quinta-feira, 30 de junho de 2011

A missão de um bispo

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Desde o princípio, os Apóstolos e seus sucessores, quando se formava uma comunidade cristã, procuravam dar-lhe alguém que a animasse e assistisse espiritualmente. Se um dos doze não podia ficar por lá, então procuravam alguém que fizesse as suas vezes.
Com o tempo foi dado o nome de bispo – supervisor – a esse animador e condutor das comunidades cristãs.
Bispo é, pois, o pastor duma igreja local, que começou a chamar-se diocese. Para isso recebe o grau mais elevado do sacramento da Ordem, e torna-se sucessor dos Apóstolos e, em união com os outros bispos e o Papa, tem parte na missão por Cristo confiada à Igreja de santificar, ensinar e governar o povo de Deus e de levar o Evangelho sobretudo aos seus diocesanos.
A ordenação de um Bispo é feita pela imposição ritual das mãos pelo bispo sagrante e por outros dois co-sagrantes, no decorrer da celebração da Eucaristia. São então entregues ao bispo as seguintes insígnias episcopais:
a) o anel, que significa a fidelidade da sua união esponsal com a Igreja, devendo usá-lo sempre no dedo anelar da mão direita;
In O Amigo do Povo
b) o báculo, sinal do pastor à semelhança do Bom Pastor de que fala Jesus;
c) a mitra, sinal da luz espiritual que o bispo deve irradiar;
d) a cruz peitoral suspensa ao peito com cordão ou corrente, símbolo do mistério pascal da morte, ressurreição e vinda gloriosa de Jesus Cristo, mistério ao serviço do qual está o bispo.
Todo o bispo diocesano, responsável duma Igreja particular – a Diocese –, tem como símbolo do seu múnus de ensinar e de governar a cadeira ou cátedra na sua catedral.
Uma Igreja sem bispo é como uma família sem pai ou mãe. Daqui que a missão dum bispo é muito importante
In O Amigo do Povo

Festa de São Pedro

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Veja aqui a reportagem fotográfica.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quem me dera saber amar assim!...

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" Ao amável toda a gente ama, ao respeitável toda a gente respeita.

Com o encantador toda a gente simpatiza.

Mas, perdoar ao ofensor, calar frente a uma grosseria, ser afectuoso com o
insuportável?

Só agarrados a um Jesus Cristo vivo é posíivel engolir em seco, ceder,
deixar passar, ter paciência, compreender, perdoar..."


(Frei Ignácio Larranaga).

terça-feira, 28 de junho de 2011

São Pedro, o Padroeiro da Paróquia Tarouquense

Se o nome civil é Freguesia de Tarouca, o nome cristão é Paróquia de São Pedro de Tarouca.
Senhora da Ajuda, Senhor de Matosinhos, Santa Tecla, Santa Apolónia, Senhora das Necessidades, São João Baptista, Santo António, São Martinho, São Sebastião... São os padroeiros das diversas povoações desta Paróquia. Mas o Padroeiro da Paróquia é há muitos séculos São Pedro. Foi o belo legado da fé dos nossos antepassados.
A Festa de São Pedro é de todos os cristãos desta comunidade paroquial, seja qual for o povo onde residam.
A Festa do Padroeiro é a festa da unidade paroquial, da família cristã que vive nesta paróquia.

29 de Junho: São Pedro, pescador, Apóstolo e primeiro Papa

São Pedro, cujo nome de nascimento era Simão, nasceu em Betsaida, na Galiléia. Filho de Jonas, era pescador e casado. André, seu irmão, encontrou Jesus e comentou com Pedro a respeito do Messias. Simão quis conhecer Jesus, e este o elegeu como um de seus escolhidos, trocando seu nome para Pedro, que significa pedra, rocha. A partir deste dia, Pedro deixou de ser pescador de peixes para se tornar pescador de homens.
Pedro tinha um temperamento impulsivo, mas uma imensa generosidade e um grande amor ao Mestre. E Jesus coloca-o em evidência sempre, marcando-o como o futuro chefe da Igreja. Em Cesaréia de Filipe, Jesus diz a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus, e tudo que ligares sobre a terra será ligado também no céu, e tudo que desligares na terra será também desligado no céu”. (Mt.16 13-20).
Depois da ressurreição, Jesus aparece pela terceira vez aos seus discípulos, junto ao mar de Tiberíades. Após terem comido, Jesus dirige-se a Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?” Ele respondeu: ´Sim, Senhor, tu sabes que te amo`. Ele lhe disse: “Apascenta os meus cordeiros”. E por três vezes Jesus faz a mesma pergunta e lhe ordena para que pastoreie seus cordeiros (Jo,21,15-17). Era a investidura oficial a Pedro para ser o vigário de Cristo, o pastor supremo do rebanho do Mestre.
Os primeiros 10 capítulos dos Atos dos Apóstolos descrevem a atuação marcante do apóstolo Pedro, o grande líder da comunidade cristã após a morte de Jesus. Integra Matias ao colégio dos Apóstolos para substituir Judas; faz o primeiro discurso no dia de Pentecostes, convertendo 3 mil pessoas; e realiza o primeiro milagre, curando o homem coxo. Também é ele o primeiro a ser preso como responsável pela nova religião e quem convoca o primeiro concílio dos apóstolos, tomando a palavra no conclave.
Segundo a tradição, mais tarde Pedro foi para Antioquia, onde permaneceu sete anos na direção da Igreja, e de lá seguiu para Roma, onde permaneceu até a morte, em 29 de junho do ano 67 d.C, quando foi crucificado de cabeça para baixo por não se achar digno de morrer como o seu Mestre. Foi sepultado onde hoje está a maior igreja do mundo: a Basílica do Vaticano.
Fonte: aqui

domingo, 26 de junho de 2011

Encontro de catequistas em Santa Helena: balanço e perspectivação


Na tarde deste último domingo de Junho, a grande maioria dos catequistas desta Paróquia reuniu-se em Santa Helena. Os que participaram na Missa vespertina ou na da manhã foram mais cedo para preparar o almoço. A seguir à Eucaristia das 11 horas, foram chegando os outros. Cada um levava para a partilha aquilo que havia sido combinado.
Enquanto se esperava que todos chegassem, os que estavam iam ajudando a pôr a mesa e noutras tarefas. Após o almoço e uma passagem pelo barzinho para o café, teve início a reunião que começou com a distribuição de uma folha de papel onde cada um desenhou a sua mão. Em cada dedo, era pedida uma resposta rápida a uma pergunta, conforme esquema abaixo.


Procedeu-se seguidamente à exposição e síntese das respostas obtidas, como a seguir se mostra:
Logo depois, atribuiu-se um número ( 1 a 3) a cada participante, reagrupando-se as pessoas pelos números que lhes calharam. Primeiro os "1", a seguir os "2" e depois os "3". Cada participante, olhando para a pessoa à sua direita, salientava a qualidade que mais apreciava nessa mesma pessoa. Eis as qualidades apontadas, sem referir logicamente a pessoa em causa: amizade, entrega, coragem, honestidade, simpatia, força de vontade, alegria, responsabilidade, sorriso, organização, colaboração, humildade, pessoa extraordinária, mobilização, disponibilidade.
Logo em seguida cada catequista teve "tempo de antena" para fazer a sua avaliação acerca do modo como decorreu o ano catequético. A opinião generalizada foi que correu bem, embora com os condicionalismos inerentes à fragilidade das estruturas de apoio e às naturais limitações de catequistas, catequizandos e pais. Foi salientado que as várias festas da catequese decorreram com muito elevação e que, por isso, todos se deviam sentir satisfeitos. Foi também referido que a passagem da coordenadora da catequese pelos vários grupos teve muita utilidade e importância e que tal deveria continuar, mesmo que tivesse de deixar o seu grupo de catequese. A coordenadora concordou, mas que deixar o seu grupo estava fora de causa.
Perspectivando o próximo ano catequético, foi deliberado:
- No início do ano, será entregue a cada catequista um horário contendo as folgas do Natal, Carnaval e Páscoa, bem como a data precisa em que a catequese encerra para TODOS os grupos.
- A festa da catequese é para manter, pois é uma marca na vida cristã e cultural da comunidade. Cada vez mais os catequizando aderem a esta actividade e nela se empenham.
- No próximo ano, terá lugar uma acção bíblica, envolvendo também a comunidade, e dinamizada pelo 10º ano.
- O catequista dos jovens que fizeram o Crisma continuará com eles, agora em grupo de jovens, conforme compromisso assumido no próprio dia da Confirmação. Terá o apoio, já garantido, da Drª Laida.
- Sem legalismos e intransigênciai desfasadas, salientou-se ser necessário tudo fazer para que os catequizandos mais velhos sejam mais assíduos e participativos. E aqui o papel dos pais é fundamental.
- Agradeceu-se à Associação do Sagrado Coração de Jesus o apoio prestado, ao longo dos anos, no custeamento das prendas oferecidas aos catequizandos nas festas da catequese.
- Salientou-se a necessidade de mais formação catequética e bíblica.

Seguiu-se um tempo de convívio e descontracção. Finalmente rezou-se o terço na capela e cada catequista pôde colocar as intenções que o coração lhe pedia. Claro que os catequizandos estiveram muito presentes neste belo momento de oração.

Foi uma tarde fecunda, humana e cristãmente rica, marcada pela partilha do pão, pelo mútuo acolhimento, pela franqueza da diálogo, pela honestidade da opinião, pela abertura aos tempos novos, pela celebração da fé, pela alegria do convívio.

Parabéns, catequistas! Semeadores de Cristo no coração das gentes. Arautos da esperança, construtores de futuro!

sábado, 25 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Profissão de Fé/ 2011




Os meninos que há dias fizeram a 1ª Comunhão
também marcaram presença na festa dos acolegas mais velhos

Neste dia do Corpus Christi, quarente e cinco crianças fizeram a sua Profissão de Fé. Aliás, nesta comunidade paroquial, a profissão de Fé realiza-se todos os anos.
Parabéns a eles, seus pais e catequistas. “Ninguém te ama como Eu”, cantastestes. Que a vossa vida nunca desdiga o entusiasmo manifestado. Que a família e a comunidade apoiem sem cessar o crescimento na fé destes adolescentes, pelo testemunho e pela palavra.
Estiveram muito bem os pequenos. Portaram-se lindamente, sempre com um sorriso a inundar-lhes o rosto. Cantaram, leram, responderam, participaram maravilhosamente. A festa foi deles e eles foram a festa.
Apesar da saturação natural que o fim do ano sempre acarreta; apesar das actividades em que muitos deles estão/estiveram envolvidos, levaram a preparação próxima muito a sério. Não admira, por isso, que tenham estado muito bem, mormente nos cânticos que sempre exigem bastante treino.
Parabéns, amiguitos! Que guardeis no coração pela vida fora aquilo que tantas vezes repetimos sobre Cristo "Ninguém te ama como Eu!"
Dois dias especiais: hoje a vossa Profissão de Fé. Há dias a pregrinação a Fátima. NOSSA SENHORA! Está especialmente ligado a estes dias. Em Fátima falastes com Ela. Hoje ofereceste-lhe uma flor.
Mãe, semeia Jesus no coração destes miúdos! Sempre. Que eles tenham sempre um coração bonito!
Saúdo os pais, agradeço aos catequistas, aos ensaiadores, aos zeladores, e a todos os que colaboraram. Um abração enorme para vós, amiguinhos. Como vos amo!
Que Cristo seja sempre o centro das nossas vidas.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Os 45 magníficos

Amanhã, Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, 45 catequizandos desta comunidade paroquial farão a sua Profissão de Fé.

CORPUS CHRISTI

O Pão da Vida

Na solenidade de Corpus Christi, queremos recordar que os atos redentores de Cristo, que culminam na sua morte e ressurreição,
atualizam-se na Eucaristia, celebrada pelo Povo de Deus
e presidida pelo ministro ordenado.
Por isso, redescobrir a Eucaristia na plenitude é redescobrir o CRISTO.

Hoje queremos agradecer a Deus por este grande dom, que Cristo nos deu.
Ao redor do altar se constrói a comunidade cristã e a vida comunitária.
A Eucaristia é a síntese espiritual da Igreja, a plenitude de comunhão do homem com Deus, fonte dos valores eternos e experiência profunda do divino.
Participar da eucaristia dominical é sinal inequívoco de identidade cristã e de pertença à Igreja.
Por isso, a Missa é o momento privilegiado que possibilita o encontro com Deus a níveis de fé e de compromisso humano.

As leituras refletem o sentido da Eucaristia.

Na 1ª Leitura Moisés explica o sentido do MANÁ enviado por Deus para alimentar o Povo no caminho do deserto.
"O Senhor te alimentou com o Maná, para te ensinar que não só de pão vive o homem, mas tudo quanto sai da boca de Deus". (Dt 8,2-23.14b-16a)

* O maná é memorial da ação de Deus no passado e    anúncio profético de um novo Pão,   que Jesus prometeu aos homens: a sua Palavra e o seu Corpo.
   O amor de Deus provado no passado, é garantia para o presente e o futuro

Na 2ª Leitura, o apóstolo afirma que formamos em Cristo UM SÓ CORPO.
A Eucaristia não celebra só a nossa união com Deus e a nossa identificação com Cristo; celebra também a união com os irmãos:
"O pão é um só, assim nós, embora muitos, somos um só corpo". (1Cor 10,16-17)

O Evangelho apresenta o final do Discurso do PÃO DA VIDA.
Eu sou o pão vivo, que desceu do céu. Quem come desse pão viverá eternamente". (Jo 6,51-58)

Jesus fez um grande milagre: multiplicou os pães e os peixes,
para alimentar uma multidão de pessoas.
Jesus queria introduzir uma grande mensagem: "Ele dará um outro pão".
O pão do céu é a Palavra de Deus, a mensagem do Pai que Jesus veio trazer.
Esta palavra é para os homens verdadeiro pão da vida.

Mas para que essa Palavra se transforme em vida, deve encarnar-se nas pessoas, deve tornar-se concreta, visível.
A encarnação perfeita dessa Palavra é Jesus.

- Quando nós comemos um pão material, ele é assimilado,   se torna parte de nós mesmos, se transforma na nossa própria carne.
- Jesus diz que o Pão é ele mesmo.
  É a sua pessoa que deve ser comida, que deve ser assimilada.

Comungar o Corpo de Cristo significa:

ASSIMILAR a realidade humana de Cristo e IDENTIFICAR-SE com ele no cumprimento da vontade do Pai.
Significa oferecer a nossa pessoa, para que ele possa continuar a viver, a sofrer, a doar-se e a ressuscitar em nós.
Para que produza resultado, a Eucaristia deve ser recebida com fé,
isto é, com a disposição de se deixar transformar na pessoa de Jesus.

+ O sentido da Festa:

A Igreja reconhece neste sinal sacramental o próprio Jesus, que continua presente, vivo e atuante em meio de nós.

"Reunido com os apóstolos na ultima ceia, para que a memória da Cruz salvadora permanecesse para sempre,
Jesus se ofereceu a vós como Cordeiro sem mancha, e foi recebido como sacrifício perfeito.
Pela comunhão neste admirável mistério, vós santificais os vossos fiéis,
para que a mesma fé ilumine e a mesma caridade reúna todos os homens que habitam um só e mesmo universo.
Assim nos aproximamos com alegria da mesa de tão grande mistério, para que impregnados da vossa graça nos transformemos ainda na terra em cidadãos do vosso Reino". (Prefácio)

Na Quinta-Feira Santa a Igreja celebra a instituição da Eucaristia.
Mas na solenidade de Corpus Christi estão presentes outros fatores
que justificam sua existência no calendário litúrgico anual.
- É uma celebração mais festiva e alegre da Eucaristia (fora da semana santa).
- É uma manifestação pública de fé na Eucaristia,   em que está presente o dado afetivo da devoção eucarística.
  Daí o costume de fazer a procissão pelas ruas da cidade.

O Sentido da Adoração:

Adorar quer dizer colocar-se diante do pão partido, que nos torna presente a vida de Jesus, partido por amor aos homens e ver como, onde, quando podemos realizar alguma coisa semelhante.

Só quando nos mantemos nesta disposição de nos deixar transformar na pessoa de Jesus, podemos realmente afirmar
que toda a nossa vida está iluminada pela Eucaristia.

                                            Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa

terça-feira, 21 de junho de 2011

"Quanto mais faz Deus, mais fazem as criaturas, quanto mais as criaturas fazem, mais faz Deus"

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"Deus não faz coisa alguma ao nosso lado para nos completar, ou em nosso lugar, suprimindo-nos, mas faz com que nós façamos, pois sustenta nosso ser e agir. A acção parte da criatura, possibilitada pelo Criador. Assim, quanto mais faz Deus, mais fazem as criaturas, quanto mais as criaturas fazem, mais faz Deus. Onde a criatura falha, Deus também falha, porque desde que nos criou decidiu, livremente, nada fazer sem nosso acolhimento e aceitação."

Andrés Torres Queiruga, aqui

Demasiado medo

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Se a Igreja quer ser testemunha da alegria da Ressurreição, nós temos de permanecer libertos do medo. Há demasiado medo na Igreja - medo da modernidade, da complexidade da experiência humana, de dizer o que realmente acreditamos, medo uns dos outros, medo de nos enganarmos, de não alcançar aprovação. É este medo que pode, por vezes, apagar aquela alegria que deveria intrigar as pessoas e levá-las a interrogar-se sobre o segredo das nossas vidas.


Timothy Radcliffe na pág. 103 de "Para quê ser cristão?" (ed. Paulinas)
Fonte: aqui

Dia Mundial do Refugiado

Segunda-feira, 20 de Junho, Dia Mundial do Refugiado. Arrepia ver tantos irmãos nossos sem lugar numa terra que devia ser para todos.

Além da incúria de alguns, esta situação conta com a indiferença de tantos.

No meio desta tormenta, sempre é reconfortante ver um português ao lado de quem sofre, de quem é rejeitado...numa casa onde todos deviam caber.

António Guterres honra a vocação universalista e o talante solidário do nosso povo.
Fonte: aqui

domingo, 19 de junho de 2011

Uma criança modelo


Nestes tempos em que centenas de milhar de crianças celebram as suas festas da catequese, com relevo para a primeira Comunhão e Profissão de Fé, vale a pena meditar no testemunho de fé e amor que muitos destes meninos e meninas nos dão.
Todos conhecemos algumas crianças-modelo, mas hoje quero deixar o testemunho de um menino do Brasil, que é mesmo candidato a ser beatificado pela Igreja Católica. É o menino Nelsinho Santana, que morreu aos 9 anos, em 1964, em Araraquara, no interior de São Paulo. O processo está na fase diocesana e os restos mortais, sepultados no Cemitério de São Bento, de Araraquara, serão trasladados para uma urna, a colocar dentro da Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus, em Ibitinga, cidade onde o garoto nasceu.
O garoto teve de amputar o braço esquerdo e morreu após 18 meses de martírio, com fortes dores, mas sempre muito calmo, pedia a Deus que ajudasse as crianças e dizia que não tinha medo de morrer pois ia viver com Jesus. Uma cópia da certidão de óbito e orações a Deus seriam o caminho para os milagres atribuídos ao candidato a santo.
A vice-postuladora do processo, iniciado em 2009, Ana Lúcia Frigioni, diz que estão sendo ouvidas as testemunhas sobre a vida e virtudes do menino. Ela acredita que o processo estará terminado até ao início de 2012. O túmulo de Nelsinho, agora um "servo de Deus", é venerado por muita gente em Araraquara.
Filho de trabalhadores rurais, Nelsinho era o terceiro dos oito filhos do casal João Joaquim e Ocrécia. O menino caiu na fazenda onde os pais viviam e ele teve dores insuportáveis, que o levaram a duas internações antes de morrer. Ele encarou tudo com muita fé. Nelsinho queria passar o Natal no céu. Ele morreu na véspera e foi sepultado no dia de Natal como indigente, pois a família não tinha dinheiro para pagar o funeral. Depois, a sua sepultura perpétua foi doada por uma família devota do menino.

Fonte: aqui

sábado, 18 de junho de 2011

Deus apresenta-Se

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O Senhor passou diante de Moisés e proclamou:
«O Senhor, o Senhor é um Deus clemente e compassivo,
sem pressa para Se indignar
e cheio de misericórdia e fidelidade».

Ex 34, 6

Catequizandos do 2º ano

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As crianças do 2º ano de catequese cujas catequistas são a D. Albertina e a D. Cândida apareceram no sábado passado na sacristia, ao fim da Eucaristia com crianças. Vinham trazer a ofertazinha do seu grupo para o Centro Paroquial.
No sorriso límpido, na vergonha do gesto, no balbuciar das palavras, senti a recompensa para tantas e tantas preocupações que a obra me dá.
Obrigado, irmãos pequeninos! Sois presente e sois esperança. Por vós e em vós o sonho sulca forte as nossas almas.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

OUSE A FÉ!

Sobre este blog: É IMPORTANTE RECORDAR! Para cumprir!

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Em 02/10/09, momento em que veio à luz do dia este espaço, escrevia-se:

"Este espaço é da Paróquia de São Pedro de Tarouca.


Aqui poderá comentar:
- Assuntos relativos à Comunidade Paroquial
- Temas pastorais
- Experiências, sugestões, orientações, depoimentos
- Assuntos referentes à religião é à espiritualidade
- Questões atinentes à justiça social, à ética e à moral cristã
- Tudo o que é humanamente relevante e o que é cristamente edificante


Poderá ainda servir-se deste blog para informações que tenham a ver com esta paróquia.

Porque queremos que este espaço seja sadio e mesa para todos, não poderemos aceitar comentários que tenham a ver com cuscovilhice e a má língua. Logicamente não serão aceites igualmente quaisquer comentários que ponham em causa o bom nome e a dignidade de pessoas e instituições.


Seja Bem-vindo, AMIGO! AMIGA!
Venha com Deus! Venha na Sua Paz!."

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O DEUS QUE RI

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Nas proximidades da solenidade da Santíssima Trindade, o mistério por excelência, somos, uma vez mais, confrontados com os limites da linguagem.

Para falar de Deus, a linguagem parece um estorvo. E, de facto, não é uma estrada muito plana. É, acima de tudo, uma vía muito íngreme, acidentada.

Fala-se, habitualmente, da Trindade como um sistema de relações (geração, espiração, pericorese, circumincessão, agenesia, etc.).

Raimon Pannikar disse a um bispo africano, aflito por não conseguir transpor este discurso para os seus diocesanos, que ele era um homem cheio de sorte. É que, em relação a Deus, é muito mais o que não sabemos do que o que sabemos.

Já Tomás de Aquino aludia à miséria das palavras (inopia vocabulorum). Como lembrava alguém, só é possível compreender Deus se não O quisermos explicar. A Teologia será sempre gaga. Só por tímidos balbucios deixará escapar algo do muito que (não) sabe.

Para falar de Deus, resta-nos o amor. Agostinho de Tagaste dizia que o Pai é o amante, o Filho o amado e o Espírito Santo o amor. É uma concepção colada à matriz neotestamentária: «Deus é amor» (1Jo 4, 8.16).

Entretanto, Mestre Eckhart, com a irreverência mística do seu génio, chega à mesma conclusão usando a linguagem do...riso: «O Pai ri para o Filho e o Filho ri para o Pai, e o riso gera prazer, e o prazer gera alegria, e a alegria gera amor».

Sublime! E, sem dúvida, muito comovente! 

Fonte: aqui

terça-feira, 14 de junho de 2011

Saber amar!!!

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Quem me dera saber amar assim!... 

" Ao amável toda a gente ama, ao respeitável toda a gente respeita.
Com o encantador toda a gente simpatiza.
Mas, perdoar ao ofensor, calar frente a uma grosseria, ser afectuoso com o insuportável?
Só agarrados a um Jesus Cristo vivo é posíivel engolir em seco, ceder, deixar passar, ter paciência, compreender, perdoar..." (Frei Ignácio Larranaga).

segunda-feira, 13 de junho de 2011

13 de Junho: Santo António é um cidadão do mundo, um santo de toda a gente

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Santo António de Lisboa, mestre da oratória, apelava:
«Cessem as palavras e falem as obras, de palavras estamos cheios e de obras vazios».

Frei Vítor Melícias, responsável pela província portuguesa da Ordem dos Frades Menores [Franciscanos], refere hoje ao programa ECCLESIA que “Santo António, antes de mais, é um santo universal, de todo o mundo” e, em particular, um santo da Europa.
É um cidadão do mundo, um santo de toda a gente”, acrescenta, sublinhando que, em Portugal, António é visto como “o companheiro”.
Frei Melícias recorda S. António como “um dos maiores economistas da Idade Média”, um “verdadeiro filósofo da economia, do social”, em particular nas suas posições contra os “excessos da usura” e na defesa da “propriedade comum”.
O santo, acrescenta Vítor Melícias, era também um “pregador das coisas de que o povo gostava e sentia”.
Nascido no final do século XII, Fernando, que viria a assumir o nome de António, foi recebido entre os Cónegos Regulares de S. Agostinho em Lisboa e Coimbra, mas pouco depois da sua ordenação sacerdotal ingressou na Ordem dos Frades Menores, com a intenção de se dedicar à propagação da fé entre os povos da África.
O santo português, que morreu em Pádua, Itália, no ano de 1231, foi o primeiro professor de teologia na ordem fundada por São Francisco de Assis, tendo ficado famoso pelos seus sermões.
O Papa Gregório IX canonizou-o apenas um ano depois da morte, em 1232, também após os milagres que se verificaram por sua intercessão.
Pio XII, em 1946, proclamou Santo António como “Doutor da Igreja”, atribuindo-lhe o título de "Doutor evangélico".
Fonte: ecclesia

domingo, 12 de junho de 2011

FRASES DE JESUS CRISTO

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"Pai, Perdoa-lhes pois não sabem o que fazem."   (Lc 23,34)

"Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós também, porque esta é a lei e os profetas". (MT 7,12)

Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós. E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.  (  Mateus 7,1-5)

"Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro."
"Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos, as prostituições, roubos, assassínios, adultérios, ambições, perversidade, má fé, devassidão, inveja, maledicência, orgulho, desvarios. Todas estas maldades saem de dentro e tornam o homem impuro. »
(Mc 7, 15.21-23)

Boa semana, com Cristo!

sábado, 11 de junho de 2011

12 de Junho - Pentecostes

Correu bem a Peregrinação das Crianças a Fátima




Mais uma vez fomos à Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima. Como é costume, também este ano foi o 6º ano que representou a catequese paroquial e  lá esteve entre as milhares de crianças de todo o país. Acompanharam os pequenos vários catequistas e o estagiário Amadeu.
Tudo correu bem e todos regressaram satisfeitos.
Parabéns aos catequizandos e seus solícitos acompanhantes.
Obrigado à Junta de Freguesia de Tarouca pelo autocarro que gentilmente custeou.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Santo Anjo da Guarda de Portugal

Sexta-feira, 10 de Junho de 2011

Nota histórica:
       Os Anjos que fazem parte desse mundo invisível, a que se estende também a acção criadora de Deus, vivem inteiramente dedicados ao louvor e ao serviço de Deus. A inteligência humana tem dificuldade em exprimir a natureza dessas criaturas espirituais. A sua missão, porém, é-nos mais conhecida através da Bíblia, que, em tantos passos, dá testemunho àcerca da existência dos Anjos.
       Mensageiros de Deus, em momentos decisivos da História da Salvação, os Anjos estão encarregados da Guarda dos homens (Mt. 18, 10: Act. 12,3) e da protecção da Igreja (Ap. 12, 1-9). A fé cristã crê também que cada nação em particular tem um Anjo encarregado de velar por ela.
       Em Portugal a devoção ao Anjo da guarda é muito antiga. Tomou, porém, um incremento especial com as Aparições do Anjo, em Fátima, aos Pastorinhos. Pio XII mandou inserir esta comemoração no nosso Calendário.
Fonte: aqui

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Santa Helena, Catequizandos e Arciprestado

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1. Ao início da tarde de hoje, reuni com o sr Padre José Fernando, pregador da novena de Santa Helena/2011, para conjuntamente prepararmos a novena.
O P.e José Fernandes, que orientou a novena em 2010, voltará a fazê-lo este ano, pois era esse o sentir das pessoas que no ano passado haviam participado.
Esperamos poder oferecer às pessoas algumas novidades tal como aconteceu no último ano. Estamos a trabalhar nesse sentido.
Obrigado ao P.e José Fernando pela amizade e disponibilidade.

2. Pelas 18 horas, estive com os catequizandos que vão participar na Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima. Substitui-me o estagiário Amadeu que este ano esteve connosco. Será para ele também um momento de crescimento pastoral e para os pequenos a presença de um jovem que os pode motivar e ajudar a sentir-se bem. Sei que os nossos catequistas são inexcedíveis e que sempre tudo fazem para que os pequenos se sintam bem.
Fomos das primeiras paróquias  desta diocese a participar, sem falhas, nesta peregrinação. Desde que há muitos anos lancei esta ideia, que foi acolhida por catequistas, catequizandos e pais, nunca falhámos. Nem sempre acompanhei os catequizandos, mormente  nos anos em que a Paróquia tem estagiários.
Como de costume, certamente estarão em Fátima milhares e milhares de crianças. A grande maioria sem os seus párocos que não podem estar em todos os sítios.
Falei com o estagiário, catequistas e crianças e sei que todos partiram animados das melhores intenções. Rezo por todos para que tudo corra bem.

3. À tardinha, como arcipreste, estive reunido com os sacerdotes deste arciprestado. Nem sempre é fácil encontrar uma data para as reuniões  face às múltiplas actividades dos sacerdotes. Porque amanhã é feriado, conseguiu-se esta data que convinha à maioria.
Foi uma reunião interessante  e necessária. Em futuros encontros marcados já, continuaremos a analisar temáticas que hoje foram iniciadas.
É sempre óptimo quando os padres se reúnem, partilham, debatem e decidem. É belo notar a preocupação por encontrar caminhos que ajudem o povo de Deus.

terça-feira, 7 de junho de 2011

EU, PORÉM, DIGO-VOS


"Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus." (Mateus 5:43-48)

Quando as crianças nos ajudam a lutar pela esperança

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Um catequizando de um grupo do 5º ano que tem como catequistas D. Fina e D. Maria Augusta, apareceu no último sábado na sacristia, ao fim da Missa com crianças, para entrgar um bolsita.
Acompanhado de uma das suas catequistas, o pequeno deu-me a bolsa e disse: "É para o Centro Paroquial".
Fiquei sem palavras com o gesto deste grupo de catequese. No meio de tantos problemas e dificuldades, a atitude destes pequenos foi bálsamo, suavidade, vida, esperança. Muito obrigado!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sacerdote morre na catequese

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Dez crianças que se preparavam para fazer a primeira comunhão assistiram, na sexta-feira à noite, à morte do padre Américo Barbosa, de 69 anos.


Américo da Silva Barbosa, de 69 anos, pároco há 40 anos, tinha tudo preparado para dar ontem o sacramento da primeira comunhão a dez crianças da paróquia de Aguiar, em Barcelos. Mas, na última reunião que teve com os meninos, na sexta--feira, sofreu uma paragem cardiorrespiratória e morreu no altar. As crianças e toda a comunidade ficaram em choque. Ontem, uma multidão de paroquianos disse adeus ao sacerdote que há vinte anos se ocupava das paróquias de Quintiães, Aguiar e Aborim, no concelho de Barcelos.
"As crianças assistiriam a tudo e ficaram em estado de choque", contou ao Correio da Manhã, muito abalada, Goreti Ferreira, mãe de uma das crianças que assistiram à morte do sacerdote.
O incidente aconteceu cerca das 21h45. Na presença das dez crianças e dos pais, o padre Américo Barbosa tratava dos últimos preparativos para a cerimónia da primeira comunhão. "Ele estava no altar a falar para os meninos quando fechou os olhos e caiu. Ficou tudo em pânico", recordou, ainda bastante perturbada, Goreti Ferreira.
As crianças foram acompanhadas por dois psicólogos, no próprio dia e também ontem, quando receberam o sacramento, que foi celebrado apesar da morte do padre.
"Os meninos fizeram a comunhão todos tristinhos, mas decidimos que era melhor não adiar, porque estava tudo marcado", disse a mesma mãe ao CM.
Ontem, a Igreja de Quintiães, em Barcelos, freguesia onde o pároco residia, foi pequena demais para acolher todos os que se quiseram despedir. "Era um padre excelente e uma óptima pessoa", garantiu ao CM um paroquiano. As crianças da primeira comunhão acompanharam o cortejo fúnebre, todas com uma flor branca na mão. 
Fonte: aqui

domingo, 5 de junho de 2011

A 1ª Comunhão



Estiveram muito bem as crianças da 1ª Comunhão.
Em primeiro lugar, graças, Senhor! Num interior desertificado, tivemos este ano cerca de quarenta crianças que fizeram a 1ª Comunhão. E aqui todos os anos se realiza esta festa.
Os pequenos portaram-se lindamente. Ontem confessaram-se pela primeira vez. E como estiveram bem! Que delicadeza de coração!
Hoje, na Eucaristia, tiveram uma postura irrepreensível. Cantaram divinamente, proclamaram as leituras com clarividência, participaram com dignidade no cortejo de oferendas, souberam estar na celebração e edificaram com a maneira como comungaram. Que elevação! Que magia naqueles corações pequeninos!
Parabéns aos pais destes meninos. Souberam acompanhá-los, marcar presença, sentir a alegria dos seus rebentos. Depois, tiveram a ombridade se optar pela verdade. Vi que quem não estava preparado não comungou. É que só a verdade educa.
Um abraço do tamanho do mundo para os catequistas destas crianças e de todos os catequizandos. São fantásticos os nossos catequistas! Muito obrigado. Os responsáveis pelos ensaios fizeram um óptimo serviço. Como sempre. Obrigado.
Mas quem me marcou mais profundamente foram os meus queridos "saltariquentos." Que maravilha! Obrigado, irmãos mais pequeninos!

sábado, 4 de junho de 2011

Há mais adultos a frequentar a catequese

O número de adultos a frequentar a catequese tem aumentado, disse à agência Lusa o vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã, considerando que o crescimento encontra explicação na realização de sacramentos ou no aprofundamento da fé.
“Aparece gente que já está empenhada em ministérios da Igreja e quer aprofundar - catequistas, ministros da comunhão -, aparece gente que vai por motivos ocasionais – ser padrinhos - e aparece gente que não está em nada destas coisas, mas quer aprofundar a sua própria fé”, afirmou António Marcelino.

Sem números deste crescimento que assenta, também, no sentimento de que, cada vez mais, “a fé tradicional não resiste a um mundo como ao de hoje”, o bispo emérito de Aveiro adiantou que a catequese de adultos, disseminada por todas as dioceses, mas não por todas as paróquias, assume duas formas, a sistemática e a ocasional.

“Há mais iniciativas de encontros, de seminários, do que uma catequese sistemática”, apontou o responsável, reconhecendo que, “na maior parte das dioceses do Interior, não é possível fazer muito mais que isso”.

Acrescentou ainda que, "na realidade, a formação sistemática não há muitas dioceses que a podem dar, que têm gente que possam formar”.

Sublinhando que para a Igreja Católica a “catequese de referência é a de adultos – “porque as crianças têm o seu suporte nos pais e na comunidade cristã” –, António Marcelino revelou-se convicto de que a instituição, “empenhando-se na formação dos adultos, tem garantida, de alguma maneira, a formação das crianças e dos adolescentes”.

Questionado se não o entristece quando as pessoas procuram a catequese de adultos para apenas realizarem os sacramentos de iniciação cristã que lhes permitam vir a ser padrinhos ou madrinhas, o prelado nega: “Para mim é mais um motivo de alegria, sinal de que temos coisas que estimulam as pessoas a vir. Se não tivéssemos a exigência do batismo, se não tivéssemos a exigência do crisma, não aparecia ninguém dessa gente”.

O responsável defende que a pastoral da Igreja tem que “estar atenta” às pessoas que ingressam nela, seja por uma questão de fazerem os sacramentos ou por outros motivos.

“Será que o pastor e responsáveis de uma comunidade cristã sofrem dos que não vêm, dos que a abandonaram? Quando mais [a Igreja] se preocupa só com os que estão, mais perde gente”, alertou, defendendo um “acordar”da instituição para esta realidade.

Para o bispo, “a Igreja não pode deixar de ter uma catequese de adultos séria e diversificada, e ter um sentido de acolhimento muito grande”.

António Marcelino observou que “os adultos são os que tem influência na família, são os que têm influência na sociedade, são os que estão na política”.

Na última Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, em Maio, a Comissão da Educação Cristã apresentou um documento sobre a catequese de adultos que continuará a ser apreciado.

O objectivo é que é que de uma próxima reunião magna do episcopado português possam sair “orientações nacionais sobre a formação cristã dos adultos e a as diversas formas de a proporcionar”, explicou o vogal da comissão.
Fonte: aqui

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A um mês da novena de Santa Helena da Cruz

No próximo dia 2 de Julho, às 18.30 horas, começa a novena de Santa Helena da Cruz, orientada pelo P.e José Fernando.
As pessoas interessadas em ficar na casa da capela durante a novena devem inscrever-se junto do senhor Jaime Vitorino, Arguedeira, 3610 Tarouca. Até ao dia 26 de Junho.
A novena contempla dois momentos importantes em cada dia: 8,30 horas e 18.30 horas. Claro, exceptuam-se o dia 2 de Julho em que só tem a novena das 18.30 horas e o dia da Festa, 10 de Julho, encerramento da novena, com a Missa das 10 horas.
Em 3 de Julho, às 18.30 horas, será a Festa de Nossa Senhora das Dores.
Em 10 de Julho, a Eucaristia  campal da Festa, presidida pelo senhor Bispo, será pelas 11.30 horas, segundo a procissão pelo trajecto habitual. Pelas 17 horas, terá lugar a Bênção dos campos e a Procissão do Adeus.
 Existe o recinto da feira destinado aos feirantes que devem proceder, na forma do costume, à inscrição.
 Este ano, tirando os momentos de cerimónias religiosas, o barzinho estará aberto durante a festa.

Venha a Santa Helena! Não só nestes dias, mas especialmente nestes dias!
Ponha no seu calendário as dias da Festa.
Vale a pena experimentar o silêncio que fala na amplidão paisagística de Santa Helena.
Poluídos pela crise e pelos barulhos, precisamos de respirar o silêncio eloquente que nos liberta.

Domingo, 5 de Junho: ASCENSÃO

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O QUE É UMA PARÓQUIA?

A Paróquia é uma comunidade da Diocese entregue aos cuidados pastorais de um padre que recebe o título de pároco. O Pároco deve trabalhar em comunhão com o Bispo diocesano e os seus fiéis baptizados. Os cristãos bem cedo (séc. I ) , nas cidades e aldeias, que levavam uma vida comum casando, exercendo várias profissões, falando a língua local, viviam com a consciência de serem “outros” e sabiam mostrar a diferença cristã no dia a dia, com um comportamento e um estilo de vida diferentes, embora no meio dos homens. Esta mesma consciência é bem cedo assumida pela Igreja como corpo comunitário – o que nos revela que a Paróquia é baseada num intuição bíblica (vd. Ef. 2, 19-22), que brota da Palavra como uma árvore para dar bons frutos.
Jesus disse-nos: Ide por todo o mundo e baptizai!… E a missão dos baptizados é ser “sal da terra e luz do mundo”. Esta missão é comum a todos os cristãos: padres e leigos. João Paulo II disse-nos várias vezes que é através dos cristãos leigos que a Igreja cumpre a sua missão evangelizadora no mundo: na economia, na política, na realidade social, nos meios de comunicação social, na família, na civilização do amor, na escola, na educação das crianças, adolescentes e jovens, no campo da ciência, da arte, da cultura e nas diversas profissões (CL  23).
Por isso, a Paróquia é o seio em que os cristãos são gerados para a Fé, é um espaço para crer, é o lugar onde nos tornamos cristãos… é o modo mais comum de viver o Evangelho.
Pelo Baptismo somos chamados a participar não só nas celebrações litúrgicas da Igreja, mas de toda a missão evangelizadora da Igreja, que se estende a toda a sociedade e a todas as criaturas. Daí a necessidade de os cristãos se prepararem bem para participar de maneira eficaz na “construção de uma sociedade justa e fraterna”. Sem uma formação sólida baseada na Palavra de Deus, no Evangelho, e sem a força do Espírito de Deus, o cristão, por mais bem intencionado que esteja, acabará por cair na jogada dos corruptos, que entram na política, não para servir o povo, mas para se servirem dele.
A Paróquia é o lugar onde recebemos a Fé, onde alimentamos a Fé com a Palavra de Deus e a Eucaristia, onde fazemos a nossa primeira experiência de conviver com os irmãos em Cristo. A Paróquia é o primeiro pedacinho da “Terra Prometida” que pisamos. As ruas que nela percorremos durante a vida, formará o longo caminho que nos leva até à porta do Céu.
Amemos a nossa Paróquia. Apesar das suas falhas e limitações humanas, ela é o lugar que Deus escolheu para, pouco a pouco, ir revelando o Seu Amor por nós.
A Paróquia é, acima de tudo, a Família de Deus, onde fazemos a experiência de viver a fraternidade animada pelo Espírito da unidade. É a “Casa da família acolhedora e fraterna” (CL.26).
Fonte: aqui