segunda-feira, 30 de junho de 2014

"Ao domingo, só louvo e agradeço"


" É assim há muito tempo. Habituei-me e sinto-me bem assim. Ao domingo, a minha oração é de louvor e agradecimento a Deus. Só.
Durante os dias da semana, louvo e peço a Deus.
Peço perdão pelos meus pecados, descuidos, falhas e egoísmos. Peço perdão ao Senhor pelos pecados das outras pessoas.
Peço que me dê um coração sincero, verdadeiro, compassivo, altruísta. Peço que me ajude a aceitar o seu projeto sobre mim, pois só sei que Ele me quer bem. Peço que me dê coragem e decisão para lutar sempre por ser melhor: melhor mãe de família, melhor esposa, melhor profissional, melhor cidadã, melhor cristã, melhor amiga. Peço-lhe a saúde e o pão de cada dia.
Peço-lhe pelos meus filhos jovens para que sejam na vida pessoas de bem, tenham sempre Deus no coração, lutem  pelo que acreditam sem prejudicar ninguém, pelo meu marido e pelo respeito humano que tem em assumir a sua fé.
Peço pela minha paróquia para que seja verdadeira família de Deus, solidária, fraterna e com zelo apostólico. Peço pela Igreja para que seja fiel a Cristo. Peço pelas vocações e pelos chamados. Peço pela Igreja que sofre em países onde os cristãos são perseguidos.
Lembro sempre ao Senhor  aquelas situações  de sofrimento humano que diariamente me entram em casa pela televisão. Rezo pelo meu país para que seja mais justo, mais progressivo, mais solidário. Rezo pelos doentes, pelos pobres, pelos aflitos, pelos jovens e pelas família. Rezo pela paz e pela justa distribuição dos bens no mundo.
Mas ao domingo só louvo.
Louvo a Santíssima Trindade de cujo amor brota a criação.
Louvo a bondade do Pai que ama cada um de nós apaixonadamente.
Louvo o amor do Filho que realizou o projeto salvador do Pai na sua morte e ressurreição.
Louvo a ação maravilhosa do Espírito Santo que renova o mundo e os coração com a singeleza da brisa.
Louvo a Deus pelos seus santos que, aceitando o desafio do Evangelho, nos  desafiam à felicidade da santidade.
Louvo o Deus do silêncio e da paz que ajuda sem dar nas vistas, que realiza o mais difícil na vida de cada um de nós sem  se impor.
Quanto bem faz Deus na história de cada um de nós! Penso que, quando a sua bondade nos salvar para sempre, iremos reconhecer quanto Lhe devemos!
Louvo a paciência e a fidelidade do Senhor que nunca desiste de nós, mesmo quando desistimos d'Ele.
Louvo o Deus da esperança e da alegria que nos desafia ao superamento.
Louvo o Deus do perdão e da paz que refazem o coração.
Agradeço ao Senhor a família que tenho, onde todos sentimos o encantamento de estarmos juntos. Um marido trabalhador, honesto e bom companheiro. Os filhos, jovens normais, alegres, felizes e amigos.
Agradeço ao Senhor o meu emprego e o do meu marido quando há tantos que o não têm.
Agradeço ao Senhor a coragem para enfrentar os momentos difíceis que sempre surgem e ajuda para os ultrapassar.
Agradeço ao Senhor o dom da fé e o entusiasmo dos meus filhos na vida da paróquia.
Agradeço a Deus o grupo paroquial onde estou inserida e o trabalho realizado em prol da comunidade.
Agradeço ao Senhor o ar que respiro, a beleza da paisagem, o fascínio dos meus amigos, o encanto das crianças e o sorriso acolhedor!
Por tudo e por tanto...
Bem-ajas, Senhor! Muito obrigado."


Eu também lhe agradeço, D. Filomena, por ter partilhado comigo tão espontânea e sinceramente.

domingo, 29 de junho de 2014

Festa em Honra de São Pedro, o Padroeiro



















Está a cor rer bem a Festa em honra  de São  Pedro,  o Padroeiro da Paróquia de S. Pedro de Tarouca.
Além dos foguetes, bandas conjuntos, as pessoas mostram-se acolhedoras, alegres e pacíficas.
No aspeto religioso, além da Eucaristia, celebrada na Capela do Bairro de São Pedro, em 21 de junho, com que iniciaram as festividades em honra do Padroeiro, houve Missa solene e procissão no domingo, dia 29 do mesmo mês, quando a Igreja celebra a festividade  de S. Pedro e São Paulo, apóstolos.
 Missa e a procissão correram bem, houve ambiente de respeito e de acolhimento. A nossa banda animou a Missa e procissão conjuntamente com outra banda. Além dos 17 andores, com representação dos povos da Paróquia, também uma fanfarra, muitas figuras, bombeiros e autoridades locais integraram a procissão. Assinale-se o comportamento do vasto público que, na generalidade, soube ter uma postura altamente edificante.
Num tempo de dificuldades, não é fácil organizar uma festa, por isso os mordomos são credores do reconhecimento das pessoas, mormente, como foi o caso, se preocupam em acolher as orientações da Igreja no que se refere às festas religiosas.
Comissão de Festas/2015: José Alberto Cabral Ferreira, Juiz; Luís Silva Correia, Tesoureiro; Artur Jorge dos Santos Silva, Secretário; Carlos Alberto Almeida Mendes, Orlando Alves, Policarpo, Inês Sorrilha, Graça Pereira Machado, Carolina Silva, Ana Carvalho, Vogais.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

O Coração é o símbolo da ternura de Cristo por ti, por mim e por todos


Celebra-se, hoje, a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. O Coração, trespassado pela lança do soldado, é o símbolo do amor de Cristo por cada um de nós, é o símbolo da ternura de  Cristo por ti, por mim e por todos. Ele ama-nos com amor de pai e mãe -totalidade- como somos, pobres e frágeis. Mas é também o dia de Oração por todos os Sacerdotes. Hoje, mais do que nunca, precisam da nossa oração para serem fieis, zelosos, atentos ao Povo "com cheiro a ovelha" como aconselhou o Papa Francisco. Conto com a vossa oração.
Pároco

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Vaticano: Papa rejeita «cristãos de laboratório» que vivam a fé sem a Igreja

Francisco apresenta catequese
sobre a importância da comunidade para conhecer Jesus Cristo

O Papa alertou hoje no Vaticano para o que chamou de “cristãos de laboratório” e disse que a vivência da fé em Jesus exige uma “pertença” à Igreja.
Na segunda catequese semanal do novo ciclo dedicado ao tema, Francisco falou na “tentação” de prescindir dos outros para se salvar “sozinho”.
“Há quem julgue ter uma relação pessoal, direta, imediata com Jesus Cristo, fora da comunhão e da mediação da Igreja. São tentações perigosas e prejudiciais; são, como dizia o grande Paulo VI, dicotomias absurdas”, declarou, na audiência pública desta quarta-feira, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.
O Papa realçou que na Igreja não existe o ‘faça você mesmo’ ou ‘freelancers’, citando o seu predecessor, Bento XV, que descreveu a Igreja como “um ‘nós’ eclesial”, e lamentou que alguns digam: ‘Eu acredito em Deus, acredito em Jesus, mas a Igreja não me interessa’.
Francisco sublinhou que esta Igreja é composta por pessoas “com os seus dons e os seus limites”, mas deixou claro que “ninguém é cristão só por si”.
“Está claro, isto? Ninguém é cristão só por si! Não se fazem cristãos de laboratório”, disse.
O Papa afirmou que “o cristão pertence a um povo que se chama Igreja” e que outros transmitiram a fé que cada um dos seus membros professa hoje.
“Eu lembro-me sempre muito do rosto da irmã que me ensinou o Catecismo”, observou.
A Igreja, prosseguiu, é “uma grande família”, em que ninguém vive “a título individual” ou por “conta própria”.
“A nossa identidade é a pertença, somos cristãos porque pertencemos à Igreja”, precisou.
Segundo o Papa, “não se pode amar sem amar os irmãos” ou estar “em comunhão com Deus sem estar em comunhão com a Igreja”.
“Não podemos ser bons cristãos se não estivermos unidos a todos os que procuram seguir o Senhor Jesus como um único povo”, insistiu.
Francisco deixou a tradicional saudação aos peregrinos de língua portuguesa, em especial aos fiéis do Santuário de Nossa Senhora do Porto.
“Irmãos e amigos, estais em boas mãos, estais nas mãos da Virgem Maria. Ela vos proteja da tentação de prescindir dos outros, de pôr a Igreja de lado, de pensar em salvar-vos sozinhos. Rezai por mim! Que Deus vos abençoe”, referiu.
Antes do encontro, o Papa cumprimentou durante vários minutos um grupo de crianças doentes que acompanhou a audiência através de ecrãs gigantes, na sala Paulo VI.
Durante o mês de julho não se realizará a audiência geral de quarta-feira, mantendo-se o encontro dominical com o Papa Francisco na oração do ângelus.
Fonte: aqui

terça-feira, 24 de junho de 2014

Gondomar: Festa em honra de São João Batista








Está a cor rer bem a Festa em honra  de São
 João Batista,  Gondomar, como é próprio de gente digna.
Além dos foguetes, banda, conjuntos, as pessoas mostram-se acolhedoras, alegres e pacíficas.
No aspeto religioso, além da Eucaristia que assinalou o dia litúrgico de Santo António – 13 de junho – houve Missa solene e procissão no domingo, dia 24 do mesmo mês em honra de São João Batista, padroeiro de Gondomar.
 Missa e a procissão correram bem, houve ambiente de respeito e de acolhimento. A nossa banda animou a Missa e procissão no dia 24.
Num tempo de dificuldades, não é fácil organizar uma festa, por isso os mordomos são credores do reconhecimento das pessoas, mormente, como foi o caso, se preocupam em acolher as orientações da Igreja no que se refere às festas religiosas.
Comissão de Festas/2015: Joaquim Domingos Carvalho, Patrícia Carvalho, Ana Sofia Pereira, João Pedro Teixeira, Luís Jorge Oliveira, Liliana Cristina Cardoso, Cláudio Manuel Castro.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Amanhã, 24 de junho, Natividade de São João Batista


O arcanjo Gabriel, apresentou-se diante de Zacarias no templo de que cuidava e disse-lhe que suas orações haviam sido ouvidas e em consequência, sua mulher, que era estéril e de idade avançada, ia conceber e lhe daria um filho. (Lucas 1),(Mateus 11). E acrescentou: “Tu lhe darás o nome de João e será para ti objeto de júbilo e alegria; muitos se regozijarão pelo seu nascimento, posto que será grande diante do Senhor”.
Mas Zacarias duvidou e assim perdeu a voz. Quando o porta-voz da redenção nasceu, e Zacarias escreveu num tabuinha: “Seu nome é João”, o sacerdote recuperou imediatamente a fala e entoou o esplêndido hino de amor e agradecimento conhecido como “Benedictus”, que a Igreja repete diariamente em seu ofício. São João Batista, embora concebido no Pecado Original, foi dele purificado antes de nascer, quando sua mãe, Santa Isabel, foi visitada pela Santíssima Virgem, que por sua vez levava no seio o Salvador.
Por isso, São João Batista é o único santo cujo nascimento se comemora na Liturgia – além da própria Virgem Maria, que já foi concebida isenta de todo pecado. Dele é difícil dizer coisa melhor do que aquela que os Evangelhos referiram. A religiosidade popular  consagra-lhe cantos, danças folclóricas e fogueiras. Isso desde o século IV. Por quê tanta devoção?
Seu nascimento é uma espécie de Natal antecipado. E sua vida de pregador prepara a chegada de Cristo. Profeta mais vigoroso que ele jamais surgirá na terra. Mas ele mesmo se chama de “amigo do Esposo”, quer dizer, do Cristo Redentor. “Este é o Elias que estava para vir”, disse Jesus, referindo-se a São João Batista.
São Agostinho faz a observação de que a Igreja celebra a festa dos santos na dia de sua morte, porém que no caso de São João Batista, faz uma exceção e  comemora-lhe o dia de seu nascimento, porque foi santificado na ventre sua mãe. É dele que o Messias dá testemunho: “É mais que um profeta. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente: ele preparará o teu caminho diante de ti”. João Batista pregava fortemente contra a imoralidade e a hipocrisia. Por dizer a Herodes que não era certo “dormir” com a cunhada, foi preso a pedido de Herodíades. Depois, morreu decapitado, a mando também de Herodíades, sua cunhada e amante, após a dança de Salomé, sobrinha de Herodes (Mt 14).
Oração: Deus, nosso Pai, celebramos hoje o nascimento de São João Batista. Pela força da vossa Palavra, convertei os nossos corações: “Doce, sonoro, ressoe o canto, minha garganta faça o pregão. Solta-me a língua, lava a culpa, ó São João! Anjo no templo, do céu descendo, teu nascimento ao pai comunica, de tua vida preclara fala, teu nome explica. Súbito mudo teu pai se torna, pois da promessa, incréu, ducida: apenas nasces, renascer fazes a voz perdida. Da mãe no seio, calado ainda, o Rei pressentes num outro vulto. E à mãe revelas o alto mistério de Deus oculto. Louvor ao Pai, ao Filho unigênito, e a vós, Espírito, honra também: dos dois provindes, com eles sois um Deus. Amen
Padroeiro: Dos injustiçados por causa da fé

domingo, 22 de junho de 2014

Profissão de Fé 2014






Neste dia do Corpus Christi, 25 catequizandos do 6º ano fizeram a sua Profissão de Fé. Aliás, nesta comunidade paroquial, a profissão de Fé realiza-se todos os anos.
Eles cantaram, leram, responderam, participaram . A festa foi deles e eles foram a festa.
Este grupo de catequizandos tem muitas potencialidades. Oxalá que nunca lhes faltem o exemplo e o testemunho de seus pais, o empenho dos catequistas e a vivência cristã da comunidade para continuarem o seu amadurecimento na Fé, rumo à etapa seguinte: o Crisma.
Crescei, amiguitos, saboreando a presença amiga e libertadora de Cristo na vossa vida!
Apesar da saturação natural que o fim do ano sempre acarreta; apesar das actividades em que muitos deles estão/estiveram envolvidos, a maioria levou a preparação próxima muito a sério. Não admira, por isso, que tenham estado  bem, mormente nos cânticos que sempre exigem bastante treino.
Parabéns, amiguitos! Que guardeis no coração pela vida fora aquilo que tantas vezes repetimos sobre Cristo "Creio em Ti, Senhor".
Saúdo os pais, agradeço aos catequistas, aos ensaiadores, aos zeladores, e a todos os que colaboraram. Um abração enorme para vós, amiguinhos. Quanto esperamos todos de vós!
Que Cristo seja sempre o centro das nossas vidas.


Consagração da Paróquia ao Sagrado Coração de Jesus


Pela voz dos zeladores, consagrou-se a Paróquia ao Sagrado Coração de Jesus!
Abençoai, Jesus Amor, as nossas famílias, as nossas crianças, os nossos jovens, os nossos velhinhos, os nossos casais, toda a nossa comunidade!

Parabéns à Associação do Sagrado Coração de Jesus pelo trabalho realizado e obrigado pelas prendas aos catequizandos nas festas destes.


Catequistas avaliam o ano catequético e projetam o próximo
Na tarde deste domingo, os catequistas (faltaram alguns por justificadas razões) reuniram em Santa Helena para:- Um momento de oração em que estiveram sempre presentes os nossos catequizandos e suas famílias;- Avaliar este ano catequético quase a terminar;- Pensar o próximo ano catequético, numa tentativa de superação, pois Cristo e catequizandos merecem tudo;- Uns instantes de são convívio e de partilha. Parabéns, catequistas, por toda a vossa dedicação!

sábado, 21 de junho de 2014

O Corpo de Deus

A instituição da Eucaristia celebra-se em Quinta-feira Santa, mas a morte de Cristo, que se comemora logo a seguir, ensombra esta Festa e a Igreja sentiu necessidade de celebrar mais solenemente esta Memória. Por isso o Papa Urbano IV, em 1264, instituiu a Solenidade do Corpo de Deus, com o objectivo de sublinhar a doutrina de que o real corpo de Cristo se encontra no pão consagrado na Eucaristia.
Sabemos todos que Jesus na Sua última Ceia instituiu a Eucaristia, dando a comer aos seus discípulos o Seu Corpo e a beber do cálice do Seu Sangue. E acrescentou: "Fazei isto em memória de mim. Todas as vezes que comerdes deste Pão e beberdes deste Cálice anunciareis a minha morte até eu vir".
Chegaram até nós vários testemunhos de que a Igreja primitiva tomou a sério este mandato de Jesus. Um deles é o de S. Justino, nascido no ano 100 e que nos deixou o seguinte testemunho sobre a Eucaristia:
"Este alimento se chama entre nós eucaristia, não sendo lícito participar dele senão ao que crê ser verdadeiro o que foi ensinado por nós e já se tiver lavado no banho (baptismo) da remissão dos pecados e da regeneração, professando o que Cristo nos ensinou. Porque não tomamos estas coisas como pão e bebida comuns, mas da mesma forma que Jesus Cristo, nosso Senhor, se fez carne e sangue por nossa salvação, assim também se nos ensinou que por virtude da oração do Verbo, o alimento sobre o qual foi dita a acção de graças – alimento de que, por transformação, se nutrem nosso sangue e nossas carnes – é o Corpo e o Sangue daquele mesmo Jesus encarnado."
Claro que Jesus está na Eucaristia com o Seu Corpo ressuscitado, mas está presente de forma real e não metafórica. Por isso os cristãos de todos os tempos foram e são convidados a não só comer deste Pão mas a adorar Jesus aí presente.
Fonte: aqui

sexta-feira, 20 de junho de 2014

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Os escravos dos tempos modernos

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Tráfico de seres humanos é realidade em Portugal também

A polícia teve de saltar o muro para socorrer a X. Estava presa em casa há mais de um ano quando os agentes da GNR a foram salvar das mãos de um senhor mais velho que a tinha "mandado" vir da Guiné-Bissau com a promessa de poder continuar os estudos que tinha iniciado no seu país. Iludida com esta promessa, X aceitou casar com o homem em questão, já que este lhe disse que só assim poderia entrar em Portugal e ficar a residir cá legalmente.

Quando chegou ao nosso país, foi fechada numa casa isolada e rodeada por muros altos e obrigada a ter relações sexuais não consentidas com ele durante todo o tempo que esteve lá em casa. Sob ameaça de violência física, que era cumprida repetidamente, quer ela colaborasse, quer não colaborasse, X nunca teve coragem de tentar fugir, pois receava ser presa pelas autoridades, já que era esse medo que lhe tinha sido incutido no pensamento pelo homem que a mantinha cativa. Era obrigada a cozinhar para ele, a fazer as lides da casa, tudo sem receber qualquer remuneração, e ainda tinha de manter todas as relações conjugais que ele exigia.

Esta história trágica, que está em julgamento, é uma igual a tantas outras que existem no nosso país. Poderíamos pensar que o fenómeno do tráfico de seres humanos era uma realidade apenas nos países em vias de desenvolvimento, mas tal não é verdade. Cláudia Pedra, investigadora do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais (IEEI), baseia-se no estudo «A Proteção dos Direitos Humanos e as Vítimas de Tráfico de Pessoas», apresentado em outubro de 2012, que denunciava a existência de 250 a 270 vítimas de tráfico no nosso país. Segundo a investigadora, os números são quase «três vezes superiores aos que o Governo anuncia». Portugal é destino de chegada e trânsito para a maioria das vítimas, embora 9% das vítimas identificadas por este estudo sejam portuguesas.

Ninguém sabe bem a verdade sobre esta realidade, para sermos justos. É um mundo sombrio, onde quem está não fala e quem não está desconhece por completo. São círculos fechados, que inspiram tanto medo em quem é atingido por eles, que poucos são os que têm coragem de se chegar à frente.

Uma vida a olhar por cima do ombro, de insegurança, é precisamente o que as organizações de apoio às vítimas de tráfico procuram impedir. Em Portugal, existem instituições do Estado e muitas outras particulares, de âmbito religioso ou não, que prestam este serviço. Mas o seu trabalho não é fácil. «O Estado tem uma casa de proteção para vítimas, e obriga as instituições que assinalam vítimas de tráfico a enviá-las para lá. Mas muitas não querem ir, porque se sentem seguras na instituição que as acolheu, e isto torna o processo muito complicado», desabafa. Também o estudo apresentado no início do ano passado é crítico em relação ao Estado. Nas conclusões pode ler-se que 53% das vítimas identificadas não receberam qualquer apoio e que, das que receberam, 74% foi dado por ONG, 14% pelo Estado e 12% por instituições religiosas. Para além disso, o estudo refere que há uma «insuficiência do sistema de proteção e apoio às vítimas» em termos «qualitativos» e «quantitativos».

Podem ler todo o artigo na edição de junho da revista Família Cristã. Em baixo ficam alguns dos indicadores que permitem identificar uma pessoa vítima de tráfico. Porque é dever de todos estarmos atentos...

Pessoas que foram traficadas podem, entre outros:• acreditar que devem trabalhar contra a sua vontade;
• ser incapazes de abandonar o seu ambiente de trabalho;
• mostrar sinais de que os seus movimentos estão a ser controlados;
• sentir que não podem sair;
• mostrar medo ou ansiedade;
• estar sujeitas a violência ou a ameaças de violência contra eles próprios ou contra os seus familiares e entes queridos;
• apresentar lesões que parecem ter resultado de uma agressão;
• apresentar lesões típicas de alguns trabalhos ou de medidas de controlo;
• apresentar lesões que parecem ser o resultado da aplicação de medidas de controlo;
• desconfiar das autoridades;
• sofrer ameaças de serem entregues às autoridades;
• ter receio de revelar o seu estatuto de imigrante;
• não possuir o seu passaporte ou outros documentos de viagem ou identificação, sendo estes guardados por outra pessoa;
• ter documentos de identidade ou de viagem falsos;
• ser encontradas em ou estar ligadas a locais provavelmente utilizados para a exploração de pessoas;
• não conhecer o idioma local;
• desconhecer a sua morada de casa ou de trabalho;
• permitir que outros respondam por si quando são questionadas diretamente;
• agir como se tivessem sido orientadas por outra pessoa;
• ser forçadas a trabalhar sob certas condições;
• ser disciplinadas através do castigo;
• ser incapazes de negociar condições de trabalho;
• não receber salário ou receber um salário reduzido;
• não ter acesso aos seus rendimentos;
• trabalhar excessivamente por longas horas e sem descanso;
• não ter dias de descanso;
• viver em condições deploráveis ou mesmo em locais sem condições de habitabilidade;
• não ter acesso a cuidados médicos;
• achar que estão em servidão para pagar uma dívida;
• ter um contacto limitado com os seus familiares ou com pessoas exteriores ao seu ambiente próximo;
• ser incapazes de comunicar livremente com os outros;
• ter a impressão de que estão em situação de dívida;
• estar numa situação de dependência;
• ser originárias de um país conhecido como sendo origem de casos de tráfico de seres humanos;
• ter tido as despesas de transporte para o país de destino pagas por facilitadores que devem ser reembolsados com trabalho ou serviços a realizar no destino;
• ter agido com base em falsas promessas.
Fonte: aqui

22 de junho: CORPO E SANGUE DE CRISTO


quarta-feira, 18 de junho de 2014

Vamos a isto, amigos?

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Centro Paroquial Santa Helena da Cruz


Da comunidade e para a comunidade

terça-feira, 17 de junho de 2014

Em 22 de Junho, celebramos, pelas 11 horas...

...
Na comunidade cristã tarouquense:
- CORPO E SANGUE DE CRISTO...
- Aquele amor, denso e intenso, simbolizado no Seu Coração...
- A Profissão de Fé das nossas crianças...








Jogadores católicos que participam no Mundial 2014

domingo, 15 de junho de 2014

Está a correr bem a Festa em honra de Santo António, em Arguedeira,







Está a correr bem a Festa em honra de Santo António, em Arguedeira, como é próprio de gente de bem.

Além dos foguetes, banda, conjuntos, as pessoas mostram-se acolhedoras, alegres e pacíficas.

No aspecto religioso, além da Eucaristia que assinalou o dia litúrgico de Santo António – 13 de junho – houve Missa solene e procissão no domingo, dia 15 do mesmo mês.

Assinale-se, porque ajudou à vivência do ato religioso, a atuação do coral da banda. Vozes mistas, preocupação com cânticos adaptados à solenidade da Santíssima Trindade que nesse domingo se celebrava, postura conveniente, e entusiasmo posto nos cânticos. As pessoas apreciaram o ambiente de elevação que o grupo propiciou.

Num tempo de dificuldades, não é fácil organizar uma festa, por isso os mordomos são credores do reconhecimento das pessoas, mormente, como foi o caso, se preocupam em acolher as orientações da Igreja no que se refere às festas religiosas.

Não se preocuparam só com o instante de duração dos foguetes e da música. Pensaram naquilo que permanece e organizaram as coisas de modo a oferecerem o seu contributo para o Centro paroquial, como se poderá verificar no próximo nº do Sopé da Montanha. Parabéns!

Comissão de Festas/2015: Mauro João Cardoso, Lúcia Lopes, Jorge Borges Pinto, Manuel Teixeira, Carlos Vitorino Ferreira, Gonçalo Nuno Melo, Leandro Sarmento, Ema Sofia Rodrigues, Ariana de Melo, Carla Mota, Lídia Carvalho.