática de Isaías, junto agora um canto de esperança semeado por Jeremias no vale ou sulco de lágrimas, ao mesmo tempo côncavo e convexo, unindo terra e céu, da povoação de Ramá: 
«Levanta-se uma voz de Ramá, lamentação, lágrimas amargas. Raquel chora os seus filhos, e não quer ser consolada porque já não existem. Mas assim disse o Senhor: “Que cesse o teu pranto, e cessem também as lágrimas dos teus olhos, pois há consolação para a tua dor: os teus filhos regressam do país do inimigo. Eis que os faço vir do país da meia-noite, reúno-os dos confins da terra, o cego e o aleijado, a mulher grávida e a que dá à luz, todos juntos, uma grande multidão que regressa. Regressam com as suas lágrimas, com os seus lamentos. Conduzi-los-ei às torrentes de água, por um caminho reto sem qualquer obstáculo…”» (Jeremias 31,15-16.8-9). 
Convergência vertiginosa e desconcertante, em que o tempo do regresso do exílio se sobrepõe à ida para o exílio! 
6. É notável a página de Jeremias, em que a tinta da esperança surge manchada pelas lágrimas; portanto, um tanto ou quanto deslavada, mas ainda assim legível e clara. Ramá (atual er-Ram) era o primeiro posto de concentração, situado a uns 7 quilómetros a norte de Jerusalém, para onde eram conduzidos os exilados de Judá e de Jerusalém, que de Ramá partiam, acorrentados, a caminho da Babilónia. Jeremias conhecia bem a base militar de Ramá, pois, segundo o seu próprio relato (Jeremias 40,1), para lá tinha sido também conduzido, embora já antes tivesse sido libertado em Jerusalém pelas autoridades babilónias (cf. Jeremias 39,11-14). Distração e excesso de zelo dos guardas, com certeza. Mas, desta maneira, Jeremias experimentou também a triste condição de exilado! Feita a triagem em Ramá, Jeremias acabou por ser reconduzido à liberdade, mas ficaram- -lhe sempre a doer na alma os lamentos e as lágrimas que lá viu, sentiu e ouviu. Raquel é a mãe que chora a morte dos seus filhos, e representa todas as mães que choram a morte dos seus filhos. Todavia, vê-se no andamento do texto, vem misturar-se a estas vozes lacrimadas e doridas a voz de Deus, carregada de luz e de esperança. É assim que é possível, é assim que é legível a convergência do regresso com o ingresso no exílio! Do mesmo modo que é possível e legível ver Jeremias, conduzido sempre pela mão de Deus e pelo olhar atento de Deus, a arrancar da lama uma flor de amendoeira  (Jeremias 1,11-12). 
7. Como acabámos de ver, Jeremias foi libertado dos grilhões de deportado, e veio juntar-se a Godolias, que Nabucodonosor tinha deixado como Governador da terra de Judá (Jeremias 40,6). Godolias acabou, porém, por ser assassinado pelo partido anti babilónico e filo-egípcio (Jeremias 41,2), e os assassinos, temendo represálias da Babilónia, fugiram para o Egito, arrastando consigo Jeremias (Jeremias 43,6-7), que por lá terá morrido no esquecimento e no abandono, engolido pelas dunas do deserto, envolto no seu manto de lágrimas e de esperança. Sim, Jeremias é um dos maiores cantores da esperança. Não a vai buscar a vãs promessas político-militares, sociais ou económicas, mas arranca-a da tormenta que o habita, e partilha-a apenas com aqueles que, como ele, experimentam a amargura do sofrimento, e «comem o pão das lágrimas» (Salmo 80,6): os pobres e os abandonados, os deserdados e os famintos, os deportados, os que morrem no deserto e velam nos seus túmulos, sulcos semeados de lágrimas e de flores, e que um dia darão o seu fruto! Ainda não é noite o dia inteiro! Ainda há uma manhã para cada noite! 
8. A página em carne viva de Ramá, com a esperança a despontar das lágrimas, termina com uma confissão intensa de Jeremias: «Neste ponto, acordei e abri os olhos: doce tinha sido o meu sonho!» (Jeremias 31,26). Confissão comovente e desconcertante. Em Jeremias, a alegria é real, mas parece nunca ter sido senão um sonho. É a alegria de amanhã, de depois de amanhã, daquele amanhã que Jeremias nunca conheceu, de que nunca vislumbrou sequer o alvorecer. Mas Jeremias sabia que, embora fosse ainda noite, a aurora tinha de aparecer, porque já tinha ficado para trás a meia-noite! Trata-se, portanto, não de um sonho noturno, em que vêm à tona secretos desejos antigos, expostos à interpretação, mas de um sonho diurno, proativo, que traz à tona ideias ou ideais que não pedem interpretação, mas elaboração! Talvez o verdadeiro Génesis não esteja no princípio, mas no fim, conforme as repetidas mensagens performativas de Deus que atravessam a Escritura, prometendo e desenhando já novos céus e uma nova terra (Isaías 65,17; 2 Pedro 3,13; Apocalipse 21,1). Significa isto que, embora estejamos ainda no meio da noite desta pandemia, não nos é permitido falar de catástrofe. Significa mais ainda que não podem as coisas continuar como estão (a que chamam ”novo normal”), nem sequer simplesmente voltar ao como estavam antes (a que chamam “normal”); isso, sim, um tal regresso, um simples regresso, é que seria a verdadeira catástrofe, como acertadamente refere Walter Benjamin, noutro contexto igualmente difícil. Portanto, temos de ser habitantes de uma esperança grande, e não gente resignada a coisas meramente “normais”, daquelas que se compram e se vendem. Não basta mudar o quadro, mantendo sempre o mesmo prego. É mesmo preciso mudar também o prego. E talvez também a parede. É isto que é “sonhar para a frente”, para usar a linguagem de Jeremias lida por Ernst Bloch, a quem devemos também as palavras em epígrafe neste apartado. A situação que nos é dado viver, também por graça, reclama de nós, não um mundo assim-assim, mas um mundo novo, ao nível da nossa condição de filhos de Deus. 
Missão essencial 
9. Aí está então o  nosso trabalho, aqui e agora, e daqui para a frente. A nossa maneira de estar, não tanto fazendo mais coisas na Igreja, mas ajudando a Igreja a fazer-se como um novo espaço relacional, com um novo rosto, e um modo novo marcadamente evangelizador. Podemos, para tanto, pôr diante dos olhos duas situações elucidativas do Papa Francisco, ambas decorrentes do Encontro de Aparecida. 9.1. O Encontro de Aparecida teve lugar entre os dias 13- 31 de maio de 2007. E o então Cardeal Bergoglio foi escolhido como presidente da comissão encarregada da redação do documento final, que foi entretanto publicado no Brasil em edição conjunta da CNBB, Paulus e Paulinas, Brasília, São Paulo, 2007. O extenso documento está disponível, e não vamos aqui voltar a ele. Mas podemos referir uma pequena alusão a ele feita num extrato ilustrativo do Discurso do Cardeal Bergoglio, enquanto arcebispo de Buenos Aires, na primeira reunião do Conselho Presbiteral ocorrida no dia 15 de abril de 2008. Eis o extrato: 
«A proposta de Aparecida é mais audaz, vai para além da missão programática, sem a excluir. A Missão proposta em Aparecida não é limitada no tempo, mas pensada de modo que, depois do seu começo, possa continuar a caminhar, como missão permanente. Não se trata de programar um conjunto de ações (embora não sejam excluídas), mas do início de qualquer coisa cuja projeção não se pode determinar ou precisar. Podemos então falar de missão permanente e da Missão continental que Aparecida propõe como “Missão paradigmática”. Isto significa pôr a missão como clave interpretativa de toda a ação pastoral; quer dizer, reforçar um processo pastoral que tem como caraterística específica a dimensão missionária nos âmbitos da pastoral ordinária: não é uma ação missionária ad extra, mas antes ad intra e ad extra, contínua e permanente. A missão torna-se o paradigma de toda a ação evangelizadora». 
9.2. Tendo sempre em atenção as palavras do Papa Francisco, é bom que se distinga, sempre sem exclusões, entre «missão programática» e «missão paradigmática». Quem diz «missão», pode dizer «pastoral» ou «vida eclesial», ou «conversão pastoral da comunidade paroquial» ou «conversão missionária» (expressões recorrentes na recente Instrução «A conversão pastoral da comunidade paroquial ao serviço da missão evangelizadora dgreja», da Congregação para o Clero, de 29 de junho de 2020). A distinção entre «missão programática» e «missão paradigmática» é hoje, não apenas importante, mas imprescindível. Vale a pena passar os olhos outra vez pelas próprias palavras do Papa Francisco, ditas em 28 de julho de 2013, no Rio de Janeiro, num encontro com os bispos responsáveis da CELAM: 
«A missão programática, como o seu nome indica, consiste na realização de atos de índole missionária. A missão paradigmática implica, ao contrário, pôr em clave missionária as atividades habituais das Igrejas particulares. Torna-se evidente que acontece aqui, como consequência, o surgir de uma dinâmica de reforma das estruturas eclesiais. A “mudança das estruturas” (de caducas para novas) não é fruto de um estudo acerca da organização do sistema funcional eclesiástico, de que resultaria uma reorganização estática; é, antes, consequência da dinâmica da missão. O que faz cair as estruturas caducas, o que leva a mudar os corações dos cristãos, é a vivência missionária ou missionariedade. Daqui a importância da missão paradigmática». 
Casa a casa, família a família, rosto a rosto, coração a coração 
10. Abrir um sulco, e semear de novo: missão essencial, missão paradigmática (não episódica), missão total, missão a todos confiada, missão envolvente, de dentro para fora e de fora para dentro. Sim, também de fora podem vir desafios imensos: veja-se a mulher e mãe “libanesa” com lugar cativo no Evangelho (Mateus 15,21-28). Não se trata, portanto, de um rol de coisas a fazer na Igreja, mas da Igreja a fazer-se, impelida e envolvida na ventania ou no redemoinho do Pentecostes (Atos 2,1-11), cujas réplicas continuam a fazer-se sentir desde Jerusalém, passando por Samaria, Cesareia Marítima, Éfeso (cf. Atos 4,31; 8,17; 10,44; 19,6), espero que também por Lamego. A pandemia pode forçar-nos a um certo distanciamento ou confinamento social, mas é bom sabermos que o Evangelho não está encadeado ou confinado (2 Timóteo 2,9). Podemos e devemos rezar nas nossas casas, nas nossas famílias, pois o nosso Deus é «Deus de todas as famílias» (Jeremias 31,1), e o seu louvor pode ecoar de casa em casa, de família em família, de coração em coração, como bem exemplifica o Salmo: «Louvai o Senhor, porque Ele é Bom, porque o seu Amor é para sempre!/ Diga a casa de Israel: o seu amor é para sempre!/ Diga a casa de Aarão: o seu amor é para sempre!/ Digam os que temem o Senhor: o seu amor é para sempre! (Salmo 118,1-4). Não há parede nem porta que possa calar o nosso louvor! Já nas Cartas de São Paulo, o Apóstolo fala de comunidades onde pulsa a Igreja, usando para elas simplesmente o termo «casa» (veja-se, por exemplo, Romanos 16,3-5; 1 Coríntios 16,19-20; Filipenses 4,22). Nestas «casas» pode entrever-se a  o nascimento das primeiras paróquias (Instrução «A conversão pastoral da comunidade paroquial…», n.º 6), centros propulsores do encontro com Cristo (n. º 3). Em cada «casa», portanto, não se deixe de rezar, não se deixe de “sonhar para a frente”, não se deixe de elaborar o sonho, não se descure a missão! 
Ousemos construir um santuário de tempo 
11. Na verdade, as paredes não podem suster o pulsar do nosso coração. É talvez chegada a hora, para evitarmos confinamentos e distanciamentos sociais, de construirmos novos edifícios, não de pedras e de espaço, mas de tempo! A civilização técnica representa a conquista e a ocupação do espaço por parte do homem. A única entidade que se levanta para refutar o falso sentido de soberania do homem é o tempo! (Abraham Joshua Heschel). Construamos, pois, santuários de tempo. Os dias, com claro destaque para o Domingo, bem podem ser as nossas novas catedrais. Voltemos às «casas», e imitemos a primeira «catedral» da Igreja nascente, que estava bem assente em quatro colunas, e nenhuma era de pedra. Apresento-as: 1) a escuta da Palavra de Deus (ensino dos Apóstolos); 2) a comunhão fraterna; 3) a fração do pão; 4) a oração (cf. Atos 2,42-47). Enchamos, pois, todas as horas de Cristo, de sonho, de louvor e de missão. 
11.1. Para esta nova construção e dedicação do tempo, atrevo-me a oferecer algumas sugestões. Comecemos pela belíssima oração do Angelus Domini ou «Avé-Marias», que o Povo de Deus aprendeu a rezar três vezes ao dia, enchendo o dia: de manhã, ao meio-dia e à tardinha, acompanhada pelo toque dos sinos. Aqui a deixamos para quem não a tiver já à mão, ou já a tenha perdido ou esquecido: 
-O Anjo do Senhor anunciou a Maria. 
R/ E Ela concebeu do Espírito Santo. 
-Avé, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco! Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém. 
-Eis aqui a serva do Senhor. 
R/ Faça-se em mim segundo a vossa palavra. 
-Avé, Maria… 
-E o Verbo se fez carne. 
R/ E habitou entre nós. 
-Avé, Maria… 
-Rogai por nós, Santa Mãe de Deus! 
R/ Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
-Oremos. Infundi, Senhor, nós vos pedimos, a vossa graça nas nossas almas, para que nós, que, pela anunciação do anjo, conhecemos a encarnação do vosso Filho, assim pela sua paixão e morte na cruz, cheguemos à glória da Ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor. 
R/ Amém.
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém
(3x). 
11.2. Deixamos também aqui a mais antiga oração conhecida, dirigida à Virgem Maria, que data mais ou menos do ano 300, e que é muito bela na sua simplicidade, e que nos ajuda a sentir seguros sob a proteção de Maria: 
«À vossa proteção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita». 
11.3. E, no século XI, por volta de 1050, o Povo cristão começou a rezar esta bela e bem conhecida oração, composta pelo monge beneditino Hermano Contracto [ou Hermano de Reichenau] (1013-1054), dirigida à Virgem Maria, como Rainha e Mãe de Misericórdia, esperança e advogada nossa, para que nos assista nesta vida difícil, volvendo para nós os seus olhos misericordiosos, e mostrando-nos Jesus. Hermano de Reichenau sofria de inúmeras doenças graves e viveu num tempo em que reinava a fome e epidemias várias. Não obstante essas inúmeras circunstâncias dolorosas, foi um sábio e um santo, e foi nessas circunstâncias que, por volta de 1050, deu corpo e espírito a esta bela oração. Cerca de um século mais tarde, S. Bernardo (1090-1153), de quem celebramos hoje a memória litúrgica, acrescentou os belos atributos «ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria» à oração original, que podemos hoje rezar em circunstâncias idênticas às do seu autor, entretanto beatificado em 1863: 
«Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia, vida e doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos da promessa de Cristo. Amém». 
11.4. E, no século XII, o Povo cristão saúda, com entusiasmo e belos títulos (Mãe do Redentor, Porta do Céu, Estrela do Mar), a Virgem Maria, e dela implora auxílio e misericórdia: 
«Santa Mãe do Redentor, Porta do Céu, Estrela-do -Mar, socorrei o povo cristão que procura levantar-se do abismo da culpa. Vós que, acolhendo a saudação do Anjo, gerastes, com admiração da natureza, o Vosso Santo Cria - dor, ó Sempre Virgem Maria, tende misericórdia dos peca - dores. Amém». 
12. Elaborar uma Carta Pastoral em tempo de pandemia, além de ser um singular exercício de reflexão e comunicação, é também um tempo oportuno para saudar afetuosamente todos os meus irmãos e irmãs que habitam as «casas» espalhadas pela nossa Diocese de Lamego. Dirijo uma saudação de particular afeto a todos os meus irmãos e irmãs que habitam e trabalham nas «casas» que são Lares Sociais. Não podendo estar convosco presencialmente, acompanho-vos na oração. A todos saúdo e peço que ousemos «sonhar para a frente», sempre todos juntos, abrindo e semeando sulcos de paz e de esperança. E para todos imploro de Deus a sua bênção, e de Maria, nossa Mãe, a sua proteção carinhosa e maternal. 
   
Lamego, 20 de agosto de 2020, Memória Litúrgica de S. Bernardo, Abade e Doutor da Igreja 
+ António, vosso bispo e irmão

sábado, 26 de setembro de 2020

Ano Catequético 2020/2021

CAREQUESE EM TEMPO DE PANDEMIA
“Nestes tempos invulgares, em que decisões difíceis têm que ser tomadas, não há uma fórmula correta para a catequese, tal como não há duas paróquias em que as atividades decorram de modo igual. Qualquer decisão vai encontrar apoiantes e detratores, qualquer "treinador de bancada" faria sempre de modo diferente (obviamente muito melhor...) e as dúvidas vão acompanhar-nos sempre e vão ser imensas…”
Há que tomar decisões e percorrer caminho. As pessoas de boa vontade vão compreender e colaborar.
Catequese e Práticas de Segurança:
Manter o distanciamento físico (1,5 m) e não tocar na cara;
Fazer uso de máscaras para adultos, crianças e adolescentes (para poderem cantar e mover-se um pouco);
Lavar bem as mãos à entrada e à saída da catequese;
Não haver partilha de nenhum tipo de material; o material de recurso – para os esquecimentos – é desinfetado antes do uso;
Higienizar e arejar profundamente os espaços antes de cada ocupação;
CONHECER, e RESPEITAR as orientações das autoridades de saúde.
Observação: Temos já a garantia por parte do Município da oferta dos produtos de desinfeção. 
Abertura da Catequese para todos os grupos (1º ao 10º anos):
24 de outubro de 2020
Funcionamento da Catequese:
Para evitar ajuntamentos e observar as regras de saúde pública em vigor, teremos que fazer várias alterações.  Os catequizandos do 1º, 2º, 3º e 4º anos serão divididos em dois grupos com cada grupo a ter catequese de 15 em 15 dias. Por sua vez cada grupo se subdivide em 2 pequenos grupos, ocupando cada um a sua sala. 
O horário é o seguinte, sempre ao sábado:
- 1º ano: 14.30h, com os catequistas Lurdes, Mela e Sofia
- 2º ano: 14.45h, com os catequistas Isabel e Marina
- 3º ano: 15h, com os catequistas Alda, Bruna e Mariana
- 4º ano: 15.15h, com os catequistas Palmira e Cristina
Presidiu a preocupação de evitar ajuntamentos, daí a diferença nos tempos de entrada e de saída.
Os outros grupos:
- 5º ano: sala grande do Centro Catequético, sábado às 15h, de 15 em 15 dias. Catequistas: Cândida e Conceição
- 6 ano: sala S. Pedro do Centro Catequético. O grupo será divido ao meio, tendo cada subgrupo catequese de 15 em 15 dias. Catequistas: Conceição Guerra e Jéssica
- 7º ano: sala grande do Centro Catequético, sábado às 10h, de 15 em 15 dias. Catequistas: Luís e Cláudia
- 8º ano: sala grande do Centro Catequético, sábado às 10h, de 15 em 15 dias. Catequistas: César e Vasco
- 9º ano: sala grande do Centro Catequético, sábado ás 15h, de 15 em 15 dias. Catequistas: Judite e Tozé
10º ano: Sala de jovens. Catequistas: Adelaide e Funina
Observação: 1. - tendo em conta a dimensão destes grupos, a sala grande do Centro Catequético oferece a possibilidade de serem observadas as normas de saúde. 2.- No dia 24, o 6º ano tem catequese às 15h, no salão (onde se celebra a Missa).
A Coordenadora da Catequese Paroquial é a D. Alda Fernandes. É, pois, a ela que pais e catequistas se devem dirigir.
Observação: aqueles grupos que não podem ir à Missa terão uma celebração na sala de catequese, sob a orientação do catequista. Daí que a sessão tenha mais meia hora para esses grupos...
  
Reuniões de pais, todas no Centro Paroquial:
- Pais dos meninos do 1º ano: dia 2 de outubro às 19h
- Pais dos meninos do 2º e 3º ano: 9 de outubro às 19h
- Pais dos meninos do 4º e 5º ano: 14 de outubro às 19h
- Pais dos meninos do 6 e 7º ano: 16 de outubro às 19h
- Pais dos adolescentes do 8º, 9º e 10º ano: 17 de outubro às 19h
São muito importantes estas reuniões entre os pais e os catequistas dos seus filhos. Porque estamos num tempo diferente, as coisas têm que ser diferentes. 
Caro pai, cara mãe, venham esclarecer-se, conhecer, tirar dúvidas, colaborar!
Ajude-nos a ajudar o seu filho!
1ª Comunhão e Profissão de Fé
- Os meninos que no ano 2019/2020 frequentaram o 3º ano, farão a 1ª Comunhão em 7 de fevereiro às 12h
- Os meninos que no ano 2019/2020 frequentaram o 6º ano, farão a Prof. de Fé em 14 de fevereiro às 12h
Cerimónias muito simples, muito diferentes daquilo a que as pessoas estavam habituadas.  Participam apenas as crianças e seus pais, pois não há espaço para mais...
- O Crisma será marcado de acordo com a disponibilidade do sr. bispo...
Atividades da Catequese
- Estão suspensas a Festa da Catequese, a ida à Missa ao Lar e, para já, a ida a Fátima em 9 e 10 de junho.
- Em cada sábado um grupinho de crianças participará na Missa no Centro Paroquial às 16.30h. No dia 24 de outubro, participa um grupinho do 1º ano.
Reunião de catequistas
25 de setembro. Reunião longa e complicada dada a situação epidémica que vivemos. Mas muito participada e com boas ideias. O interesse, o conhecimento da realidade e a experiências são sempre muito importantes. Parabéns, catequistas!
Os catequistas da infância (1º-6º anos) terão um curso de formação para catequistas que iniciará na manhã de 24 de outubro.
Também os catequistas da adolescência terão um curso de formação a iniciar-se nos inícios de outubro.
TUDO PELA CATEQUSE,
NADA CONTRA A CATEQUSE!!!

Terminou o restauro da Capela de São João Batista de Gondomar

 

Antes do restauro
Depois do restauro

Esteve em restauro a Capela de Gondomar.
Os trabalhos de conservação e restauro terminaram hoje, 25 de setembro de 2020.
"O retábulo do Séc. XVIII, da época barroco de estilo joanino, encontrava-se fortemente atacado pelas térmitas, em risco de cair e pintado com tinta plástica de cor cinzenta e purpurina.
Depois de fazermos os tratamentos previstos, entre eles a remoção da tinta plástica, conseguimos recuperar parte da policromia original, a qual decidimos manter, foi feito o douramento a ouro de lei, também foram feitas algumas alterações, tais como a execução de uma caixa em madeira de castanho onde embutimos o sacrário de metal, que se encontrava do lado esquerdo, num dos gavetões." 
(Drª Carla Roçado, responsável técnica pela obra).
O que é bem feito bem parece. Parabéns à Comissão da Capela, aos que contribuíram com a sua oferta, ao povo de Gondomar e à técnica.
Conservar o legado artístico-histórico que nos deixaram é merecer o futuro.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

27 Setembro 2020 - 26º Domingo do Tempo Comum - Ano A


Leituras:  https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2977

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

O nosso conterrâneo, P.e Amorim

 


O P.e José Alves Amorim, nos últimos 27 anos Reitor do Santuário de N. Senhora da Lapa, Sernancelhe, cessou ontem esta sua missão. Continuará a viver na Lapa.
Um Homem inovador, vanguardista, implicado, convicto, de uma grande e enraizada fé.
Tudo de bom para a nova etapa da sua vida.
O Cón. Joaquim Dionísio é agora o novo Reitor. Alguém que passou por Tarouca entre 1993-95, nos alvores da sua vida sacerdotal
Ao Cónego Joaquim desejamos muitas felicidades pessoais e pastorais nesta nova missão.
O Santuário da Lapa é uma referência nacional e internacional. Um grande porto de abrigo e uma excelente rampa de lançamento para a fé de tantas e tantas pessoas que o procuram.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

20 Setembro 2020 - 25º Domingo do Tempo Comum - Ano A

Leituras: https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2976



quinta-feira, 10 de setembro de 2020

13 Setembro 2020 - 24º Domingo do Tempo Comum - Ano A



Leituras: 
https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2975


quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Sopé da Montanha inicial a sua volta mensal


Aí está o Sopé da Montanha!
Disponível para todos,
ao encontro de todos.
 
Leia, assine e divulgue o Sopé da Montanha.
Ele agradece.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

SECRETARIADO DIOCESANO DA CATEQUESE ENVIA MENSAGEM

 Máscara de alunos com máscara de professores. ensine e estude na sala de  aula. voltar para a escola para o novo conceito normal. relacionado ao  coronavírus. | Vetor PremiumA imagem pode conter: texto que diz "Abertura da catequese 2020 2020/2021 usa a tua máscara Desinfeta as mãos Senta-te nos Locais marcados usa o teu material"



Prezados Párocos e Catequistas,

Nestes tempos invulgares, em que decisões difíceis têm que ser tomadas, não há uma fórmula correta para a catequese, tal como não há duas paróquias em que as atividades decorram de modo igual. Qualquer decisão vai encontrar apoiantes e detratores, qualquer "treinador de bancada" faria sempre de modo diferente (obviamente muito melhor...) e as dúvidas vão acompanhar-nos sempre e vão ser imensas.
Não é possível ao Secretariado Diocesano da Catequese dar NORMAS, mas apenas SUGESTÕES, que o Pároco e a equipa catequética deverão avaliar e adaptar à realidade da sua paróquia e da sua catequese.
Sabemos que já antes era muito difícil catequizar; vencer a inércia, obter apoio familiar, cativar as crianças e jovens, motivar a/os catequistas, tudo isto sem condições condignas físicas, formativas, económicas até, é na maioria dos casos um esforço enorme.
A pandemia veio mostrar que tudo se pode complicar ainda mais.
E temos que responder, temos que estar à altura, porque é isso que ELE espera de nós.

PORTANTO, VAMOS A ISSO!

1 -OS GRUPOS DEVEM SER PEQUENOS
O ideal é terem 4-6 crianças e ser apenas com um(a) catequista.
A atenção até é mais personalizada e as crianças têm um menor nº de contactos.
É mais fácil cumprir as recomendações da Direção Geral da Saúde ( desinfeção, manusear pouco material, separar fisicamente as crianças, etc.), que enviamos também em anexo.
A catequese pode não ser sempre nas instalações paroquiais, se não houver salas suficientes - avaliar a disponibilidade da/o catequista ou dos próprios pais em receber as crianças em casa, rotativamente ou não.
Ao ser um grupo pequeno também o horário pode ser combinado entre os pais e a/o catequista de modo a rentabilizar as instalações da paróquia.
A catequese não tem que ser para todos no mesmo dia e à mesma hora...
Uma outra opção será dividir o grupo e fazer alternadamente o encontro de catequese, isto é, cada grupo teria o seu encontro quinzenalmente, com a/os catequistas habituais, no local e horário habitual.
Na semana em que não tivessem encontro poderiam levar uma pequena tarefa para fazer em casa, se a/os catequistas assim o entendessem.

2- PEDIR APOIO / RESPONSABILIZAÇÃO DOS PAIS/PADRINHOS/AVÓS
A Catequese Familiar já foi apresentada há alguns anos pelos Secretariados Nacional e Diocesano da Catequese, e tem vindo a implementar-se devagarinho em cada vez maior nº de paróquias.
As crianças trabalham em casa com os familiares, após estes terem sido instruídos pela equipa catequética, durante 3 semanas/sessões.
Há também um Catecismo para os Pais próprio para este tipo de catequese.
Os das crianças são os mesmos usados na catequese paroquial.
A 4ª semana é na paróquia, os pais reúnem com um/a catequista e as crianças com outro, para avaliarem a caminhada de Fé efetuada, corrigir alguns desvios e preparar as próximas sessões em casa.
Limita os contactos a 1 reunião por mês mas depende muito da disponibilidade e conhecimento dos pais...
Pode ser necessário incentivar os familiares a frequentar uma Catequese de Adultos, o que exige mais meios e, por este lado, também vai aumentar os contactos…

3 - COMPLEMENTAR COM SESSÕES ON-LINE
Para grupos em que crianças e catequistas tenham conhecimentos, material e motivação, pode ser um bom meio para evitar um nº elevado de sessões presenciais. Pode ser alternado entre sessões on-line e presenciais ou substituindo na íntegra.
A/os catequistas mais habilitados são chamados a colaborar com os menos habituados às novas tecnologias: todos aprendem e todos lucram!
Contudo, nada substitui a reunião presencial das crianças com a/o catequista quando o que devemostransmitir não são só conteúdos e conhecimentos mas, acima de tudo, Amor,
Emoções, Sentimentos...
O seu uso total deverá ser reservado para uma eventual situação de (novo) confinamento.

ACTIVIDADES PAROQUIAIS

As atividades de grupo estão, obviamente, suspensas.
Para as atividades eucarísticas (coro, leituras, acólitos, etc.) cabe ao pároco usar do seu discernimento para avaliar as condições de segurança, motivação e responsabilidade das
crianças/jovens no cumprimento das regras de distanciamento, uso de máscara, desinfeção, manuseamento das alfaias litúrgicas/livros, etc.

CELEBRAÇÕES DA 1ª COMUNHÃO E PROFISSÃO DE FÉ
Ficaram suspensas desde há vários meses, e muitas crianças aguardam-nas com ansiedade.
Não é previsível que se possam fazer nos moldes anteriores durante bastante tempo.
A sugestão seria fazer faseadamente 2 a 3 crianças na Eucaristia dominical.
Permitiria que todas as crianças tivessem a sua celebração, sem aglomerações excessivas, podendo dar aos pais/padrinhos/avós um lugar particular nessa eucaristia, sem comprometer a segurança.
As festas intercalares deverão, claro, ser suspensas para já (Pai Nosso, da Vida, da Palavra, Avé-Maria, etc.).
Em relação ao CRISMA, as orientações serão as do Sr. Bispo, D. António Couto.
A equipa do SDC realça que estas sugestões são apenas isso - sugestões...
Esperamos que ajudem as comunidades paroquiais a organizarem a sua atividade catequética, ajustando tudo o que for necessário para que a catequese funcione o melhor possível na sua paróquia.
Estamos abertos a tudo o que entendam que pode ser útil na nossa missão comum de levar a Palavra e o Amor de Deus aos mais novos, podendo comunicar com a equipa através de sd.catequeselamego@gmail.com.
Está em construção um site de apoio à catequese, onde poderão ser encontradas informações, atualizações, contactos, e tudo o mais que possa ser útil.
Com a certeza de que o trabalho nunca está feito mas que o vamos fazendo juntos, aguardamos as vossas dúvidas, sugestões, opiniões, e tudo o mais que entendam por bem transmitir-nos.
Muito obrigada,
a equipa do SDC de Lamego (Isilda Montenegro, Carlos Cardoso, Jéssica Neves, Carolina Montenegro e Ana RitaNobre)


Recomendações de Segurança

1º) Arejar o local onde se vai realizar a catequese antes e depois da reunião.

2º) Desinfetar maçanetas, puxadores, cadeiras, mesas e demais objetos nos quais os catequizandos possam tocar. Utilizar álcool a 70% ou hipoclorito de sódio (lixívia) a 0.05%1 ou peróxido de hidrogénio (água oxigenada) a 0.5%2.

3º) Distanciar as cadeiras consoante a possibilidade da sala, preferencialmente a 2m umas das outras.

4º) Assegurar que todos os catequizandos têm a máscara devidamente colocada. Aguardamos indicações da Direção Geral de Saúde quanto à necessidade de uso de máscara durante toda a reunião.

5º) Desinfetar as mãos dos catequizandos com álcool-gel à entrada e saída.

6º) Cada catequizando deve utilizar o seu próprio material. Se necessário, poderá ser fornecido pela/o catequista desde que previa e devidamente desinfetado.

domingo, 6 de setembro de 2020

Valverde celebra a sua Padroeira

Em 6 de setembro, Valverde celebrou a sua Padroeira, este ano de forma diferente por causa do coronavirus. Os presentes participaram na Missa fora da Capela para possibilitar a distância entre pessoas que estiveram em bom número. Leitores, coral e assembleia estiveram à altura, tendo sido criado um ambiente propício para o louvor a Deus pela mediação de Santa Tecla.
Terminada a Eucaristia, o andor de Santa Tecla, transportado numa carrinha, percorreu as ruas principais de Valverde e Cravaz.
Durante a passagem da Imagem, as pessoas souberam estar. Houve ambiente e postura dignos e muitos saudaram a Imagem com salva de palmas.
Parabéns aos mordomos e à população.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

6 Setembro 2020 - 23º Domingo do Tempo Comum - Ano A

 

Leituras:  https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=2974