segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Igreja evoca Todos os Santos


A Igreja celebra esta terça-feira a solenidade litúrgica de Todos os Santos, na qual lembra conjuntamente “os eleitos que se encontram na glória de Deus”, tenham ou não sido canonizados oficialmente.
As Igrejas do Oriente foram as primeiras (século IV) a promover uma celebração conjunta de todos os santos quer no contexto feliz do tempo pascal, quer na semana a seguir.
No Ocidente, foi o Papa Bonifácio IV a introduzir uma celebração semelhante em 13 de maio de 610, quando dedicou à Santíssima Virgem e a todos os mártires o Panteão de Roma, dedicação que passou a ser comemorada todos os anos.
A partir destes antecedentes, as diversas Igrejas começaram a solenizar em datas diferentes celebrações com conteúdo idêntico.
A data de 1 de novembro foi adotada em primeiro lugar na Inglaterra do século VIII acabando por se generalizar progressivamente no império de Carlos Magno, tornando-se obrigatória no reino dos Francos no tempo de Luís, o Pio (835), provavelmente a pedido do Papa Gregório IV (790-844).
Em contraste com esta festa católica está o ‘Halloween’, vindo dos Estados Unidos da América e agora muito celebrado também na Europa, no dia 31 de Outubro.
A comemoração veio dos antigos povos celtas que habitavam a Grã-Bretanha há mais de 2000 anos.
Agência Ecclesia

Novembro - mês das Almas

"Bem-aventurados os que morrem no Senhor, que repousem dos seus trabalhos, porque as suas obras os acompanham (Ap 14,13)"

No mês de Novembro encontramo-nos em pleno Outono, esta estação do ano que tanto me fascina, pelo encanto da natureza que se recolhe para o Inverno, das folhas que se revestem dos mais belos tons antes de caírem, como a mostrar a nobreza do entardecer da vida, que se recolhe e se despede serenamente antes de repousar no silêncio do mistério!... E mesmo o nevoeiro denso que em muitos dias de Outono nos envolve, também isso é um convite ao recolhimento, mesmo ao mistério que diz a nossa existência. Talvez tenha sido por isso que a Igreja, na sua admirável pedagogia da fé que respeita os ritmos da natureza, tenha escolhido o mês de Novembro para nos recordar o mistério da morte, com a celebração dos fiéis defuntos logo no início, a 2 de Novembro, e dedicando todo o mês à meditação da morte e à contemplação do purgatório. Novembro é o mês das almas!
É assim que o recordo, desde a minha infância: 'mês das almas'. A missa era muito cedo, lá pelas quatro ou cinco da manhã, para que também os lavradores pudessem participar antes de irem para o leite.
Meditava-se na vida eterna. Era tema de conversas ao serão. As almas do Purgatório!... Recordo-me da minha tia muito velhinha que, mais tarde, quando já estava no seminário, me ia visitar sempre, e dela aprendi o que nunca esqueci sobre o que ela dizia com aquela fé e aquela convicção que vinham do fundo do tempo: «Eu tenho uma grande devoção pelas almas do purgatório!... E tu quando fores Padre nunca deixes de rezar por elas!... Elas conseguem-nos muitas graças!...» E aqui estava toda aquela teologia simples da minha tia Alexandrina sobre aquilo que a teologia designa como escatologia intermédia. E esta teologia ainda me recorda a minha Mãe, com os seus noventa e sete anos, repetindo-me vezes sem conta aquelas coisas de que nunca se esqueceu: «Isto nunca mais me esqueceu!...». E, segurando-me pela mão, aquela mãozinha terna que a sinto sempre e que me quer levar com ela neste regresso ao Futuro... : «A gente não deve esquecer nunca o que os nossos pais nos ensinaram...», e daquelas coisas que ela também nunca se esqueceu, foi a 'devoção às almas do Purgatório'. A esta devoção volto, quando a crítica teológica me insinua alguma hesitação.
É bom rezar pelos defuntos, pelas almas do purgatório, esse espaço de derradeira purificação antes da visão de Deus. E faz parte da nossa tradição crente a convicção da fé de que ninguém vai directo ao paraíso, se antes não passar por esta purificação pelo fogo do amor divino, aquilo que os místicos já intuíam como a purificação passiva do espírito, desses restos de apego de si a si mesmo, para que então finalmente Deus seja Deus em nós mesmos. O Purgatório é então o 'lugar' de purificação dos restos de pecado, deste apego último às criaturas e que impede o mergulho no fundo oceânico e abissal do mistério de Deus. Porque só o amor purifica, então o Purgatório será esse espaço de tempo sem tempo e mesmo assim distinto da visão beatífica em que o fogo do amor divino purifica o nosso ser e, neste caso, o nosso coração e o nosso olhar para a visão da Trindade.
Só os mártires por causa da fé ou os santos que viveram a heroicidade das virtudes, que fizeram da vida um autêntico purgatório, um tempo de purificação existencial pela intensidade do amor de Deus acolhido, é que a Igreja declara que na morte as suas almas acedem logo à visão beatífica, à contemplação de Deus face a face, na qual consiste a bem-aventurança eterna. Quanto ao resto, quanto a nós que esperamos, como dizia uma das minhas irmãs já falecida, mas que recordo como se fosse hoje, encontrar um lugarzinho de esperança no purgatório de modo que possamos estar nem que seja ao entrar da porta do Paraíso (Deus nos livre da perdição eterna!...), temos todos de passar por essa purificação passiva do espírito, que poderá ser mais intensa e temporalmente atenuada se for apoiada e suportada pela oração da Igreja.
Todos os dias a Igreja recorda na sua oração as almas dos fiéis defuntos. Mas é bom que nenhum de nós esqueça e por isso a Igreja mantém o bom costume da celebração da missa pelos defuntos: as missas exequiais, do sétimo, do trigésimo dia; as missas aniversárias, os trintários gregorianos. E o costume de os que as pedem oferecerem um donativo, para ajudar os sacerdotes que as celebram, muitos dos quais, sobretudo em terras de missão, mas mesmo entre nós, de pouco mais dispõem para poderem sustentar as suas vidas e se dedicarem ao serviço da Igreja.
E assim se juntam duas coisas: a oração e a esmola, como exercício da espiritualidade cristã, numa sadia e tão simples vivência da comunhão dos santos, nas diversas fases em que se encontram: os que vivem ainda na condição de peregrinos, entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus, com os que já se encontram em lugar de esperança, mas que contam com a nossa oração; e os que se encontram na glória a interceder por nós, para que assim como eles, mantenhamos, apesar de tudo e em todas as circunstâncias, o nosso coração em Deus: bem-aventurados os que morrem no Senhor, porque as suas obras os acompanham!
Que bom seria que o mês de Novembro voltasse a ser o que tem sido desde o séc. IX: um tempo de meditação e de pausa, crepuscular, sobre o outono da vida, da qual faz parte a morte e as realidades últimas que nos esperam. Não seria oportuno mobilizar todas as comunidades cristãs para uma pedagogia pastoral do "mês das almas", como tempo oportuno de celebrar a 'comunhão dos santos', também segundo aquela máxima dos antigos de que a meditação sobre a morte – 'memento mori'-, sobre aquelas coisas que se não devem esquecer, é fonte de vida e de sabedoria, daquela que o mundo de hoje tanto precisa?
P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj,   aqui

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

“Quando as coisas estão indo bem entre homem e mulher, também o mundo e a história vão bem. Caso contrário, o mundo se torna inóspito e a história para”.


Hoje “os laços conjugais e familiares são de muitos modos colocados à prova”: o Papa parte de uma reflexão sobre a cultura atual “que exalta o individualismo narcisista, uma concepção da liberdade desligada da responsabilidade pelo outro, o crescimento da indiferença para com o bem comum, o impor-se de ideologias que agridem diretamente o projeto familiar, como também o crescimento da pobreza que ameaça o futuro de tantas famílias”.
 
VEJA AQUI

30 Outubro 2016 – 31º Domingo do Tempo Comum – Ano C


A liturgia deste domingo convida-nos a contemplar o  amor de Deus.

Apresenta-nos um Deus que ama todos os seus filhos

sem excluir ninguém:

-nem sequer os pecadores,

-os maus,

-os marginais,

-os “impuros”.
Leituras: aqui
Como é o OLHAR DE DEUS?
Com frequência, somos levados a olhar nas pessoas só os aspectos negativos...
Como é o OLHAR DE DEUS? 
 Na 1ª Leitura, vemos o Olhar de Deus:
"Os olhos de Deus são diferentes dos nossos". (Sb 11,22-12,2) 
O autor sagrado manifesta o seu espanto porque o castigo de Deus sobre os egípcios tinha sido moderado e benevolente.
E encontra três razões para justificar essa benevolência de Deus:
1. Ele é paciente porque é grande e poderoso...
Não se sente incomodado pelos atos dos que são pequenos e finitos.
Daí resulta a tolerância e a misericórdia...
2. Ele não quer a morte do pecador, mas a sua conversão.
Por isso: "Deus fecha os olhos" diante do pecado do homem, a fim de o convidar ao arrependimento.
3. Deus ama todas as criaturas: Porque tudo é obra de suas mãos...
Ele não está interessado em castigar os homens.
Os próprios males não são "castigos de Deus".
Servem até como remédio para que o homem ponha os pés no chão, reconheça seus pecados e enverede pelos caminhos da vida.
* Essa imagem do amor e da misericórdia de Deus deve  impregnar-nos e transparecer em gestos para com os nossos irmãos.  
Na 2ª Leitura, vemos o Olhar de Paulo. (2Tm 1,11-22)
 O Apóstolo lembra que Deus é o protagonista na salvação do homem.
Deus está sempre no princípio, no meio e no fim...
É ele quem anima e dá forças ao longo da caminhada;
é ele quem nos espera no final do caminho, para nos dar a vida plena.
* A salvação não é uma conquista nossa, mas um dom de Deus 
No Evangelho vemos o Olhar de Jesus, no encontro com Zaqueu. (Lc 19,1-10)
+ ZAQUEU é chefe dos Publicanos, um chefe de ladrões...
homem de "baixa estatura", pequeno, insignificante aos olhos dos homens, desprezado e rejeitado da comunidade...
- Este homem procurava "ver Jesus".
O "Ver" indica aqui mais do que curiosidade, indica uma procura intensa de algo novo, uma ânsia de descobrir o "Reino", um desejo de fazer parte dessa comunidade de Salvação que Jesus anunciava.
- No entanto, o Mestre devia lhe parecer distante e inacessível, rodeado desses "puros" e "santos", que desprezavam os marginais como ele.
- O "subir a um sicômoro" indica um desejo muito forte de encontro com Jesus, disposto a enfrentar até o ridículo ou as vaias da multidão.
+ JESUS vai ao Encontro dele.
Deixa o grupo dos "fiéis" e preocupa-se com o "pecador".
Ergue os olhos e vê o "pequeno"... Chama-o pelo nome: Zaqueu ("puro").
Ele se autoconvida: "Desce depressa... porque hoje preciso ficar em tua casa". 
+ A atitude de Jesus provoca uma REAÇÃO:
- A Multidão murmura escandalizada: "Foi hospedar na casa de um pecador".
- Zaqueu acolhe com alegria o hóspede... Prepara um "Banquete"...
E, comovido, faz um pequeno discurso, em que manifesta a sua transformação.
Está disposto a repartir os seus bens com os pobres e restituir quatro vezes mais o que tinha roubado...
Zaqueu só se aquietou quando conseguiu VER JESUS e acolhê-lo em sua casa e em seu coração.
+ CRISTO conclui: "Hoje entrou a salvação nesta casa..."
   Passos: - Zaqueu deseja ver Jesus... e vai à procura; supera os obstáculos... 
     - Jesus percebe o interesse e vai ao encontro: Convida-se...
               - Acolhido... Zaqueu abre as portas de seu coração... desce de pressa, acolhe Jesus e também os pobres: a Salvação.
 
* Zaqueu só resolveu ser generoso após o encontro com Cristo  e após ter feito a experiência do AMOR e da MISERICÓRDIA de DEUS.
O amor de Deus não se derramou sobre Zaqueu depois de ele ter mudado.
O que provocou a conversão de Zaqueu foi o amor de Deus, quando ainda era pecador. Converteu-se, quando se sentiu amado...
Prova-se assim que o amor pode transformar o mundo e o coração dos homens.  
 
Hoje Cristo continua batendo à porta de nossa casa.
Ele deseja cear connosco para nos libertar de tudo o que nos aprisiona e impede o nosso crescimento da vida de fé e de comunidade.
Abrindo as portas de nossa casa para acolher Jesus, abrimos também os ouvidos e o coração ao anúncio da Boa nova.
É esse Deus de amor que devemos anunciar com palavras e gestos.
Só o amor gera amor e só com o amor conseguiremos transformar o mundo e o coração dos homens.
Deus convida-nos  a amar todos os homens, inclusive os pecadores; mas chama-nos a combater o pecado, que enfeia o mundo e destrói a felicidade do homem.
Qual é o nosso Olhar para com os que se sentem excluídos e marginalizados até pelos "fiéis" de nossas Comunidade?
- Um olhar severo e feroz, como o do povo, que julga e condena?
- Ou um olhar meigo, como o de Jesus, que convida a celebrar num "Banquete", com muito amor e acolhimento?

                                               Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa -30.10.2016  


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Muitas vezes nos perguntamos por que Deus não nos responde. Por que Deus se cala?


Muitos de nós gostaríamos  que ELE nos respondesse o que desejamos ouvir, mas Ele não o faz: responde-nos com o silêncio. Deveríamos aprender a escutar esse silêncio.  
O Divino Silêncio é uma palavra destinada a convencer-nos de que Ele, sim, sabe o que faz.  
Com o seu silêncio, diz-nos carinhosamente:
"
Confia em Mim, sei o que é preciso fazer!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

"La ley ha sido escrita para hacernos libres, para hacernos hijos"

Francisco: "Los rígidos no son libres, son esclavos de la ley"
"Parecen buenos, pero detrás hay algo que no los hace buenos: o son malos, hipócritas o son enfermos"

Detrás de la rigidez hay siempre algo escondido; una doble vida. Los rígidos no son libres, son esclavos de la Ley. En cambio Dios da la libertad, la mansedumbre y la bondad. Así lo afirmó el Papa Francisco en su homilía de la misa matutina celebrada en la capilla de la Casa de Santa Marta.
El Evangelio del día muestra a Jesús que cura a una mujer en día sábado, provocando la indignación del jefe de la Sinagoga porque - dijo el Papa - ha sido violada la Ley del Señor. "No es fácil - comentó el Santo Padre - caminar en la Ley del Señor", es "una gracia que debemos pedir". Jesús lo acusa de ser hipócrita, una palabra que "repite tantas veces a los rígidos, a aquellos que tienen una actitud de rigidez en el complimiento de la ley", que no tienen la libertad de los hijos, "son esclavos de la Ley".
En cambio, "la Ley - observó Francisco - no ha sido escrita para hacernos esclavos, sino para hacernos libres, para hacernos hijos". Y añadió que "detrás de la rigidez hay otra cosa, ¡siempre! Y por esto Jesús dice: ¡hipócritas!":
"Detrás de la rigidez hay algo escondido en la vida de una persona. La rigidez no es un don de Dios. La mansedumbre, sí; la bondad, sí; la benevolencia, sí; el perdón, sí. ¡Pero la rigidez no! Detrás de la rigidez hay siempre algo escondido, en tantos casos una doble vida; pero hay algo también de enfermedad. ¡Cuánto sufren los rígidos: cuando son sinceros y se dan cuenta de esto, sufren! Porque no logran tener la libertad de los hijos de Dios; no saben cómo se camina en la Ley del Señor y no son felices. ¡Y sufren tanto! Parecen buenos, porque siguen la Ley; pero detrás hay algo que no los hace buenos: o son malos, hipócritas o son enfermos. ¡Sufren!".
El Santo Padre recordó la parábola del hijo pródigo, según la cual, el hijo mayor - que se había comportado siempre bien - se indigna con su padre porque vuelve a acoger con alegría al hijo menor disoluto, pero que había regresado a la casa arrepentido. Esta actitud - explicó el Papa - hacer ver qué hay detrás de cierta bondad: "la soberbia de creerse justo":
"Detrás de este hacer bien, hay soberbia. Aquel sabía que tenía un padre y en el momento más oscuro de su vida fue a lo del padre; éste del padre, sólo entendía que era el patrón, pero jamás lo había sentido como padre. Era uno rígido: caminaba en la Ley con rigidez. El otro ha dejado de parte la Ley, se ha ido sin la Ley, contra la Ley, pero en un determinado momento ha pensado en el padre y ha vuelto. Y ha tenido el perdón. No es fácil caminar en la Ley del Señor sin caer en la rigidez".

El Papa Francisco concluyó su homilía con una oración:
"Oremos al Señor, oremos por nuestros hermanos y nuestras hermanas que creen que caminar en la Ley del Señor es convertirse en rígidos. Que el Señor les haga sentir a ellos que Él es Padre, y que a Él le agrada la misericordia, la ternura, la bondad, la mansedumbre, la humildad. Y que a todos nos enseñe a caminar en la Ley del Señor con estas actitudes".
Fonte: aqui

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Centro Paroquial - IMAGEM DE SANTA HELENA


Com o sr. Jaime Vitorino, passei hoje pelo estaleiro onde está a ser feita a Imagem de Santa Helena para colocar na parte externa do Centro Paroquial.
Estátua em granito. Na sua base, em ranhura própria, serão colocadas as listas com os nomes de quem colaborou. Para memória futura.
Gostei do que já se pode ver. Fiquei agradavelmente surpreendido.

Penso que as pessoas vão gostar.

Agora é tempo de contribuir. Cada um.

Marquito, um exemplo de oração

O Marquito anda no quarto ano. É bom moço. Vive com a mãe, que tem um emprego precário. Por isso não são de muitas posses, nem podem gastar dinheiro em coisas prescindíveis.
No outro dia o Marquito, ao passar numa loja da worten viu um tablet que estava em promoção e que lhe arregalou os olhos. Imaginem o que seria de bom poder receber uma dessas coisas que quase todos os coleguinhas da turma têm. Por isso, sabendo das dificuldades lá de casa, em vez de pedir à mãe, decidiu pedir directamente a Jesus, esse Amigo com letra grande de quem tem ouvido falar maravilhas na Catequese. E assim, contou a mãe, todos os dias à noite, antes de adormecer, dirigia um pedido a Jesus para que no dia do seu aniversário tivesse a alegria de receber um tablet daqueles que são fixes e estavam em promoção. 
A mãe não sabia que fazer, mas sabia que quase de certeza não conseguiria juntar poupanças até ao seu aniversário para esse efeito. Como de facto. E no dia em que o Marquito cumpriu mais um ano de vida, o desejado tablet não apareceu lá por casa. Por isso, à noite, antes de deitar, a mãe decidiu ter uma pequena conversa com o seu filho para lhe diminuir a tristeza. Então, meu filho, estás triste porque Jesus não te respondeu? E para espanto da mãe, o Marquito respondeu que só estava um bocadinho triste e que Jesus lhe tinha respondido. E sem que a mãe interviesse de novo, ele acrescentou. Ele respondeu, mãe. Ele disse-me que não.
Fonte: aqui

domingo, 23 de outubro de 2016

No próximo domingo, muda a hora


A hora vai mudar em Portugal. Como habitualmente no último Domingo de Outubro, mudamos para a chamada “hora de Inverno”.

sábado, 22 de outubro de 2016

Obras em andamento

CENTRO PAROQUIAL SANTA HELENA



Obras em andamento.... Calcetamento de espaços externos... colocação de grades...


Reuniu o Conselho Pastoral e aprovou o Plano Pastoral 2016/2017


Reuniu o Conselho Pastoral


Em 21 de outubro, reuniu o Conselho Pastoral da Paróquia de S. Pedro de Tarouca.

Após a leitura e aprovação da ata da reunião anterior, o Pároco teve uma palavra de saudação para os representantes dos povos e dos grupos e demais conselheiros, acolhendo quem chegava de novo.

1. Procedeu-se à análise do ano pastoral 2015/2016, com a participação empenhada dos presentes.

*O Plano Pastoral foi cumprido. Houve algumas atividades que poderiam ter tido outra envolvência e diferente dinâmica, mas foi cumprido. As pessoas colaboraram – veja-se o caso dos que integraram os giros da Visita Pascal e das pessoas que, mesmo sem forte ligação à Igreja, gostaram de receber o Ressuscitado. Como pontos altos, assinala-se a Procissão da Senhora de Fátima, que deixou as pessoas maravilhadas, a Jornada Diocesana da Juventude, a novena e festa de Santa Helena. Salientou-se ainda que algumas “alterações” nalgumas celebração da Eucaristia dominical tinham ajudado as pessoas a vivê-la melhor.

*Quanto à catequese, o ano correu bem. A Festa da Catequese foi das melhores, talvez pelo tema ter sido livre. O tempo de catequese e as festas finais da catequese correrem bem. Catequistas e Pároco desempenharam o seu papel. A catequese agradece ao sr. Presidente da Junta, pela simpatia e disponibilidade com que acolhe as necessidades da Catequese e apoia. Agradece igualmente à Drª Laida e ao Rúben toda a disponibilidade.

* Falou-se da alegria, disponibilidade e participação como valores cristãos. Foi dito que o convívio do Senhor do Monte, promovido pela Junta de Freguesia de Tarouca e Dalvares, teve poucas pessoas. Os cristãos não devem desperdiçar estas oportunidades, antes fazer delas uma ocasião de convívio e de abertura aos demais, especialmente aos que estão mais afastados.

*A Junta está disponível para colaborar com a catequese, no magusto e noutras iniciativas. Quanto ao convívio do Senhor do Monte – uma festa diferente das outras, mas agradável -a Junta ainda procura o modelo mais correto e mais atrativo para as pessoas. O Conselho Pastoral sugeriu que a procissão se realizasse só junto ao Senhor do Monte, assim se evitaria a dispersão.

Aludiu-se ainda à luta titânica do Pároco e do Conselho Económico em prol do Centro Paroquial. E foi dito que as pessoas não devem calar-se perante as vozes críticas, antes apresentar a verdade.

*Não nos podemos esquecer que às vezes os mais novos, sobretudo em grupo, são mais conservadores do que os mais velhos.

*Se em muitos povos a Via Sacra pelos Povos teve menos gente, outros houve – casos de Cravaz, Quintela, Vila Pouca e P. das Tábuas – em que o número e a participação cresceram.

*Falta motivar as pessoas para a oração da comunidade. Aquele momento de oração de cada 1ª sexta-feira tem pouca gente. Os grupos precisam de crescer, de se abrir, de bater à porta de mais pessoas, cativando e ajudando. Vale para todos, sem esquecer a gente nova. Se não desistirmos, algo se consegue. É preciso dar mais publicidade aos momentos de oração e ao trabalho dos grupos. Urge a dinamização da Fé nas novas tecnologias.

* Tarouca cansa-se rapidamente. É preciso educar para a persistência, sem descurar a abertura e a criatividade, pois vão faltando ideias criativas e vamos ficando bastante acomodados. E isto é para todos. Por exemplo, não poderia o Natal oferecer algo que não fosse só bens materiais, mas acolhimento, ajuda, comunhão?

* A peregrinação Arciprestal à Lapa contou com um número muito significativa de pessoas desta comunidade. A experiência de Ministro Extraordinário da Comunhão tem sido fantástica, e poderemos levar a Palavra de Deus (leituras da Missa dominical) aos doentes. Também a nova maneira de distribuir a Sagrada Comunhão dá outra elevação ao ato. As pessoas só se deveriam sentar após o encerramento da porta do sacrário.

* O contacto dos eleitos do Conselho Pastoral com as pessoas dos povos que representam, quando se exerce, é maravilhoso, gera sintonias e desperta energias.

* A homilia dialogada nas missas semanais é muito bem acolhida nalguns povos e ajuda as pessoas a concentrarem-se a refletiram a Palavra.

* “Não saiba a esquerda o que faz a direita”, ensina Jesus. Por isso frisou-se o trabalho discreto mas fundamental de tanta gente. Desde quem cuida, limpa e administra a Igreja e capelas, passando pelos ministros ext. da Comunhão, e pelo compromisso apostólico e caritativo  de cada cristão na família, no trabalho, no convívio.

O Papa aponta aos cristãos as periferias, levando a Igreja para fora das igrejas. Nesta linha, salienta-se a ação do GASPTA no meio do mundo, a distribuição porta-a-porta do Boletim, a Visita Pascal, as procissões (este ano com a presença do logotipo do Ano da Misericórdia), as festas da Catequese, o jornal, boletim, inernet…

2. Foi apresentado o esboço do Plano Pastoral sobre o qual se dialogou.

* As procissões da Semana Santa, realizadas com a participação da Santa Casa, mereceram destaque. Decidiu-se que cada conselheiro contactaria, no seu povo até ao Natal, 2 ou 3 pessoas para realizar o peditório para estas procissões que depois seriam nomeadas.

* A ação destinada aos pais no de de janeiro terá como temática trazer a Bíblia para junto das famílias e levar as famílias até à Bíblia, ficando constituída uma equipa dinamizadora: Drs. Lurdes, Luís, Judite, Almerinda.

* Foram aprovadas as atividades para a inauguração do Centro Paroquial em 27 de novembro próximo. Missa com Crisma às 10h, procissão para o Centro, Bênção, Sessão Solena, almoço dos grupos paroquiais com o sr. Bispo. Pelas 14.30h, atuação de um grupo musical de jovens desta paróquia, Hino do Centro, atuação de cada grupo de catequese, lanche aberto à povoação, atuação de um grupo musical da nossa terra. Foi pedido que cada grupo da Paróquia apresentasse até 5 de novembro o número de pessoa do grupo que vão estar presentes no almoço com o sr. Bispo.

O Plano Pastoral foi aprovado unanimemente.
A reunião terminou com um momento de oração em que também rezámos pelos conselheiros falecidos em 2016, D. Guida, sr. Vítor Cardoso e sr. João Machado.


Paróquia de S. Pedro de Tarouca
 PLANO PASTORAL - 2016-2017
“IDE POR TODO O MUNDO E ANUNCIAI A BOA NOVA A TODA A CRIATURA”
Meta geral: Ao longo do ano pastoral 2016/2017 a Paróquia de S. Pedro de Tarouca envolve a todos no anúncio de Jesus Cristo, ajudando as pessoas a encontrar-se com Ele, reconhecê-LO, vivê-LO e testemunhá-LO como Boa Nova de Deus, que ilumina e dá um sentido pleno e feliz à nossa vida.  

OUTUBRO- NOVEMBRO

ADVENTO - NATAL

JANEIRO - FEVEREIRO

Tema: Anunciar Jesus Cristo, Boa Nova para Todos

Objectivo: Mobilizar e sensibilizar os agentes pastorais, os movimentos e comunidades eclesiais para uma vivência empenhada e evangelizadora do novo ano pastoral à volta do anúncio a todos da Boa Nova de Jesus Cristo.

Slogan: “IDE POR TODO O MUNDO E ANUNCIAI A BOA NOVA A TODA A CRIATURA”

Ações:

- Estudar e divulgar a Carta Pastoral do nosso Bispo

- Abertura Solene da Catequese em 8 de Outubro

- Dia Mundial das Missões

- Celebração dos Fiéis Defuntos

- Magusto da Catequese

- Semana dos Seminários

- Festa de São Martinho

- Crisma, Bênção e inauguração do Centro Paroquial em 27 de Novembro

- Encerramento do Ano Santo da Misericórdia

Tema: À procura de Jesus, Aquele que cura as feridas da humanidade

Objetivo: Que, à volta do mistério do Natal, as pessoas olhem as feridas da humnidade do nosso tempo, e se disponham a acolher Jesus e a construir com Ele um mundo novo.

Slogan: NATAL: DEUS CONNOSCO PARA UMA HUMANIDADE NOVA

Gesto significativo: Dedicar cada semana a um das feridas da humanidade hoje e à resposta (cura) que Jesus Cristo nos oferece, podendo ser escalonadas na seguinte sequência:

1º domingo: GUERRA - PAZ;

2º - POLUIÇÃO – CUIDAR DA NATUREZA

3º: ESCRAVATURA – DIGNIDADE

4ª domingo: FALTA DE FÉ - DEUS PAI (DEUS CONNOSCO)

Oportunidades

- Caminhada do Advento

- Celebração da Solenidade da Imaculada Conceição

- Oração para a Ceia de Natal em família

- Convívios/Festas de Natal

- Campanhas de solidariedade

Tema: A Bíblia, caminho para conhecer Jesus.

Objetivo: Proporcionar momentos de encontro, reflexão e oração em pequenos grupos e (ou) em família, à volta da Bíblia, que ajudem as pessoas a conhecer melhor Jesus e a relacionar a vida com a sua mensagem.

Slogan: A BIBLIA É LUZ / CAMINHO PARA JESUS

 

Oportunidades

- Encontro bíblico com os pais dos catequizandos

- Dia da Bíblia

 - A Bíblia lida em Família

-  Oitavário da Oração pela unidade dos cristãos.

QUARESMA - PÁSCOA

                          MAIO-JUNHO

Verão

Tema: A cruz da nossa vida, à luz de Jesus Cristo.

Objectivo: Ajudar as pessoas a levar a cruz do dia a dia, à luz da Cruz de Cristo.

Slogan: JESUS É COMPANHIA

NA CRUZ DO DIA A DIA

Gesto significativo: Em cada semana da Quaresma ter em conta um aspeto difícil da vida e ajudar as pessoas a encará-lo à luz da Boa Nova de Jesus. Em cada semana do tempo pascal ter em conta uma dimensão feliz da nos­sa vida… Ou o que nos ajuda a ser felizes…

Quaresma

1ª - o pecado

2ª - a solidão

3ª - fome no mundo

4º - limitações físicas e mentais

5º - a morte

Semana da Paixão - a ingratidão.

Páscoa...........................

Ações:

-  Quarta-feira de Cinzas, em 1/3

- Visita aos doentes com o GASPTA na 2ª semana da Quaresma

- Celebração das Bodas de Ouro e de Prata Matrimoniais no 2º domingo da Quaresma

- Procissão dos Passos em Domingo de Lázaro

- Comunhão Pascal em Sábado de Ramos

- Missa da Ceia do Senhor em Quinta-feira Santa

- Procissão do Encontro em Quinta-feira Santa

- Procissão do Enterro do Senhor em Sexta-feira Santa

- Vigília Pascal em Sábado Santo

- Procissão da Ressurreição, Eucaristia e Visita Pascal em Domingo de Páscoa

- Tempo Pascal

Tema: - Com Maria acolher e anunciar a Boa Nova de Jesus

Objetivo: Que, na envolvência do Centenário das Aparições em Fátima, por ocasião das celebrações do mês de Maria, do Mês do Sagrado Coração de Jesus e das Festas da Catequese, todos sejam sensibilizados para acolher e testemunhar a Boa Nova de Jesus, a exemplo de Maria.

Slogan: “FAZEI O QUE ELE VOS DISSER”

 

Ações:

- Mês de Maria em cada povo

- Missa em Procissão em honra da Senhora da Ajuda no Teixelo

- Festa do Pai Nosso em 6/5

- Dia da Mãe  em 7/5                           

- Procissão de Nª Senhora de Fátima em 12 de Maio: do Castanheiro do Ouro para a Igreja, com a Bênção das criancinhas

- Jornada Diocesana da Juventude

- Encontro Diocesano de Adolescentes (7º,8º,9º, 10º Catecismo)

- 1ª Comunhão

- Profissão de Fé

- Crisma

- Participação do 6º ano na Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima

 

 

Tema: Viver e anunciar a alegria de sermos “povo de Deus”

Objetivo: Que, por ocasião das festas, no en­contro e convívio com os outros, as pessoas se­jam sensibilizadas para o sentido de pertença à comunidade cristã, onde todos somos chamados a viver e anunciar a alegria de sermos “povo de Deus”.

Slogan: EM FESTA

A ALEGRIA DA COMUNHÃO

COM DEUS E O IRMÃO

Gesto significativo: Nas procissões levar uma cartaz alusivo ao tema (slogan)

Ações:

- Festas Populares: Santo António, São João, São Pedro, Senhora das Necessidades, Santa Tecla

- Novena de Santa Helena, que começa em 1/7

- Festa da Senhora das Dores

- Festa de Santa Helena

- Festa de Cristo Rei

- Peregrinação Diocesana a Fátima: 17-07 (Dia da Família Dioc­esana)

- Convívio da Freguesia no Senhor do Monte em 10 de Setembro