quinta-feira, 27 de outubro de 2022

30 Outubro 2022 - 31º Domingo do Tempo Comum - Ano C. Começa a semana dos Seminários

Leituras: aqui


No fim de semana  5 e 6 de novembro, os seminaristas da nossa Diocese estarão entre nós.


segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Plano Pastoral 2022-2023


Evangelizai! Evangelizai! Evangelizai!
Sede sínodos, isto é, companheiros de caminho, e não vos limiteis a fazer sínodos!
Que Maria «acompanhe a peregrinação sinodal do Povo de Deus,
apontando a meta e ensinando o modo belo, terno e forte desta nova etapa da evangelização»

(Comissão Teológica Internacional, La sinodalità nella vita e nela missione della Chiesa [2018], n.º 121).

Leia aqui a Carta Pastoral do nosso Bispo  que o ajuda a compreender e viver mais belamente este novo Ano Pastoral.

domingo, 16 de outubro de 2022

Missa do 3º Domingo em Santa Helena - alterações

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Durante a HORA DE INVERNO (novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, março), NÃO há a Missa do 3º Domingo em Santa Helena.
Nesses meses, a Missa da Irmandade será em cada 3º domingo, às 8 h, na Igreja Paroquial.
Em abril, voltaremos a Santa Helena, no 3º domingo, às 17h.
 
Claro que o espaço está disponível para quem o quiser utilizar. Basta falar com a Comissão da Igreja.
Santa Helena, sempre!!!

 


sábado, 15 de outubro de 2022

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES DE 2022

«Sereis minhas testemunhas» (At 1, 8)

Queridos irmãos e irmãs!

Estas palavras encontram-se no último colóquio de Jesus ressuscitado com os seus discípulos, antes de subir ao Céu, como se descreve nos Atos dos Apóstolos: «Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo» (1, 8). E constituem também o tema do Dia Mundial das Missões de 2022, que, como sempre, nos ajuda a viver o facto de a Igreja ser, por sua natureza, missionária. Neste ano, o citado Dia proporciona-nos a ocasião de comemorar algumas efemérides relevantes para a vida e missão da Igreja: a fundação, há 400 anos, da Congregação de Propaganda Fide – hoje designada Congregação para a Evangelização dos Povos – e, há 200 anos, da «Obra da Propagação da Fé; esta, juntamente com a Obra da Santa Infância e a Obra de São Pedro Apóstolo, há 100 anos foram reconhecidas como «Pontifícias».

Detenhamo-nos nestas três expressões-chave que resumem os três alicerces da vida e da missão dos discípulos: «Sereis minhas testemunhas», «até aos confins do mundo» e «recebereis a força do Espírito Santo».

1. «Sereis minhas testemunhas» – A chamada de todos os cristãos a testemunhar Cristo

É o ponto central, o coração do ensinamento de Jesus aos discípulos em ordem à sua missão no mundo. Todos os discípulos serão testemunhas de Jesus, graças ao Espírito Santo que vão receber: será a graça a constituí-los como tais, por todo o lado aonde forem, onde quer que estejam. Tal como Cristo é o primeiro enviado, ou seja, missionário do Pai (cf. Jo 20, 21) e, enquanto tal, a sua «Testemunha fiel» (Ap 1, 5), assim também todo o cristão é chamado a ser missionário e testemunha de Cristo. E a Igreja, comunidade dos discípulos de Cristo, não tem outra missão senão a de evangelizar o mundo, dando testemunho de Cristo. A identidade da Igreja é evangelizar.

Uma releitura de conjunto mais aprofundada esclarece-nos alguns aspetos sempre atuais da missão confiada por Cristo aos discípulos: «Sereis minhas testemunhas». A forma plural destaca o caráter comunitário-eclesial da chamada missionária dos discípulos. Todo o batizado é chamado à missão na Igreja e por mandato da Igreja: por isso a missão realiza-se em conjunto, não individualmente: em comunhão com a comunidade eclesial e não por iniciativa própria. E ainda que alguém, numa situação muito particular, leve avante a missão evangelizadora sozinho, realiza-a e deve realizá-la sempre em comunhão com a Igreja que o enviou. Como ensina São Paulo VI, na Exortação apostólica Evangelii nuntiandi (um documento de que muito gosto), «evangelizar não é, para quem quer que seja, um ato individual e isolado, mas profundamente eclesial. Assim, quando o mais obscuro dos pregadores, dos catequistas ou dos pastores, no rincão mais remoto, prega o Evangelho, reúne a sua pequena comunidade ou administra um Sacramento, mesmo sozinho, ele perfaz um ato de Igreja e o seu gesto está certamente conexo, por relações institucionais, como também por vínculos invisíveis e por raízes recônditas da ordem da graça, à atividade evangelizadora de toda a Igreja» (n.º 60). Com efeito, não foi por acaso que o Senhor Jesus mandou os seus discípulos em missão dois a dois; o testemunho prestado pelos cristãos a Cristo tem caráter sobretudo comunitário. Daí a importância essencial da presença duma comunidade, mesmo pequena, na realização da missão.

Em segundo lugar, é pedido aos discípulos para construírem a sua vida pessoal em chave de missão: são enviados por Jesus ao mundo não só para fazer a missão, mas também e sobretudo para viver a missão que lhes foi confiada; não só para dar testemunho, mas também e sobretudo para ser testemunhas de Cristo. Assim o diz, com palavras verdadeiramente comoventes, o apóstolo Paulo: «Trazemos sempre no nosso corpo a morte de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifesta no nosso corpo» (2 Cor 4, 10). A essência da missão é testemunhar Cristo, isto é, a sua vida, paixão, morte e ressurreição por amor do Pai e da humanidade. Não foi por acaso que os Apóstolos foram procurar o substituto de Judas entre aqueles que tinham sido, como eles, testemunhas da ressurreição (cf. At 1, 22). É Cristo, e Cristo ressuscitado, Aquele que devemos testemunhar e cuja vida devemos partilhar. Os missionários de Cristo não são enviados para comunicar-se a si mesmos, mostrar as suas qualidades e capacidades persuasivas ou os seus dotes de gestão. Em vez disso, têm a honra sublime de oferecer Cristo, por palavras e ações, anunciando a todos a Boa Nova da sua salvação com alegria e ousadia, como os primeiros apóstolos.

Por isso, em última análise, a verdadeira testemunha é o «mártir», aquele que dá a vida por Cristo, retribuindo o dom que Ele nos fez de Si mesmo. «A primeira motivação para evangelizar é o amor que recebemos de Jesus, aquela experiência de sermos salvos por Ele que nos impele a amá-Lo cada vez mais» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 264).

Enfim, a propósito do testemunho cristão, permanece sempre válida esta observação de São Paulo VI: «O homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres (…) ou então, se escuta os mestres, é porque eles são testemunhas» (Evangelii nuntiandi, 41). Por conseguinte é fundamental, para a transmissão da fé, o testemunho de vida evangélica dos cristãos. Por outro lado, continua igualmente necessária a tarefa de anunciar a pessoa de Jesus e a sua mensagem. De facto, o mesmo Paulo VI continua mais adiante: «Sim! A pregação, a proclamação verbal duma mensagem, permanece sempre como algo indispensável. (...) A palavra continua a ser sempre atual, sobretudo quando ela for portadora da força divina. É por este motivo que permanece também com atualidade o axioma de São Paulo: “A fé vem da pregação” (Rom 10, 17). É a Palavra ouvida que leva a acreditar» (Ibid., 42).

Por isso, na evangelização, caminham juntos o exemplo de vida cristã e o anúncio de Cristo. Um serve ao outro. São os dois pulmões com que deve respirar cada comunidade para ser missionária. Este testemunho completo, coerente e jubiloso de Cristo será seguramente a força de atração para o crescimento da Igreja também no terceiro milénio. Assim, exorto todos a retomarem a coragem, a ousadia, aquela parresia dos primeiros cristãos, para testemunhar Cristo, com palavras e obras, em todos os ambientes da vida.

2. «Até aos confins do mundo» – A atualidade perene duma missão de evangelização universal

Ao exortar os discípulos a serem as suas testemunhas, o Senhor ressuscitado anuncia aonde são enviados: «Em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo» (At 1, 8). Aqui emerge muito claramente o caráter universal da missão dos discípulos. Coloca-se em destaque o movimento geográfico «centrífugo», quase em círculos concêntricos, desde Jerusalém – considerada pela tradição judaica como centro do mundo – à Judeia e Samaria, e até aos extremos «confins do mundo». Não são enviados para fazer proselitismo, mas para anunciar; o cristão não faz proselitismo. Os Atos dos Apóstolos narram-nos este movimento missionário: o mesmo dá-nos uma imagem muito bela da Igreja «em saída» para cumprir a sua vocação de testemunhar Cristo Senhor, orientada pela Providência divina através das circunstâncias concretas da vida. Com efeito, os primeiros cristãos foram perseguidos em Jerusalém e, por isso, dispersaram-se pela Judeia e a Samaria, testemunhando Cristo por toda a parte (cf. At 8, 1.4).

Algo semelhante acontece ainda no nosso tempo. Por causa de perseguições religiosas e situações de guerra e violência, muitos cristãos veem-se constrangidos a fugir da sua terra para outros países. Estamos agradecidos a estes irmãos e irmãs que não se fecham na tribulação, mas testemunham Cristo e o amor de Deus nos países que os acolhem. A isto mesmo os exortava São Paulo VI, ao considerar a «responsabilidade que se origina para os migrantes nos países que os recebem» (Evangelii nuntiandi, 21). Com efeito, experimentamos cada vez mais como a presença dos fiéis de várias nacionalidades enriquece o rosto das paróquias, tornando-as mais universais, mais católicas. Consequentemente, o cuidado pastoral dos migrantes é uma atividade missionária que não deve ser descurada, pois poderá ajudar também os fiéis locais a redescobrir a alegria da fé cristã que receberam.

A indicação «até aos confins do mundo» deverá interpelar os discípulos de Jesus de cada tempo, impelindo-os sempre a ir mais além dos lugares habituais para levar o testemunho d’Ele. Hoje, apesar de todas as facilidades resultantes dos progressos modernos, ainda existem áreas geográficas aonde não chegaram os missionários testemunhas de Cristo com a Boa Nova do seu amor. Por outro lado, não existe qualquer realidade humana que seja alheia à atenção dos discípulos de Cristo, na sua missão. A Igreja de Cristo sempre esteve, está e estará «em saída» rumo aos novos horizontes geográficos, sociais, existenciais, rumo aos lugares e situações humanos «de confim», para dar testemunho de Cristo e do seu amor a todos os homens e mulheres de cada povo, cultura, estado social. Neste sentido, a missão será sempre também missio ad gentes, como nos ensinou o Concílio Vaticano II (veja-se, por exemplo, o Decreto Ad Gentes, sobre a atividade missionária da Igreja, 07/XII/1965), porque a Igreja terá sempre de ir mais longe, mais além das próprias fronteiras, para testemunhar a todos o amor de Cristo. A propósito, quero lembrar e agradecer aos inúmeros missionários que gastaram a vida para «ir mais além», encarnando a caridade de Cristo por tantos irmãos e irmãs que encontraram.

3. «Recebereis a força do Espírito Santo – Deixar-se sempre fortalecer e guiar pelo Espírito

Ao anunciar aos discípulos a missão de serem suas testemunhas, Cristo ressuscitado prometeu também a graça para uma tão grande responsabilidade: «Recebereis a força do Espírito Santo e sereis minhas testemunhas» (At 1, 8). Com efeito, segundo a narração dos Atos, foi precisamente a seguir à descida do Espírito Santo sobre os discípulos de Jesus que teve lugar a primeira ação de testemunhar Cristo, morto e ressuscitado, com um anúncio querigmático: o chamado discurso missionário de São Pedro aos habitantes de Jerusalém. Assim começa a era da evangelização do mundo por parte dos discípulos de Jesus, que antes apareciam fracos, medrosos, fechados. O Espírito Santo fortaleceu-os, deu-lhes coragem e sabedoria para testemunhar Cristo diante de todos.

Como «ninguém pode dizer: “Jesus é Senhor” senão pelo Espírito Santo» (1 Cor 12, 3), também nenhum cristão poderá dar testemunho pleno e genuíno de Cristo Senhor sem a inspiração e a ajuda do Espírito. Por isso cada discípulo missionário de Cristo é chamado a reconhecer a importância fundamental da ação do Espírito, a viver com Ele no dia a dia e a receber constantemente força e inspiração d'Ele. Mais, precisamente quando nos sentirmos cansados, desmotivados, perdidos, lembremo-nos de recorrer ao Espírito Santo na oração (esta – permiti-me destacá-lo mais uma vez – tem um papel fundamental na vida missionária), para nos deixarmos restaurar e fortalecer por Ele, fonte divina inesgotável de novas energias e da alegria de partilhar com os outros a vida de Cristo. «Receber a alegria do Espírito é uma graça; e é a única força que podemos ter para pregar o Evangelho, confessar a fé no Senhor» (Francisco, Mensagem às Pontifícias Obras Missionárias, 21/V/2020). Assim, o Espírito é o verdadeiro protagonista da missão: é Ele que dá a palavra certa no momento justo e sob a devida forma.

É à luz da ação do Espírito Santo que queremos ler também os aniversários missionários deste 2022. A instituição da Sacra Congregação de Propaganda Fide, em 1622, foi motivada pelo desejo de promover o mandato missionário nos novos territórios. Uma intuição providencial! A Congregação revelou-se crucial para tornar a missão evangelizadora da Igreja verdadeiramente tal, isto é, independente das ingerências dos poderes do mundo, a fim de constituir aquelas Igrejas locais que hoje mostram tanto vigor. Esperamos que, à semelhança dos últimos quatro séculos, a Congregação, com a luz e a força do Espírito, continue e intensifique o seu trabalho de coordenar, organizar e animar as atividades missionárias da Igreja.

O mesmo Espírito, que guia a Igreja universal, inspira também homens e mulheres simples para missões extraordinárias. E foi assim que uma jovem francesa, Pauline Jaricot, há exatamente 200 anos fundou a Associação para a Propagação da Fé; celebra-se a sua beatificação neste ano jubilar. Embora em condições precárias, ela acolheu a inspiração de Deus para pôr em movimento uma rede de oração e coleta para os missionários, de modo que os fiéis pudessem participar ativamente na missão «até aos confins do mundo». Desta ideia genial, nasceu o Dia Mundial das Missões, que celebramos todos os anos, e cuja coleta em todas as comunidades se destina ao Fundo universal com que o Papa sustenta a atividade missionária.

Neste contexto, recordo também o Bispo francês Charles de Forbin-Janson, que iniciou a Obra da Santa Infância para promover a missão entre as crianças sob o lema «As crianças evangelizam as crianças, as crianças rezam pelas crianças, as crianças ajudam as crianças de todo o mundo»; e lembro ainda a senhora Jeanne Bigard, que deu vida à Obra de São Pedro Apóstolo, para apoio dos seminaristas e sacerdotes em terras de missão. Estas três obras missionárias foram reconhecidas como «pontifícias», precisamente há cem anos. E foi também sob a inspiração e guia do Espírito Santo que o Beato Paolo Manna, nascido há 150 anos, fundou a atual Pontifícia União Missionária a fim de sensibilizar e animar para a missão os sacerdotes, os religiosos e as religiosas e todo o povo de Deus. Desta última Obra, fez parte o próprio Paulo VI, que lhe confirmou o reconhecimento pontifício. Menciono estas quatro Obras Missionárias Pontifícias pelos seus grandes méritos históricos e também para vos convidar a alegrar-vos com elas, neste ano especial, pelas atividades desenvolvidas em apoio da missão evangelizadora na Igreja universal e nas Igrejas locais. Espero que as Igrejas locais possam encontrar nestas Obras um instrumento seguro para alimentar o espírito missionário no Povo de Deus.

Queridos irmãos e irmãs, continuo a sonhar com uma Igreja toda missionária e uma nova estação da ação missionária das comunidades cristãs. E repito o desejo de Moisés para o povo de Deus em caminho: «Quem dera que todo o povo do Senhor profetizasse» (Nm 11, 29). Sim, oxalá todos nós sejamos na Igreja o que já somos em virtude do Batismo: profetas, testemunhas, missionários do Senhor! Com a força do Espírito Santo e até aos extremos confins da terra. Maria, Rainha das Missões, rogai por nós!

Roma, São João de Latrão, na Solenidade da Epifania do Senhor, 6 de janeiro de 2022.

Franciscus

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Está a chegar o número mais recente do Sopé da Montanha

QUANDO ENTRA A HORA DE INVERNO?

 Em 2022, o horário de inverno em Portugal começa no dia 30 de outubro às 02h00, quando os relógios devem ser atrasados uma hora.



sábado, 8 de outubro de 2022

Início do Ano Catequético 2022-2023


Sábado, 8 de outubro, na Igreja Paroquial, cheia. Abertura do Ano Caquético.
Com a presença de pais, catequizandos, catequistas e de outros membros da comunidade paroquial, foi celebrada a Eucaristia, dinamizada coralmente por catequistas e pelos meninos do 6º ano, tendo sido proclamadas as leituras por catequizandos.
No início da Missa, os pais fizeram o seu compromisso. Após a Comunhão, catequistas e catequizandos fizeram igualmente o seu compromisso.
De recordar que a cerimónia comoeçou com o acolhimento feliz dos mais novos, seus pais e catequistas, a apresentação dos responsáveis pelo novo ano de catequese: Diác. Tiago; D. Alda, coordenadora; os catequistas de cada ano de catequese. 

Orientação para o Ano Catequético
Ajudem-nos a ajudar-vos na  vossa função de pais cristãos!
            1. Velem para que os vossos filhos sejam pontuais, assíduos e              tenham um comportamento correto.
2. Venham com eles à Missa. A Missa é a parte mais importante da catequese.
3. Procurem saber em casa o que aprenderam na catequese, como decorreu a catequese.
4. Ajudem  os catequizandos para que tragam sempre o material necessário para a catequese: catecismo, caderno e caneta…
5. Tenham em conta que a vigilância das crianças antes e depois da catequese pertence aos pais.
6. Estejam atentos às faltas e, quando for justo, justifiquem-nas perante o catequista. As faltas podem levar à retenção. E lembre-se que a catequese  SÓ termina em 13 de  junho.
7. Falem  com frequência com os catequistas dos vossos filhos, informem-se sobre o seu aproveitamento e comportamento.
8. Estimem os catequistas. Eles são voluntários que, em virtude da fé, dão tempo, carinho  e esforço para ajudar os vossos filhos a caminhar para Cristo.
9. Se quiserem estar presentes na sessão da catequese, oferecendo ajuda e dando o vosso  testemunho, serão recebidos com alegria.
10. lembrem-se sempre: as palavras podem passar, mas o exemplo permanece!
11. Participem sempre nos encontros marcados  pela a Paróquia ou pelo  catequista do seu filho.
12. Assinem/comprem o Sopé da Montanha. Também é um meio de formação. Também vos permite estar informados sobre a vida da comunidade.
13. Os pais  estão representados no Conselho Pastoral pela Drª Judite.

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Ai estes pais, primeiros educadores dos filhos! Ai, ai!

 
A catequese continua a ser para a maioria dos encarregados de educação uma “escola/escala de sacramentos”: levar os filhos à catequese para fazer a primeira comunhão ou a comunhão solene e obrigá-los a continuar até ao 10º ano para fazer o Crisma, senão “não podem ser padrinhos”. Quando procuram os catequistas não é (tanto) para conversar sobre o crescimento espiritual e humano dos seus mas para saber a data da festa (“temos de mandar convites”) e como deve ser (roupa, lugar, intervenientes). Passado o dia, passou a romaria: fezadas e festinhas.

Estes pais – primeiros educadores dos filhos – são os primeiros a reclamar e a fazer a vida negra aos catequistas se o horário ou o lugar da catequese não lhes convém: “não temos tempo”, “não vamos andar sempre a correr para a igreja”, “no meu tempo não era assim”, “quem me paga o gasóleo?”. Os mesmos pais que, pródigos de (in)coerência, não regateiam esforços e fazem semanalmente dezenas de quilómetros para levarem os filhos ao futebol, à música ou, pasme-se, à discoteca, aniversários e convívios de várias ordens…
Estes pais – primeiros educadores dos filhos – exigem uma mudança na Igreja, mas não querem participar na Eucaristia dominical (mesa/refeição da família cristã) e levar os filhos consigo: “não posso obrigá-lo”; “ao fim de semana precisa descansar”; “aproveito para dar um passeio com eles”; “vão quando lhes apetecer”; “a Missa é para as beatas”. Estes pais que seriam, porventura, bons educadores pelo exemplo e verdade, não têm problemas em mentir ao padre e aos catequistas (ou arranjar desculpas falsas) afiançadas e assinadas, sem pejo, pelos próprios filhos. A verdade usa-se como adereço, a pôr de parte quando não serve ou não dá jeito.
Estes pais – primeiros educadores dos filhos – reivindicam mudança, mas não têm tempo (vontade, disponibilidade, generosidade) para colaborar como catequistas, leitores, coralistas, visitadores ou membros de grupos de formação e evangelização. No entanto, são os mesmos que semanalmente levam o/a menino/a ao futebol (ronaldite aguda e sistémica) e ficam por lá horas a fio a pressionar e insultar treinadores, árbitros, colegas, entre outros.
Estes pais – primeiros educadores dos filhos – sem tempo/vontade para colaborar na catequese, não se coíbem de exigir a catequese para os filhos, à hora e dia que lhes convém, fazendo dos catequistas escravos dos seus interesses e caprichos, esquecendo (talvez por caridade) que a maioria deles são pais e mães, têm emprego e encargos familiares e ainda têm de gramar com exigências e malcriadez de quem não contribui para nada.
Em vez e bramir por mudança nos outros, não seria oportuno pensar em mudança pessoal? Não seria evangélico arrastar os outros pelo exemplo e sinais claros de mudança pessoal e familiar? Se a sabedoria do povo diz (e bem) que “pimenta no cu dos outros é refresco”, Ghandi também pedia para “sermos a mudança que queremos ver no mundo”. Da minha parte, tenho pensado e cada vez levado mais a sério: “quem não estiver bem que se mude”… Quiçá a começar por mim...
(P. António Magalhães Sousa)
Pode ler o texto todo aqui

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

terça-feira, 4 de outubro de 2022

O Vídeo do Papa - Outubro de 2022

O caminho sinodal em que nos encontramos começa a entrar na sua segunda etapa. Nesta etapa, o objetivo é o mesmo: "fazer um sínodo". Ou seja, "caminhar juntos". "Não se trata de recolher opiniões, nem de fazer um parlamento", explica Francisco no Vídeo deste mês, oferecido pela Rede Mundial de Oração do Papa, mas "nos escutarmos uns aos outros na nossa diversidade e de abrir as portas aos que estão fora da Igreja ". E com a escuta do protagonista, que é o Espírito Santo", o que supõe rezar, o Sínodo pode tornar-se uma "oportunidade para sermos uma Igreja de proximidade, que é o estilo de Deus". "O que significa "fazer um sínodo"? Significa caminhar juntos: sí-no-do. Em grego é isto: "caminhar juntos" e caminhar na mesma direção. E isso é o que Deus espera da Igreja do terceiro milênio. Que recupere a consciência de que é um povo em caminhada e que deve fazer isso unido. Uma Igreja com este estilo sinodal é uma Igreja de escuta, que sabe que escutar é mais do que ouvir. Trata-se de nos escutarmos uns aos outros na nossa diversidade e de abrir as portas aos que estão fora da Igreja. Não se trata de recolher opiniões, nem de fazer um parlamento. O sínodo não é uma pesquisa; trata-se de ouvir o protagonista, que é o Espírito Santo, trata-se de oração. Sem oração, não haverá Sínodo. Aproveitemos esta oportunidade para sermos uma Igreja de proximidade, que é o estilo de Deus, a proximidade. E agradeçamos a todo o povo de Deus que, com sua escuta atenta, está percorrendo um caminho sinodal. Rezemos para que a Igreja, fiel ao Evangelho e corajosa no seu anúncio, viva cada vez mais a sinodalidade e seja um lugar de solidariedade, fraternidade e acolhimento."

domingo, 2 de outubro de 2022

CATEQUESE - "Não te envergonhes de dar testemunho de Nosso Senhor..."

A fé
nasce e cresce 
ao colo da mãe
com o exemplo do pai

Algumas ideias sobre a Catequese:
- a Catequese nasce e cresce ao colo da mãe com o exemplo do pai
- Catequistas, voluntários ao serviço do Evangelho, merecem a simpatia e apoio da comunidade
- Catequistas não atuam em nome próprio, representam a comunidade crente junto dos catequizandos
- Papel dos pais, avós e padrinhos: o exemplo arrasta… palavras leva-as o vento
- Papel da comunidade: oração, apoio, testemunho, apostolado junto das crianças e jovens mais ausentes
- Catequese não só para crianças, adolescentes e jovens, mas é para todos. Os pais também são chamados a aderir aos momentos de formação que lhe são dedicados…
- Crianças e jovens catequizandos: a alegria de ir descobrindo Jesus Cristo, de ir criando uma imensa amizade com Ele, a vontade de O seguir
- Avô e avó: o carinho ao serviço do Evangelho...
- Mais do que decorar fórmulas, a catequese é descobrir, conhecer, amar e seguir Jesus Cristo, nossa alegria.
- Tudo pela catequese, nada contra a catequese!