sábado, 30 de abril de 2016

Festinha do Pai Nosso

As crianças do 1º ano de catequese fizeram em 30 de abril a sua Festinha do Pai Nosso.
Estavam felizes os petizes!
Bom trabalho dos catequistas.
Porque se estava na véspera do  Dia da Mãe, também foi sinalizada a data. E os pequenos disseram, alto e bom som, que gostavam bué das suas mães.
Parabéns as pequenos, seus pais e catequistas.

O Dia da Mãe é já amanhã



Conselho Económico analisa e aprova as contas da Igreja 2015

Em 29 de abril, reuniu o Conselho Económico da Paróquia de São Pedro de Tarouca para analisar as contas da Paróquia (Igreja Paroquial, Santa Helena e Centro Paroquial) referentes ao ano de 2015.
As contas foram aprovadas e serão apresentadas à comunidade neste fim-de-semana.
Da análise das contas, sobressai:
- O saldo 2015 é negativo, como é totalmente compreensível, já que as obras do Centro Paroquial são um sorvedouro de dinheiro.
- A despesa de manutenção (apenas esta) referente à Igreja Paroquial, Santa Helena e Centro Paroquial ronda os 9 mil euros anuais!

OBRAS
- As obras decorrem ao ritmo previsto, estando marcada a inauguração do Centro Paroquial para 27 de novembro, dia em que serão crismados os jovens que estão a frequentar o 10º ano.
- Foram combinados alguns trabalhos e assumidas algumas tarefas tendo em vista o andamento das obras.
- Analisaram-se alguns materiais e recheios.

SANTA HELENA
- Tendo em conta a Jornada Diocesana da Juventude - 20/21 de maio -, o Conselho Económico dará o apoio logístico possível.
- As instalações de Santa Helena estão abertas ao domingo à tarde, desde que entrou a hora de Verão, tendo-se procedido gratuitamente a uma limpeza geral das mesmas.

APOIOS
- O Conselho Económico sublinhou a colaboração da Câmara Municipal que reconheceu e enalteceu. Também a Junta da União de Freguesias Tarouca/Dalvares merece todo o reconhecimento.
- Igualmente se salienta a generosidade de algumas pessoas e instituições desta comunidade.

PEDIDO
- Estamos a terminar. Não nos falte a ajuda generosa das pessoas e empresas nesta fase das obras.
- Emigrantes, não falteis à chamada!
- Um bocadinho mais de generosidade de todos! Também dos críticos!
Então deixaremos aos nossos descendentes o que nós não herdámos.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Vem aí o 1º dia de maio







Dia um de maio de 2016
- Começa o Mês de Maria, a Mãe de Misericórdia
- É o Dia de S. José Operário e Dia Mundial do Trabalhador
- Inicia-se o o Mês do Coração
- É Dia da Mãe
- Maio é o Mês das Flores


Neste 1º dia do Mês das Flores, muita gente vai ficar só pelo Dia da Mãe. Claro que as mães merecem. Tudo!


Mas o dia é importante para todos. O mundo do trabalho mexe com cada um. O desemprego, a emigração, o trabalho precário, os baixos ordenados,  a situação do trabalhador na empresa, tantas vezes não visto como pessoa, o compadrio no acesso ao emprego ou na subida na carreira, a situação dos trabalhadores que não têm voz, etc... Ninguém se realiza sem a dignidade de um trabalho.
S. José, o operário, modelo de dedicação à profissão e de dignidade profissional.


Começa o Mês de Maria. Neste Ano Santo da Misericórdia, somos convidados, a dirigirmo-nos à Mãe de Misericórdia como quem   procura,  quer,  agradece, aceita a Misericórdia de Deus como Maria o fez.


Maio, mês do Coração. É preciso cuidar do "motor" do nosso corpo. É que as doenças do coração continuam a matar imenso.
Mas cuidar do coração significa também ver como anda a temperatura do amor na nossa vida. Amamos? Compreendemos e ajudamos tanta gente que não se sente amada, respeitada, compreendida, estimulada?
No namoro, no casal, na vida social, quanta gente a sofrer de doenças de amor!

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Batismo – Inconsistências

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O Baptismo não é um rito mágico que tudo resolve e faz. Também não é um direito que todos temos, sem mais não. Também não é uma oportunidade para arranjar uns compadres simpáticos a quem devemos ou de quem esperamos favores. Também não é uma festa tradicional que se organiza para juntar a família e os amigos, num seleccionado restaurante, em data em que todos possam estar. O Baptismo é um Dom de Deus e é uma dádiva da Igreja que nunca merecemos nem agradeceremos suficientemente, e é também um Compromisso de Vida com Jesus e com a Igreja, que se assume para sempre: os adultos, por si; os pais e os padrinhos pelas crianças.


Veja o texto todo. Vale a pena.
aqui

6º Domingo do Tempo Pascal - Ano C


Leituras: aqui


quarta-feira, 27 de abril de 2016

Parábola do Bom Samaritano


Em resposta, disse Jesus: "Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes tiraram-lhe as roupas, espancaram-no e se foram, deixando-o quase morto. Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e  disse-lhe: 'Cuida dele. Quando eu voltar, pagarei todas as despesas que tiver'.
"Qual destes três  foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?" "Aquele que teve misericórdia dele", respondeu o perito na lei.
Jesus lhe disse: "Vai e faz o mesmo".
Lucas 10:30-37


Pois...
O sacerdote e o levita até cumpriram a lei que dizia que não se deviam aproximar do sinistrado para não contraírem impureza legal.
Perante o sinistrado, o sacerdote e o levita perguntaram: "O que é que diz a lei?"
Perante o sinistrado, o samaritano perguntou: "De que precisa este irmão?"


Tantas vezes que somos próximos da lei e tão afastados do próximo!


"Nunca nos esqueçamos: perante o sofrimento de tanta gente consumida pela fome, pela violência e as injustiças, não podemos permanecer como espetadores. Ignorar o sofrimento do homem significa o quê? Significa ignorar Deus!” - Papa Francisco



terça-feira, 26 de abril de 2016

Papa defende mais protagonismo para os leigos na Igreja


O Papa apelou a um maior protagonismo dos leigos na vida da Igreja Católica, numa mensagem divulgado hoje pelo Vaticano, e alertou ainda para as consequências do “clericalismo”.
“Faz-nos bem recordar que a Igreja não é uma elite dos sacerdotes, dos consagrados, dos bispos, mas que todos formamos o santo povo fiel de Deus. Esquecermo-nos disto acarreta vários riscos e deformações”, assinala, numa carta enviada ao presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina (CAL).
Francisco recorda o encontro que teve com a assembleia plenária da CAL, em março, sobre a importância do compromisso dos leigos na vida pública.
O Papa alude a uma “famosa expressão”, ‘esta é a hora dos leigos’, e diz a este respeito que “parece que o relógio parou”.
O pontífice argentino entende que a Igreja gerou uma “elite laical”, na qual apenas se consideram leigos “comprometidos” aqueles que “trabalham em coisas ‘dos padres’”.
“Muitas vezes caímos na tentação de pensar que o leigo comprometido é aquele que trabalha nas obras da Igreja, nas coisas da paróquia ou da diocese, e pouco refletimos como acompanhar um batizado na sua vida pública e diária”, lamenta.
A mensagem observa, por isso, que é necessário combater o “clericalismo”, que leva quem não seguiu a vida religiosa ou sacerdotal “como ‘mandatário’” e “coarta as diferentes iniciativas” e mesmo “ousadias necessárias para poder levar a Boa Nova do Evangelho a todos os âmbitos da atividade social e, especialmente, política”.
Francisco dá como bom exemplo o caminho seguido na América Latina naquilo que define como “pastoral popular”, ajudando as pessoas a viver a sua fé “no aqui e no agora”.
Esta pastoral popular, prossegue, implica “uma ação que não fica ligada à esfera íntima da pessoa, mas que, pelo contrário, se transforma em cultura”.
Agência ecclesia

segunda-feira, 25 de abril de 2016

25 de Abril: Igreja Católica deu prioridade à procura do «seu espaço no novo quadro social»

Alfredo Teixeira rejeita ideia de um «sobressalto religioso» após a revolução e destaca a novidade do pluralismo em contexto crente

O professor universitário Alfredo Teixeira Alfredo Teixeira disse à Agência ECCLESIA que o 25 de abril não causou “um sobressalto religioso” na sociedade, num período em que a Igreja Católica soube procurar o “seu espaço no novo quadro social”.
Em entrevista publicada na última edição do Semanário Eclesia, o investigador do Centro de Estudos de Religiões e Culturas da Universidade Católica Portuguesa (UCP) afirmou que a Igreja Católica “acabou por ter um papel muito importante na estabilização deste período revolucionário”.
“Não podemos dizer que o 25 de Abril tenha causado um sobressalto religioso na sociedade portuguesa, antes de mais porque estamos num quadro de transformações que vêm de trás, mas a afirmação do pluralismo religioso na história da sociedade portuguesa sofreu uma aceleração notável”, referiu Alfredo Teixeira.
Para o professor da Faculdade de Teologia da UCP, foi decisivo para a história contemporânea o facto da Igreja Católica, como “instituição na sociedade com maior capacidade agregadora”, ter “percebido que a sociedade estava no quadro de uma transformação necessária e ter dado prioridade sobretudo à procura do seu espaço no novo quadro social”.
Alfredo Teixeira valoriza o facto da Igreja Católica “não ter tomado um partido”, preocupando-se sobretudo com a afirmação da sua “identidade”, num novo contexto, onde “não é a única no espaço público, mas uma entre outras”.
A “afirmação do pluralismo religioso” na sociedade após o 25 de abril constitui, para Alfredo Teixeira, um “impacto assinalável na sociedade portuguesa”, uma vez que no modelo político anterior, mesmo sendo um modelo de laicidade, “as minorias religiosas tiveram muita dificuldade em afirmar-se”.
Para o investigador da UCP, as consequências da revolução de Abril foram notórias não apenas no âmbito político, mas sobretudo no acesso a “liberdades individuais”, o que “não podia deixar de ter influência no campo religioso”, sendo o facto mais relevante o acesso ao divórcio civil pelos casados de acordo com os “ritos católicos”.
“A abolição dessa disposição na Concordata foi uma das primeiras medidas da revolução e diria que ela é simbolicamente, talvez, um dos emblemas mais importantes desta transformação”, sustentou Alfredo Teixeira, acrescentando que corresponde à afirmação “de uma prioridade de liberdade individual face a uma qualquer tutela moral do espaço público por parte da Igreja ou das Igrejas”.
Alfredo Teixeira considera que “a grande linha de transformação” do 25 de Abril na sociedade portuguesa está na “crescente afirmação do individuo face às instituições” e a “circunstância de afirmação das liberdades individuais” vai ao encontro de “uma experiência marcante no cristianismo”, uma vez que “exige uma tomada de posição do indivíduo crente”.
“O que encontramos com a experiência cristã é, claramente, algo que passa por isto: o crente tem de dizer ‘sim, creio!’”, sublinhou.
O teólogo e antropólogo Alfredo Teixeira analisa na última edição da revista ‘Communio’ as transformações religiosas que aconteceram em Portugal no contexto do 25 de abril de 1974 num artigo intitulado ‘A Revolução de abril num contexto de mudança religiosa. Destradicionalização e individualização’.
Agência Ecclesia

domingo, 24 de abril de 2016

Novidades na Equipa Responsável pelos Batismos




Paróquia de S. Pedro de Tarouca
Novidades na Equipa Responsável pelos Batismos


Em virtude do estado de saúde do sr. João Machado, que nos deve merecer, além da nossa oração, todo o respeito pelo seu momento atual, vai integrar a Equipa Responsável pelos Batismos nesta paróquia o Dr. Tozé Rodrigues a quem se agradece a disponibilidade para aceitar este importantíssimo serviço paroquial.


Esperamos que, em breve, o sr. João Machado, em equipa com o Dr. Tozé, possa assumir esta missão que tão bem tem desempenhado. 


Como contactar o Dr. Tozé para tratar de qualquer assunto referente ao Batismo?


Pelo email: tozerodrigues1@gmail.com  ou pelo telm. 965611121.


Lembramos que o Dr. Tozé é catequista, logo a melhor altura para o contactar pessoalmente é ao fim da catequese de sábado.


Durante a semana, dada a sua profissão, os interessados devem primeiro contactá-lo pelos meios acima referidos.


Por último, recordamos que, quando qualquer pessoa precisar de uma certidão de Batismo, Crisma, Matrimónio, Óbito ou estado livre, deve contactar o sr. José Oliveira, nosso sacristão, uma vez que os livros estão com ele.

sábado, 23 de abril de 2016

XXXI Jornada Diocesana da Juventude - Santa Helena.


Eu vou e tu? Alinhas?

O CASO DE VILA MARIM



No caso em análise, e em todos os outros casos do género, não seria mais sensato e agradável que este e todos os casais, antes de marcarem o almoço no restaurante, ter combinado com o seu pároco a data do Baptismo e as condições que devem ter os padrinhos? É que os pais são quem são, e a criança não pode ser prejudicada por isso; mas os padrinhos são quem os pais escolherem.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

MAIS DO QUE AS PALAVRAS, OS GESTOS!

Chegou ao Vaticano há três anos, e, desde a primeira hora, não parou de surpreender o mundo e até a própria Igreja que o escolheu para sucessor de Bento XVI. Mario Jorge Bergoglio, inspirado em São Francisco de Assis, adotou como Papa o nome de Francisco. A inspiração não se refletiu apenas no nome. O agir de Francisco identifica-se muito com o de Francisco de Assis. Nas palavras e nas obras.
São Francisco de Assis não se fechou em conventos como era comum nos religiosos do seu tempo, viveu em pregação itinerante. Renovou o catolicismo da altura, reconheceu os problemas dos seus semelhantes e de toda a Humanidade. Dedicou-se aos mais pobres dos pobres. Amou todas as criaturas chamando-as de irmãs.
Francisco marca o seu pontificado pela espontaneidade face aos protocolos, desde logo, o do Vaticano. Decidiu, por si só, onde e como queria viver. Trocou o palácio do Vaticano pela Casa de Santa Marta. Não alterou as maneiras, nem abdicou de grande parte das rotinas que tinha enquanto arcebispo de Buenos Aires. Teima em quebrar as regras de segurança para ir ao encontro e deixar que o encontrem. Afirma-se pela simplicidade e pela abertura constante. Pela alegria e pela ternura do abraço.
Este último Francisco não desiste da paz e do diálogo, do encontro e da proximidade. Insiste em ir às periferias e condena, numa linguagem que todos entendem, os males e os malfeitores do mundo, sejam políticos, criminosos, poderosos ou gente da Igreja. As questões sociais, ecológicas e humanitárias têm estado no centro do seu pontificado, particularmente os refugiados, os sem-abrigo, os presos, os idosos abandonados, as vítimas de tráfico humano e de perseguição religiosa. Tem pugnado pelo diálogo ecuménico, chama de irmãos os demais líderes religiosos e todas as pessoas de boa vontade. Exortou o mundo para a importância do amor e da alegria em família e para a necessidade de defender o planeta.
O Papa que veio "do fim do mundo" não se fica pelas palavras. Avança para gestos mesmo que sejam contra a corrente. São exemplo disso a paragem inesperada no Muro das Lamentações para rezar, durante a viagem apostólica à Terra Santa; o encontro, em Cuba, com o Patriarca Ortodoxo de Moscovo; os reiterados e humildes pedidos de comunhão plena entre católicos e ortodoxos. Mais recentemente, fez-se acompanhar pelo Patriarca Ecuménico de Constantinopla e pelo Arcebispo Ortodoxo de Atenas a um campo de refugiados na ilha grega de Lesbos, para falarem a uma só voz ao mundo sobre esta «crise de humanidade». No final, regressou ao Vaticano com três famílias muçulmanas refugiadas. Mais que as palavras, os gestos.
Qua a Igreja e o mundo se alinhem pelo exemplo de Francisco, seja o de Assis, seja o atual sucessor de Pedro.
Fonte: aqui

domingo, 17 de abril de 2016

Amor de mãe e de pai


« Recém-nascidas, as crianças começam a receber em dom, juntamente com o alimento e os cuidados, a confirmação das qualidades espirituais do amor. Os gestos de amor passam através do dom do seu nome pessoal, da partilha da linguagem, das intenções dos olhares, das iluminações dos sorrisos. Assim, aprendem que a beleza do vínculo entre os seres humanos mostra a nossa alma, procura a nossa liberdade, aceita a diversidade do outro, reconhece-o e respeita-o como interlocutor. (...) E isto é amor, que contém uma centelha do amor de Deus ».
 
Toda a criança tem direito a receber o amor de uma mãe e de um pai
Toda a criança tem direito a receber o amor de uma mãe e de um pai, ambos necessários para o seu amadurecimento íntegro e harmonioso. Como disseram os bispos da Austrália, ambos « contribuem, cada um à sua maneira, para o crescimento duma criança. Respeitar a dignidade duma criança significa afirmar a sua necessidade e o seu direito natural a ter uma mãe e um pai ». Não se trata apenas do amor
do pai e da mãe separadamente, mas também do amor entre eles, captado como fonte da própria existência, como ninho acolhedor e como fundamento da família. Caso contrário, o filho parece reduzir-se a uma posse caprichosa. Ambos, homem e mulher, pai e mãe, são « cooperadores do amor de Deus criador e como que os seus intérpretes ». Mostram aos seus filhos o rosto materno e o rosto paterno do Senhor. Além disso, é juntos que eles ensinam o valor da reciprocidade, do encontro entre seres diferentes, onde cada um contribui com a sua própria identidade e sabe também receber do outro. Se, por alguma razão inevitável, falta um dos dois, é importante procurar alguma maneira de o compensar, para favorecer o adequado amadurecimento do filho.
O sentimento de ser órfãos
O sentimento de ser órfãos, que hoje experimentam muitas crianças e jovens, é mais profundo do que pensamos. Hoje reconhecemos como plenamente legítimo, e até desejável, que as mulheres queiram estudar, trabalhar, desenvolver as suas capacidades e ter objectivos pessoais.
São as mães que testemunham a beleza da vida
Mas, ao mesmo tempo, não podemos ignorar a necessidade que as crianças têm da presença materna, especialmente nos primeiros meses de vida. A realidade é que « a mulher apresenta-se diante do homem como mãe, sujeito da nova vida humana, que nela é concebida e se desenvolve, e dela nasce para o mundo ». O enfraquecimento da presença materna, com as suas qualidades femininas, é um risco grave para a nossa terra. Aprecio o feminismo, quando não pretende a uniformidade nem a negação da maternidade.
Com efeito, a grandeza das mulheres implica todos os direitos decorrentes da sua dignidade humana inalienável, mas também do seu génio feminino, indispensável para a sociedade.
As suas capacidades especificamente femininas – em particular a maternidade – conferem-lhe também deveres, já que o seu ser mulher implica também uma missão peculiar nesta terra, que a sociedade deve proteger e preservar para bem de todos.
De facto, « as mães são o antídoto mais forte contra o propagar-se do individualismo egoísta. (...) São elas que testemunham a beleza da vida ».  Sem dúvida, « uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral. As mães transmitem, muitas vezes, também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma criança aprende (...). Sem as mães, não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo. (...)
Queridas mães, obrigado, obrigado por aquilo que sois na família e pelo que dais à Igreja e ao mundo ».
A mãe, que ampara o filho com a sua ternura e compaixão, ajuda a despertar nele a confiança, a experimentar que o mundo é um lugar bom que o acolhe, e isto permite desenvolver uma auto-estima que favorece a capacidade de intimidade e a empatia.
A figura do pai é indispensável
Por sua vez, a figura do pai ajuda a perceber os limites da realidade, caracterizando- se mais pela orientação, pela saída para o mundo mais amplo e rico de desafios, pelo convite a esforçar-se e lutar. Um pai com uma clara e feliz identidade masculina, que por sua vez combine no seu trato com a esposa o carinho e o acolhimento, é tão necessário como os cuidados maternos. Há funções e tarefas flexíveis, que se adaptam às circunstâncias concretas de cada família, mas a presença clara e bem definida das duas figuras, masculina e feminina, cria o âmbito mais adequado para o amadurecimento da criança.
Diz-se que a nossa sociedade é uma « sociedade sem pais ». Na cultura ocidental, a figura do pai estaria simbolicamente ausente, distorcida, desvanecida. Até a virilidade pareceria posta em questão. Verificou-se uma compreensível confusão, já que, « num primeiro momento, isto foi sentido como uma libertação: libertação do pai-patrão, do pai como representante da lei que se impõe de fora, do pai como censor da felicidade dos filhos e impedimento à emancipação e à autonomia dos jovens. Por vezes, havia casas em que no passado reinava o autoritarismo, em certos casos até a prepotência ».
Mas, « como acontece muitas vezes, passa-se de um extremo ao outro. O problema nos nossos dias não parece ser tanto a presença invasora do pai, mas sim a sua ausência, o facto de não estar presente. Por vezes o pai está tão concentrado em si mesmo e no próprio trabalho ou então nas próprias realizações individuais que até se esquece da família.
Não é saudável que sejam invertidas as funções entre pais e filhos
E deixa as crianças e os jovens sozinhos ». A presença paterna e, consequentemente, a sua autoridade são afectadas também pelo tempo cada vez maior que se dedica aos meios de comunicação e à tecnologia da distracção. Além disso, hoje, a autoridade é olhada com suspeita e os adultos são duramente postos em discussão. Eles próprios abandonam as certezas e, por isso, não dão orientações seguras e bem fundamentadas aos seus filhos. Não é saudável que sejam invertidas as funções entre pais e filhos: prejudica o processo adequado de amadurecimento que as crianças precisam de fazer e nega-lhes um amor capaz de as orientar e que as ajude a maturar.
Pai presente, sempre
Deus coloca o pai na família, para que, com as características preciosas da sua masculinidade, « esteja próximo da esposa, para compartilhartudo, alegrias e dores, dificuldades e esperanças.
E esteja próximo dos filhos no seu crescimento: quando brincam e quando se aplicam, quando estão descontraídos e quando se sentem angustiados, quando se exprimem e quando permanecem calados, quando ousam e quando têm medo, quando dão um passo errado e quando voltam a encontrar o caminho; pai presente, sempre. Estar presente não significa ser controlador, porque os pais demasiado controladores aniquilam os filhos ». Alguns pais sentem-se inúteis ou desnecessários, mas a verdade é que « os filhos têm necessidade de encontrar um pai que os espera quando voltam dos seus fracassos. Farão de tudo para não o admitir, para não o revelar, mas precisam dele ». Não é bom que as crianças fiquem sem pais e, assim, deixem de ser crianças antes do tempo.
In A ALEGRIA DO AMOR, Papa Francisco



sábado, 16 de abril de 2016

VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES 2016

VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES 2016
«Igreja, mãe de vocações»
A Igreja é mãe de vocações. Esta afirmação é-nos dirigida pelo Papa Francisco na sua mensagem para a celebração do 53º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, partilhando o desejo de que todos os batizados pudessem, no decurso deste Jubileu Extraordinário da Misericórdia, experimentar a alegria de pertencer à Igreja, redescobrindo nela a vocação cristã e as formas particulares de a viver que nascem no meio do Povo de Deus e são dons da misericórdia divina.

Assim, na noite de 16 de abril, na Igreja Paroquial de Tarouca, diante do Senhor Ressuscitado em adoração eucarística, pedimos-lhe e que realize este desejo do Santo Padre.

Aos senhor Bispo dizemos obrigado por ter presidido.
Aos sacerdotes presentes, aos superiores dos 2 seminários, aos seminaristas, às Irmãs, aos leigos, ao bom grupo de jovens, a todos, a nossa felicitação por este momento com Cristo, o Bom Pastor.
Aos senhor Bispo dizemos obrigado por ter presidido.
Agradecemos a palavra de D. António e o testemunho das pessoas que o partilharam connosco.

Ao Departamento Diocesano da Pastoral Vocacional que promoveu esta vigília e escolheu a Igreja Paroquial de Tarouca como espaço para a sua realização, dizemos igualmente obrigado.

Senhor, que conheçamos a Vossa voz e a sigamos com alegria e generosidade!
Senhor, Tu que conheces cada um de nós pelo nome, insiste connosco, teima connosco para que Te digamos sim.

Igreja/Divorciados: Papa confirmou que nova exortação abre outras possibilidades

Ver aqui

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Amoris Laetitia: uma nova janela que se abre?

Veja aqui

Preparação próxima para as Festas da Catequese


Reuniu hoje o Grupo de Catequistas desta comunidade paroquial.  Desta reunião, ressaltamos:
  1. Profissão de Fé, em 26 de maio, às 11 horas
    - De 11 a 25 de maio, na Igreja Paroquial, às 18.30h, haverá catequese e ensaios para TODOS os catequizandos que vão fazer a Profissão de Fé
    - Em 25 de maio, serão as confissões para os catequizandos e seus pais, às 18h
  2. 1ª Comunhão, 5 de junho, às 11 horas
    - De 30 de maio a 4 de junho, na Igreja Paroquial, às 18.30h, haverá catequese e ensaios para TODOS os catequizandos que vão fazer a 1ª Comunhão
    - Em 4 de junho, serão as confissões para os catequizandos da 1ª Comunhão e seus pais, às 15h
  3.  Reunião de Pais em 22 de maio às 15h . Para os pais dos catequizandos que vão fazer a 1ª Comunhão e a Profissão de Fé
  4. Os catequizandos do 6º ano que o desejem participarão na Peregrinação das Crianças a Fátima em 9 e 10 de junho. Os pais precisam de os autorizar por escrito.
  5. O Encerramento da catequese será em 11 de junho.
  6. O encontro final de catequistas para análise do ano catequética terá lugar na Senhora da Lapa, na tarde de 26 de junho.
  7. O Crisma ficará adiado para a altura em que se fizer a inauguração do Centro Paroquial, lá para o fim do ano. Os crismandos terminam a sua preparação em 11 de junho. Depois terão a preparação próxima para a sua festa na altura em que esta se realizar. Depende do andamento das obras e da disponibilidade do senhor Bispo.
         9. Outros assuntos:
- A Festa da Catequese, em fevereiro, correu bem. Terá que haver no futuro mais algum tempo entre atuações dos grupos, para melhor organizar as cenas.
- Ficou no ar outra proposta para a Festa da Catequese no próximo ano, diferente na modalidade e no tempo de realização. Oportunamente o Grupo analisá-la-á.
- Na Via Sacra pelos povos, a participação dos catequizandos foi positiva, tendo alguns grupos excedido as expectativas.
- É conveniente que, após a catequese e antes da Eucaristia, haja um tempinho para os miúdos brincarem no adro.
- Serão necessários mais catequistas, já que o trabalho de equipa enriquece e apoia.
- A catequese é chamada a ser um espaço de acolhimento. Acolher não condiz com “baldismo”.  Se o jovem que vai fazer o Crisma faltou repetidas vezes, terá depois que acarretar com as consequências e ter um tempo de recuperação. Falou-se numa “bolsa de catequistas” para este serviço.
- Os catequistas devem sistematicamente marcar as faltas e advertir os catequizandos e seus pais para as consequências, uniformizar critérios no tocante a justificações.
- O nosso Mestre, fonte e guia é Jesus Cristo, o rosto misericordioso do Pai. No grupo de catequistas o acolhimento, a entreajuda, a solidariedade, o respeito pela ação de cada um e a amizade devem ser o “pão nosso de cada dia”.