terça-feira, 29 de junho de 2021

A Paróquia de São Pedro de Tarouca celebrou o seu Padroeiro

São Pedro, o Padroeiro
29 de junho, Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo.
Dadas as circunstâncias pandémicas em que nos encontramos, a celebração centrou-se no fundamental, a Eucaristia.

Na capela de São Pedro, sita no Bairro de São Pedro, teve lugar a Eucaristia, obervando-se as normas sanitárias em vigor.
Dadas as contingências, o povo fez a festa. Desde o acolhimento, passando pela proclamação das leituras e terminando na animação coral, a assembleia esteve participativa. 
Bom ambiente celebrativo.  
Parabéns a todos.
Esperamos que, no próximo ano, possamos celebrar o nosso Padroeiro com o entusiasmo e acolhimento humano que nos são habituais.

Hoje, dia de São Pedro, nosso Padroeiro, o Pelourinho voltou à praça 25 de abril, no centro Histórico da Cidade de Tarouca
Hoje é um dia histórico, há mais de 100 anos que este elemento histórico tinha saído da nossa praça.
A colocação do Pelourinho no seu local original foi sempre uma ambição dos tarouquenses, é uma parte muito importante da histórica deste nosso concelho, e em 30 anos da minha estada em Tarouca, fui sempre ouvindo este anseio por parte dos meus paroquianos, em especial os mais velhos.
Foi durante décadas apenas uma vontade, hoje é uma realidade, e enquanto Pároco agradeço  à Câmara Municipal, na pessoa do seu Presidente, pela determinação e à família Lobo pela compreensão e capacidade de diálogo.
Hoje vi rostos com uma felicidade imensa, vi pessoas emocionadas, vi abraços de satisfação. Uma cerimónia simples, como o momento exige, mas carregada de simbolismo e sentimento.
Inesquecível!

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Provérbio egípcio: “se não tens um idoso em casa, arranja-o, que te dará muito jeito”.

Aquela senhora viveu os últimos 5 anos da sua vida na casa de uma pessoa amiga, médica de profissão, que a recebera como sua mãe. Esta médica viu um dia a sua mãe partir. E como esta idosa era tão amiga da sua mãe, adotou-a para cuidar dela em sua casa, prometendo-lhe que não a meteria em nenhum ‘Lar’. E assim foi.

Este belo exemplo põe-nos diante da Cruz, onde Jesus entrega Maria ao discípulo amado e o discípulo amado a sua Mãe. E ali vem a nota distintiva: “E desde aquela hora o discípulo recebeu-A [como Mãe] em sua casa” (Jo 19,27).

Isto é realmente um grande sinal, contracultural, num tempo de descarte dos idosos e em que tantos têm medo de “desarranjar” a sua vida, com o acolhimento, em casa, de quem não quer ir para um Lar.

Veio-me à mente o provérbio egípcio: “se não tens um idoso em casa, arranja-o, que te dará muito jeito”. É quase uma provocação para os nossos tempos. Mas ainda há gente capaz da diferença e do excesso do amor.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Qual a diferença entre SERVO DE DEUS, VENERÁVEL, BEATO E SANTO?

SERVO DE DEUS é o título que a Igreja Católica dá a uma pessoa cujo processo de canonização foi oficialmente aberto.
Essa é a primeira das quatro etapas do processo de canonização. No próximo passo, o candidato a santo recebe o título de VENERÁVEL, depois de o Pontífice decretar que essa pessoa, em vida, destacou-se pelas suas virtudes cristãs heroicamente vividas ou pela honra do martírio. Após confirmado um milagre obtido pela intercessão do venerável, ele obtém o título de BEATO, e, após comprovado um segundo milagre, ocorrido após a beatificação, atribui-se a essa pessoa o título de SANTO.


Qual a diferença entre beato e santo?
BEATO é aquele servo de Deus a quem a Igreja permite que se preste culto público numa comunidade ou região particular. Os Beatos não podem ser representados com auréola na cabeça, nem se lhes podem dedicar igrejas (a não ser por especial concessão), nem mesmo altares, nem tão pouco serem padroeiros, com culto especial.
SANTO é aquele fiel, já beatificado, que, por decreto do Papa, passa a gozar do culto público generalizado, portanto, concedido a toda a Igreja. A canonização é o testemunho mais solene da santidade heróica, nota característica da santidade da Igreja.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Celebrámos São João Batista

São João Batista, o Percursor do Messias, aquele de quem Jesus disse: "Entre os filhos de mulher, ninguém foi maior do que João Batista". O grande profeta que viveu humilde e pobremente, fazendo da verdade o seu bordão de caminhante. João, totalmente focado em Cristo para Quem chamou as pessoas, ajudando-as a preparem-se para O acolher.
Foi curta a vida terrena de São João Batista, mas intensa e bela.

São João Batista é o Padroeiro da povoação de Gondomar. Por causa das limitações a que a pandemia obriga, os festejos populares não se realizaram. Os crentes sabem que o ponto central de uma festa popular cristã é a Eucaristia e essa realizou-se com a presença serena e participante da assembleia que observou as normas sanitárias em vigor.
Estão, por isso, de parabéns os cristãos gondomarenses, os promotores da celebração, o coral e a comissão da capela.
Esperamos que, no ano que vem, possamos celebrar esta e outras festas com a alegria, partilha e convívio que tão bem caracterizam as nossas gentes.

 Gondomar mantém uma tradicional devoção a Santo António. No dia 12 de junho, na Missa vespertina, celebrámos este santo universal de origem portuguesa. Com dignidade.

27 Junho 2021 - 13º Domingo do Tempo Comum - Ano B

Leituras: aqui


 


quarta-feira, 23 de junho de 2021

24 de junho - SOLENIDADE DO NASCIMENTO DE SÃO JOÃO BATISTA

 O tempo do verão, com os santos e as festas populares, é muito propício à celebração da festa da vida e da alegria de viver. A Solenidade do Nascimento de São João é, por isso, um estímulo a celebrar o dom da Criação e a saborear os seus frutos mais belos. Alegremo-nos, pois, com o nascimento de João Batista (Lc 1,14). E aprendamos, com ele, «a saltar de alegria» (Lc 1,41)pelo dom da vida. Invoquemos do Senhor a Sua misericórdia.

1.Celebrar a criação do mundo

Da bola ao balão, do Europeu de Futebol ao São João, com o mês de junho chegou a alegria e a folia do verão. E São João bem se goza dos benefícios do tempo quente, com festa rija, na noite mais curta do ano. De resto, o mês de junhotem uma carga tradicional de tempo festivo, já antes do cristianismo. Na Idade Média, julgava-se que os fogos acesos na noite mais curta do ano tinham efeitos curativos e preventivos, tanto para os humanos, como para os animais. Havia a crença popular de que as águas e certas ervas recolhidas na noite de São João tinham poderes extraordinários. Mas, para um cristão, celebrar a chegada do verão exprime sobretudo uma atitude de gratidão pela variedade das estações que permite a regeneração da Criação. «Vós criastes os elementos do mundo, estabelecendo o curso dos tempos e as estações do ano» (Prefácio Comum V), assim reza a Liturgia. Não é preciso, de facto, recorrer a velhas superstições, para, como João, perceber a novidade do tempo de Jesus Cristo. E celebrar o ciclo das estações, como sinal da «admirável Providência» com que «Deus ordena a evolução dos tempos» (Prefácio Comum IX). A Solenidade do Nascimento de São João, no princípio do verão, é, por isso, estímulo a celebrar o dom da Criação e a gozar, agradecido, dos seus frutos maduros. Pois «Deus viu que tudo era bom» (Gn 1,10.12.18.21.25).

2.Celebrar a criação do ser humano

Mas esta Solenidade, mesmo que naturalmente projetando-nos na contemplação gozosa da criação do mundo, está centrada no mistério do nascimento de uma criatura humana, neste caso, de João Batista. E todo o clima de alegria, que gira à volta do santo popular, vem exatamente daí: do dom da vida, da alegria de nascer e de vir a este mundo. «Quando Isabel teve um filho, os seus vizinhos e parentes partilhavam da sua alegria» (Lc 1,58). Esta é, de facto, a maior maravilha da Criação: o nascimento de um menino. «Eu vos dou graças por me haverdes feito tão maravilhosamente: admiráveis são as vossas obras», exclama o salmista, extasiado ao contemplar a grandeza do Homem, a quem se destina toda a Criação. E a quem a Criação do mundo é confiada, como dom e missão. Por isso, entre todas as obras de Deus, a mais sublime, porque criada à Sua imagem e semelhança, é a do ser humano. Então «Deus viu que era muito bom» (Gn 1,31). É bom ter nascido. É bom saber que somos amados antes ainda de nascer.Não somos filhos do acaso. Somos fruto de um pensamento amoroso de Deus!

3.Celebrar a Festa da Vida

Alegremo-nos, pois, com o nascimento de João Batista (Lc 1,14).E aprendamos, com ele, «a saltar de alegria» (Lc 1,41)pelo dom da vida. Aprendamos "a saborear simplesmente as múltiplas alegrias humanas que o Criador já coloca no nosso caminho: a alegria exaltante da existência e da vida; a alegria do amor casto e santificado; a alegria pacificadora da natureza e do silêncio; a alegria, às vezes austera, do trabalho cuidadoso; a alegria e satisfação do dever cumprido; a alegria transparente da pureza, do serviço, da participação; a alegria exigente do sacrifício" (Paulo VI, Gaudete in Domino, 1). Celebremos, neste nascimento, a Festa da Vida! E viva a alegria dos santos, que partilho convosco, em jeito de quadra são-joanina:

Gira a bola e sobe o balão.

O verão trouxe alegria e sol.

E vem lembrar-nos o São João:

“Há vida, p’ra além do futebol”!

    Fonte: aqui

TAMBÉM SE «PERDE» QUANDO SE REZA

Certa vez, perguntaram a um cristão: «O que ganha orando regularmente?»

Ele respondeu: «Geralmente não ganho nada; pelo contrário, perco muitas coisas»
E ele citou tudo o que perdeu quando orava:
1. «Perdi a minha raiva.
2. Perdi o meu orgulho.
3. Perdi a ganância.
4. Perdi a inveja.
5. Perdi a luxúria.
6. Perdi o egoísmo.
7. Perdi a mentira.
8. Perdi o gosto pelo pecado.
9. Perdi os desejos da carne.
10. Perdi a impaciência, o desespero e o desânimo».
Às vezes, oramos não para ganhar algo, mas para perder coisas que nos impedem de crescer. Estaremos dispostos a perder alguma coisa?
(Autor desconhecido)
João António Teixeira, Facebook

segunda-feira, 21 de junho de 2021

MAIS UM SÍNODO, SEMPRE EM SÍNODO!

1. Sendo «católica», a vocação da Igreja é chegar a todos.
Refira-se que «católico» — vocábulo que terá sido usado pela primeira vez por Aristóteles — advém de «kat-holon», isto é, «segundo o todo».

2. Porque «Deus quer que “todos” os homens se salvem» (1Tim 2, 4), o Ressuscitado enviou os Seus seguidores «por ”todo” o mundo, para anunciar o Evangelho a “toda” a criatura» (Mc 16, 15).
Daí que possamos dizer que a catolicidade da Igreja só é real com este anúncio total.

3. Jesus sinalizou este horizonte «católico», por exemplo, na parábola da «ovelha perdida» (cf. Lc 15, 3-7).
Tal como o rebanho apenas fica inteiro com o reagrupamento da ovelha que se tresmalhara, também a Igreja não pode desacelerar enquanto não agregar a totalidade dos seus membros. 

4. Assim sendo, percebe-se que a Igreja tenha um rosto sinodal. É com todos que a Igreja quer fazer «um caminho em conjunto».
Aliás, «Sínodo» vem de «Syn-hodós», que significa «fazer caminho juntos».

5. É que, ao fazer parte do novo Corpo de Cristo — tal como Paulo qualifica a Igreja (cf. 1 Cor 12, 12-13) —, cada cristão está vinculado aos outros cristãos.
É à Igreja que Santo Agostinho chama o «Cristo total», pelo que só é possível ser cristão ao lado de outros cristãos.

6. Não é aceitável, por isso, qualquer individualismo eclesial.
Se o próprio termo «Igreja» remete para «assembleia reunida», seria um rematado contra-senso pertencer à Igreja e estar ausente dela.

7. Não é invulgar tal acontecer: a ausência completa ou, então, a presença ocasional.
E é deste modo que, se não chegamos ao estado de uma sociedade «desigrejada», corremos o risco de padecer, frequentemente, de uma Igreja «desconjuntada».

8. Ao convocar um novo Sínodo — e ao alargá-lo à participação de todas as comunidades —, o Papa Francisco está, no fundo, a alertar-nos para a necessidade de caminharmos todos (e sempre) em conjunto, em comunhão.
A esta luz, compreende-se que, como diz D. António Couto, «a sinodalidade não seja uma coisa a fazer na Igreja, mas a própria Igreja a fazer-se».

9. Somente é possível pertencer à Igreja com os outros, escutando os outros e estendendo a mão aos outros. Em conjunto escutaremos Jesus Cristo, o «Bispo invisível» (Santo Inácio de Antioquia), que conduz a Igreja.
Por conseguinte, é vital ir ao encontro de todos, assegurando-lhes que a sua presença é desejada e imprescindível.

10. É em conjunto que celebramos a Eucaristia, abraçamos a missão e promovemos a fraternidade. Não de uma maneira intermitente, mas de uma forma permanente.
É preciso que todos saibam e que cada um sinta: que a sua presença é fundamental. Em TUDO e SEMPRE!

João António Teixeira, Facebook

domingo, 20 de junho de 2021

Festa ao Divino Coração de Jesus

 Em 20 de junho, pelas 11 horas, teve lugar, na Igreja Paroquial de Tarouca, a Festa ao Sagrado Coração de Jesus, promovida pela Associação do Sagrado Coração de Jesus e do Apostolado da Oração.

Após o cântico de Acção de Graças, junto da Imagem do Sagrado Coração de Jesus, os zeladores presentes fizeram a sua consagração e dos associados ao Coração de Jesus que terminou com um cântico apropriado.

Felicitam-se os zeladores por todo o trabalho e empenho no seu serviço.

Deus amana-nos com um coração de Pai e de Mãe. Esse amor é-nos revelado por Jesus e em Jesus.

DUAS IDEIAS DEIXADAS (e relembradas) aos associados:

1. Participem na Oração de cada 1ª sexta-feira - Missa, Adoração ao Santíssimo Sacramento, oração individual e colectiva, Bênção do Santíssimo Sacramento.

2. Diariamente façam o oferecimento das obras do dia:


quinta-feira, 17 de junho de 2021

20 Junho 2021 - 12º Domingo do Tempo Comum - Ano B

No mundo em que vivemos, muitas vezes temos a sensação de estar num mar agitado e perturbado.
Onde está Deus nesses momentos de tempestade?
As Leituras bíblicas de hoje nos dizem que o homem não está sozinho, abandonado à própria sorte; Deus está sempre presente e atento na "barca" de nossa vida, mesmo quando parece estar "dormindo".
Basta acreditar nessa presença constante e atuante.
 
Leituras: aqui   
 

quarta-feira, 16 de junho de 2021

O Absoluto é mesmo o Reino de Deus e o resto é acréscimo.

O Reino estava no centro da ação e da pregação de Jesus.
E a Igreja é apenas o "sinal", "instrumento", "mediação", "sacramento" desse Reino, inaugurado por Jesus.
O objetivo é a implantação do Reino (do reinar de Deus, cujo amor transforma o mundo).
O resto são meios, inclusive, a Igreja.
Ora este Reino é mais do que a Igreja. Há lugares onde há pouca Igreja e muito Reino e lugares onde há muita Igreja e pouco Reino.
A pandemia, por exemplo, revelou-nos uma santidade heróica em terreno não "ocupado" pela Igreja.
Por isso, fico feliz quando leio na Vida Nueva o Cardeal de Rabat dizer:
"Como bispo não trabalho pela Igreja nem para a Igreja.
Trabalho em Igreja e como Igreja que sou em favor do Reino.
A Igreja é sinal desse Reino, mas não é o Reino
".
Amaro Gonçalo

domingo, 13 de junho de 2021

Celebrámos Santo António

Santo António, portugês por nascimento, é considerado o "santo de todo o mundo". Este santo, Doutor da Igreja, faleceu em Pádua (Itália) com enorme fama de santidade.
Foi curta a vida terrena de Santo António de Lisboa, mas intensa e bela.
Santo António é o Padroeiro da povoação de Arguedeira. Por causa das limitações a que a pandemia obriga, os festejos populares não se realizaram. Os crentes sabem que o ponto central de uma festa popular cristã é a Eucaristia e essa realizou-se com a presença serena e participante da assembleia que observou as normas sanitárias em vigor.
Estão, por isso, de parabéns os cristãos arguedeirenses, os promotores da celebração, o coral e a comissão da capela.
Esperamos que, no ano que vem, possamos celebrar esta e outras festas com a alegria, partilha e convívio que tão bem caracterizam as nossas gentes.

Também Gondomar mantém uma tradicional devoção a Santo António. Ontem, na Missa vespertina, celebamos este santo universal de origem portuguesa. Com dignidade.



quinta-feira, 10 de junho de 2021

A Vida de Santo António.

13 Junho 2021 - 11º Domingo do Tempo Comum - Ano B

A liturgia do 11º Domingo do Tempo Comum convida-nos a olhar para a vida e para o mundo com confiança e esperança. Deus, fiel ao seu plano de salvação, continua, hoje como sempre, a conduzir a história humana para uma meta de vida plena e de felicidade sem fim.

Leituras: aqui


 

MÚSICA LITÚRGICA NA CELEBRAÇÃO DO MATRIMÓNIO - CRITÉRIOS E ORIENTAÇÕES PASTORAIS

1. A música, na celebração do sacramento do Matrimónio, não pode ser considerada como um mero elemento decorativo ou expressão externa de pompa ou motivo de circunstância. «Os cânticos a utilizar, devem ser adequados ao rito do Matrimónio e exprimir a fé da Igreja... O que se diz da escolha dos cânticos vale também para a escolha das obras musicais” (Ritual do Matrimónio, Preliminares, 30).

2. O seu carácter sagrado e a sua adequação à Liturgia do Matrimónio são critérios fundamentais, acima dos gostos e das preferências dos noivos e/ou dos grupos que se apresentam para cantar ou tocar. Estes critérios implicam que os grupos corais e instrumentais possuam um repertório sacro e litúrgico experimentado e que conheçam a liturgia da Igreja, nomeadamente a do Sacramento do Matrimónio.

3. Enquanto elemento litúrgico, a música deve corresponder ao sentido do mistério celebrado e conduzir os fiéis a participar nele, quer interior quer exteriormente. Neste sentido, não são admissíveis aqueles cânticos que, pela música ou pelo texto, se afastam da linguagem própria da liturgia e desviem ou distraiam os fiéis do mistério celebrado.

4. Os executantes (cantores, coros e instrumentistas) devem ser competentes técnica e artisticamente, ter formação e prática no âmbito da música sacra, possuir o sentido da Assembleia, ser capacitados para assumir o serviço da Oração da Igreja e participar consciente e activamente na celebração. Em princípio, dentro do possível, embora não exclusivamente, dever-se-á dar preferência aqueles agrupamentos ou cantores e instrumentistas que, dominicalmente, realizam o serviço litúrgico. Deverão ser excluídos executantes ad hoc (grupos de amigos ou de familiares, etc.), sem qualquer preparação, experiência ou formação, “improvisadores genéricos” ou agrupamentos com fins mera ou exclusivamente comerciais.

5. A música na liturgia é primariamente canto da Palavra de Deus e do louvor da Igreja. Os instrumentos podem ser usados, como prolongamento do canto. Em primeiro lugar deve colocar-se o Órgão de tubos ou, na sua falta, um instrumento semelhante. Esta possibilidade está sujeita às capacidades do executante. Aqueles instrumentos que são exclusivos de outros ambientes, estranhos à liturgia, ou que, de qualquer modo, orientem para eles, deverão ser excluídos.

6. O serviço da oração cantada da Assembleia, nestas circunstâncias de uma congregação heterogénea, não é muito fácil. Mas, por outro lado, pode ser muito pedagógico se os grupos corais e os solistas, acompanhados pelos instrumentistas, forem capazes de responder ao canto do Presidente e dos ministros, apoiando a Assembleia. Neste sentido, quando é possível dispor do serviço litúrgico de um Coro ou grupo de cantores, deveria ser cantado o Salmo responsorial, e outros cantos da forma mais adaptada à Assembleia (Aclamação ao Evangelho, Santo, Pai nosso, etc.). Contudo, para a realização de tal desiderato, deve evitar-se qualquer cedência à banalidade.

7. Não se exclui a Música Sacra antiga, coral ou instrumental, que pertence ao tesouro da fé e da arte da Igreja, música nascida e executada na Liturgia, imbuída e configurada pelo mistério celebrado. Tal música possui qualidades de carácter, ao mesmo tempo, estético e espiritual que oferece uma forma muito própria e única de participação. Esta dimensão merece também consideração: «A relação entre mistério acreditado e mistério celebrado manifesta-se, de modo peculiar, no valor teológico e litúrgico da beleza… [Importa] superar toda e qualquer separação entre a arte da celebração (ars celebrandi, isto é, a arte de celebrar rectamente) e a participação plena, activa e frutuosa de todos os fiéis» (Bento XVI, Sacramentum caritatis, 35 e 38).
Sem dúvida que em primeiro lugar se há-de pôr o canto gregoriano, sem excluir a polifonia sacra e a restante música sacra até aos nossos dias, na condição de se integrar na forma própria da celebração e de corresponder ao sentido do mistério celebrado, às várias partes do rito e aos diferentes tempos litúrgicos. Este género de música requer bons executantes, sob pena de se tornar uma caricatura.

 
8. Há algumas práticas musicais arreigadas que deveriam, quanto possível, ser superadas. Com prudência e bom gosto e, sobretudo, com um conhecimento mais vasto do imenso repertório da música sacra e da música para Órgão, seria talvez possível pôr de lado as vulgares ou tradicionais marchas nupciais (Mendelssohn, Wagner, etc.), Ave Maria de Schubert (lied) e outras peças. A sua sobrevivência deve-se, também, à pouca cultura musical. Mas, nada se muda se não for bem substituído. Em todo o caso, devem ser excluídas da celebração todas as peças musicais, mesmo notáveis do ponto de vista estético e religioso, que não sejam na nossa língua litúrgica: português e latim.

9. O programa musical de qualquer celebração litúrgica e a sua execução deve ter a aprovação do Pároco ou Reitor da igreja ou Presidente da celebração.

Cabe-lhe, de acordo com os princípios enunciados e atendendo às circunstâncias:

9.1. Discernir a qualidade formal e espiritual, e o enquadramento litúrgico dos cânticos, no que se refere ao rito, ao tempo litúrgico, às possibilidades da Assembleia e às capacidades dos executantes.

9.2. Julgar da oportunidade ou necessidade de omitir ou modificar a escolha de alguns cânticos, em função das circunstâncias pessoais dos nubentes ou do ritmo da celebração.

10. As Paróquias poderão oferecer este serviço através do grupo coral paroquial, dos organistas e salmistas.

11. Na preparação para a Celebração, os noivos deverão requerê-lo e dispor-se a oferecer um contributo, para a Paróquia, destinada à formação musical, litúrgica e espiritual dos cantores e dos fiéis.

Padre A Gonçalo  

Santo Anjo Custódio de Portugal

As aparições de Nossa Senhora em Fátima foram precedidas por três visões que Lúcia, Francisco e Jacinta tiveram do Anjo de Portugal, ou da Paz. Por meio dos colóquios com o Anjo, a Providência predispunha as crianças para o momento em que Nossa Senhora lhes falaria.
Primeira aparição do Anjo
As aparições do Anjo ocorreram entre abril e outubro de 1915, em uma colina próxima da Cova da Iria, denominada Cabeço. Algumas manifestações sobrenaturais antecederam a aparição do Anjo. Lúcia, e mais três outras meninas, viram pairar sobre o arvoredo do vale, uma espécie de nuvem alvíssima com forma humana, “uma figura, como se fosse uma estátua de neve, que os raios do sol tornavam ainda mais transparente”, segundo as palavras de Lúcia. Em dias diferentes, esta aparição se repetiu duas vezes.
Foi na Loca do Cabeço, onde, num dia de primavera de 1916,  o Anjo apareceu claramente pela primeira vez.
Depois de rezar, as crianças estavam brincando quando um forte vento sacudiu as árvores. Elas vêem, então, caminhando sobre o olival em sua direção, um jovem resplandescente e de grande beleza, aparentando ter 15 anos, de uma consistência e um brilho como o do cristal atravessado pelos raios do sol. A Irmã Lúcia assim conta o que se seguiu:
“Ao chegar junto de nós, disse:
- Não temais! Sou o Anjo da Paz.
E, ajoelhando em terra, curvou a fronte até o chão e fez-nos repetir três vezes estas palavras:
- Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e Vos não amam.
Depois, erguendo-se, disse:
- Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas”.
E desapareceu.

A atmosfera de sobrenatural que nos envolveu era tão intensa que quase não nos dávamos conta da própria existência por um grande espaço de tempo, permanecendo na posição em que nos tinha deixado, repetindo sempre a mesma oração. A presença de Deus sentia-se tão intensa e íntima que nem mesmo entre nós nos atrevíamos a falar. No dia seguinte, sentíamos o espírito ainda envolvido por essa atmosfera que só muito lentamente foi desaparecendo.
Joaquim Correia Duarte

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Sopé da Montanha está de volta

É amigo. Acolha-o e ajude outras pessoas a acolhê-lo!

 

domingo, 6 de junho de 2021

 

NOVENA E FESTA DE SANTA HELENA 2021: AS ALTERAÇÕES A QUE O CORONAVÍRUS OBRIGA

Continuamos em tempos de pandemia.

Tal como em 2020, também em 2021 a novena e a Festa de Santa Helena NÃO serão como habitualmente. Por mais que custe - e custa mesmo! - a todos.

1. Não haverá gente a residir na casa nem nas tendas este ano, dentro do perímetro dos espaços de Sta Helena.

2. A Novena será transmitida pelo Facebook e só estarão presentes na capela as pessoas que o templo comportar, observando as normas em vigor.
Só haverá a novena das 18.30h.
  
3. No dia da Festa haverá haverá apenas uma Missa às 11.30h, também transmitida pelo Facebook, finda a qual será dada a Bênção aos campos do Calhau do Farol. Esta Missa será campal, observando-se as normas de segurança em vigor.
  
4. Não haverá qualquer procissão.

5. A novena começa em 3 de julho e termina em 11 de julho com a festa de Santa Helena.
 
6. Também a feira e outras aglomerações de pessoas não existirão este ano.
  
De todos esperamos a melhor compreensão dadas as actuais circunstâncias.
Santa Helena estará ainda mais perto de nós quando não podemos estar perto d'Ela. 
  
Obs. Também no Bar de Santa Helena vamos fazer tudo para cumprir o determinado para estes tempos pandémicos.

quinta-feira, 3 de junho de 2021

25 catequizandos fizeram a sua Profissão de Fé

3 de junho, Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, Centro Paroquial. 25 adolescentes desta Paróquia fizeram a sua Profissão de Fé, claro, dentro as limitações e exigências a que a pandemia obriga.
Estiveram bem os catequizandos. Participaram nos cânticos, proferiram as leituras e tiveram uma postura alegre, serana e atenta.
Na homilia, o Pároco deixou-lhes o exemplo de Carlo Accutis, o "santo" deste tempo. O "santo das calças de ganga" e da internet. Sublinhou o seu grande e primeiro amor: a Eucaristia. Apontou a devoção de Carlo a Nossa Senhora e a sua dedicação aos outros, especialmente aos pobres e aos sem abrigo. Lembrou aos adolescentes que tanto gostam das novas tecnologias que, como Carlo, também podiam ser apóstolos do bem, de Cristo e da Igreja através destas plataformas.
No fim da Eucaristia, fizeram a consagração a Nossa Senhora a quem ofereceram uma flor, recebendo depois um diploma e uma prendinha.
Uma palavra de parabéns aos jovens, especialemte pela forma empenhada e participativa como viveram a preparação próxima, extensível aos pais e sua colaboração.
Em nome da comunidade, um bem-haja do coração aos seus catequistas pela dedicação, competência e empenho. Na pessoa da Cordenadora da Catequese Paroquial, felicitamos vivamente todos os catequistas.
Como foi dito a catequizandos e pais, esta festa só tem sentido se continuar no próximo e próximos domingos...


terça-feira, 1 de junho de 2021

A beleza do matrimónio – O Vídeo do Papa 6 – Junho 2021

Francisco começa por perguntar «se será verdade o que alguns dizem, que os jovens não se querem casar, especialmente nestes tempos tão difíceis?», uma pergunta que deixa ecoar as dificuldades e complicações de muitas famílias e casamentos durante a pandemia. Mas, apesar de esta ser uma «viagem trabalhosa, por vezes difícil» e «conflituosa», neste percurso «de toda a vida, a esposa e o esposo não estão sozinhos», pois «Jesus acompanha-os».

Junho, Mês do Sagrado Coração de Jesus

 Oração para o mês de junho | Movimento Fé e Luz


Senhor Jesus,
neste mês de junho,
dedicado ao teu Coração,
confiamos-Te os irmãos feridos,
frágeis, pobres, sós e doentes,
que não têm forças nem meios,
para suportar sozinhos a sua Cruz.

Ensina-nos, Senhor Jesus,
a precisar uns dos outros,
a cuidar dos mais pequeninos,
com a proximidade, a ternura e a compaixão
com que nos tocas, curas e salvas.
Que São José, que Te amou
serviu e protegeu com coração de pai,
nos dê a coragem criativa
para cuidar de cada pessoa,
como o mais precioso tesouro
guardado no Teu e no nosso coração.
Ámen.
Fonte: aqui