sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Organizações católicas lembram situações de «escravatura laboral» que atingem emigrantes

"Segundo as mais recentes estimativas, saem anualmente do país entre 90 a 100 mil portugueses. Esta vaga de emigração, protagonizada por jovens com formação académica, técnica e profissional, é diversa da que ocorreu no passado."

“São centenas de milhares que não encontraram aqui os meios para a construção de uma vida digna, sem esquecer aqueles que se sujeitam a esquemas de trabalho temporário em Espanha, França, Holanda, na agricultura e na construção, tantas vezes feitos vítimas de exploração e de escravatura laboral”, alerta a mensagem"

Neste sentido, em relação aos imigrantes, condena-se “a exploração laboral, o trabalho mal pago e quase escravo, a precariedade, a exploração sexual em ligação com o tráfico de seres humanos, a não efectivação de direitos consagrados na lei por parte de instituições civis e do próprio Estado.”

“Quaresma é tempo de orientar a atenção para os mais pobres e marginalizados, para aqueles a quem a sorte parece não sorrir, para aqueles que vivem despojados da dignidade humana e de filhos de Deus, sabendo que entre eles estão muitos migrantes, sem a alegria de viver e despidos de auto-estima.”
Fórum das Organizações Católicas para a Imigração (FORCIM) - ecclesia

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