Exposição do Santíssimo Sacramento nas capelas da paróquia. Depois de Gondomar e Teixelo, foi hoje a vez de Cravaz. Segue-se Valverde e Esporões.
Senti que têm sido momentos importantes, vividos, intensos, sentidos. Aquelas três horas diante do Senhor exposto, com um povo que adora a Santíssima Eucaristia, são uma bênção para todos.
Realço o facto de as pessoas já terem descoberto a importância do silêncio. Se há momentos de oração colectiva, apoiada pelo guião elaborado para o efeito, também existem momentos de profundo silêncio em que a alma se enche de graça, escuta o Senhor e com Ele fala.
Como diz Bento XVI, a nossa fé é uma fé eucarística. Sem a Eucaristia, os católicos são como barcos perdidos no meio do mar.A Eucaristia é bússola, é luz, é força, é conforto, é alimento, é caridade. Assim, e neste contexto, o tema da pregação tem sido o slogan deste período do ano pastoral: "SOMOS COMUNIDADE NO TESTEMUNHO DA CARIDADE".
Parabéns aos povos onde já se realizou a adoração ao Santíssimo Sacramento pela maneira séria, bonita e disponível como souberam estar com o Senhor. Esperamos que assim continue.
Também foram visitados hoje doentes de Gondomar e Quintela. Seguem-se amanhã os doentes de Arguedeira e Esporões.
O pároco, e elementos do GASPTA, que oferece uma pequena recordação aos doentes, estiveram junto dos irmãos a quem a cruz da dor bateu à porta. É sempre uma universidade aberta a cama de um doente."Vinde, benditos do Meu Pai, porque estive doente e fostes-me visitar" - Jesus Cristo.
Vi silêncios magoados de quem não pode falar; ouvi choros de quem não aguenta mais a força do sofrimento; senti vozes sofridas que se abrem à esperança; houve desabafos de quem está cansado de estar sozinho; testemunhei a serenidade de quem aceita a situação e com ela convive; reparei na solicitude de gente que trata com desvelo os seus doentes...
E deixo o apelo que imensas vezes tenho feito à comunidade: VISITEM OS DOENTES! Quando sentem a nossa presença, o nosso coração que acolhe os seus desabafos, o nosso sorriso de amizade, ai eles sentem-me melhor! Nem sempre precisarão que lhe digamos muito, mas sempre necessitam que os ouçamos muito.
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