quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Santa Helena, rogai por nós!

Santa Helena, empregada de hospedaria,
intercedei junto do Pai
por tanta gente sem trabalho, sem futuro, sem esperança;
olhai para tantos trabalhadores
vistos como mercadoria e não como pessoas;
vede tantos, novos e mais velhos,
que emigram
porque o seu país não lhes oferece oportunidade
de trabalho, pão e realização...
Reparai na aflição de pessoas
cujos ordenados são de miséria!
Despertai a dignidade naqueles
que desprezam o trabalho
e se dedicam ao parasitismo


Santa Helena, esposa repudiada
por Constâncio Cloro,
defendei o matrimónio
e o seu projecto de amor uno, fiel e indissolúvel.
Vós que soubeste manter a dignidade sofrida
perante os interesses políticos
que vilipendiaram o amor,
olhai para tantos esposos de coração desfeito
pelo orgulho, egoísmo, ciúme, incompreensão e superficialidade.
Educadora lúcida de Constantino
que Vos reconheceu mais tarde
tanto amor que lhe destes,
entusiasmai os pais de hoje
para que eduquem no amor e para os valores,
que nunca usem os filhos como arma de arremessos
nas suas dissensões conjugais.
Fazei que os esposos sintam
que quem nunca sofreu nunca cresceu,
porque a cruz é chamada a explodir
num amor vitorioso, novo, ressuscitado.


Santa Helena, imperatriz,
que vistes reconhecido o amor doado,
pelo filho que gerastes,
lembrai-vos de tantos pais esquecidos, abandonados, ingratificados
pelos filhos a quem tanto deram.
Vós que na corte fostes paz, harmonia, moderação e sabedoria
frente ao boato, intriga e conspiração reinantes,
purificai os nossos ambientes
políticos, socais, eclesiais e familiares
e tornai-os saudáveis, verdadeiros, humanos.
Vós que levastes para o poder a vossa consciência cristã,
entusiasmais os cristãos de hoje
a levarem para a política, a empresa, o sindicato
os valores cristãos que tecem a dignidade humana.


Santa Helena, peregrina da Terra Santa,
que com vetusta idade
caminhastes para descobrir a Cruz do Salvador,
fazei-nos compreender a nossa vocação
e não permitais que nos esqueçamos
que somos peregrinos da Casa do Pai,
que digamos sempre à nossa cruz
que temos um grande Deus.
Librai-nos da tentação
do desalento, da desistência, do abandono.
Dizei aos nossos idosos
que cada idade tem o seu encanto
e que só somos inúteis
quando desistimos de viver.


Santa Helena, construtora de basílicas,
despertai nos leigos a viva vontade
de assumirem a sua vocação batismal.
Que eles sintam a Igreja que são,
e vivam com paixão
a sua missão no mundo e na Igreja.
Que eles não sejam 'carroças'
mas 'motores'.
Vós, leiga santa,
fazei que os leigos de hoje
não tenham medo da sua vocação
à santidade.
Que queiram oração, formação e ação
para que por eles Cristo chegue
às periferias existenciais.

2 de março 2014: VIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano A







Leituras: aqui





quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Sexta-feira, às 20.45 horas, no Centro Paroquial, Escola da Fé



Sexta-feira, 28 de fevereiro, às 20.45h, no Centro Paroquial.

Coloque já na agenda do seu coração.

Marque presença e convide um amigo. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Papa escreveu uma carta às famílias


Queridas famílias,
Apresento-me à porta da vossa casa para vos falar de um acontecimento que vai realizar-se, como é sabido, no próximo mês de Outubro, no Vaticano: trata-se da Assembleia geral extraordinária do Sínodo dos Bispos, convocada para discutir o tema «Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização». Efectivamente, hoje, a Igreja é chamada a anunciar o Evangelho, enfrentando também as novas urgências pastorais que dizem respeito à família.
Este importante encontro envolve todo o Povo de Deus: Bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos das Igrejas particulares do mundo inteiro, que participam activamente, na sua preparação, com sugestões concretas e com a ajuda indispensável da oração. O apoio da oração é muito necessário e significativo, especialmente da vossa parte, queridas famílias; na verdade, esta Assembleia sinodal é dedicada de modo especial a vós, à vossa vocação e missão na Igreja e na sociedade, aos problemas do matrimónio, da vida familiar, da educação dos filhos, e ao papel das famílias na missão da Igreja. Por isso, peço-vos para invocardes intensamente o Espírito Santo, a fim de que ilumine os Padres sinodais e os guie na sua exigente tarefa. Como sabeis, a esta Assembleia sinodal extraordinária, seguir-se-á – um ano depois – a Assembleia ordinária, que desenvolverá o mesmo tema da família. E, neste mesmo contexto, realizar-se-á o Encontro Mundial das Famílias, na cidade de Filadélfia, em Setembro de 2015. Por isso, unamo-nos todos em oração para que a Igreja realize, através destes acontecimentos, um verdadeiro caminho de discernimento e adopte os meios pastorais adequados para ajudarem as famílias a enfrentar os desafios actuais com a luz e a força que provêm do Evangelho.
Estou a escrever-vos esta carta no dia em que se celebra a festa da Apresentação de Jesus no templo. O evangelista Lucas conta que Nossa Senhora e São José, de acordo com a Lei de Moisés, levaram o Menino ao templo para oferecê-Lo ao Senhor e, nessa ocasião, duas pessoas idosas – Simeão e Ana –, movidas pelo Espírito Santo, foram ter com eles e reconheceram em Jesus o Messias (cf. Lc 2, 22-38). Simeão tomou-O nos braços e agradeceu a Deus, porque tinha finalmente «visto» a salvação; Ana, apesar da sua idade avançada, encheu-se de novo vigor e pôs-se a falar a todos do Menino. É uma imagem bela: um casal de pais jovens e duas pessoas idosas, reunidos devido a Jesus. Verdadeiramente Jesus faz com que as gerações se encontrem e unam! Ele é a fonte inesgotável daquele amor que vence todo o isolamento, toda a solidão, toda a tristeza. No vosso caminho familiar, partilhais tantos momentos belos: as refeições, o descanso, o trabalho em casa, a diversão, a oração, as viagens e as peregrinações, as acções de solidariedade... Todavia, se falta o amor, falta a alegria; e Jesus é quem nos dá o amor autêntico: oferece-nos a sua Palavra, que ilumina a nossa estrada; dá-nos o Pão de vida, que sustenta a labuta diária do nosso caminho.
Queridas famílias, a vossa oração pelo Sínodo dos Bispos será um tesouro precioso que enriquecerá a Igreja. Eu vo-la agradeço e peço que rezeis também por mim, para que possa servir o Povo de Deus na verdade e na caridade. A protecção da Bem-Aventurada Virgem Maria e de São José acompanhe sempre a todos vós e vos ajude a caminhar unidos no amor e no serviço recíproco. De coração invoco sobre cada família a bênção do Senhor.
Vaticano, 2 de Fevereiro - festa da Apresentação do Senhor – de 2014.
FRANCISCUS

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Da nossa terra


O Vale Encantado que encanta

Senhora das Necessidades - uma pequena/grande maravilha

Foto: Onde fica esta capela?
Onde fica esta capela?


E esta? Onde fica?

 E já que estamos nisto, onde ficará esta capela?

Esta é fácil, não?

Este relógio solar fica em....

Não acredito que não identifiquem isto...

O que o Papa Francisco vai mudar na Igreja?

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Entenda melhor por que o Papa quer mais leigos trabalhando no Vaticano

Veja aqui

domingo, 23 de fevereiro de 2014

A cuspidela




Em 1910 foi implantada a República em Portugal. Aqueles anos a seguir à implantação da República foram prenhes de acontecimentos anticlericais. Houve perseguição à Igreja.
Naqueles tempos, a pobreza era intensa e densa. Os pobres batiam às portas de quem tinha alguma coisa: "Dê-me alguma coisinha pela alma de quem lá tem!" Muitos pobres em cada dia.
Então não havia pensões, nem reformas, nem rendimento mínimo, nem abonos, nada! Os pobres estavam entregues à sua sorte e à caridade de quem tinha algo.
Conta-se que, numa cidade aqui bem próxima, um padre, acompanhado de um grupinho de homens de bem, pedia algo para poder ajudar os pobres. Bateram à porta de um empedernido republicano anticlerical. Ao ver o sacerdote, o homem manifesta a fúria do seu desdém e escarra no padre. Ao ver o desaforo, os homens que acompanhavam o prior avançam para o insurreto.  Então o padre estende as mãos, puxando-os para trás e disse ao mal-educado:
- A escarradela foi para mim. Agora peço-lhe que dê alguma coisa para os pobres.
Conta-se que o homem não sabia onde se havia de enfiar, tal a clareza humilde das palavras do padre.
Ouvimos hoje no Evangelho: "disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Olho por olho e dente por dente’.
Eu, porém, digo-vos:  Não resistais ao homem mau.  Mas se alguém te bater na face direita,  oferece-lhe também a esquerda."

A violência gera violência, estendendo-se em aspirais de violência. E os frutos aí os temos na Ucrânia, na Síria, em países de África, nos nossos povos, nas famílias, nas escolas e nas empresas.
Só a não violência recria, refaz, semeia paz, é profecia, futuro, esperança.
Quando permitimos que a vingança e o ódio se instalem no nosso coração, transformamo-lo em silvado onde nada cresce exceto a brutalidade, a desumanidade, a petrificação dos sentimentos, a arrogância, a insatisfação e o mal.
Assim compreendemos a boa notícia de Jesus ainda no Evangelho de hoje: "Ouvistes que foi dito:
‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’.
Eu, porém, digo-vos:  Amai os vossos inimigos  e orai por aqueles que vos perseguem,
para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus;  pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus  e chover sobre justos e injustos.'

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Novo Bispo do Porto




A nomeação, do Santo Padre Francisco, de D. António Francisco dos Santos, até agora bispo de Aveiro, para Bispo do Porto, foi publicada esta manhã na sala de imprensa da Santa Sé.


D. António Francisco dos Santos, de 65 anos, era bispo de Aveiro desde 2006, cargo para o qual foi nomeado por Bento XVI.
O prelado foi ordenado bispo em março de 2005, na Sé de Lamego, diocese da qual é natural, depois de João Paulo II o ter nomeado como auxiliar de Braga em dezembro de 2004.


D. António Francisco, natural de Tendais (Cinfães) foi prefeito e vice-reitor do Seminário Maior de Lamego, Pró-Vigário Geral, integrou a equipa sacerdotal de Almacave e desempenhou muitas outras funções nesta sua e nossa diocese de Lamego, antes de ser ordenado Bispo.
Durante esse tempo, foi diretor espiritual de uma equipa de casais de Nossa Senhora na paróquia de S. Pedro de Tarouca.
Como Pró-Vigário geral, veio algumas vezes presidir à festa de Santa Helena.
Sempre mostrou interesse e empenho pela vida pastoral deste arciprestado.


D. António Francisco faz o favor de ser meu amigo. Quantas conversas, quantos diálogos, quantos momentos de bela e franca comunhão sacerdotal! Recordo-os sempre com gratidão e amizade.
Em finais de Janeiro, o meu condiscípulo, P.e Adraino Alberto, e eu visitamos D. António, em Aveiro. Uma visita de cortesia e amizade. Que simpatia! Que acolhimento! Que simplicidade!
D. António levou-nos no seu carro, que ele mesmo conduziu, por alguns pontos da diocese de Aveiro. A alegria e o entusiasmo com que falava de pessoas, comunidades e estruturas paroquiais; o conhecimento vivo que revelava da sua estimada diocese; o gosto com que, numa praia, nos falou da "Tenda Deus", que, no Verão passado percorreu as praias da diocese; o calor humano e crente posto na evocação da  "Missão jubilar"; a serenidade com que aponta o futuro; a proximidade do Bispo junto de pobres, académicos, empresários, trabalhadores, comunidades, sacerdotes e leigos, tão humana, tão fraterna e tão carregada de Evangelho; a refeição fraterna num restaurante da região; o cuidado do senhor Bispo em telefonar ao pároco dessa paróquia onde ficava o restaurante, convidando-o para jantar connosco... Enfim, momentos únicos que não esqueço e que sempre agradeço.


Por isso, desejo-lhe, Bom Amigo, os maiores sucessos pessoais e pastorais na diocese do Porto para a qual hoje foi nomeado Bispo. Conte com a minha humilde oração e amizade.
O novo bispo do Porto vai tomar posse a 5 de abril, no Paço Episcopal, e a entrada solene vai decorrer no dia seguinte, numa celebração na catedral portuense, pelas 16h00, anunciou  a diocese.


Pároco de Tarouca

23 de fevereiro: VII DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano A



Leituras: aqui




quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Fundamentalismo

O mundo contemporâneo diz ter horror ao fundamentalismo. Entenda-se: ao fundamentalismo religioso. Nisso, os ataques de origem muçulmana que têm ceifado centenas de vítimas ao longo destes últimos decénios são tomados como o grande exemplo. Mas, depois, habitualmente mal contadas e preconceituosas, aos relatos desses massacres logo se juntam todas as estórias do chamado “fundamentalismo cristão”.
É claro que, para a opinião pública e para os seus fazedores não existe, à partida, fundamentalismo judaico, ou budista, ou hindu, porque esses não incomodam, a nós europeus e ocidentais, que queremos viver comodamente e sem preocupações – aliás, do oriente só nos vem uma forma etérea de viver: de paz, de tranquilidade, da harmonia, de introspeção… leia-se: de auto-justificação dos nossos pecados e do nosso bem-estar… De lá não nos chegam nunca notícias de violências nem de guerras…
Tudo o que vai contra os dogmas do mundo contemporâneo ocidental é rotulado de fundamentalismo. É fundamentalismo não defender os “direitos dos animais”; é fundamentalismo não ser ecologista; é fundamentalismo não achar que o Matrimónio é uma realidade passageira, que deve durar apenas enquanto durar a paixão; é fundamentalismo não defender os “direitos dos homossexuais”; é fundamentalismo ser contra o aborto.
Ao contrário, já não é fundamentalismo uma desconhecida agência da ONU exigir à Igreja que deixe de ser contra o aborto; não é fundamentalismo raparigas semi-nuas invadirem celebrações eucarísticas com protestos contra os cristãos, em França e em Espanha; não é fundamentalismo ser multado pelo Estado francês porque se ofereceu, silenciosamente, uns pequenos sapatos de recém-nascido a uma mulher que queria praticar o aborto; não é fundamentalismo proibir que se seja cristão em tantos países muçulmanos; não é fundamentalismo os arcebispos de Bruxelas e Madrid serem ofendidos publicamente porque se limitaram a dizer as verdades incómodas do Evangelho; não é fundamentalismo defenderem que os cristãos se deviam calar para que apenas os auto-proclamados “bem-pensantes” deste mundo se possam fazer ouvir… Estranho e contraditório mundo, este que é o nosso!
O perdão continua a ser a exigência evangélica. Mas o mesmo Evangelho há-de ser proclamado. Ainda que façam a chantagem de nos marcarem com o rótulo de “fundamentalistas”.
D. Nuno Brás, aqui

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Coisas que não deviam acontecer

Hoje vou abrir uma excepção. Vou falar de casos que denotam o resvalar da nossa civilização para o abismo. O primeiro ainda choca as pessoas. O segundo parece já ser aceite pela maioria.
1. – Um jovem de 13 anos, de Blackburn, violou a irmã, de oito anos, depois de assistir a filmes pornográficos na sua consola de jogos. Segundo escreveu o Daily Mail, em tribunal, o adolescente admitiu o crime que lhe era imputado, dizendo que escolheu a irmã para "experimentar" o que tinha visto, porque por ser tão nova, certamente não se ia lembrar do ocorrido,

Este não é o primeiro caso do género que ocorre naquele país. Em novembro do ano passado, um jovem de 12 anos admitiu ter violado a irmã de 10 anos, por três vezes depois de ver filmes pornográficos na escola.
Os maus exemplos dos adultos, de que os meios de comunicação falam todos os dias, chegavam para despertar nos mais novos a curiosidade de experimentar. Mas temos também esses maus exemplos na televisão e na internet, que ninguém parece capaz de contolar.
O segundo ponto que abordo hoje parece já não chocar quase ninguém. Refiro-me à despenalização do aborto até às 10 semanas. Fez há dias sete anos que entrou em vigor essa lei que é responsável por cerca de 120 mil abortos. O estado pagou integralmente os "actos" e ainda deu licenças pagas a 100 por cento às mulheres que abortaram. Tudo muito legal e sanitariamente bem feito. Mas Portugal perdeu muitos milhares de crianças, que muita falta lhe hão-de fazer!...
E se os governos tivessem investido na ajuda a essas "mães" ou a outras pessoas que adoptassem essas crianças não teria sido uma política mais válida e humanizante?
Não hão-de passar muitos anos sem que a sociedade veja o erro que foi cometido, mas serão as novas gerações que o irão pagar.
Fonte: aqui



terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Março 2014: Lausperene pelos povos e visita aos doentes na Paróquia de S. Pedro de Tarouca

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LAUSPERENE


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Dia 6, quinta-feira - Cravaz (14.30 – 18,30h)

Dia 7, sexta-feira - Valverde (14.30 – 18,30h)

Dia 8, sábado - Tarouca e Castanheiro do Ouro (17h - 23h)

Dia 9 domingo - Teixelo (9.30-12 h)

Dia 10, segunda-feira - Senhora das Necessidades  (14.30 – 18,30h)

Dia 11, terça-feiraArguedeira  (14.30 – 18,30h)

Dia 12, quarta-feiraEsporões  (14.30 – 18,30h)
  
Dia 13, quarta-feira -Gondomar  (14.30 – 18,30h)


Visita aos doentes (15 horas, exceto Teixelo que é às 9.30h)


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUvq95pdY30ab57CL_Q3EhEMJkAipLydLE-q2-FLC7wzXY8Rqiyyqmrj7mmJhh7MLRguiK2UtiuhhfWLlP5GnDDe2aiLtd7yxXNC_yOYoPnLOT4gD9VM98aBfTnll2TxogDWGHZ3ZA6zs/s1600/jesus-19.jpg
Dia 9: Teixelo


Dia 10: - Castanheiro do Ouro e Tarouca
              -  Cravaz e Valverde


Dia 11: - Quintela e Gondomar        
              - Esporões


Dia 12: Arguedeira


A visita aos doentes será feita, tal como é costume, pelo pároco e por membros do GASPTA.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Vinde, Espírito Santo!

“Jesus recorda-nos que também as palavras podem matar!"

O Papa Francisco afirmou ontem no Vaticano que as palavras “podem matar” e que as pessoas que evitam falar mal dos outros tornam-se santas.
“Estou convencido que se cada um de nós fizer o propósito e evitar as murmurações torna-se santo! É um bom caminho”, disse o Papa durante a recitação da oração do ângelus perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, no Vaticano.
“Queremos tornarmo-nos santos? Sim ou não? – Sim! Queremos viver normalmente no meio de ‘falatórios’? – Não! Então estamos de acordo: nada de má-língua!”, referiu Francisco interpelando a multidão que o escutou na oração mariana do meio-dia.
O Papa comentou o texto do Evangelho das missas deste domingo, parte do Sermão da Montanha, onde Jesus declara que “não veio abolir a lei e os profetas, mas sim a levá-los ao seu pleno cumprimento”.
“Jesus não dá importância apenas à observância disciplinar, à conduta exterior; vai à raiz da lei, insiste sobretudo na intenção, no coração”, afirmou o Papa.
“Jesus não quer cancelar os mandamento que o Senhor deu por meio de Moisés, mas quer levá-los à sua plenitude. E acrescenta de imediato que este cumprimento da lei exige uma justiça superior, uma observância mais autêntica”, explicou Francisco.
O Papa referiu que Jesus explicou de forma prática o que significava o “pleno cumprimento” da lei, explicando que o mandamento “não matar” inclui tudo o que atenta contra a vida dos outros, como a “ira” ou a “calúnia”.
“Jesus recorda-nos que também as palavras podem matar! Portanto, não só há que não atentar à vida do próximo, mas é preciso também não derramar sobre ele o veneno da ira nem atingi-lo com a calúnia”, afirmou o Papa
“O amor ao próximo é uma atitude tão fundamental que Jesus chega a afirmar que a nossa relação com Deus não pode ser sincera se não quisermos fazer as pazes com o próximo”, referiu.
“É à luz deste ensinamento de Cristo que cada um dos preceitos revela o seu pleno significado como exigência de amor e todos convergem para o maior dos mandamentos: ama a Deus com todo o coração e ama o próximo como a ti mesmo”, concluiu o Papa Francisco.
In agência ecclesia

domingo, 16 de fevereiro de 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Agressividade que mata

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Segundo alguns observadores, está a desenvolver-se na sociedade atual uma linguagem, que reflete o crescimento de uma agressividade, que mata. Cada vez são mais frequentes os insultos ofensivos, só para humilhar, desprezar e ferir. Dizem-se e ouvem-se palavras duras, nascidas da recusa, do ressentimento, do ódio e da vingança. E isto não se passa apenas no âmbito da convivência social. É também um problema da Igreja, como o denuncia o Papa, convidando-nos a dizer “não às guerras entre nós”:
Dói-me muito comprovar como nalgumas comunidades cristãs, e mesmo entre pessoas consagradas, se dá espaço a várias formas de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme, a desejos de impor as próprias ideias a todo o custo, e até perseguições que parecem uma implacável caça às bruxas. A quem queremos nós evangelizar com estes comportamentos” (Evangelii Gaudiu, 100)? Pergunta-nos o Papa!

A luz de Francisco


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O Papa Francisco encontrou-se hoje no Vaticano com 25 mil noivos

Papa quer jovens sem medo de «escolhas definitivas» e com «cortesia» na vida familiar
Francisco encontrou-se com noivos de 30 países, aos quais pediu que sejam comedidos nos gastos com o casamento



O Papa Francisco encontrou-se hoje no Vaticano com 25 mil noivos, por ocasião do dia de São Valentim, a quem pediu que vivam sem medo das “escolhas definitivas”.
“Hoje, muitas pessoas têm medo de fazer escolhas definitivas, por toda a vida, parece-lhes impossível. Hoje tudo muda rapidamente, nada dura muito”, declarou perante participantes vindos de 30 países, incluindo quatro portugueses, numa iniciativa promovida pelo Conselho Pontifício da Família sob o lema ‘A alegria do sim para sempre’.
“Não devemos deixar-nos vencer pela cultura do provisório, que hoje nos invade a todos”, acrescentou o Papa.
Francisco sustentou que a vida familiar deve ser construída não sobre a “areia dos sentimentos que vão e volta”, mas sobre “a rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de Deus”.
“A família nasce deste projeto de amor que quer crescer, como se construísse uma casa que seja lugar de afeto, de ajuda, de esperança, de apoio”, prosseguiu.
Respondendo a três questões colocadas por representantes da assembleia, o Papa pediu que os noivos façam do seu casamento “uma verdadeira festa”, uma festa “cristã, não uma festa mundana”, mas “com Jesus”.
“É bom que o vosso casamento seja sóbrio e faça sobressair aquilo que é verdadeiramente importante. Alguns estão mais preocupados com os sinais exteriores, o banquete, as fotografias, o vestido e as flores: são coisas importantes numa festa, mas só se forem capazes de indicar o verdadeiro motivo da vossa alegria”, recomendou.
Francisco destacou que o matrimónio católico implica “estar juntos e saber amar-se para sempre” e precisa da oração.
“Senhor, dá-nos hoje o amor nosso de cada dia” foi a oração que sugeriu e fez repetir aos presentes, parafraseando o Pai-Nosso.
Segundo o Papa, a vida em conjunto é “uma arte”, um caminho de paciência e de beleza que se faz todos os dias e para o qual são necessárias “três palavras”, que já propôs noutras ocasiões: Com licença, obrigado e desculpa.
“Hoje, nas nossas famílias, no nosso mundo, tantas vezes violento e arrogante, há necessidade de muito mais cortesia”, precisou.
Francisco observou que a vida a dois deve manter viva “a consciência de que a outra pessoa é um dom de Deus, que se tem sempre de agradecer”.
“Sabemos todos que não existe a família perfeita. Nem marido perfeito nem mulher perfeita. Não vamos sequer falar da sogra perfeita...”, acrescentou, arrancando gargalhadas aos participantes no encontro.
A intervenção, aplaudida várias vezes pelos presentes, recordou ainda a tentação de “acusar o outro para se justificar a si próprio”.
“É um instinto que está na origem de muitos desastres. Aprendamos a reconhecer os nossos erros e a pedir desculpa”, declarou o Papa.
Francisco sublinhou a importância da “paz” em todos os lares, com pequenos gestos, para que os casais “nunca acabem o dia sem pedir-se perdão”.
“O casamento é um trabalho de todos os dias, um trabalho artesanal, porque o marido tem a missão de fazer da esposa mais mulher e esta tem a missão de fazer do marido mais homem. Crescer em humanidade, como homem e mulher”, sustentou.
"Os filhos terão esta herança, de ter um pai e uma mãe que cresceram juntos, fazendo-se, um ao outro, mais homem e mais mulher", concluiu.
A audiência concluiu-se com uma oração, especialmente redigida para o evento, em várias línguas.
Os noivos receberam um presente, para a celebração do seu casamento: uma almofada de cetim para os anéis, com o brasão de armas do Papa.
In agência ecclesia

Eu sou do contra



Há pessoas pelo mundo fora que são do contra, vivem do contra e sem o contra não são nada ou são pouco. Vivem para mostrar como são do contra. Muitos deles dedicam-se a escrever ou a comentar e usam o que lhes vier à cabeça para mostrar que são contra. Porque se assim não fosse não seria assunto. Quem é que gosta de ler textos ou vidas que assumidamente sejam sempre uma ratificação do que se disse ou fez?! O que é mesmo interessante é ser do contra. Basta recordar como sobrevivem alguns programas de televisão denominados reality-shows. Quem for mais do contra mais conta. Há gente que vive com o contra e sem ele não eram sequer tidos na devida conta.
Falo isto porque já cansa tanta gente que é contra isto ou aquilo da Igreja, que é contra isto ou aquilo do Papa, que é contra aquilo que a Igreja fez ou faz, que é contra os malfadados padres. Ora bolas, mas se não gostam, se não concordam nem querem nada com estas coisas, como afirmam desmesurada e despudoradamente, porque ocupam tanto tempo das suas vidas com elas?
É caso para dizer que ser do contra está na moda. É caso para dizer, embora não queira ser autor da afirmação, que estamos na época do contra. Porque nos é permitido dizer tudo o que nos apetece, bora lá fazer uso desta possibilidade, mesmo que seja sem dar a cara. Ou então damos a cara para que todos saibam do poder que temos porque somos do contra. Afinal, se posso ser do contra, porque é que havia de não ser coisa nenhuma?
Quer-me parecer que há muita gente pelo mundo fora a fazer vida à custa da Igreja, mesmo que seja só por ser contra ela.
E já que me é permitido dizer o que me apetece, hoje quero dizer que também sou do contra. Contra esta gente que está sempre contra.
Fonte: aqui

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Família, usurários e dignidade

Foto de Aleteia.

PAIS E MÃES QUE MANDEM!

PAIS E MÃES QUE MANDEM!

A tragédia lastimável da praia do Meco e os exageros indefensáveis das praxes nas nossas universidades levam-me a dizer um pouco do que me vai na alma, e há muito sinto.
 Quando penso na indisciplina de muitas crianças e jovens nas escolas e nas aulas, nas estroinices de alguns universitários que em vez de estudarem e serem úteis cidadãos se ocupam a humilhar e a ridicularizar os que estudam e querem ser gente, na subserviência estranha de tantos caloiros a quem os humilha no seu ego e os magoa na sua dignidade, e na ausência da maior parte das crianças e dos jovens batizados nas celebrações dos nossos templos, incluindo antes de mais as indispensáveis eucaristias no Dia do Senhor, recordo com saudade o que aconteceu anos atrás com um jovem estudante meu amigo que frequentava a universidade em Coimbra.
Filho único de seus pais, bons proprietários nesses tempos, iniciado por colegas na “boas vaielas” da vida estudantil, perdia noites, estudava pouco, faltava às aulas e tinha maus resultados.
Um dia, desagradado das notas do filho, o progenitor cobriu a sua capa alentejana, saiu de casa, entrou no comboio, rumou a Coimbra e instalou-se num hotel. Estudados todos os giros do moço, esperou-o três dias depois numa esquina do Jardim Botânico, plantou-se-lhe à frente, sacou de um cacete que o capote cobrira até então, passou-o pelo lado esquerdo do moço sacudindo-lhe bem o pó, e disse-lhe com toda a autoridade:
-Menino, a tua mãe manda-te um beijo e eu, apenas esta intimação e este aviso: não quero voltar a Coimbra por tua causa! Nunca mais! Ouviste?!
E não foi preciso voltar mais. O filho deixou as folias exageradas e tornou-se um dos melhores alunos de toda a academia. 
A nossa sociedade fala muito de amor, de carinho, de ternura e de paciência. E bem. Mas, com tanta ternura e carinho, muitos pais demitiram-se de mandar na sua casa: para não contrariarem os filhos que se mostram amuados e zangados, dão-lhes o que eles pedem e exigem (mesmo sem poderem), deixam-nos dizer o que eles gostam, fazer o que lhes apetece e andar por onde querem. 
Com esta condescendência fácil e esta demissão de mandar, os pais não ajudam as crianças a crescer, a estar, a viver, a  adquirir força de vontade, a ter disciplina, a assumir compromissos, a cumprir deveres, a lutar por objetivos, a cultivar ideais, a defender-se dos perigos, a respeitar-se a si próprios, a respeitar os outros, e  e a exigir o respeito dos outros.
Diz a boa psicologia que o “NÃO” dito e repetido às crianças e aos jovens, com autoridade e firmeza, sem titubear nem ceder, logo desde os primeiros meses de vida, é o melhor que os pais podem fazer para os tornar responsáveis e adultos. E diz-me a minha experiência que os filhos mais amigos dos pais quando eles são carentes ou idosos, não são os que tiveram pais facilitadores e porreiros, mas antes aqueles que tiveram progenitores exigentes, disciplinadores e rigorosos. 
Quem dá problemas nas escolas? Os filhos dos pais que mandam, exigem e pedem contas? Não, de certeza. Quem temos nas igrejas, nas Eucaristias? As crianças e os jovens dos pais que não obrigam, nem ralham, nem castigam, nem acompanham? Não, de certeza. 
Se não tivesse tido uma mãe de pau na mão, eu hoje nem sabia ler nem rezar: naquele tempo em que tanto se batia na escola, eu não poria nunca lá os pés.
Era mais fácil ir aos ninhos do que ir às aulas. Era mais doce ficar na cama do que ir à Missa. Era mais agradável ficar em casa do que ir à igreja. Se eu fui, foi porque a minha mãe me obrigou. Bendita mãe, digo hoje!
Para redimir esta sociedade tão afastada de regras, tão desprovida de respeito, tão incapaz de compromissos, tão pouco séria nos ditos e nos actos, precisamos de pais amigos, atentos, rigorosos, exigentes e exemplares. Só educa quem ama, quem fala, quem ensina, quem acompanha e quem manda.  
 Não precisamos de pais que batam e castiguem. Um olhar sisudo e um silêncio magoado, mostrado desde o início e continuado sempre que é preciso, sem desistência nem cansaço, bastam quase sempre para resolver os problemas.
Do que as crianças e os jovens precisam é de pais que exijam.
Do que a escola e a sociedade precisam é de pais que mandem.

 J. Correia Duarte


A tragédia lastimável da praia do Meco e os exageros indefensáveis das praxes nas nossas universidades levam-me a dizer um pouco do que me vai na alma, e há muito sinto.
Quando penso na indisciplina de muitas crianças e jovens nas escolas e nas aulas, nas estroinices de alguns universitários que em vez de estudarem e serem úteis cidadãos se ocupam a humilhar e a ridicular...izar os que estudam e querem ser gente, na subserviência estranha de tantos caloiros a quem os humilha no seu ego e os magoa na sua dignidade, e na ausência da maior parte das crianças e dos jovens batizados nas celebrações dos nossos templos, incluindo antes de mais as indispensáveis eucaristias no Dia do Senhor, recordo com saudade o que aconteceu anos atrás com um jovem estudante meu amigo que frequentava a universidade em Coimbra.
Filho único de seus pais, bons proprietários nesses tempos, iniciado por colegas na “boas vaielas” da vida estudantil, perdia noites, estudava pouco, faltava às aulas e tinha maus resultados.
Um dia, desagradado das notas do filho, o progenitor cobriu a sua capa alentejana, saiu de casa, entrou no comboio, rumou a Coimbra e instalou-se num hotel. Estudados todos os giros do moço, esperou-o três dias depois numa esquina do Jardim Botânico, plantou-se-lhe à frente, sacou de um cacete que o capote cobrira até então, passou-o pelo lado esquerdo do moço sacudindo-lhe bem o pó, e disse-lhe com toda a autoridade:
-Menino, a tua mãe manda-te um beijo e eu, apenas esta intimação e este aviso: não quero voltar a Coimbra por tua causa! Nunca mais! Ouviste?!
E não foi preciso voltar mais. O filho deixou as folias exageradas e tornou-se um dos melhores alunos de toda a academia.
A nossa sociedade fala muito de amor, de carinho, de ternura e de paciência. E bem. Mas, com tanta ternura e carinho, muitos pais demitiram-se de mandar na sua casa: para não contrariarem os filhos que se mostram amuados e zangados, dão-lhes o que eles pedem e exigem (mesmo sem poderem), deixam-nos dizer o que eles gostam, fazer o que lhes apetece e andar por onde querem.
Com esta condescendência fácil e esta demissão de mandar, os pais não ajudam as crianças a crescer, a estar, a viver, a adquirir força de vontade, a ter disciplina, a assumir compromissos, a cumprir deveres, a lutar por objetivos, a cultivar ideais, a defender-se dos perigos, a respeitar-se a si próprios, a respeitar os outros, e e a exigir o respeito dos outros.
Diz a boa psicologia que o “NÃO” dito e repetido às crianças e aos jovens, com autoridade e firmeza, sem titubear nem ceder, logo desde os primeiros meses de vida, é o melhor que os pais podem fazer para os tornar responsáveis e adultos. E diz-me a minha experiência que os filhos mais amigos dos pais quando eles são carentes ou idosos, não são os que tiveram pais facilitadores e porreiros, mas antes aqueles que tiveram progenitores exigentes, disciplinadores e rigorosos.
Quem dá problemas nas escolas? Os filhos dos pais que mandam, exigem e pedem contas? Não, de certeza. Quem temos nas igrejas, nas Eucaristias? As crianças e os jovens dos pais que não obrigam, nem ralham, nem castigam, nem acompanham? Não, de certeza.
Se não tivesse tido uma mãe de pau na mão, eu hoje nem sabia ler nem rezar: naquele tempo em que tanto se batia na escola, eu não poria nunca lá os pés.
Era mais fácil ir aos ninhos do que ir às aulas. Era mais doce ficar na cama do que ir à Missa. Era mais agradável ficar em casa do que ir à igreja. Se eu fui, foi porque a minha mãe me obrigou. Bendita mãe, digo hoje!
Para redimir esta sociedade tão afastada de regras, tão desprovida de respeito, tão incapaz de compromissos, tão pouco séria nos ditos e nos actos, precisamos de pais amigos, atentos, rigorosos, exigentes e exemplares. Só educa quem ama, quem fala, quem ensina, quem acompanha e quem manda.
Não precisamos de pais que batam e castiguem. Um olhar sisudo e um silêncio magoado, mostrado desde o início e continuado sempre que é preciso, sem desistência nem cansaço, bastam quase sempre para resolver os problemas.
Do que as crianças e os jovens precisam é de pais que exijam.
Do que a escola e a sociedade precisam é de pais que mandem.

Joaquim Correia Duarte, in facebook

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Bento XVI: O Pontificado do silêncio

Jovens Universitários da 'Missão País' estão de partida



















No dia 5 de Fevereiro os jovens universitários da Missão País chegaram à nossa comunidade. Vieram para dar continuidade à missão que começaram a desenvolver entre nós no ano passado: servir com alegria e mostrar o rosto jovem e belo da Igreja.
Desde que chegaram espalharam a alegria do Evangelho pela nossa cidade. Nas ruas, no Lar e na Unidade de Saúde da Santa Casa de Misericórdia, nas Escolas, nas celebrações da nossa comunidade, no encontro com os nossos Arautos da Alegria, e em todos os que com eles se cruzaram deixaram um testemunho marcante e edificante.
Nas suas actividades, os jovens missionários puderam contar com o apoio da Câmara Municipal, da Santa Casa de Misericórdia, do Agrupamento de Escolas de Tarouca e da nossa Paróquia.
A Paróquia agradece por todo o bem que aqui fizeram e pela grandeza da generosidade destes Jovens.
Agradecemos também ao senhor Padre Miguel, que os acompanhou, a sua presença e colaboração pastoral.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Visite um doente pela sua saúde!

Amanhã, 11 de Fevereiro, Festa da Senhora de Lurdes, é o Dia Mundial do Doente.

Permita algumas sugestões:
- Visite um doente, um velhinho, um solitário, pela sua saúde!
- Leve esperança, alegria, conforto.
- Não fale de doenças com o doente. Doenças já ele vive.
- Faça-o sorrir, conte uma história, diga uma piada, relembre coisas bonitas da vida.
- Não vá falar, junto de um doente, das suas doenças.
- Ouça muito mais do que fala.
- Seja afetivo, carinhoso, próximo.
- Se é crente e o doente também, faça com ele um momento de oração.
- Leia-lhe a bela mensagem que o Papa Francisco escreveu para o Dia Mundial do Doente.
- Há pessoas que, se no mesmo dia passarem 20 vezes por um doente, 20 vezes lhe perguntam se está melhor. Neste caso, ser chato, é um defeito.
- Nem 'visitas de médico' nem tempo demasiado que possa enfadar o doente. Medida certa.
- Não reduza as visitas ao doente ao Dia Mundial do Doente. Uma visita pode ser  para ele o melhor comprimido.
- Não visite um doente para fiscalizar, mas para acolher, amar, respeitar.
- Se a visita ao doente o tornou consciente da necessidade de alguma intervenção, faça-o com discrição junto de quem de direito. Decidida intervenção, sem nunca expor a pessoa a intervencionar.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

11 de fevereiro de 2014: DIA MUNDIAL DO DOENTE

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MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
 PARA O XXII DIA MUNDIAL DO DOENTE  2014
Fé e caridade: «Também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16)

Amados irmãos e irmãs!
1. Por ocasião do XXII Dia Mundial do Doente, que este ano tem como tema Fé e caridade: também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16), dirijo-me de modo particular às pessoas doentes e a quantos lhes prestam assistência e cura. A Igreja reconhece em vós, queridos doentes, uma presença especial de Cristo sofredor. É assim: ao lado, aliás, dentro do nosso sofrimento está o de Jesus, que carrega connosco o seu peso e revela o seu sentido. Quando o Filho de Deus subiu à cruz destruiu a solidão do sofrimento e iluminou a sua escuridão. Desta forma somos postos diante do mistério do amor de Deus por nós, que nos infunde esperança e coragem: esperança, porque no desígnio de amor de Deus também a noite do sofrimento se abre à luz pascal; e coragem, para enfrentar qualquer adversidade em sua companhia, unidos a Ele.
2. O Filho de Deus feito homem não privou a experiência humana da doença e do sofrimento mas, assumindo-os em si, transformou-os e reduziu-os. Reduzidas porque já não têm a última palavra, que é ao contrário a vida nova em plenitude; transformados, porque em união com Cristo, de negativas podem tornar-se positivas. Jesus é o caminho, e com o seu Espírito podemos segui-lo. Como o Pai doou o Filho por amor, e o Filho se doou a si mesmo pelo mesmo amor, também nós podemos amar os outros como Deus nos amou, dando a vida pelos irmãos. A fé no Deus bom torna-se bondade, a fé em Cristo Crucificado torna-se força para amar até ao fim também os inimigos. A prova da fé autêntica em Cristo é o dom de si, o difundir-se do amor ao próximo, sobretudo por quem não o merece, por quantos sofrem, por quem é marginalizado.
3. Em virtude do Baptismo e da Confirmação somos chamados a conformar-nos com Cristo, Bom Samaritano de todos os sofredores. «Nisto conhecemos o amor: no facto de que Ele deu a sua vida por nós; portanto, também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16). Quando nos aproximamos com ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o sorriso de Deus às contradições do mundo. Quando a dedicação generosa aos demais se torna estilo das nossas acções, damos lugar ao Coração de Cristo e por Ele somos aquecidos, oferecendo assim a nossa contribuição para o advento do Reino de Deus.
4. Para crescer na ternura, na caridade respeitadora e delicada, temos um modelo cristão para o qual dirigir o olhar com segurança. É a Mãe de Jesus e nossa Mãe, atenta à voz de Deus e às necessidades e dificuldades dos seus filhos. Maria, estimulada pela misericórdia divina que nela se faz carne, esquece-se de si mesma e encaminha-se à pressa da Galileia para a Judeia a fim de encontrar e ajudar a sua prima Isabel; intercede junto do seu Filho nas bodas de Caná, quando falta o vinho da festa; leva no seu coração, ao longo da peregrinação da vida, as palavras do velho Simeão que lhe prenunciam uma espada que trespassará a sua alma, e com fortaleza permanece aos pés da Cruz de Jesus. Ela sabe como se percorre este caminho e por isso é a Mãe de todos os doentes e sofredores. A ela podemos recorrer confiantes com devoção filial, certos de que nos assistirá e não nos abandonará. É a Mãe do Crucificado Ressuscitado: permanece ao lado das nossas cruzes e acompanha-nos no caminho rumo à ressurreição e à vida plena.
5. São João, o discípulo que estava com Maria aos pés da Cruz, faz-nos ir às nascentes da fé e da caridade, ao coração de Deus que «é amor» (1 Jo 4, 8.16), e recorda-nos que não podemos amar a Deus se não amarmos os irmãos. Quem está aos pés da Cruz com Maria, aprende a amar como Jesus. A Cruz «é a certeza do amor fiel de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos confere a força para o carregar, entra também na morte para a vencer e nos salvar... A Cruz de Cristo convida-nos também a deixar-nos contagiar por este amor, ensina-nos a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo para quem sofre, para quem tem necessidade de ajuda» (Via-Sacra com os jovens, Rio de Janeiro, 26 de Julho de 2013).
Confio este XXII Dia Mundial do Doente à intercessão de Maria, para que ajude as pessoas doentes a viver o próprio sofrimento em comunhão com Jesus Cristo, e ampare quantos deles se ocupam. A todos, doentes, agentes no campo da saúde e voluntários, concedo de coração a Bênção Apostólica.
Vaticano, 6 de Dezembro de 2013.

FRANCISCO

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Para que serve a Igreja?

Entender a missão da Igreja na terra 
ajuda-nos a entender nossa própria missão
como batizados no mundo

Entender a missão da Igreja na terra nos ajuda a entender nossa própria missão como batizados no mundo. Por meio do apóstolo Paulo, aprendemos que a Igreja é o corpo de Cristo, do qual Ele é a cabeça. Não podemos conceber um Cristo sem corpo nem um corpo sem Cristo: tudo é uma unidade.

Quando nos perguntam sobre a finalidade da Igreja neste mundo, o que respondemos? O Evangelho nos revela a missão que Jesus lhe confiou: Ide ao mundo inteiro e anunciai o Evangelho, ensinai o que eu vos ensinei (cf. Marcos 16, 15-20). A missão da Igreja, portanto, é construir o Reino de Deus na terra, um Reino que “não é comida nem bebida, mas alegria e júbilo no Espírito Santo” (Romanos 14, 17).

Ela não tem uma tarefa exclusivamente mundana, não substitui as obrigações do Estado e dos seus governantes, mas possui uma missão muito mais sublime, pois toca o âmbito transcendente, espiritual: construir um Reino que se verifica aqui e agora mediante a entrega do grande tesouro que ela tem para compartilhar, Jesus vivo e ressuscitado.

Esta tarefa foi confiada às mãos e lábios frágeis e pecadores do ser humano. Jesus, mesmo conhecendo isso, quis confiar no ser humano para que construa em seu nome esse Reino poderoso e eterno.

A responsabilidade de educar na fé, de proclamar a salvação, passou de mão em mão, de lábios a lábios, inicialmente por meio dos patriarcas, posteriormente dos profetas, sumos sacerdotes, letrados, João Batista, depois foi retomada e levada à plenitude pelo próprio Jesus e confiada finalmente aos seus discípulos, para que continuassem seu exercício no mundo.

Quando João saiu de cena pela prisão, Jesus tomou as rédeas desta tarefa e evitou que ficasse inconclusa. Transcorridos mais de dois mil anos, esta mensagem chegou aos nossos ouvidos. Foi Jesus quem quis que esta tarefa nunca terminasse até sua volta à terra e, por isso, quis confiar a seres tão limitados a responsabilidade desta maravilhosa esperança.

O fato de não estarmos à altura da missão a nós confiada não significa que esta construção perca seu valor ou se perverta, porque, acima do pecado de cada ser humano está o poder do Espírito, que é quem faz acreditar, ainda contra toda limitação e pecado.

A Igreja, em meio ao pecado do homem que a constrói, é a manifestação da presença de Deus no mundo, e sua edificação não depende do vaivém das emoções humanas.

O Senhor se vale de cada fragilidade humana para manifestar seu poder e mostrar que o que se constrói não é um simples projeto humano. Todos nós temos uma tarefa muito grande à qual responder e o Senhor não se fixa nos limites que nos envolvem: idade, estado, falta de eloquência etc.

A Igreja possui um enorme tesouro a ser compartilhado e este tesouro é Jesus, em quem tudo se relativiza, pois, quando uma pessoa não o conhece, tudo parece importante, ainda o mais banal, mas, ao conhecê-lo, então começamos a perceber que tudo é “lixo, comparado com Cristo Jesus” (cf. Filipenses 3, 8).

Ainda quando muitos tentam destruir com sua ideologia o que a Igreja procura construir, o Espírito de Deus continua fazendo sua obra, para que a Verdade seja conhecida. E para construir esse Reino, é preciso fazê-lo como Igreja, corpo vivo, e não com sectarismos, que convertem o Reino de Deus em reino próprio.

O Reino de Deus não se constrói com sectarismos perigoso, nos quais cada um considera ter a razão; esta foi a grande fraqueza com que revestimos o cristianismo ao longo da história, pois cada um quis um Reino segundo seu próprio entender e, por isso, preferiu afastar-se dos lineamentos da Igreja quando não lhe pareciam adequados.

Como Cristo está vivo, a Igreja também é um corpo vivo, mas não em estado de coma ou vegetativo, e sim transmitindo essa vida, por meio dos sacramentos de Cristo e da pregação da Sua palavra. Quem vive a experiência de Jesus ressuscitado não pode ter uma atitude de agonizante; suas obras não podem cheirar a cadáver, mas a vida nova, essa vida que só Jesus sabe dar.

A Igreja não é o Reino em si, mas a semente com a qual ele começa; por isso, quando, como comunidade, nos amamos, vemos como o Senhor mesmo vai agregando os que vão se salvando (cf. Atos 2, 42-47). Portanto, esta não é uma obra nossa, mas somos seus construtores; não é nosso Reino, mas pertencemos a ele; não é nossa comunidade, mas nela nos congregamos.

Esta é a Igreja de Jesus Cristo, chamada a ser fermento de unidade no meio das massas, que andam errantes como ovelhas sem pastor. E Jesus é o verdadeiro Pastor.
Fonte: aqui

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Aí está o Sopé da Montanha







E pronto... O "Sopé da Montanha" chegará à residência dos assinantes e estará nos locais do costume à venda...
Boa Leitura!
Divulguem!!!

Missão País em Tarouca

A Missão País é um projeto de universitários que tem como objectivo levar Jesus às Universidades e evangelizar Portugal através do testemunho da fé, do serviço e da caridade.


De 5 a 12 de fevereiro, Tarouca acolhe  cerca de quarenta jovens, que estão entre nós  para prestar voluntariado em várias instituições de solidariedade social locais.

O grupo de voluntários da Missão País, projeto católico de universitários que conta com o envolvimento de jovens de várias faculdades de Portugal que, aproveitando o período de férias entre o 1º e o 2º semestre, se dedicam ao voluntariado, está em Tarouca durante uma semana, período durante o qual, com o apoio da comunidade,  desenvolve diversas atividades, tais como vigílias de oração, visita a escolas e a apresentação pública, no último dia da missão, no Auditório Municipal Adácio Pestana, de uma peça de teatro que pretende transmitir o valor da Fé.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

PAIS E FILHOS

Comunicando aprendem
Aprendendo comunicam
Para os ARAUTOS DA ALEGRIA e seus PAIS:

PAIS E FILHOS
Comunicando aprendem
Aprendendo comunicam

No próximo dia 1 de Março (sábado), vai realizar-se um encontro no Centro Paroquial, destinado aos jovens do grupo “Arautos da Alegria” e seus pais.
Às 14.30h,  os pais  e os filhos reúnem-se separadamente. Sendo a reunião de pais orientada por casais desta paróquia.
Às 16 horas, encontro conjunto de pais e filhos, seguido de oração conjunta.
Às 17horas, terá lugar o lanche conjunto e partilhado.

Uma ação da paróquia, com a paróquia e para a paróquia.

Confiámos na presença amiga dos Arautos da Alegria e dos seus pais. Marquem na agenda e enriqueçam-nos com a vossa presença.

No próximo dia 1 de Março (sábado), vai realizar-se um encontro no Centro Paroquial Santa Helena da Cruz, destinado aos jovens do grupo “Arautos da Alegria” e seus pais.
Às 14.30h, os pais e os filhos reúnem-se separadamente. Sendo a reunião de pais orientada por casais desta paróquia.
Às 16 horas, encontro conjunto de pais e filhos, seguido de oração conjunta.
Às 17horas, terá lugar o lanche conjunto e partilhado.

Uma ação da paróquia, com a paróquia e para a paróquia.

Confiámos na presença amiga dos Arautos da Alegria e dos seus pais. Marquem na agenda e enriqueçam-nos com a vossa presença.

São Mateus, o Evangelista do Ano A

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Estamos no Ano A.
O Evangelho que normalmente é proclamado durante o Ano A é o de São Mateus.
Sobre o Evangelho de São Mateus, leia aqui

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Papa Francisco: Deus também chora, como um pai pelos seus filhos




Também Deus chora e o seu choro é como aquele de um pai que ama e espera sempre os seus filhos, mesmo que sejam rebeldes – esta a principal mensagem da homilia do Papa Francisco nesta terça-feira em Santa Marta.

As leituras do dia apresentam as figuras de dois pais: o rei David que chora a morte de seu filho Absalão, e Jairo, chefe da Sinagoga, que pede a Jesus para lhe curar a filha.

O exército do rei David mata Absalão e David perde o seu filho que se tinha rebelado contra si. O rei não se interessa pela vitória, mas sim pelo seu filho Absalão, e sofre e chora por ele:

“Dizia ele: ‘Meu filho, Absalão. Meu filho! Fosse morto eu em vez de ti! Absalão, meu filho!’ Este é o coração de um pai que nunca renega o seu filho. ‘É um rebelde, é um inimigo, mas é meu filho!’ E não renega a paternidade: chora...Duas vezes chorou David por um filho: esta e a outra quando estava para morrer o filho do adultério. Mesmo naquela vez fez jejum, penitência para salvar a vida do filho. Era pai!”

"O outro pai é Jairo, o chefe da Sinagoga, uma pessoa importante – afirma o Papa Francisco – que perante a doença da filha não tem vergonha de atirar-se aos pés de Jesus, implorando a sua ajuda. No episódio que nos é relatado no capítulo V do Evangelho de S. Marcos, Jairo não pensa ao que os outros possam dizer dele. Ele é pai e isso é o mais importante.

David e Jairo são dois exemplos de paternidade - como nos refere o Santo Padre – e que nos fazem pensar no amor de Deus por nós:

“Para eles, o que é mais importante é o filho ou a filha! A única coisa importante! Faz-nos pensar na primeira coisa que nós dizemos a Deus no Credo: ‘Creio em Deus Pai...’ Faz-nos pensar na paternidade de Deus. Mas Deus é assim. Deus é assim conosco! ‘Mas Padre, Deus não chora!’ Quem disse que não? Recordemos Jesus, quando chorou olhando Jerusalém: ‘Jerusalém, quantas vezes quis recolher os teus filhos, como a galinha recolhe os seus pintainhos sob as suas asas.’ Deus chora! Jesus chorou por nós! E aquele choro de Jesus é mesmo a figura do choro do Pai, que nos quer a todos consigo.”

Fonte: aqui

domingo, 2 de fevereiro de 2014