sábado, 29 de junho de 2013

XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano C

Leituras: aqui
 

1. A vida é feita de encontros e desencontros! E, no caminho para Jerusalém, há alguns discípulos, que se sentem especialmente tocados por Jesus, pelo timbre da sua voz, pelo vigor da sua palavra, pela riqueza da sua humanidade, pela ternura dos seus afetos. E, em resposta, a tão grande apreço, da parte do Senhor, alguns mostram-se dispostos, e até certa medida, a pagar o preço de O seguir. O chamamento torna-se, portanto, para quem O recebe e acolhe, uma graça, uma bênção, um reconhecimento, que alegra a própria vida, mas também uma ferida e um custo que a compromete, um desafio de liberdade a deixar para trás, esse tudo que é nada, a dispor de si, para Cristo! Aqui se percebe que o dom da fé vive de duas liberdades. Da iniciativa gratuita de Deus que nos dá e Se dá, e do acolhimento e reconhecimento de quem recebe!
2. Mas, o que, porventura, mais nos impressiona na história dos três personagens, que nos aparecem no evangelho, não é, talvez, o seu desejo sincero e entusiasta de seguir Jesus, para onde quer que Ele vá. O que nos fere a alma é esta violência radical de Jesus, que não cede a negociações de última hora, não cede a quaisquer compromissos de afeto, que gozem de prioridade sobre Ele. Pode parecer-nos que Jesus, ciumento, reclame, para si, o exclusivo de todos os nossos afetos, entrando em concorrência com os nossos laços de amor. Mas não. O que está em causa não é deixar de cumprir deveres de piedade filial ou de afeto familiar. O que está em causa é essa cláusula de rescisão, que é posta à testa do contrato: «deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai… deixa-me ir primeiro despedir-me da minha família»… Aqui, a coisa a fazer primeiro indica a prioridade do coração, o que realmente preside aos nossos pensamentos, desejos e decisões. Esta coisa que está primeiro denuncia uma liberdade afetada pelas nossas coisas, mostra que há algo ainda que se antepõe e sobrepõe a Cristo, e que, desse modo, tira e retira a Cristo o Seu primeiro lugar!
3. Ora, o que Jesus nos quer fazer entender, é que não é possível segui-l’O a meias, segui-l’O – sei lá – a partir de amanhã, ou segui-l’O, numa espécie de ocupação temporária de tempos livres. Muitas vezes, vivemos a fé, no seguimento de Cristo, como algo acessório ou secundário, algo a que daremos atenção se tivermos algum tempo, algo a que dedicaremos alguma atenção, se ainda nos sobrar algum tempo, depois de tantas coisas a fazer, ou algo a que, porventura, nos comprometeremos, se não houver ainda outro compromisso mais importante na agenda. Quantas vezes, ouvimos, dos mais pequenos aos mais adultos, frases como estas: “vou à missa, quando posso”; “irei à catequese, se não coincidir com o futebol”, ou “irei à missa, desde que não tenha matéria para estudar” ou “não pude vir, porque tive uma festa de anos de um amigo”. Deus deixa, assim, de ter o primeiro lugar na nossa vida e corre o risco de nem sequer ter lugar, depois de todas as coisas. Deste modo, caímos numa espécie de ateísmo prático, em que Deus não é negado, mas, na prática, vivemos como se Ele não existisse e não contasse para nada. Como diria São Francisco: o Amor maior não é Amado!
4. O tempo de férias, que se aproxima, é ainda mais tentador, para este tipo de desculpas, para esta espécie de fé a prazo e sob condição, desta fé sazonal, que surpreendentemente hiberna no Verão. Ora, se há coisa que este tempo de Verão nos poderia dar é o sentido da gratidão e do reconhecimento a Deus, e da sua viva afeição para connosco. Se há coisa que este tempo nos poderia proporcionar é a graça de responder e corresponder a Deus, oferecendo-Lhe o que ele nos dá de graça: o próprio tempo. Neste caso, o tempo dado não é dinheiro. Mas é o custo pedido, pelo apreço com que nos ama e nos chama.
Seremos verdadeiramente livres, na fé, se nos libertarmos da tralha de vida, que nos ata e domina, e dermos a Deus o seu primeiro e justo lugar. Neste Verão, entremos e mergulhemos todos na onda da fé!
Fonte: aqui

sexta-feira, 28 de junho de 2013

29 Junho: Paróquia de S. Pedro de Tarouca celebra o seu Padroeiro

S. PEDRO e S. PAULO, Apóstolos
 
Desde o século III que a Igreja une na mesma solenidade os Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, as duas grandes colunas da Igreja. Pedro, pescador da Galileia, irmão de André, foi escolhido por Jesus Cristo como chefe dos Doze Apóstolos, constituído por Ele como pedra fundamental da Sua Igreja e Cabeça do Corpo Místico. Foi o primeiro representante de Jesus sobre a terra.
S. Paulo, nascido em Tarso, na Cilícia, duma família judaica, não pertenceu ao número daqueles que, desde o princípio, conviveram com Jesus. Perseguidor dos cristãos, converte-se, pelo ano 36, a caminho de Damasco, tornando-se, desde então, Apóstolo apaixonado de Cristo. Ao longo de 30 anos, anunciará o Senhor Jesus, fundando numerosas Igrejas e consolidando na fé, com as suas Cartas, as jovens cristandades. Foi o promotor da expansão missionária, abrindo a Igreja às dimensões do mundo.
Figuras muito diferentes pelo temperamento e pela cultura, viveram, contudo, sempre irmanados pela mesma fé e pelo mesmo amor a Cristo. S. Pedro, na sua maravilhosa profissão de fé, exclamava: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». E, no seu amor pelo Mestre, dizia: «Senhor, Tu sabes que eu Te amo». S. Paulo, por seu lado, afirmava: «Eu sei em quem creio», ao mesmo tempo que exprimia assim o seu amor: «A minha vida é Cristo»!
Depois de ambos terem suportado toda a espécie de perseguições, foram martirizados em Roma, durante a perseguição de Nero. Regando, com o seu sangue, no mesmo terreno, «plantaram» a Igreja de Deus.
Após 2000 anos, continuam a ser «nossos pais na fé». Honrando a sua memória, celebremos o mistério da Igreja fundada sobre os Apóstolos e peçamos, por sua intercessão, perfeita fidelidade ao ensinamento apostólico.
Fonte: aqui
 
AMANHÃ, NESTA COMUNIDADE CRISTÃ:
- 18 horas, Eucaristia
- 19 horas, Procissão

quinta-feira, 27 de junho de 2013

NOVENA À SANTA HELENA/2013

 
Como nos últimas anos, vai orientar a Novena/2013 o P.e José Fernando.
 
 

S. José nas Orações Eucarísticas


CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS

DECRETO
com o qual se acrescenta o nome de São José nas Orações Eucarísticas II, III e IV do Missal Romano

Pelo seu lugar singular na economia da salvação como pai de Jesus, São José de Nazaré, colocado à frente da Família do Senhor, contribuiu generosamente à missão recebida na graça e, aderindo plenamente ao início dos mistérios da salvação humana, tornou-se modelo exemplar de generosa humildade, que os cristãos têm em grande estima, testemunhando aquela virtude comum, humana e simples, sempre necessária para que os homens sejam bons e fiéis seguidores de Cristo. Deste modo, este Justo, que amorosamente cuidou da Mãe de Deus e se dedicou com alegre empenho na educação de Jesus Cristo, tornou-se guarda dos preciosos tesouros de Deus Pai e foi incansavelmente venerado através dos séculos pelo povo de Deus como protector do corpo místico que é a Igreja.

Na Igreja Católica os fiéis, de modo ininterrupto, manifestarem sempre uma especial devoção a São José honrando solenemente a memória do castíssimo Esposo da Mãe de Deus como Patrono celeste de toda a Igreja; de tal modo que o Beato João XXIII, durante o Concílio Ecuménico Vaticano II, decretou que no antiquíssimo Cânone Romano fosse acrescentado o seu nome. O Sumo Pontífice Bento XVI acolheu e quis aprovar tal iniciativa manifestando-o várias vezes, e que agora o Sumo Pontífice Francisco confirmou, considerando a plena comunhão dos Santos que, tendo sido peregrinos connosco neste mundo, nos conduzem a Cristo e nos unem a Ele.

Considerando o exposto, esta Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, em virtude das faculdades concedidas pelo Sumo Pontífice Francisco, de bom grado decreta que o nome de São José, esposo da Bem-aventurada Virgem Maria, seja, a partir de agora, acrescentado na Oração Eucarística II, III e IV da terceira edição típica do Missal Romano. O mesmo deve ser colocado depois do nome da Bem-aventurada Virgem Maria como se segue: na Oração Eucarística II: "ut cum beata Dei Genetrice Virgine Maria, beato Ioseph, eius Sponso, beatis Apostolis"; na Oração Eucarística III: "cum beatissima Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato Ioseph, eius Sponso, cum beatis Apostolis"; na Oração Eucarística IV: "cum beata Virgine, Dei Genetrice, Maria, cum beato Ioseph, eius Sponso, cum Apostolis".

Para os textos redigidos em língua latina utilizam-se as fórmulas agora apresentadas como típicas. Esta Congregação ocupar-se-á em prover à tradução nas línguas ocidentais mais difundidas; para as outras línguas a tradução deverá ser preparada, segundo as normas do Direito, pelas respectivas Conferências Episcopais e confirmadas pela Sé Apostólica através deste Dicastério.

 

Nada obste em contrário.

Sede da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, 1 de Maio de 2013, São José Operário.

Antonio Card. Cañizares Llovera
Prefeito

+ Arthur Roche
Arcebispo Secretário

 FÓRMULAS QUE CORRESPONDEM AO NOME DE SÃO JOSÉ

Formulae quae ad nomen Sancti Joseph spectant in Preces eucharisticas II, III et IV Missalis Romani inserendae, linguis anglica, hispanica, italica, lusitana, gallica, germanica et polonica exaratae Probatum

 Ex aedibus Congregationis de Cultu Divino et Disciplina Sacramentorum, die 1 mensis Maii 2013.

+ Arturus Roche
Archiepiscopus a Secretis

 

PORTUGUÊS

Na Oração Eucarística II:

"com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os bemaventurados Apóstolos...";

Na Oração Eucarística III:

"com a Virgem Santa Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os bemaventurados

Apóstolos...";

Na Oração Eucarística IV:

"com a bem-aventurada, Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os Apóstolos...".

quarta-feira, 26 de junho de 2013

"SOU COMO VOCÊS. SOMOS TODOS IGUAIS", afirma Francisco



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O Papa lembrou ainda que todos devem viver a sua fé com alegria e não com enfado.“Como vivemos o nosso 'ser Igreja'? Somos pedras vivas ou somos, por assim dizer, pedras cansadas, aborrecidas, indiferentes?", questionou.

Não há cristãos de primeira nem de segunda na Igreja, são todos iguais, afirmou o Papa Francisco esta quarta-feira, durant...e a audiência geral desta manhã, no Vaticano.

De improviso, e interrompido por constantes aplausos, Francisco garantiu que nem o Papa é mais importante que o resto dos cristãos. Todos fazem falta.

“Ninguém é inútil na Igreja, todos somos necessários. Ninguém é secundário. ‘Ai, eu sou o mais importante na Igreja’. Não! Todos somos iguais aos olhos de Deus. Todos”, afirmou com veemência perante a plateia.

“Algum de vós pode dizer ‘mas, o senhor Papa não é igual a nós’. Sim, sou como um de vocês, todos somos iguais, somos irmãos”, sublinhou.

Francisco lembrou ainda que todos devem viver a sua fé com alegria e não com enfado.

“Como vivemos o nosso 'ser Igreja'? Somos pedras vivas ou somos, por assim dizer, pedras cansadas, aborrecidas, indiferentes? Não vêem que coisa feia é um cristão cansado, aborrecido, indiferente? É feio, um cristão assim, não interessa! O cristão deve ser vivo, alegre por ser cristão", defendeu.

Esta foi a última audiência pública antes da pausa de Verão. As audiências gerais, que todas as semanas juntam milhares de pessoas na Praça de São Pedro à quarta-feira, vão estar suspensas em Julho e ser retomadas a 7 de Agosto.

O Papa decidiu passar os meses de Verão na Casa de Santa Marta, no Vaticano, onde reside desde a sua eleição. Mas no dia 14 de Julho, domingo, vai presidir à oração do Angelus em Castelgandolfo, a habitual residência de férias dos Papas, mas que este ano não terá essa função.
     Fonte: aqui

terça-feira, 25 de junho de 2013

Pedro, Bento XVI e a as crianças


 
Pedro conheceu Jesus quando já era adulto. Até então, não sabia o que era ter fé. Era um homem rude, simples, pescador, que vivia para sua família e trabalhava para ter o peixe de cada dia. Isso era pouco, mas o suficiente para sua humilde vida! E Deus viu naquele homem a possibilidade de agir e transformá-lo em pescador de homens1, num líder de comunidades, de povos, de nações... e assim aconteceu!
Seu nome era Simão e Jesus deu-lhe um novo nome, Cefas2, que quer dizer pedra, e sobre esta pedra quis construir a sua Igreja3. Para um homem considerado frágil intelectualmente, Jesus lhe dá um nome forte, mostrando que o poder não está no controle ou na vontade do homem, mas nas mãos de Deus que molda e que transforma até as pedras do caminho.
Depois do encontro pessoal com Cristo e com um nome novo, Pedro passa a ser seguidor do Mestre!
Bento XVI, cujo nome de batismo é Joseph, teve uma formação cristã exemplar diante de um clima de hostilidade entre o regime nazista e a Igreja Católica. Cresceu num povoado, participando das atividades litúrgicas junto à sua família e à comunidade e, na sua adolescência, foi conquistado e se deixou envolver espiritualmente, sendo despertado para o desejo de se entregar por uma causa maior: Cristo!
Em sua autobiografia, ele declara que quando era criança o seu caminho com a liturgia foi um processo de contínuo crescimento, e que a liturgia Católica o acompanhou em todas as fases de sua vida.4 Mas o que Pedro e Bento XVI têm em comum com as crianças?
Assim como eles tiveram um dia, um encontro com Jesus, o Mestre, o Cristo que os conduziu por um Caminho de fé, de esperança e de amor, e os chamou para a vocação de discípulos e líderes Vicarius Christi, representantes de Cristo na Terra, também as crianças, no mundo de hoje, diante de tantos desafios na formação e na educação cristã, precisam ser orientadas sob um novo prisma, um novo olhar, para que tenham um encontro com a pessoa de Jesus, como um amigo que, embora não seja visível, não é abstrato, e mesmo não podendo ser tocado, não é virtual, é real, existe e se faz presente a todo instante.
Numa linguagem atual, dinâmica e realista, pais e catequistas atingem as crianças e são instrumentos do amor de Deus através de suas atitudes, do exemplo de prática cristã, elementos que elas compreendem e que afloram a percepção: a coerência entre o falar e o agir, as palavras e as ações. Uma completa a outra e solidifica o conceito!
Cada Padre, Bispo, Cardeal ou Papa teve sua infância, sua história pessoal, um chamado particular em algum momento para servir a Cristo na Igreja. A família e a comunidade cristã são veículos que conduzem as crianças e os jovens para este encontro com Deus, possibilitando o surgimento de novas vocações, verdadeiros chamados para o seguimento de Cristo na Igreja, na família e na sociedade!

1 Lc 5,10
2 Kepha (Aramaico); Petros (Grego); Petrus (Latim); Cefas (Português).
3 Jesus disse para Pedro: “Feliz de ti, Simão, filho de Jonas, [...] Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja... Eu te darei as chaves do Reino dos Céus (Mt 16,15-19).
4 Vídeo – Canção Nova Portugal: Vocação ao Sacerdócio de Bento XVI
Rachel Abdalla. Publicado  aqui

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Austero, mas não austeritário



S. João Baptista, cujo nascimento hoje celebramos, era austero, mas não austeritário. Ou seja, vivia a austeridade na sua vida, mas não a impunha aos outros. Era exigente consigo, mas indulgente com os outros. É claro que denunciava os excessos e a ostentação. Pugnava pela sobriedade nas palavras e nos gestos. Eis uma diferença que importa anotar. Hoje em dia, não falta quem imponha a austeridade. Mas para os outros...

Este era um homem de fibra,
um homem autêntico, honesto e bom.
 
Celebramos, hoje, o nascimento de João,
aquele que veio preparar os caminhos do Senhor.
 
Foi sempre corajoso, honesto e íntegro.
Não se deixou vergar. Não se deixou vender.
 
Foi igual a si próprio. Procurou ser fiel a Deus.
Não veio para dizer o que as pessoas gostavam de ouvir.
Veio para dizer o que as pessoas precisavam de escutar.
 
Obrigado, Senhor, pela coragem de João,
aquele que Te baptizou nas água do Jordão.
 
Obrigado, Senhor, por não ter vacilado nas horas difíceis
e por ter olhado sempre em frente, sem hesitar.
 
Obrigado, Senhor, por este homem sem calculismos.
Obrigado pela sua lição de vida:
«É preciso que Ele (Jesus) cresça e eu diminua»!
 
Obrigado também pela sua simplicidade e despojamento.
João não se vestia com grandes roupas nem se banqueteava em refeições opulentas.
 
Obrigado, Senhor, pela frugalidade de João.
Num tempo de tantos desperdícios, dá-nos a ousadia da partilha e da solidariedade.
 
Dá-nos, Senhor, a força para anunciar, com os lábios e com a vida,
que Tu és o Cordeiro que tira o pecado do mundo.
 
Que desapareçam os calculismos e as ambições.
Que em nós arda o vigor de João.
 
Que nós sejamos capazes de viver para Ti
como João viveu para Ti.
 
Que os nossos lábios Te anunciem
como os lábios de João Te anunciaram.
 
Que o nosso coração esteja voltado para Ti
como sempre esteve o coração de João.
 
Que nós sejamos capazes de Te mostrar a todos
como João Te mostrou.
 
Que nunca recuemos nas dificuldades
como João nunca recuou.
 
Que o nosso testemunho perdure até ao fim
como perdurou o testemunho de João.
 
Que nos demos inteiramente
como João se doou.
 
Obrigado, Senhor, pela vida deste grande homem.
Obrigado pela lição da sua vida.
 
Obrigado pela entrega total do seu ser.
Que os nossos lábios e que a nossa vida mostrem quem Tu és,
JESUS!
 
Fonte: aqui

domingo, 23 de junho de 2013

O ANO CATEQUÉTICO EM ANÁLISE



Na tarde deste dia 23 de Junho, os catequistas da Paróquia de S. Pedro de Tarouca reuniram-se em Santa Helena para momentos de oração, partilha e convívio.
A refeição, totalmente a expensas dos catequistas, foi confecionada por estes na Serra, mas a sobremesa foi levada pelos mesmos de casa. Decorreu em franco clima de amizade e alegria.
Após uma passagem pelo bar para o cafezito da praxe, começou a reunião que visou a análise do ano catequético que findou e a projeção do próximo.

ASPETOS POSITIVOS
- O projeto catequético foi cumprido com qualidade.
- As festas da catequese ( Pai Nosso, Crisma, 1ª Comunhão e Profissão de Fé...) correram muito bem. Foi relevado o empenho dos catequistas, a adesão dos catequizandos e a contribuição dos pais.
- A festa anual da catequese, que teve lugar no Auditório Municipal, esteve à altura do habitual e foi uma forma eloquente da levar a Igreja para fora das igrejas. O tema desta festa - a FÉ BÍBLICA -, inserido no Ano da Fé, teve unidade e sequência.
- Os catequistas desta comunidade estiveram muito bem no Encontro Diocesano de Catequistas, assumindo com humildade e verdade a realidade catequética que somos.
- Foi realçado o contributo que os catequizandos deram para a vivência da caminhada quaresmal (dinamização das Eucaristias e presença em povos da paróquia durante o Lausperene).
- Igualmente foi realçada a importância para crianças e idosos da participação dos primeiros numa Missa mensal no Lar.
- Salientou-se que a comunidade deu conta da presença do Adriano entre nós. E isso diz tudo. Também o Diácono frisou que se sentiu plenamente acolhido pelos grupos da catequese.
- Sublinhou-se a importância da Escola da Fé para a atualização e aprofundamento da fé dos catequistas.
- A Fé - estamos no Ano da Fé - foi uma vertente sempre presente nas sessões de catequese.
- A participação do 6º ano na Peregrinação das Crianças a Fátima foi um êxito, ao ponto de os que foram estarem agora a pedir que os deixem participar na próxima.
- Frisou-se o amor a Cristo e à Igreja com que os catequistas se dedicam à sua missão.
- Foi muito importante a solicitação feita aos crismandos para estes se inseriram em grupos paroquiais durante o ano. Resultou. É para continuar.
- Há mais pais na Eucaristia desde que se instituiu a Missa com Crianças.

DESAFIOS
- O Grupo de Catequistas deve acolher com alegria quem chega ao grupo, independentemente de quem vem.
- É preciso alargar o grupo de catequistas. O convite pessoal é hoje muito mais convincente. É preciso estra-se atento, sabendo discernir.
- A Eucaristia é o centro de toda a catequese. Precisamos de convicção para ajudar os catequizandos a descobrir o grande mistério que é a Missa.
- A Escola da Fé é um meio indispensável para aprofundarmos a fé.
- É preciso trazer os pais para os envolver mais na dinâmica da catequese paroquial. Os encontros pessoais catequistas/pais e pais/catequistas são hoje de enorme alcance. Além disto, cada catequista pode e deve marcar reuniões com os pais dos seus catequizandos sempre que o ache oportuno.
- Houve dois temas mais polémicos porque mais complexos: os testes finais e as faltas.
Os testes, porque são novidade na dinâmica da catequese paroquial, geram naturais desconfianças e algumas resistências.
A partir do próximo ano, os testes serão um dos elementos a ter em conta na progressão dos alunos. Sublinha-se: um dos elementos, não o elemento decisivo. Durante o ano catequético, os catequistas devem elaborar para os seus catequizandos testes sobre os conteúdos lecionados, ficando para o fim do ano catequético o teste final. Não podemos correr com a exigência das sessões de catequese. A catequese não é um passatempo! Além disto, a preparação, execução e correção dos testes são momentos privilegiados de aprendizagem.
Quanto às faltas, no princípio do ano, o grupo de catequistas estabelecerá orientações claras  sobre este assunto. Também aqui é preciso conjugar rigor com bom senso. O acolhimento a todos tem que ser conjugado com a justiça e a necessidade de caminhar. Que caminhada na fé faz um catequizando que aparece 3 ou 4 vezes na catequese? Será que deve transitar de ano???
- Refletiu-se sobre a importância de integrar mais os pais na Eucaristia com Crianças: leituras, coral, etc. Além do bem que daí adviria para os pais, o testemunho para os filhos seria marcante. Vamos repensar bem este projeto.
- Foi pedido ao pároco que, tal como no ano passado, elaborasse o guião para ser levado à cena na próxima festa anual da catequese.

Após a reunião, os catequistas reuniram-se na capela para um momento de oração e reflexão. Seguiu-se o lanche e o regresso a casa. Foi uma tarde em cheio. Alegria, convívio, trabalho e oração.
Sublinhe-se o gesto bonito dos catequistas para com o Adriano. Na prenda que lhe ofereceram, está a estima, o carinho e a confiança que depositam nele como amigo e futuro padre (será ordenado sacerdote em 30 de junho, pelas 15.3o horas, na Sé de Lamego).
Também a Coordenadora da Catequese (D. Alda) quis oferecer uma lembrança a cada catequista, manifestando assim o seu contentamento pelo trabalho desenvolvido.
Parabéns, catequistas! Sois fantásticos!
Convosco é possível mais e melhor. Cristo conta com cada um de vós.

sábado, 22 de junho de 2013

A Fé num Centro Comercial



Há dias, convidaram-me para a abertura de uma exposição sobre a Fé que esteve patente num centro comercial da nossa cidade. Pelo caminho, fui-me interrogando sobre o propósito desta exposição e a sua utilidade para a Igreja. Iremos ter mais cristãos na missa? Mais comprometidos e conscientes?
Provar que a mensagem da Igreja também pode ser difundida em espaços públicos – como por exemplo, centros comerciais – e que não existe contradição entre fé e razão, é de coragem heróica, sobretudo para quem dá a cara. Estou a referir-me aos guias que voluntariamente acompanharam centenas de consumidores, sendo estes interpelados e convidados a visitarem a exposição com sacos de compras na mão.
Esta iniciativa pretendeu provocar aqueles que são mais cépticos, em que é possível acreditar mesmo que não se possa ver, acreditando no amor e na amizade, coisas que não conseguimos tocar. Valeu o testemunho de cada voluntário. Com a sua paciência e dedicação foi partilhando com cada visitante ao longo da exposição.
Segundo o padre Luís Miguel Hernandez, responsável do Movimento Comunhão e Libertação em Portugal, esta exposição nasceu de um grupo de estudantes universitários de Lisboa, que neste Ano da Fé, quiseram apostar nesta temática, de modo a que fosse compreensível a todos, crentes e não crentes.
O Bispo de Coimbra, que esteve presente na inauguração, regozijou-se por esta iniciativa se realizar num centro comercial, a segunda neste Ano da Fé, proclamado pelo Papa Emérito Bento XVI.
D. Virgílio Antunes evocou ainda o Concílio Vaticano II para alertar que "o ateísmo é um dos maiores dramas dos tempos modernos", acrescentando que "quando o ser humano está desligado de Deus, normalmente perverte-se". Daí, apelou à necessidade de fomentar numa sociedade distraída esta e outras iniciativas sobre encontros entre a fé e a razão.
                                                                                                     Miguel Cotrim, aqui

sexta-feira, 21 de junho de 2013

XII DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano C

Leituras:  aqui
Tu és o Cristo

Estamos aqui reunidos em oração, porque somos "cristãos".
Mas quem é Cristo para si?
A Palavra de Deus  propõe-nosa descobrir em Jesus o "Messias" de Deus, que realiza a libertação dos homens através do amor e do dom da vida,e convida cada "cristão" a fazer da própria vida um dom generoso aos irmãos.

 
A 1ª Leitura apresenta o profeta, anuncia e descreve a imagem do Messias:
um homem justo e inocente "transpassado", um servo sofredor, que desperta uma atitude de conversão e volta a Deus.
João identificou esse misterioso personagem com Jesus. (Zc 12,10-11;13,1)

 
A 2ª Leitura afirma que, pelo Batismo, fomos "REVESTIDOS de Cristo". Por isso, devemos renunciar à vida velha do egoísmo e do pecado, para viver a vida nova da entrega a Deus e do amor aos irmãos. (Gl 3,26-29)

 
No Evangelho temos a profissão de fé de Pedro no Messias e o anúncio da Paixão. (Lc 9,18-24)
No final de sua atividade na Galiléia, Jesus, depois de ter ORADO, provoca os Apóstolos a dizer o que pensam dele, de sua identidade e Missão:
"Quem sou eu no dizer do POVO?"
Estranha curiosidade: Cristo interessado em saber o que os outros pensam dele.
Até parece um levantamento de IBOPE para verificar sua popularidade...
- Responderam-lhe: "João Batista... Elias... ou um dos antigos profetas..."
* Reconhecem em Jesus um grande Mestre, um grande operador de milagres, mas um HOMEM apenas...

 - Os DISCÍPULOS deviam ter uma ideia mais amadurecida, pois foram testemunhas de seus milagres e destinatários privilegiados de sua doutrina. Por isso, acrescenta:
"Mas PARA VÓS, tornou Jesus, QUEM SOU EU?”
- Pedro, em nome de todos, responde: "Tu és o CRISTO de Deus"
A resposta era exata, eco da profecia de Isaías...
Pedro reconhece o Messias...  - Mas que Messias?
Como esperavam todos os judeus e os demais apóstolos: um "messias" político, poderoso e vitorioso? Por isso não era tudo...

 
E Jesus completa, apontando "O Caminho de Jesus", falando pela primeira vez de sua Paixão...
Apresenta-se como o "Servo Sofredor", desprezado e rejeitado pelos homens, na expressão usada pelo profeta...
Para os discípulos, que esperavam um Messias-Rei, tal afirmação deve ter sido dura e decepcionante...

 Mas Jesus não volta atrás, pelo contrário, reafirma que o Caminho do Discípulo é o mesmo: "Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia, e siga-me".

 
Ele irá à frente para dar o exemplo: Será o primeiro a levar a cruz.
Quem quiser ser seu discípulo, há de imitá-lo. E conclui: "Aquele que quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem a perder, por minha causa, esse se salvará".

Isso implica TRÊS COISAS:
- "Renuncie a si mesmo..."
Libertar-se de toda ambição pessoal. Libertar-se de todas as seguranças  em que se apoia o próprio eu, para estar disponível a seguir a Jesus.
- "Tome sua cruz cada dia"
Libertar-se continuamente do apego à vida e estar pronto a morrer...
nos compromissos diários do cristão.
A Cruz é Sinal do cristão. Está presente em toda parte, com muitos nomes...
- "E Siga-me..."
Só quem se libertou do eu e do apego à vida, pode seguir Jesus até o fim, abandonando-se a Deus em favor dos homens.
Seguir Jesus não é apenas reconhecê-lo como Messias...acreditar apenas num pacote de verdades aprendidas na catequese...é segui-lo no caminho do amor, da verdade e da justiça.

 
Ainda Hoje,
- muitos o reconhecem como um grande Mestre  que pregou o amor, a fraternidade, a paz, a justiça;
- admiram-no pela atenção dada aos pobres e excluídos;
-  apreciam-no pela sua coragem, pela sua coerência, pela sua nobreza de espírito, pela sua fortaleza diante da morte...
- Mas continuam acreditando que os verdadeiros messias são outros: os políticos, os generais, os donos das multinacionais...

 
Quem é Jesus para nós?
A pergunta de Jesus é ainda atual. Não é apenas uma sondagem de opinião... Não é suficiente saber o que os outros dizem... é fundamental o que diz a nossa experiência de fé, de esperança e de amor...
Cristo é alguém, que está no centro de nossa existência, cuja vida circula em nós e nos transforma, com quem dialogamos, com quem nos identificamos e a quem amamos?
- Estamos dispostos a segui-lo, também na cruz?
- Reconhecemos Cristo no irmão necessitado, sofredor?

                              Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 23.06.2013, aqui

A VERDADEIRA HUMILDADE


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Bispos apoiam campanha em defesa da vida

Dia nacional de recolha de assinaturas

para petição europeia «Um de nós»

vai decorrer a 6 de outubro


Fátima, 19 jun 2013 (Ecclesia) – A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) manifestou hoje o seu "claro" apoio à petição europeia 'Um de Nós', pelo fim do financiamento de ações que destruam embriões humanos.
"Trata se de uma iniciativa da sociedade civil, em todos os países da União Europeia, pela promoção e defesa da vida e sua dignidade, em todos as fases e situações", refere o comunicado final da Assembleia Plenária extraordinária que decorreu em Fátima, esta tarde.
A CEP associou-se a esta petição, "exortando o povo cristão e todas as pessoas de boa vontade a dar o seu nome a campanha tão positiva e fácil de concretizar", que tem o "explícito" apoio do Papa Francisco e da Santa Sé.
O organismo episcopal declarou a sua adesão ao "Dia Nacional de recolha de assinaturas", que terá lugar a 6 de outubro, "podendo entretanto cada um oferecer já a sua assinatura a esta campanha, pequeno mas importante gesto em favor da grande causa da vida".
A petição tem entre os seus promotores a Federação Portuguesa pela Vida, que assumiu como objetivo recolher um mínimo de 16 500 assinaturas no país.
Fonte: aqui

quarta-feira, 19 de junho de 2013

D. Manuel Clemente assume presidência da Conferência Episcopal

Novo patriarca vai desempenhar cargo provisoriamente até abril do próximo ano e tem como vice-presidente D. António Marto. D. António Couto, bispo de Lamego, foi escolhido como vogal do Conselho Permanente da CEP

D. António Marto, D. Manuel Clemente, padre Manuel Morujão
 
D. Manuel Clemente, novo patriarca de Lisboa, foi hoje eleito em Fátima como presidente interino da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), até abril do próximo ano.
A decisão foi anunciada pelo organismo máximo do episcopado católico, em conferência de imprensa, e surge na sequência de uma Assembleia Plenária extraordinária convocada após a aceitação pelo Papa Francisco do pedido de resignação de D. José Policarpo, patriarca emérito e antigo presidente da CEP, a 18 de maio.
A assembleia “decidiu eleger um novo presidente que presida aos destinos da Conferência até às próximas eleições, previstas para os finais do mês de abril de 2014”, recaindo a escolha sobre D. Manuel Clemente, anuncia o organismo episcopal, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
O administrador apostólico da Diocese do Porto, que se prepara para tomar posse do Patriarcado de Lisboa, diz que vê a sua nova missão com "naturalidade" e deixa um apelo ao país, num tempo de crise: "A sociedade portuguesa bem precisa de mobilizar todos os seus recursos”.
Foi ainda eleito como vice-presidente o bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto; D. António Couto, bispo de Lamego, foi escolhido como vogal do Conselho Permanente da CEP, para completar o número de sete membros.
Os bispos aprovaram um “voto de congratulação” pelo serviço prestado à CEP por D. José Policarpo, que presidiu ao organismo por três ocasiões.
“Somos grandemente devedores à sua inteligência esclarecida e ao seu coração solícito, à sua capacidade de planear, de intervir e de concretizar iniciativas e programas. Na conclusão da sua missão como patriarca de Lisboa e presidente da Conferência Episcopal, os bispos de Portugal louvam a Deus e agradecem de coração por todo o bem feito à Igreja em Portugal, na fidelidade a Cristo e ao serviço de todos”, refere o texto.
Os membros da CEP estiveram reunidos entre segunda-feira e hoje na Casa de Nossa Senhora das Dores, do Santuário de Fátima, para participar nas Jornadas Pastorais do Episcopado, que este ano tiveram por tema ‘A organização da sociedade à luz da doutrina social da Igreja’.
Entre os convidados estiveram Manuel Braga da Cruz, João Carlos Espada, Hugo Chelo, Rui Ramos, António Barreto, Mário Pinto, João Salgueiro e Acácio Catarino.
“As comunicações foram muito apreciadas e constituíram um forte estímulo para valorizarmos na nossa vida pastoral a riqueza da doutrina social da Igreja, apreciada mesmo por pessoas que estão para além das fronteiras eclesiais e de tanta utilidade prática sobretudo nestes tempos de crise”, refere o comunicado final da Assembleia Plenária.
D. Manuel Clemente destacou a importância de se reforçar a "presença laical na sociedade" num momento em que é necessário construir "um país onde caibam todos"."
“A consistência da Igreja é sobretudo a do Povo de Deus no seu conjunto”, acrescentou.
In agência ecclesia

Ordenações Sacerdotais



O Sr. D. António José da Rocha Couto, Bispo de Lamego, conferirá a ordenação sacerdotal, no próximo dia 30 de Junho, ao Diácono Adriano Filipe Assis e ao Diácono António Júlio Fernandes Pinto. O Solene Pontifical terá início pelas 15h30, na Igreja Catedral de Lamego. 
O Diác. Adriano Filipe Assis é natural de Vila Nova de Foz Côa. Frequentou o Seminário de Nossa Senhora de Lourdes, em Resende, e, posteriormente, o Seminário Maior de Lamego. Está a realizar o seu estágio na Paróquia de S. Pedro de Tarouca.
O Diác. António Júlio Fernandes Pinto também é natural de Vila Nova de Foz Côa. Frequentou o Seminário Maior de Lamego desde 2007 e está a realizar o seu estágio pastoral na Paróquia de Santa Maria Maior de Almacave, na cidade de Lamego.
Esta ocasião, vivida neste Ano da Fé, será propícia para agradecermos a Deus o dom da vocação e implorar, com generosidade, que Ele continue a enviar operários para a Sua messe.

terça-feira, 18 de junho de 2013

SOMOS IGREJA


PARA QUEM SE PREPARA PARA OS EXAMES

           
Senhor Jesus, ajuda-me no meu trabalho.
Sê o meu Mestre e a minha Luz.
 
Eu dou o meu esforço,
dá-me a Tua inspiração.
Ajuda-me a estar atento e a ser concentrado.
 
Não Te peço para ser o melhor,
só Te peço que me ajudes a dar o meu melhor,
a trabalhar todos os dias.
 
Que eu não queira competir com ninguém
e que esteja disponível para ajudar os que mais precisam.
 
 
Que eu seja humilde, que nunca me envaideça,
que nunca me deslumbre no êxito,
nem me deixe abater na adversidade.
 
Que eu nunca desista.
Que eu acredite sempre.
 
Que eu aprenda a ciência e a técnica,
mas que não esqueça que o mais importante é a bondade, a solidariedade e o amor.
Que eu seja sempre uma pessoa de bem.
 
Ilumina, Senhor, o meu entendimento
e transforma o meu coração.
 
Dá-me um entendimento para compreender o mundo
e um coração capaz de amar os que nele vivem!
Fonte: aqui

segunda-feira, 17 de junho de 2013

"Trabalhar para o bem comum é um dever cristão"

Fonte: aqui
 
(Carregue com o rato no texto para poder lê-lo devidamente)

sábado, 15 de junho de 2013

O Papa Francisco, um novo João XXIII

 
1. Quando naquele dia 28 de Outubro de 1958 Angelo Giuseppe Roncalli foi eleito papa, escolhendo o nome de João XXIII, pensou-se que, atendendo à idade, seria um papa de transição. Rapidamente, porém, os mais atentos se aperceberam de que ele chegara para renovar a Igreja. Concretamente, convocando o Concílio Vaticano II, um dos acontecimentos decisivos na história do século XX - houve quem o considerasse até o acontecimento mais importante do século -, operou uma verdadeira revolução na Igreja Católica, com consequências fundamentais para o mundo inteiro.

Era um homem bom, generoso, simples, cristão. Próximo das pessoas - na noite da abertura do Concílio Vaticano II, em 11 de Outubro de 1962, observou que até à Lua o acontecimento não passara indiferente e saudou a todos, solicitando que fôssemos bons uns para com os outros e pedindo aos pais que levassem um beijo do papa para os filhos -, era ao mesmo tempo um conhecedor do mundo: a carreira diplomática levou-o, em tempos conturbados, à Bulgária, Grécia, Turquia e França.

Na inauguração do Concílio, tinha dito que "devemos discordar dos profetas de desgraças, que anunciam acontecimentos sempre infaustos, como se estivesse iminente o fim do mundo". A Igreja, que quer servir a humanidade com a luz de Cristo e aprender a discernir "os sinais dos tempos", "prefere nos nossos dias usar mais o remédio da misericórdia do que o da severidade: julga satisfazer melhor às necessidades de hoje mostrando a validez da sua doutrina do que condenando erros".

Seis meses depois dessa abertura e quando já se encontrava gravemente doente, publicou, com a data de 11 de Abril de 1963, a encíclica Pacem in Terris, considerada por alguns como a mais importante da história, com imenso eco na opinião pública mundial. Nela, proclama-se a exigência da paz, fundamentada no reconhecimento da dignidade inviolável e dos direitos inalienáveis de todos os seres humanos.

Pelo seu sorriso, bondade, humildade, simpatia, capacidade de renovação a favor da liberdade, verdade e dignidade, ficou conhecido como o "Papa bom". Morreu no dia 3 de Junho de 1963 - neste ano de 2013 celebra-se o cinquentenário da sua morte e da publicação da Pacem in Terris - e foi chorado por todos, crentes e não crentes, políticos e intelectuais de várias ideologias e gente do povo.

2. Quando no passado dia 13 de Março o Papa Francisco apareceu à multidão, simples, quase tímido, inclinando-se e pedindo a bênção e a oração dos fiéis, muitos pensaram que podia vir aí um novo João XXIII. E não têm faltado sinais a confirmar a intuição. Ficou na Casa de Santa Marta, evitando os apartamentos pontifícios; não se esquece dos pobres; anuncia sem cessar o amor, a misericórdia e o perdão de Deus; quer a transparência na Igreja; critica o carreirismo eclesiástico; beija as crianças e os deficientes; recebe sem pompa e senta-se no meio do povo, depois de celebrar a Missa; lavou os pés a mulheres, incluindo uma muçulmana... Pela simplicidade, cordialidade, serviço, Francisco conquistou a simpatia de todos, crentes e não crentes. O Evangelho avança como notícia boa e felicitante.

Mas a Igreja, uma estrutura complexa, também precisa, e urgentemente, de reformas. E Francisco está na disposição de implementá-las, apesar das dificuldades. Os media fizeram-se eco da notícia em todo o mundo. "Reflexión y Liberación", esclareceu entretanto que as declarações atribuídas ao Papa podem não ser completamente textuais, mas exprimem "o seu sentido geral". Numa conversa cordial com a Confederação Latino-americana e Caribenha de Religiosas e Religiosos (CLAR), Francisco disse o que já se sabia, mas agora é dito por ele: "Na Cúria há gente santa, mas também uma corrente de corrupção. Fala-se do lóbi gay, e é verdade: está aí." E advertiu contra certos grupos restauracionistas. "A reforma da Cúria romana é algo que quase todos os cardeais pedimos, nas congregações que precederam o conclave. Eu também a pedi. A reforma não posso fazê-la eu." Mas confia na comissão de oito cardeais de todo o mundo, nomeada por ele: "Vão levá-la por diante."
por ANSELMO BORGES, aqui

sexta-feira, 14 de junho de 2013

QUE SIGNIFICA DIZER QUE É "A FÉ QUE NOS SALVA"?

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«A fé é que nos salva», tornou-se, na verdade, quase um provérbio popular, que ouvimos, vezes sem conta, mas quase sempre fora da conta dos evangelhos, em que esta palavra é dita. Mas, em boa verdade, de que fé é que nos fala Jesus, de que fé é que nos fala São Paulo, para que, um e outro, nos digam que, nessa fé, está a nossa salvação?!
Falam-nos de uma fé, que é a atitude própria de quem percebe a sua pequenez e reconhece a Sua fraqueza, e por isso Se entrega e Se confia, por inteiro, a um Deus, que ama, com a paixão de um verdadeiro amor. A fé liberta-nos da ideia de que nos fazemos ou salvamos sozinhos ou à nossa custa. Pela fé, acolhemos, de mão beijada, uma salvação, que nos é sempre oferecida e nunca inteiramente merecida! Dizer que é “a fé que nos salva”, significa dizer que não sou eu, com as minhas virtudes pessoais, que posso merecer ou conquistar a salvação. Sou salvo por um Amor, que é maior do que o meu pecado e maior do que o meu coração (I Jo.3.20). Não entro no céu, por ser Bom. Mas porque Deus – e só Ele - é Bom (Mc.10,17)! Dizer que é a fé que nos salva, significa dizer que a fé me salva, na medida em que me cura e liberta de uma vida centrada e apostada em mim, e me leva a abrir o coração a um Deus, que é sempre maior do que eu!

Paróquia de Tarouca e os Santos Populares





Nesta comunidade, são venerados os três "Santos Populares" de Junho.
Santo António, em Arguedeira, em treze e dezasseis; Santo António e São João Baptista, em Gondomar, em treze e vinte e quatro deste mês; São Pedro, Padroeiro da Paróquia, em  vinte e dois e vinte e nove de Junho.
Também Vila Pouca, Quintela e Ponte das Tábuas vão celebrar Nossa Senhora das Necessidades em sete de Julho.
Esperamos que as festas decorram em clima de paz, alegria, acolhimento e proximidade entre as gentes.
Esperamos que, sendo festas religiosas, as pessoas as celebrem como tal, participando com serenidade, alegria e respeito nas Eucaristias e nas procissões.
Boas festas para todos.

XI DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano C

Leituras: aqui
 
 
 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

13 de Junho, é dia de Santo António



Veja AQUI

ESCOLA DA FÉ

Por favor, coloque já na sua agenda.
Ninguém pode ocupar o seu lugar.

Esperamos por si no Centro Paroquial de Tarouca.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Promover a Renovação da Pastoral da Igreja em Portugal

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Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa - I



1. No seguimento da última Visita ad limina Apostolorum, os bispos de Portugal decidiram promover um amplo movimento de auscultação junto do Povo de Deus em ordem à revitalização do tecido pastoral da Igreja em Portugal. A recente eleição do Papa Francisco e as linhas pastorais que já nos traçou são para nós um alento de esperança a «viver a doce e reconfortante alegria de evangelizar».

2. Foram muitos e todos igualmente importantes os contributos que recebemos, pelo que não podemos deixar de expressar a todas as pessoas envolvidas neste processo o nosso grande apreço e a nossa mais profunda gratidão. Reunidos e compulsados todos os contributos recebidos, fazemos agora o elenco dos apelos mais insistentemente repetidos, alguns dos quais já assimilados na vida das nossas comunidades eclesiais. Pedia-se:

a) uma Igreja permanentemente em estado de oração, formação, renovação e missão, cada vez mais atenta a todas as pessoas e aos sinais dos tempos;

b) uma Igreja mais dinâmica e participativa, discipular e missionária, próxima e acolhedora, ao estilo de Jesus, Bom Pastor, e das primeiras comunidades cristãs admiravelmente retratadas nos Atos dos Apóstolos (Act 2,42 47; 4,32 35; 5,12 15);

c) uma Igreja intensamente marcada pela prática da caridade fraterna, que não fique à espera das pessoas, mas que vá ao seu encontro;

d) uma Igreja que se faça companheira de viagem dos jovens, sempre atenta aos seus sonhos, anseios e problemas, tendo em conta que os jovens procuram a Igreja, não para se divertirem, mas para se alimentarem interiormente;

e) uma Igreja que sinta, viva, partilhe e se empenhe a ajudar a resolver os inúmeros problemas que hoje assolam as famílias;

f) uma Igreja que busque sempre o empenho e a participação de todos, sacerdotes, diáconos, consagrados e leigos, para juntos auscultarmos e seguirmos os rumos que Deus nos quiser indicar.

3. Estes elementos recolhidos e agora postos em realce viram-se verificados e confirmados pelo Inquérito levado a efeito pela Universidade Católica Portuguesa, sobre «Identidades Religiosas em Portugal – Representações, Valores e Práticas», que chamou a nossa atenção para uma certa desafeição e quebra de laços de pertença à Igreja de uma parte da população portuguesa, com particular incidência nos jovens.

4. A recente realização do Sínodo dos Bispos, em Roma, pediu insistentemente muito maior empenho, dedicação e carinho na transmissão da fé, mãos nas mãos, de modo a que nos tornemos cristãos convictos e credíveis, bem assentes sobre o único fundamento que é Jesus Cristo (1 Cor 3,11). Pediu também um olhar novo, atento, comovido e evangelizador para este mundo que Deus criou e ama, e que é sua plantação dileta (Is 61,3).

5. Também não podemos descurar que os caminhos que agora se abrem à Igreja em Portugal vêm à luz no contexto do Ano da Fé, do cinquentenário do Concílio Vaticano II e da caminhada para o centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima.

6. Considerado atentamente todo o processo e o seu enquadramento eclesial, a Igreja em Portugal propõe-se trilhar em comunhão, num só coração e numa só alma, os seguintes rumos:

A) Primado da graça e nova mentalidade
Formar comunidades assentes no primado da graça, da contemplação, da comunhão e da oração, sabendo todos bem, pastores e fiéis leigos, que o essencial da vivência cristã e dos frutos pastorais na vida da comunidade não depende tanto do nosso esforço de programação e da multiplicação dos nossos passos e afazeres, mas depende sobretudo da transformação da nossa mente e da conversão do nosso coração operadas pela ação da graça de Jesus Cristo, que disse: «Sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5). Neste sentido, queremos intensificar a oração pessoal e comunitária, dar a todas as ações litúrgicas a dignidade que lhes é devida, valorizar a celebração dos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação, criar grupos de escuta e partilha da Palavra de Deus.

B) Comunhão para a missão
Formar comunidades que sejam autênticas escolas de vivência da fé e da comunhão, gerando entre todos os seus membros laços de fidelidade, de proximidade e de confiança, que se traduzam no serviço humilde da caridade fraterna. É este o caminho para avivar o sentido de pertença à comunidade e para fortalecer os laços da comunhão, que é a primeira forma de missão, de acordo com a Palavra de Jesus, Bom Pastor: «Nisto todos saberão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13,35). De acordo também com a forma de viver das primeiras comunidades cristãs.

C) Missão de todos para todos
Os dois rumos anteriores abrem necessariamente para um terceiro: a missão como empenho da comunidade toda e de todos os seus membros. Torna-se, de facto, necessário que todos os itinerários de catequese e de formação cristã assumam esta perspectiva missionária como elemento central quer a nível de conteúdos quer de método. Isto significa que o chamamento à santidade, ao seguimento de Jesus Cristo, ao serviço na Igreja e à missão são uma única realidade a promover desde a iniciação cristã, continuando com os jovens, e envolvendo as famílias, os adultos, a comunidade inteira.

D) Testemunhar a fé revitalizada
Este processo de revitalização do tecido pastoral da Igreja em Portugal continua a requerer o envolvimento de todos os bispos, sacerdotes, consagrados e fiéis leigos, rezando e trabalhando lado a lado, para juntos sentirmos a alegria de sermos discípulos de Jesus Cristo, todos enviados e empenhados em fazer novos discípulos através da transmissão da nossa fé pelo testemunho de vida e pela palavra. A palavra que dizemos tem de ser viva, saboreada e saborosa (Cl 4,6), cheia de Cristo e de esperança activa. O testemunho que damos tem de ser sem disfarces e sem estratégias, humilde, atento, comovido, próximo e acolhedor, profético e evangelizador, que deixe ver, à imagem de Jesus, Bom Pastor, uma Igreja que não se fecha sobre si, mas que sai de si, para o átrio deste mundo que Deus ama.

E) Fomentar iniciativas de iniciação cristã e de formação
É notório que, no mundo em que nos é dado viver, os indicadores que sinalizam os caminhos para a fé se encontram cada vez mais rarefeitos, sendo maiores as dificuldades sentidas no seio da família e das organizações eclesiais para a transmissão da fé às novas gerações. Impõe-se, portanto, uma aposta mais intensa e dinâmica na iniciação cristã das crianças e jovens, bem como no catecumenato de adultos. Prioritária é também a formação da vivência cristã de todos, particularmente dos agentes pastorais e dos líderes cristãos, que os leve a preparar-se, cada vez mais e melhor, para a missão e a nela se empenhar.

F) Comprometidos com as iniciativas pastorais em curso
Várias dioceses têm em curso a preparação ou realização de um Sínodo diocesano. Múltiplas iniciativas pastorais estão em andamento no âmbito do Ano da Fé, do recente Sínodo dos Bispos sobre a promoção da nova evangelização, das celebrações do 50.º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e da preparação do centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima. Os aspetos acima postos em realce não vêm anular os projetos já em andamento; antes, podem valorizá-los e potenciá-los, e, porventura, provocar uma partilha fraterna mais intensa de todas as coisas boas que já se estão a fazer.

G) A ter sempre diante dos olhos e no coração
Escuta bem, com toda a atenção, Igreja em Portugal:
— reúne-te à volta de Jesus, aprende a rezar e, com Jesus e como Jesus, vai com alegria e ousadia sempre renovadas à procura e ao encontro dos teus filhos e filhas;
— reveste-te sem ostentação nem riquezas, mas com humildade e verdade e com a ternura de Jesus Cristo;
— acolhe e vive o Evangelho como uma graça recebida, transmite-o com amor e fidelidade, e não como um produto para publicitar ou para colocar no mercado;
— põe todo o esmero a preparar e oferecer, com carinho, verdadeiros itinerários de iniciação e de formação cristã para crianças, adolescentes jovens e adultos;
— redobra o teu empenho na preparação dos candidatos ao sacerdócio;
— fica sempre atenta e vigilante e sê persistente em tudo o que diz respeito à formação permanente dos teus sacerdotes;
— reconhece os consagrados pela riqueza dos seus carismas como membros ativos e indispensáveis no crescimento e na ação do Povo de Deus;
— cuida também da formação dos fiéis leigos, com especial atenção aos mais comprometidos na vida da Igreja e da sociedade, e estimula-os a serem verdadeiros discípulos de Jesus e seus missionários apaixonados e felizes no coração do mundo;
— vela sempre, com afeto maternal, por todos os teus filhos e filhas, e nunca deixes que se transformem em meros funcionários, perdendo o ardor e o primeiro amor.

Maria, Mãe da Igreja e nossa Mãe, Senhora de Fátima, ícone do primado da graça e da oração, do serviço humilde que gera laços de comunhão e de missão, sê nossa companheira nos caminhos que agora nos propomos percorrer para sabermos melhor levar Cristo aos nossos irmãos e os nossos irmãos a Cristo.

Fátima, 11 de abril de 2013