segunda-feira, 31 de maio de 2021

Profissão de Fé

 

O Dia dos Irmãos assinala-se a 31 de maio

Somos todos irmãos

O “Dia dos irmãos”, 31 de maio, uma iniciativa da Confederação das Famílias numerosas, celebra-se a encerrar aquele que é considerado o mês da família. «O principal objetivo é relembrar a importância que os irmãos têm na formação pessoal de todos os indivíduos». É oportuno acolher esta verdade familiar como profética para todas as pessoas, também para aqueles cujas famílias não são numerosas.

A amizade entre irmãos inscreve-se no desígnio de Deus: “Vede, como é bom e agradável os irmãos viverem em harmonia” (Salmo 133,1). Por outro lado, a falta de consideração pelo irmão leva às situações que contrariam o projeto do Criador. Narra o Livro do Géneses acerca dos dois irmãos Caim e Abel (cf. Gn 4,1-16): Caim, ao verificar que Deus tinha ficado mais agradado com a oferta do seu irmão, ficou cheio de inveja e matou Abel. Deus foi ao seu encontro e perguntou-lhe: “Onde está o teu irmão?”. Caim responde com indiferença: “Por acaso sou guarda do meu irmão?”. E a resposta de Deus é denunciadora: “A voz do sangue do teu irmão clama da terra até Mim”.

No mesmo Livro do Génesis (37-50), surge a figura de José, o 11º filho de Jacob. Por ciúme e inveja, os irmãos lançam-no numa cisterna e depois vendem-no a uns ismaelitas comerciantes a caminho do Egito. Mais tarde, em tempo de fome na região, no Egito é José quem vai matar a fome aos seus irmãos.

Nas duas passagens referenciadas, Abel e José do Egito são ‘figuras’ de Cristo. Isto é, representam Cristo por antecipação. Jesus Cristo, é o Filho de Deus, morreu na Cruz, foi sepultado e ressuscitando, alimenta-nos para tenhamos vida e nos amemos uns aos outros como irmãos.

Jesus é o Emanuel, o Deus Connosco, o Deus que se faz nosso irmão para nos amarmos com irmãos. Ao dar-nos o seu Pai como nosso Pai, dá-nos o fundamento da fraternidade que vem fundar: “Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”

(Mt 12,50). Ensina-nos também: “Se o teu irmão pecar, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te der ouvidos, terás ganho o teu irmão” (Mt 18,15). E porque a referência de Jesus é o amor do Pai, a medida do perdão entre os seus discípulos não é “sete vezes, mas setenta vezes sete” (Mt 18,22).

A Igreja nasceu como comunidade constituída por fiéis cristãos que se reuniam para escutar a Palavra, alimentar e fortalecer a sua comunhão de fé e de amor fraterno (cf At 2,42) e, assim, tratavam-se por irmãos. Ao longo dos tempos, constituíram-se muitas famílias, comunidades, irmandades e confrarias tendo como fundamento a Palavra do Evangelho que a todos fraterniza.

Entretanto, desenvolveu-se na sociedade a cultura do individualismo e da liberdade global, menosprezando-se o valor da fraternidade. Esta cultura, afirma o Papa Francisco “unifica o mundo, mas divide as pessoas e as nações, porque a sociedade cada vez mais globalizada torna-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos” (FT 12).

A Carta Encíclica Fratelli Tutti (Todos irmãos) do Papa Francisco, sobre a Fraternidade e a Amizade Social, publicada em plena pandemia (03-10-2020), reforça a dimensão da fraternidade, não como uma opção entre outras, mas como a solução para o futuro da humanidade. Não faz sentido a cultura do ódio aos estrangeiros, os preconceitos que impossibilitam a esperança, o medo das pessoas de culturas diferentes. A riqueza da fé cristã e do cristianismo, como expressão de uma cultura, é a sua universalidade, capacidade de diálogo e encontro intercultural.

A concluir, consideremos o “dia dos irmãos” nas várias dimensões: os irmãos da mesma família, os irmãos da mesma Irmandade, os irmãos da comunidade cristã e os irmãos que são todos os seres humanos, homens e mulheres, criados à imagem e semelhança de Deus. Como escreveu o Papa Francisco: “Para muitos cristãos, este caminho de fraternidade tem também uma Mãe, chamada Maria. Ela recebeu junto da Cruz esta maternidade universal (cf. Jo 19, 26) e cuida não só de Jesus, mas também do «resto da sua descendência» (Ap 12, 17). Com o poder do Ressuscitado, Ela quer dar à luz um mundo novo, onde todos sejamos irmãos, onde haja lugar para cada descartado das nossas sociedades, onde resplandeçam a justiça e a paz” (FT 278).

MENSAGEM DA COMISSÃO EPISCOPAL DO LAICADO E FAMÍLIA PARA O DIA DOS IRMÃOS - 31 de MAIO de 2021

domingo, 30 de maio de 2021

A Imagem de Nossa Senhora visitou a Paróquia Tarouquense


29 de maio. Quase no fim o Mês de Maria.
Após o Terço na Capela de Teixelo, o andor de Nossa Senhora de Fátima, transportado num carro dos Bombeiros de Tarouca que um bombeiro conduziu, percorreu os 11 povos da Paróquia de São Pedro de Tarouca. Foram três horas com a Imagem da Mãe junto de seus filhos.
À frente seguia o carro de apoio/logística e de filmagem. No veículo onde seguia a Imagem, ia o Pároco e o grupo do som.
Em todos os povos a mesma postura e bom gosto. Serenidade, acolhimento e saudação à Mãe do Céu. Flores foram lançadas, ressoaram palmas, alguns cantaram a música transmitida pelo altifalante, outros ficaram silenciosos a contemplar a Mãe que passava na Imagem. Colchas, velas e flores em muitas janelas. Em bastantes lados, pedaços de ruas enfeitadas e colocação de velas em locais estratégicos da via. Lançamento de morteiros num ou noutro local
A Mãe visitou os seus filhos, fez com eles a festa.
Tanto o terço como a Visita pelos povos foram transmitidos pelo Facebook do Centro Paroquial de Tarouca.
Impressionou a dor no rosto sofrido de alguns. O ar de satisfação e confiança na atitude de outros. A fé de tantos… Crianças, jovens, adultos e idosos festejaram a presença da Mãe na Imagem que os visitou.
Parabéns aos paroquianos. Sentido obrigado ao Grupo de Animasção Litúrgica que trabalhou muito para que todos pudéssemos ter a venerando Imagem da Senhora pertinho de nós. Obrigado aos Bombeiros e ao condutor do veículo. Obrigado a todas as pessoas que deram a sua colaboração.

Veja aqui o vídeo da cerimónia toda

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Deus e o coronavírus


Deus e o coronavírus
é o título de um livro recente e tema de muitas publicações. E seria certamente assunto para um vivo diálogo, onde talvez ganhassem o debate mais as perguntas do que as respostas! À vista da pandemia, para uns, a ação do vírus seria uma lição ou um castigo de Deus por causa dos nossos pecados contra a Sua criação; para outros, seria o próprio Deus a origem do coronavírus, enquanto Criador de um mundo imperfeito. Para uns, a pandemia poria em causa a omnipotência de Deus, impotente diante do mal. Para outros, fica a questão: se Deus sabe e pode tudo, porque não evitou a propagação deste vírus? Para uns, a bondade de Deus está posta em causa, com a morte de tantos inocentes. Para outros, Deus é o tal santo milagreiro que os poupou ao contágio fatal do vírus. Para uns, Deus é simplesmente indiferente à sorte dos seres humanos, porque não intervém quando mais era mais preciso. Para outros, afinal, tudo isto é obra do Diabo! Seja como for, parece que Deus, mal ou bem, acabou por ser invocado, contestado, convocado, no contexto da atual pandemia. Males que vêm por bem!

 Mas, se repararmos bem, as tentativas de resposta às perguntas ora pecam pela arrogância, ora pecam pela cobardia, ora pecam pela presunção: pecam pela arrogância, quando se pretende explicar tudo, como se o mistério de Deus, ou o mistério da vida, ou o mistério da dor, do amor e da morte, se resolvesse por uma razão superior, por uma qualquer teoria científica ou por uma fórmula matemática; pecam pela cobardia, quando se pretende julgar Deus no tribunal da história, para fugir às responsabilidades da liberdade humana; pecam pela presunção, quando alguém livre do vírus se julga um eleito de Deus, merecedor de uma graça que a muitos foi negada. O piedoso “graças a Deus” destes acaba por ser um insulto aos que foram atingidos pela pandemia.

O nosso Deus é um Deus que entra na história para caminhar connosco, como nosso aliado e companheiro, e não para nos substituir no nosso papel. O nosso Deus é um Deus que não Se isolou nos altos céus, mas desceu à Terra, para partilhar a nossa condição humana, fazendo da Sua santa humanidade um caminho de acesso a Ele. O nosso Deus é um Deus que Se escondeu e Se esvaziou da Sua glória e poder, para fazer brilhar toda a beleza da nossa dignidade humana. O nosso Deus é um Deus que Se autolimitou nos Seus poderes e recuou para a sombra, para nos dar um espaço pleno de liberdade. O nosso Deus é um Deus Crucificado, um Deus do excesso e do dom e não um Deus conquistador e do sucesso. O nosso Deus é um Deus que sofre connosco, sofre por nós, sofre como nós, sofre em nós. Este Deus da Cruz, da morte e da Ressurreição de Jesus, não é um Deus impassível, mas é um Deus ferido por amor, um Deus que não Se furtou, nem poupou a própria vida, para salvar a nossa. É um Deus cujo único poder é o Amor com que nos ama, perdoa e restitui à vida.

Amaro Gonçalo

30 Maio 2021 - Solenidade da Santíssima Trindade - Ano B



A Solenidade da Santíssima Trindade
não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.
A segunda leitura confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de Criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; mas é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva.
No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem excepção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.
Leituras: aqui

 


 

quarta-feira, 26 de maio de 2021

«A oração não é uma varinha mágica», adverte Francisco

 Papa convida a rezar com humildade e paciência, sabendo que nem sempre as soluções são «imediatas»

O Papa disse hoje no Vaticano que a oração “não é uma varinha mágica” e que é preciso manter a fé, mesmo quando Deus parace ignorar os pedidos de quem reza.

“[O Catecismo] adverte-nos contra o risco de não termos uma experiência autêntica de fé, mas de transformarmos a nossa relação com Deus em algo mágico. A oração não é uma varinha mágica, é um diálogo com o Senhor”, referiu, durante a audiência pública semanal que decorreu no Pátio de São Dâmaso, ao ar livre.

Francisco apresentou uma reflexão sobre a oração e os momentos em que esta “parece não ser ouvida”, mesmo quando acontece pela saúde de uma pessoa doente ou pelo fim de uma guerra.

“Se Deus é Pai, por que não nos ouve? Ele, que nos garantiu que dá coisas boas aos filhos que lhas pedem, por que não responde aos nossos pedidos? Todos nós temos esta experiência”, assinalou.

O Papa sublinhou que a oração dos católicos deve seguir o “Pai-Nosso”, ensinado por Jesus Cristo, no qual se pede que seja realizada “a sua vontade para o mundo”.

Quando rezamos, devemos ser humildes. Esta é a primeira atitude para rezar”, indicou.

“Que Deus me dê o que mais me convém. Ele Sabe. Quando rezamos, devemos ser humildes para que as nossas palavras sejam efetivamente orações e não um discurso inútil que Deus rejeita”, insistiu.

É fácil escrever num estandarte ‘Deus está connosco’; muitos estão ansiosos por mostrar que Deus está com eles, mas poucos se preocupam em verificar se estão realmente com Deus. Na oração, é Deus que nos deve converter, não nós que temos de converter Deus. Humildade”.

O Papa admitiu, contudo, que o “escândalo” permanece, “quando as pessoas rezam com um coração sincero, quando pedem bens que correspondem ao Reino de Deus, quando uma mãe reza pelo filho doente” e não obtêm a resposta que pretendem.

“Nalgumas ocasiões, a solução para o drama não é imediata. Também na nossa vida, cada um de nós tem esta experiência, tenhamos um pouco de memória”, apontou.

Francisco convidou os fiéis a viver segundo “modo de Deus” e não segundo que se quer no momento.

“O tempo de Deus não é o nosso tempo”, sustentou.

Francisco citou uma passagem do Evangelho, na qual um pai pede a cura da sua filha, que acaba por morrer.

“Continua a ter fé: é a fé que sustenta a oração. E, de facto, Jesus despertará aquela menina do sono da morte. Mas durante algum tempo, Jairo teve que caminhar no escuro, apenas com a chama da fé”, declarou.

Segundo Papa, a vitória do mal é sempre aparente, porque Deus é o senhor do “último dia”, em que “todos os anseios humanos de salvação serão cumpridos”.

Aprendamos esta paciência humilde de esperar a graça do Senhor, o último dia. Tantas vezes o penúltimo é tão duro, porque os sofrimentos humanos são tão duros, mas o Senhor está lá: no último dia, resolve tudo”, concluiu.

Após a catequese, Francisco deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, encorajando-os a viver “sob o olhar da Mãe do céu”.

“Ela conforta todos aqueles que estão na provação e mantém aberto o horizonte da esperança. Ao mesmo tempo que vos entrego, vós e as vossas famílias, à sua proteção, sobre todos invoco a bênção de Deus”, disse.

Fonte: aqui

terça-feira, 25 de maio de 2021

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Hoje celebramos a memória de Maria, Mãe da Igreja

 Devotos de Nossa Senhora?!

Desde aquele «eis a tua mãe - eis o teu filho» (Jo 19,26-27), junto à cruz do Senhor, não é mais possível acolher Jesus no coração e tornar-se cristão, sem receber Maria «em nossa casa», sem A acolher como nossa, sem A assumir entre aquilo que nos é mais íntimo e pessoal, entre os nossos tesouros mais sagrados. Parece que é isso que significa a expressão bíblica «e o discípulo recebeu-a em sua casa». Maria não é, pois, objeto de mais ou de uma superior «devoçãozinha» na Igreja, ao lado de outras devoções mais ou menos sentimentais. A Igreja, desde a sua matriz original, tem tanto de «mariano» como de «petrino», tem tanto de mariano como de apostólico, tem tanto de carismático como de estrutural. Como diz o Papa Francisco, é mesmo inconcebível imaginar o Colégio Apostólico sem Maria. E «a Igreja» por definição afirma-se como mãe e no feminino: «a Igreja» e não «o Igreja». Neste sentido, isto de ser mariano, de viver como irmão de Jesus, implica assumir-se como filho de Maria, a primeira cristã, a primeira discípula do Filho. Ora isto, não é uma variante, uma modalidade, um gosto pessoal, uma inclinação devota, de mais Maria ou menos Maria. Não. Não. Maria oferece o seio e está no início da génese do Corpo humano do Filho de Deus, como é também o seio e está no início da génese do Corpo glorificado de Seu Filho na História, através da Igreja. Deste Corpo, Cristo é a Cabeça e nós os seus membros. Eis porque neste dia de «Maria, Mãe da Igreja» somos desafiados a redescobrir a nossa relação filial com Maria, como forma cristã de ser e de viver. Não é uma devoção. É uma condição sine qua non do ser cristão. São José, neste Ano que lhe é dedicado, ensina-nos a guardar estes dois tesouros: o filho Jesus e a Mãe, Maria. Que Maria e José nos guardem a nós.
Amaro Gonçalo

domingo, 23 de maio de 2021

25 crianças em 1ª Comunhão

Vinde, Espírito Santo!
Sobre estes meninos, suas famílias e esta comunidade paroquial

23 DE MAIO, COMUNIDADE CRISTÃ TAROUQUENSE
25 crianças em 1ª Comunhão
Se a pandemia não tivesse surgido, deviam tê-la feito no passado ano. Assim realizaram-na hoje, claro dentro das restrições que a COVID-19 impõe.
12 horas, Centro Paroquial. Só as crianças, seus pais e alguns catequistas. Os pequenos portam-se muito bem. Em tudo em que foi possível participar. Um coleguinha foi batizado.
O saber estar na cerimónia, a proclamação das leituras, os cânticos em que puderam participar, a elegância de alma com que receberam Jesus pela 1ª vez, a alegria serena, algum ansiedade expectante, aqueles rostitos felizes, a satisfação na entrega de uma flor a Nossa Senhora... Tudo um mundo encantado.
Durante a preparação próxima, os pequenos portaram-se de forma excelente. Receptivos, intervenientes, curiosos, participativos... Os progessos que evidenciaram nestas semanas!!
Que os pais não esqueçam as propostas claras, desafiantes e conctretas que o Pároco lhes deixou!
Obrigados, irmãos pequenitos! A vossa forma de viver e de estar hoje é a prova clara de que Deus não abandona o mundo.
Parabéns
aos pais! Confiamos que não desiludais as espranças que em vós depositamos.
Obrigado, catequistas! Fostes incansáveis. Tenho a certeza que ficastes felizes.
Caros pais, caros catequizandos, hoje foi a 1ª Comunhãzo. Esperamos que domingo seja a segumda... E por aí fora.

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Novidades para o Sínodo: tem início a partir das Igrejas locais

Um anúncio feliz: em  outubro deste ano toda a Igreja iniciará um caminho sinodal, que conduzirá até ao Sínodo de 2023, sob o tema "Igreja sinodal: participação, comunhão e missão".

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Visita da Imagem de Nossa Senhora de Fátima aos povos da Paróquia de Tarouca

Dia 29 de maio de 2021

 

- 20h, Terço transmitido pelo Facebook do Centro Paroquial

- Segue-se a Visita da Imagem da Senhora, transportada em carro, pelo trajecto do ano passado.

- Pede-se que embelezemos com flores e colchas as casas por onde passa a Imagem

- As pessoas junto de cujas casas não passa a Imagem, venham para a rua, com máscara e guardando as distâncias, aplaudir, bater palmas e saudar a Imagem da Senhora.

A catequese das festas


Depois de dois anos de uma catequese incipiente e quase inexistente, o que preocupa os pais dos meninos (…) é ‘quando fazem a festa da Primeira Comunhão ou da Prof. de Fé ou o Crisma’. Os mesmos pais que têm consciência que a catequese foi e está a ser insuficiente. Os mesmos pais que pouco ou nunca vão à eucaristia e que agora até ‘arranjam’ a desculpa da pandemia. Os mesmos pais que, durante a pandemia, não contactaram os responsáveis paroquiais para solicitar ajuda na catequese familiar…
A catequese pouco importa. Ter feito ou não ter feito um itinerário de fé pouco importa. O que importa são as festas.
Este tipo de catequese para festas tem de acabar, com o risco de andarmos a gastar as poucas energias de uma Igreja que se desgasta com a manutenção do que é impossível manter. A pandemia só veio deixar isso ainda mais claro.

Fonte (com alterações): Confessionário dum Padre

23 Maio 2021 - Solenidade do Pentecostes - Ano B

 

Leituras:aqui


Invocação ao Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis
e acendei neles o fogo do Vosso amor.
Enviai, Senhor, o Vosso Espírito, e tudo será criado,
e renovareis a face da terra.
Oremos:

Ó Deus,
que instruístes os corações dos vossos fiéis
com a luz do Espírito Santo,
fazei que apreciemos rectamente todas as coisas
e gozemos sempre da sua consolação.
Por nosso Senhor Jesus Cristo,
na unidade do Espírito Santo. Amen.

sábado, 15 de maio de 2021

15 de maio - Dia Internacional da Família

15 de maio - Dia Internacional da Família ...  No no Ano Família Amoris Laetitia
As famílias de hoje têm desafios “muito concretos (acentuados pela pandemia e o confinamento)” e é necessário “dotá-las de ferramentas que lhes permitam manter (ou reavivar) o viço do amor em casal, redescobrir o outro sempre de novo, aumentar a cumplicidade, relativizar o que tem menor valor, estar disposto(a) a uma entrega contínua e valorizar a singularidade de cada um – também dos filhos”. 

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Vigília de Oração Mariana

Cravaz, Capela de Nª Senhora de Nazeré, 12 de maio
Pelas 21 horas deste dia 12 de maio, teve lugar a Vigília Mariana a partir de Cravaz.
O Grupo de animação litúrgica animou este belo momento com Maria e transmitiu-o através do Facebook do Centro Paroquial.
Nesta Semana da Vida, a meditação dos mistérios do Terço contemplou a temárica: "Cuidar e educar os filhos/ TOCAR o futuro das gerações". Os cânticos ajudaram a sentir este amor terno e firme de Maria. A leitura e oração finais lançaram-nos na peugada de S. José cujo Ano celebramos.
Pela voz do pároco, teve lugar a consagração da Paróquia de S. Pedro de Tarouca ao Imaculado Coração de Maria.
As velas junto à Imagem significaram a nossa fé em Jesus para o Qual não cessa de nos chamar a Senhora: "Fazei tudo o que Ele vos disser"
A rosa que cada jovem colocou junto à Imagem significou o carinho e afecto da comunidade para com a Virgem Mãe.
Obrigado a todos os que nos acompanharam pelas novas tecnologias. Obrigado ao grupo de animação litúrgica.
Caminhemos para Jesus! Com Maria. Como Maria. 

Consagração da Paróquia de S. Pedro de Tarouca à Bem-aventurada Virgem Maria 
Santíssima Virgem Maria,
Senhora de Fátima!
Senhora de todos os nomes bonitos,
Senhora do nome mais bonito:
Mãe de Deus e nossa Mãe!

Senhora de Fátima!
Queremos voltar a reaprender
Na Escola do Teu Filho;
Procuraremos ouvir, na nossa vida, o Teu conselho:
“Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5).
Precisamos de perceber o que Ele nos quer dizer

Não queremos comprar a Tua ajuda
Com as nossas promessas.
Mas precisamos de Ti!
Sim, precisamos muito de ti!
Pedimos-Te, pelo carinho de Mãe,
que faças o que nós não sabemos fazer.
Com o atrevimento de meninos pequenos,
Que sabem pedir sem saber o que pedem,
Pedimos que, na nossa Paróquia, no nosso Mundo,
Com o exemplo e a silenciosa generosidade de S. José,
sejamos capazes defender, proteger e agradecer a vida,
Toda a vida e a vida toda!

Protege, Mãe de Deus e nossa Mãe,
as nossas crianças, jovens e casais,
Os doentes e idosos, os solitários e os carenciados.
Obrigado por tantas pessoas felizes e de bem consigo mesmas!

Mãe de Fátima e nossa Mãe!
Neste mês que é teu,
Colocamos no teu coração materno
Os cristãos perseguidos no nosso tempo por causa da sua fé;
A Jornada Mundial da Juventude que terá lugar em Portugal em 2023;
A nossa prece, humilde confiante, pelo fim da pandemia que há mais de um ano nos atormenta!

Obrigado, Mãe!
Um beijo.
Nosso e de todos os homens e mulheres
Da Paróquia de S. Pedro de Tarouca:
Sabes bem quanto gostam de ti!

Mãe, se esta comunidade paroquial
Onde és venerada com o título de Senhora das Dores,
É a “Paróquia da Virgem”,
Esta família paroquial
Foi, é e será sempre
A “Paróquia de Santa Maria”!

HOJE, 12 de MAIO, 21 HORAS

Transmissão pelo Facebook do Centro Paroquial da Vigília Mariana a partir da Capela de Nossa Senhora de Nazaré, Cravaz.
Separados, mas unidos no mesmo carinho da Mãe!

terça-feira, 11 de maio de 2021

Carta Apostólica pela qual o Papa institui o ministério de catequista


 Carta Apostólica pela qual o Papa institui o ministério de catequista: Na manhã desta terça-feira, 11 de maio, o Papa Francisco publicou a carta Apostólica sob forma de Motu Proprio (de própria iniciativa) Antiquum ministerium. Através dela o Papa cria o ministério laical de catequista e estabelece algumas diretrizes para o exercício do mesmo.

Perfil do candidato ao ministério instituído do catequista:

Convém que, ao ministério instituído de Catequista, sejam chamados homens e mulheres:
1. de fé profunda e maturidade humana, que tenham uma participação activa na vida da comunidade cristã,
2. sejam capazes de acolhimento, generosidade e vida de comunhão fraterna,
3. recebam a devida formação bíblica, teológica, pastoral e pedagógica, para ser solícitos comunicadores da verdade da fé,
4. e tenham já maturado uma prévia experiência de catequese,
5. sejam colaboradores fiéis dos presbíteros e diáconos,
6. disponíveis para exercer o ministério onde for necessário
7. e animados por verdadeiro entusiasmo apostólico.