quinta-feira, 29 de abril de 2021

2 Maio 2021 - 05º Domingo da Páscoa - Ano B

 Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós

Leituras: aqui

Entrada:
Que belos são estes dias da Páscoa, que agora se desconfina, da Páscoa florida, neste maio do coração, neste mês de Maria. E o mês começou ontem com a figura de São José, Operário, a que sucede hoje o Dia da Mãe. Maria, a Mãe, e José, Operário, unidos a Jesus, centrados e concentrados n’Ele, ensinam-nos o trabalho do amor e o amor no trabalho, como segredo para dar um fruto que permaneça. Peçamos a São José e à Virgem Maria que nos ensinem a centrar em Cristo a nossa vida, a vivermos a nossa fé nos gestos do amor concreto de cada dia e a reservarmos mais espaço ao Senhor, a quem servimos e adoramos na nossa vida. Vivamo-lo, desde já.
Por todas as vezes em que não centrámos
a nossa vida em Cristo e não a vivemos em gestos de amor concreto aos irmãos, peçamos perdão.

Pai Nosso

Salta-nos ao ouvido a repetição no Evangelho de hoje, por sete vezes, do verbo “permanecer”: trata-se sempre de permanecer em Cristo. Tal significa enraizarmos e embebermos em Cristo a própria vida, vivermos unidos a Ele, como ramos na única e verdadeira videira. Para o discípulo de Jesus, o que é decisivo é esta permanência, esta união inseparável, fiel e constante, esta união sem intervalos, sem pausas, sem cansaços, sem desistências, sem intermitências. Para o discípulo, o foco de atenção, o ponto de encontro, a raiz de tudo é Cristo e a relação com Ele. Por isso, sem Ele, fora d’Ele, nada feito: “Sem Mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5). Esta união a Cristo, iniciada no Batismo, alimenta-se da Eucaristia, poda-se e purifica-se na Reconciliação, respira-se na Oração, vive-se no amor concreto.
Olhemos então para Maria e José: no silêncio do agir quotidiano, José juntamente com Maria só têm um único centro comum de atenção: Jesus. Eles acompanham e protegem, com compromisso e ternura, o crescimento do Filho de Deus, meditando em tudo o que acontecia. São Lucas sublinha a atitude de Maria, que é também de São José: «Conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração» (Lc 2, 19.51). Neste mês de Maria, neste Ano de São José, intensifiquemos a nossa relação com o Senhor, na Eucaristia, no mandamento do amor, na oração de cada dia, no mês de Maria, cada vez que vamos rezar e repetir “Pai-nosso… Ave-maria, São José, sombra na Terra do Pai celeste, rogai por nós”!
Rezemos.

Final

Este mês começa com dois dias especiais, o Dia do Trabalhador e o Dia da Mãe, vale a pena lembrar o apelo do apóstolo João: “Não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e em verdade”. As mães ensinam-nos que o verdadeiro amor é trabalho, o amor dá muito trabalho, o amor dá muito que fazer. De que modo as mães e os pais amam os seus filhos? Com o trabalho. Cuidando deles. Trabalhando por eles. É assim o amor. De que modo amou José os seus tesouros, a esposa e o filho? Com o trabalho do amor.
Por fim, uma imagem e uma sugestão para o Dia da Mãe: no último Natal, circulou uma imagem do presépio com esta mensagem: «Deixemos a mãe descansar». Na imagem, está Maria deitada, a descansar, e José com o bebé, a embalá-l’O, a adormecê-l’O. Quantos de vós, se revezam à noite – entre marido e mulher – enquanto o vosso filho ou a vossa filha chora? Neste Dia da Mãe, dai-lhe esta prenda, quer ela esteja em casa, quer ela esteja no Céu: «Deixemos a mãe descansar».

domingo, 25 de abril de 2021

Se estes podem, porque não podem os outros?

 

Almoço com o Grupo de Animação Litúrgica

Há muito prometido, realizou-se hoje, Domingo do Bom e Belo Pastor, o almoço com o grupo de Animação Litúrgica.
Eles dinamizaram e transmitiram a Eucaristia durantes os tempos de confinamento.
Eles dinamizaram celebrações importantes para a vida paroquial, como a Via Sacra, a procissão com o andor da Senhora de Fátima, o terço pelo Zoom em maio passado, a encenação do Natal, entre outras…
Eles foram presença da Igreja junto das vítimas da COVID-19.
Eles são gente alegre, participativa, com capacidade de inovação e espírito de comunhão eclesial.
Eles não querem palco. Preferem a alegria do serviço.
Eles são maravilhosos.
Eles desafiam, com o seu exemplo, toda a comunidade. Parafraseando Sto Agostinho, podemos perguntar-nos: “se estes podem, porque não eu? “´
Parabéns, amigos! Obrigado em nome da comunidade.

Todos ao Mês de Maria.


 
O Papa Francisco pede maratona                       de oração contra a pandemia em maio!

Sábado, dia 1 de maio, começa o Mês de Maria. Em toda a Paróquia, Igreja e capelas, começará ao mesmo tempo: 18.30 horas.

A partir daí, cada povo acordará a hora que mais convém às pessoas.

Também às 21 horas será rezado o terço pelo Zoom e Facebook do Centro Paroquial, como no ano passado, dinamizado pelos jovens.

Dia 12 de Maio, 21 horas – a partir da Capela Mariana de Cravaz, transmissão pelo Facebook do Centro Paroquial.

Dia 29 de maio à noite, tal como nos moldes do ano passado, a Imagem de Nossa Senhora de Fátima percorrerá de carro ruas da Paróquia. Aclamaremos, saudaremos e rezaremos à Mãe.
Cumpriremos as regras sanitárias no acolhimento à Senhora que nos visita.

Na escola de Maria e de José, Cristo é origem, a pedra angular, o Pastor, a meta. 

Um guião de oração entregue, unirá a comunidade paroquial na mesma caminhada.


Voltaremos à CASA-MÃE da paróquia, a Igreja Paroquial

 Paróquia de S. Pedro de Tarouca

No próximo fim-de-semana:
- DIA DA MÃE
- Voltaremos à CASA-MÃE da paróquia, a Igreja Paroquial
- Respeitaremos as normas sanitárias em vigor
- HORÁRIOS: sábado - Mês de Maria às 18.30h e Missa vespertina às 19h. Domingo - Missa às 8h e às 11h (como habitualmente).
A Mãe tem sempre as portas abertas para os seus filhos. A Igreja Paroquial, nossa Casa-Mãe, está de braços abertos para a todos acolher.
Não se permita deixar o seu lugar vazio!!!

sexta-feira, 23 de abril de 2021

1ª Comunhão em 23 de maio e Profissão de Fé em 3 de junho

1ª Comunhão e Profissão de Fé dos catequizandos que as deveriam ter feito em 2020, repete-se, em 2020


Se a evolução da pandemia assim o permtir, teremos:
- a 1ª Comunhão em 23 de maio de 2021, às 12 horas, no Centro Paroquial
- a Profissão de Fé, em 3 de junho, às 12 horas, no Centro Paroquial.

Preparação para a 1ª Camunhão:

- Três vezes por semana - 2ª, 4ª e 6ª feiras, a começar em 3 de maio, às 18h, no Centro Paroquial

Preparação para a Profissão de Fé:

- Duas vezes por semana, a começar no dia 4 de maio, às 19 horas, no Centro Paroquial.

OBSERVAÇÕES:

1. O Crisma não está marcado para já. O sr. Bispo indicará o tempo que achar oportuno e de acordo com a sua disponibilidade.

2. Tanto nas sessões de preparação como nas realização das festas, temos que observar as regras sanitárias em vigor: desinfecção, distâncias e máscara.

3. Nas festas, poderão estar presentes os meninos e seus pais. Isto por causa dos distancionamentos que temos que manter.

4. Na festa da 1ª Comunhão os meninos virão vestidos a gosto dos pais. Pede-se simplicidade para que nada os distraia do importante. Na profissão de fé, os pequenos trarão a túnica como é habitual.

5. Vamos tentar que as cerimónias sejam transmitidas pelo Facebook do Centro Paroquial.

6. Não pode haver nem procissões nem ajuntamentos

7. Dadas as regras sanitárias que temos de cumprir, as cerimónias serão mais simples e com menor participação das crianças.

8. Dado que este ano  não houve catequese, no próximo ano os meninos permanecerão no mesmo ano em que estavam em outubro passado.

9. MUITO MAIS importante do que as festas da catequese é a catequese.
Se pegarmos num ceguinho e o levarmos ao Museu para ele ver as exposições, que pode ele ver?
Sem a luz e os olhos da catequese, os pequenos nada compreenderão do que estão a celebrar!!!

10. Que os meninos não faltem às sessões acima indicadas, sejam pontuais e se mostrem interessados e colaborantes.

 

quinta-feira, 22 de abril de 2021

25 Abril 2021 - 04º Domingo da Páscoa - Ano B (DOMINGO DO BOM PASTOR)


Leituras: aqui


Entrada:

Pai Nosso:
Em Cristo, por Cristo, com Cristo tornamo-nos verdadeiramente filhos de Deus. Fixemo-nos no que afirma a 2ª Leitura: “Vede que admirável amor o Pai nos consagrou em nos chamarmos filhos de Deus. E somo-lo de facto.”
Cristo é o Bom Pastor, que dá a vida pelas suas ovelhas. Ele conhece as suas ovelhas e elas conhecem-n’O.
E Jesus Cristo afirma também: “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil e preciso de as reunir; elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor.”
Seguindo Cristo, o Bom Pastor, pelo caminho que Ele indicar a cada um, poderemos então sonhar os sonhos de Deus.
Rezemos.


Final
A Missa não termina aqui e agora. Lá fora vamo-la continuar.
Na 1ª Leitura, São Pedro adverte: “Jesus é pedra angular. E em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos».
Por isso, continuam a fazer eco nas nossas vidas as Palavras de Nossa Senhor que dizem: “Fazei aquilo que meu Filho vos disser”.
No próximo sábado, começa o Mês de Maria que vamos realizar na Igreja e capelas da Paróquia. Na escola de Maria e de José, Cristo é origem, a pedra angular, o Pastor, a meta. Um guião de oração entregue, unirá a comunidade paroquial na mesma caminhada.
O Papa Francisco pede maratona de oração contra a pandemia em maio!
Então, todos ao Mês de Maria.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Bispo de Setúbal deixa indicações para nova fase de desconfinamento, com apelos à precaução

 "Quanto a atividades com grande número de pessoas, como procissões e festas de grupos, de catequese e de movimentos, devem ser, para já evitadas. Quando tal for possível, cumpram-se as normas para eventos, segundo as orientações das autoridades competentes”.

VEJA aqui

terça-feira, 20 de abril de 2021

«São José: o sonho da vocação»

 MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO

PARA O 58º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
[25 de abril de 2021 - IV Domingo da Páscoa]

 

«São José: o sonho da vocação»

 

Queridos irmãos e irmãs!

No dia 8 de dezembro passado, teve início o Ano especial dedicado a São José, por ocasião do 150º aniversário da declaração dele como Padroeiro da Igreja universal (cf. Decreto da Penitenciaria Apostólica, 8 de dezembro de 2020). Da parte minha, escrevi a carta apostólica Patris corde, com o objetivo de «aumentar o amor por este grande Santo» (concl.). Trata-se realmente duma figura extraordinária e, ao mesmo tempo, «tão próxima da condição humana de cada um de nós» (introd.). São José não sobressaía, não estava dotado de particulares carismas, não se apresentava especial aos olhos de quem se cruzava com ele. Não era famoso, nem se fazia notar: dele, os Evangelhos não transcrevem uma palavra sequer. Contudo, através da sua vida normal, realizou algo de extraordinário aos olhos de Deus.

Deus vê o coração (cf. 1 Sam 16, 7) e, em São José, reconheceu um coração de pai, capaz de dar e gerar vida no dia a dia. É isto mesmo que as vocações tendem a fazer: gerar e regenerar vidas todos os dias. O Senhor deseja moldar corações de pais, corações de mães: corações abertos, capazes de grandes ímpetos, generosos na doação, compassivos para consolar as angústias e firmes para fortalecer as esperanças. Disto mesmo têm necessidade o sacerdócio e a vida consagrada, particularmente nos dias de hoje, nestes tempos marcados por fragilidades e tribulações devidas também à pandemia que tem suscitado incertezas e medos sobre o futuro e o próprio sentido da vida. São José vem em nossa ajuda com a sua mansidão, como Santo ao pé da porta; simultaneamente pode, com o seu forte testemunho, guiar-nos no caminho.

A vida de São José sugere-nos três palavras-chave para a vocação de cada um. A primeira é sonho. Todos sonham realizar-se na vida. E é justo nutrir aspirações grandes, expectativas altas, que objetivos efémeros como o sucesso, a riqueza e a diversão não conseguem satisfazer. Realmente, se pedíssemos às pessoas para traduzirem numa só palavra o sonho da sua vida, não seria difícil imaginar a resposta: «amor». É o amor que dá sentido à vida, porque revela o seu mistério. Pois só se tem a vida que se , só se possui de verdade a vida que se doa plenamente. A este propósito, muito nos tem a dizer São José, pois, através dos sonhos que Deus lhe inspirou, fez da sua existência um dom.

Os Evangelhos falam de quatro sonhos (cf. Mt 1, 20; 2, 13.19.22). Apesar de serem chamadas divinas, não eram fáceis de acolher. Depois de cada um dos sonhos, José teve de alterar os seus planos e entrar em jogo para executar os misteriosos projetos de Deus, sacrificando os próprios. Confiou plenamente. Podemos perguntar-nos: «Que era um sonho noturno, para o seguir com tanta confiança?» Por mais atenção que se lhe pudesse prestar na antiguidade, valia sempre muito pouco quando comparado com a realidade concreta da vida. Todavia São José deixou-se guiar decididamente pelos sonhos. Porquê? Porque o seu coração estava orientado para Deus, estava já predisposto para Ele. Para o seu vigilante «ouvido interior» era suficiente um pequeno sinal para reconhecer a voz divina. O mesmo se passa com a nossa vocação: Deus não gosta de Se revelar de forma espetacular, forçando a nossa liberdade. Transmite-nos os seus projetos com mansidão; não nos ofusca com visões esplendorosas, mas dirige-Se delicadamente à nossa interioridade, entrando no nosso íntimo e falando-nos através dos nossos pensamentos e sentimentos. E assim nos propõe, como fez com São José, metas elevadas e surpreendentes.

Na realidade, os sonhos introduziram José em aventuras que nunca teria imaginado. O primeiro perturbou o seu noivado, mas tornou-o pai do Messias; o segundo fê-lo fugir para o Egito, mas salvou a vida da sua família. Depois do terceiro, que ordenava o regresso à pátria, vem o quarto que o levou a mudar os planos, fazendo-o seguir para Nazaré, onde precisamente Jesus havia de começar o anúncio do Reino de Deus. Por conseguinte, em todos estes transtornos, revelou-se vitoriosa a coragem de seguir a vontade de Deus. Assim acontece na vocação: a chamada divina impele sempre a sair, a dar-se, a ir mais além. Não há fé sem risco. Só abandonando-se confiadamente à graça, deixando de lado os próprios programas e comodidades, é que se diz verdadeiramente «sim» a Deus. E cada «sim» produz fruto, porque adere a um desígnio maior, do qual entrevemos apenas alguns detalhes, mas que o Artista divino conhece e desenvolve para fazer de cada vida uma obra-prima. Neste sentido, São José constitui um ícone exemplar do acolhimento dos projetos de Deus. Trata-se, porém, de um acolhimento ativo, nunca de abdicação nem capitulação; ele «não é um homem resignado passivamente. O seu protagonismo é corajoso e forte» (Carta ap. Patris corde, 4). Que ele ajude a todos, sobretudo aos jovens em discernimento, a realizar os sonhos que Deus tem para cada um; inspire a corajosa intrepidez de dizer «sim» ao Senhor, que sempre surpreende e nunca desilude!

Uma segunda palavra marca o itinerário de São José e da vocação: serviço. Dos Evangelhos, resulta como ele viveu em tudo para os outros e nunca para si mesmo. O Povo santo de Deus chama-lhe castíssimo esposo, desvendando assim a sua capacidade de amar sem nada reservar para si próprio. Libertando o amor de qualquer posse, abriu-se realmente a um serviço ainda mais fecundo: o seu cuidado amoroso atravessou as gerações, a sua custódia solícita tornou-o patrono da Igreja. Ele que soube encarnar o sentido oblativo da vida, é também patrono da boa-morte. Contudo o seu serviço e os seus sacrifícios só foram possíveis, porque sustentados por um amor maior: «Toda a verdadeira vocação nasce do dom de si mesmo, que é a maturação do simples sacrifício. Mesmo no sacerdócio e na vida consagrada, requer-se este género de maturidade. Quando uma vocação matrimonial, celibatária ou virginal não chega à maturação do dom de si mesmo, detendo-se apenas na lógica do sacrifício, então, em vez de significar a beleza e a alegria do amor, corre o risco de exprimir infelicidade, tristeza e frustração» (Ibid., 7).

O serviço, expressão concreta do dom de si mesmo, não foi para São José apenas um alto ideal, mas tornou-se regra da vida diária. Empenhou-se para encontrar e adaptar um alojamento onde Jesus pudesse nascer; prodigalizou-se para O defender da fúria de Herodes, apressando-se a organizar a viagem para o Egito; voltou rapidamente a Jerusalém à procura de Jesus que tinham perdido; sustentou a família trabalhando, mesmo em terra estrangeira. Em resumo, adaptou-se às várias circunstâncias com a atitude de quem não desanima se a vida não lhe corre como queria: com a disponibilidade de quem vive para servir. Com este espírito, José empreendeu as viagens numerosas e muitas vezes imprevistas da vida: de Nazaré a Belém para o recenseamento, em seguida para Egito, depois para Nazaré e, anualmente, a Jerusalém, sempre pronto a enfrentar novas circunstâncias, sem se lamentar do que sucedia, mas disponível para dar uma mão a fim de reajustar as situações. Pode-se dizer que foi a mão estendida do Pai Celeste para o seu Filho na terra. Assim não pode deixar de ser modelo para todas as vocações, que a isto mesmo são chamadas: ser as mãos operosas do Pai em prol dos seus filhos e filhas.

Por isso gosto de pensar em São José, guardião de Jesus e da Igreja, como guardião das vocações. Com efeito, da própria disponibilidade em servir, deriva o seu cuidado em guardar. «Levantou-se de noite, tomou o menino e sua mãe» (Mt 2, 14): refere o Evangelho, indicando a sua disponibilidade e dedicação à família. Não perdeu tempo a cismar sobre o que estava errado, para não o subtrair a quem lhe estava confiado. Este cuidado atento e solícito é o sinal duma vocação realizada. É o testemunho duma vida tocada pelo amor de Deus. Que belo exemplo de vida cristã oferecemos quando não seguimos obstinadamente as nossas ambições nem nos deixamos paralisar pelas nossas nostalgias, mas cuidamos de quanto nos confia o Senhor, por meio da Igreja! Então Deus derrama o seu Espírito, a sua criatividade sobre nós; e realiza maravilhas, como em José.

Além da chamada de Deus – que realiza os nossos sonhos maiores – e da nossa resposta – que se concretiza no serviço pronto e no cuidado carinhoso –, há um terceiro aspeto que atravessa a vida de São José e a vocação cristã, cadenciando o seu dia a dia: a fidelidade. José é o «homem justo» (Mt 1, 19) que, no trabalho silencioso de cada dia, persevera na adesão a Deus e aos seus desígnios. Num momento particularmente difícil, detém-se «a pensar» em tudo (cf. Mt 1, 20). Medita, pondera: não se deixa dominar pela pressa, não cede à tentação de tomar decisões precipitadas, não segue o instinto nem se cinge àquele instante. Tudo repassa com paciência. Sabe que a existência se constrói apenas sobre uma contínua adesão às grandes opções. Isto corresponde à laboriosidade calma e constante com que desempenhou a profissão humilde de carpinteiro (cf. Mt 13, 55), pela qual inspirou, não as crónicas da época, mas a vida quotidiana de cada pai, cada trabalhador, cada cristão ao longo dos séculos. Porque a vocação, como a vida, só amadurece através da fidelidade de cada dia.

Como se alimenta esta fidelidade? À luz da fidelidade de Deus. As primeiras palavras recebidas em sonho por São José foram o convite a não ter medo, porque Deus é fiel às suas promessas: «José, filho de David, não temas» (Mt 1, 20). Não temas: são estas as palavras que o Senhor dirige também a ti, querida irmã, e a ti, querido irmão, quando, por entre incertezas e hesitações, sentes como inadiável o desejo de Lhe doar a vida. São as palavras que te repete quando no lugar onde estás, talvez no meio de dificuldades e incompreensões, te esforças por seguir diariamente a sua vontade. São as palavras que descobres quando, ao longo do itinerário da chamada, retornas ao primeiro amor. São as palavras que, como um refrão, acompanham quem diz sim a Deus com a vida como São José: na fidelidade de cada dia.

Esta fidelidade é o segredo da alegria. Como diz um hino litúrgico, na casa de Nazaré reinava «uma alegria cristalina». Era a alegria diária e transparente da simplicidade, a alegria que sente quem guarda o que conta: a proximidade fiel a Deus e ao próximo. Como seria belo se a mesma atmosfera simples e radiosa, sóbria e esperançosa, permeasse os nossos seminários, os nossos institutos religiosos, as nossas residências paroquiais! É a alegria que vos desejo a vós, irmãos e irmãs que generosamente fizestes de Deus o sonho da vida, para O servir nos irmãos e irmãs que vos estão confiados, através duma fidelidade que em si mesma já é testemunho, numa época marcada por escolhas passageiras e emoções que desaparecem sem gerar a alegria. São José, guardião das vocações, vos acompanhe com coração de pai!

Roma, São João de Latrão, 19 de março de 2021, Solenidade de São José

SONHAR OS SONHOS DE DEUS

 



segunda-feira, 19 de abril de 2021

Tomé era honesto na sua dúvida

A fé provoca-nos muitas dúvidas.

"No meio de uma conversa amena sobre a fé, o Sérgio disse que a fé nos provocava muitas dúvidas. Disse-o como se fosse melhor que não ouvissem o que acabara de dizer. Teve medo do que disse. Teve medo da nossa reação. Mas disse-o, e gosto dele por dizer o que pensa. Por perguntar e procurar. Tal como o Tomé. Este apóstolo é conhecido, desde sempre, como o símbolo de todos aqueles que têm dúvidas de fé, que têm dificuldade em acreditar. Não é completamente justo este atributo. De facto, Tomé era honesto na sua dúvida. Não escondia as suas fraquezas e incertezas. Não tinha medo de perguntar e de buscar a verdade. Aliás, não conseguia viver com uma pergunta sem resposta. E procurava por ela. Tomé, mais do que símbolo das dúvidas de fé em si, é o símbolo de quem não esconde as suas fraquezas, inseguranças ou dúvidas, e procura e espera em Deus as respostas. Nele percebemos que qualquer cristão pode passar por dificuldades, ter perguntas, levantar objecções. Afinal, a fé é um caminho imperfeito na busca do mais que perfeito. A fé é um caminho irregular em que cada barreira se transforma em escada e em que cada poça de lama se torna o momento ideal para dar um salto. "

Fonte: aqui

domingo, 18 de abril de 2021

O Papa: não existe um cristianismo à distância

Parabéns, senhor D. António Couto!

 ANIVERSÁRIO DO NOSSO BISPO

O nosso Bispo, D. António Couto, celebra hoje mais um ano de vida, comemorando o seu 69.º aniversário natalício.
Agradecemos a sua vida e a sua vocação ao Senhor da Vida e da Messe, ao mesmo tempo que rezamos a Nossa Senhora das Dores e a Santa Helena pela missão que a Igreja lhe confiou.
Parabéns

sexta-feira, 16 de abril de 2021

"Ninguém é feliz se não seguir a sua vocação"

 

Se a vocação é um dom de Deus, então todas as vocações são igualmente importantes e indispensáveis ao projecto do Senhor. Seja a vocação laical, seja a vocação sacerdotal, seja a vocação religiosa. Leigos, sacerdotes e consagrados são mesma Igreja de Cristo na diversidade enriquecedora de carismas e serviços.
Como Deus fala no santuário do coração, ajudemos os filhos, os netos, os colegas, os amigos a estar atentos à voz meiga e suave do Senhor. Seguir o Senhor pela vocação que Ele nos dá, é percorrer o caminho da felicidade, é viver uma vida pascal, é sonhar o sonho de Deus.

18 Abril 2021 - 03º Domingo da Páscoa - Ano B

Leituras: aqui

Entrada:

Neste 3º Domingo da Páscoa, voltamos a casa, reunidos em Igreja, para o encontro com Cristo, à volta da mesa da Palavra e da Eucaristia. Jesus coloca-Se no nosso meio. “Ele está presente no meio de nós quando nos reunimos no seu amor e, como outrora aos discípulos de Emaús, Ele nos explica o sentido da Escritura e nos reparte o pão da vida”. Nós abeiramo-nos do Senhor, “espantados e cheios de medo” (Lc 24,37), por causa dos nossos pecados. Mas estamos cheios de confiança, pois “se alguém pecar, nós temos Jesus Cristo, o Justo, como advogado junto do Pai” (1 Jo 2,1).
Entramos na Semana de Oração pelas Vocações. Para o crente, a vocação é um dom de Deus - seja que vocação for. A iniciativa é sempre d'Ele. Só que Deus chama, mas "não pega pela orelha" para obrigar ninguém a seguir o caminho que propõe. Criou o homem livre e respeitará sempre a liberdade concedida. Deus manifesta-se no santuário do coração e nos sinais dos tempos. Ele não grita nem agride. A Sua voz é suave, meiga, acolhedora, envolvente.
Diz o povo que "ninguém é feliz se não seguir a sua vocação.” Logo é importante descobrir e assumir a vocação que Deus propõe a cada um. Conhecemos pessoas que seguiram um caminho difícil, exigente e espinhoso, mas são felizes. Conhecemos outras pessoas que seguiram caminhos economicamente rentáveis, socialmente prestigiados, mas sentem vazios interiores, não se sentem de bem com elas e com o mundo.
Então nesta Semana, particularmente, ousemos sonhar os sonhos de Deus!


Pai Nosso
Vamos chamar a Deus nosso Pai e dizemos bem porque Ele o é. A alegria do Pai é ver os filhos unidos e reunidos.
«Uma familiaridade com Cristo sem comunidade e sem pão, sem povo e sem sacramentos, é perigosa. Pode tornar-se uma familiaridade gnóstica» como afirma o Papa Francisco. Gnóstica quer dizer aparente, sem consistência, sem vitalidade real. Tenhamos, por isso, cuidado em não nos acomodarmos ao sofá das transmissões das celebrações pela internet ou pela TV. «Cuidado para não viralizar a Igreja, os sacramentos, o povo de Deus. A Igreja, os sacramentos, o povo de Deus… são concretos», são matéria, são para gente de carne e osso. Desconfinemos a Páscoa. Voltemos, com alegria, à comunidade, de corpo e alma, à mesa da Eucaristia."

Rezemos.

Final
A Missa não termina aqui e agora. Lá fora vamo-la continuar.
Vamos viver esta Semana em dinâmica pascal e vocacional.
Se a vocação é um dom de Deus, então todas as vocações são igualmente importantes e indispensáveis ao projecto do Senhor. Seja a vocação laical, seja a vocação sacerdotal, seja a vocação religiosa. Leigos, sacerdotes e consagrados são mesma Igreja de Cristo na diversidade enriquecedora de carismas e serviços.
Como Deus fala no santuário do coração, ajudemos os filhos, os netos, os colegas, os amigos a estar atentos à voz meiga e suave do Senhor. Seguir o Senhor pela vocação que Ele nos dá, é percorrer o caminho da felicidade, é viver uma vida pascal, é sonhar o sonho de Deus.
Boa semana para todos, atentos à voz de Deus!

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Comunicado final da 200.ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa

Comunicado final da 200.ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa

IGREJA MATRIZ DE TAROUCA


PARA DEUS SEMPRE O MELHOR!
Está quase, quase...
Vai levar:
- novo sistema de som
- novo sistema de transmissão interna
- nova passadeira
- colocação de reposteiros
Estamos à espera que nos chegue o prometido projecto para o altar da celebração. Enquanto tal não acontece, celebraremos no atual.

Uma sensação única!
UM ANO E TRÊS MESES DEPOIS, VOLTA A SER CELEBRADA MISSA NA IGREJA PAROQUIAL DE TAROUCA.
Aconteceu em 15 de abril de 2021.
Por causa da pandemia, as Missas do fim-de-semana continuam a ter lugar no Centro Paroquial onde cabem mais pessoas e há espaço para observar as normas de saúde estabelecidas. Logo que possível, regressaremos à Igreja como é vontade da comunidade.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

«Mudanças na Igreja, sem a oração, não são mudanças de Igreja, são mudanças de grupo», diz o Papa

 

O Papa criticou hoje no Vaticano quem propõe “mudanças eclesiais” sem referências espirituais, confiando apenas nos resultados da sua própria discussão.

“Estão todas as organizações, estão os media que informam tudo, mas a oração não se vê, não se reza”, referiu Francisco, falando em “certos grupos que se colocam de acordo, para levar por diante reformas eclesiais, mudanças na vida da Igreja”.

A intervenção, incluída no ciclo semanal de catequeses que o pontífice tem dedicado à oração, alertou mesmo para a intervenção do “maligno” na tentativa de “secar as fontes” da vida eclesial.

“As mudanças na Igreja, sem a oração, não são mudanças de Igreja, são mudanças de grupo”, indicou.

Francisco citou o Evangelho de Lucas para repetir uma “pergunta dramática” de Jesus: ‘Quando o Filho do Homem vier, encontrará porventura a fé sobre a terra?».’ (Lc 18, 8).

“Ou encontrará apenas organizações, como se fosse um grupo de empreendedores da fé, todos bem organizados, que fazem beneficência?”, questionou.

Se a oração parar, durante algum tempo parece que tudo pode continuar como habitualmente, por inércia; pouco tempo depois, a Igreja percebe que se torna como que um invólucro vazio, que perdeu o seu eixo central, que já não possui a fonte do calor e do amor”.

O Papa apresentou a Igreja como uma “grande escola de oração”, que começa ao “colo dos pais ou dos avós”.

“Aquele dom, que recebemos na infância com simplicidade, compreendemos que é um património grande, um património riquíssimo, e que a experiência da oração merece ser aprofundada cada vez mais”, acrescentou.

Francisco destacou que a fé cresce “até através dos momentos de crise e ressurreição”.

A intervenção destacou o papel dos mosteiros, conventos e eremitérios como “centros de irradiação espiritual”, na Igreja e na sociedade, evocando o impacto do monaquismo “no nascimento e no crescimento da civilização europeia”.

“Pequenos oásis em que se partilha uma oração intensa e se constrói a comunhão fraterna dia após dia”, realçou.

“Rezar e trabalhar em comunidade faz avançar o mundo. É um motor”, acrescentou.

O Papa sustentou que, na vida da Igreja, “tudo cresce graças à oração”, que ilumina o “caminho para evangelizar”.

“Sem fé, tudo se desmorona; sem a oração, a fé apaga-se”, alertou.

No final da audiência, Francisco deixou uma saudação aos ouvintes de língua portuguesa.

“Desejo que eventuais nuvens sobre o vosso caminho não vos impeçam jamais de irradiar e enaltecer a glória e a esperança depositadas em vós, cantando e louvando sempre ao Senhor em vossos corações, dando graças por tudo a Deus Pai. Assim Deus vos abençoe”, declarou.

Agência ecclesia

domingo, 11 de abril de 2021

Em 18 de abril, volta a Missa do 3º Domingo em Santa Helena às 17h

 

Estamos no horário de Verão. Por isso, volta a Missa do 3º Domingo do mês a Santa Helena. Por norma, às 17 horas.
Neste fim-de-semana, equipas do Conselho Económico estiveram em Santa Helena para preparar as coisas para que os peregrinos e visitantes se possam sentir acolhidos. Obrigado aos comissários.
O barzinho abrirá quando tal for permitido pelas normas de saúde governamentais.
É bom visitar Santa Helena. É ótimo para o espírito.
Mas não fique só pela paisagem, mergulhe no melhor que a Serra tem para lhe oferecer. Entre na capela e retempere a alma.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Reuniu o Conselho Económico Paroquial

 

Em 8 de abril, reuniu, no Centro Paroquial, o Conselho Económico Paroquial.

Após a leitura e aprovação da acta da reunião anterior, os conselheiros debruçaram-se sobre vários assuntos: reabertura da capela de Santa Helena - e logo que possível do bar; festa de Santa Helena; obras de restauro da Igreja Paroquial; obras de restauro na casa paroquial; análise e aprovação das contas da Paróquia relativas ao ano de 2020; outros assuntos.

Nestes próximos três dias, equipas de membros do Conselho Económico deslocar-se-ão a Santa Helena para limpezas, reparações e organização dos espaços de modo que, no próximo domingo a capela esteja aberta ao público. o barzinho abrirá logo que a lei o permita...

Quanto à festa, depende da evolução da pandemia e das directrizes que venham do Governo e da Igreja. Se não for possível mais, faremos como no último ano.

Quanto às obras da Igreja Paroquial, praticamente concluídas, uma equipa de membros deste Conselho vai proceder ao deslocamento de alguns  "sobrantes" de modo que a sacristia fique como deve ficar. Sublinhe-se neste aspecto, o empenho da Câmara Municipal. As obras não oneraram a Paróquia.

No tocante à casa paroquial, pensamos em setembro próximo comecar o restauro do edifício.

Lidas, analisadas e esclarecidas as contas da Paróquia/2020, as mesmas foram aprovadas e serão oportunamente anunciadas à comunidade. Como é compreensível, a crise chega a todo o lado e o "rombo" nas contas paroquiais foi enorme.

Outros assuntos que mereceram a refelxão do Conselho: situação da capela do Mártir a precisar de reparação - pintura e telhado. Logística referente à implantação dos bengalôs em Santa Helena; limpeza de árvores na Serra; bandeiras para Santa Helena; abatimento de alguns imóveis sem validade e sem possibilidade de utilização, de modo a libertar espaço preciso.

O Conselho Económico debrurcar-se-á, oportunamente, sobre um tema da sua competência e que, por vontade do pároco, ainda não fizera parte da agenda de trabalhos: a sustentação do pároco.

A reunião terminou com um momennto de oração.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Está a chegar o Sopé da Montanha!

Está a chegar o 1º número do SOPÉ DA MONTANHA desta  Primavera!

Ajude o Sopé da Montanha a crescer!
Leia, adquira, assine e divulgue o jornal da sua terra!
Obrigado

terça-feira, 6 de abril de 2021

Direitos Fundamentais - O Vídeo do Papa - abril de 2021


No vídeo, o Santo Padre afirma que é preciso ter “coragem e determinação” para defender os direitos humanos fundamentais e pede que haja uma oposição severa “à pobreza, à desigualdade, à falta de trabalho, de terra, de habitação, direitos sociais e laborais”.
Francisco lamenta que os direitos fundamentais ainda não sejam para todos, “há pessoas de primeira, de segunda e de descarte”, mas “cada ser humano tem direito a desenvolver-se integralmente e esse direito básico não pode ser negado por nenhum país”. O Papa exorta que se reze por aqueles que diariamente arriscam as suas vidas para defender os direitos humanos fundamentais em ambientes de conflito. O diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, Pe. Frédéric Fornos, sj, assinala que este é um convite a recordar "os homens e mulheres, em tantos países do mundo, que continuam na prisão ou em situações de risco, ou que perderam a vida, e muitos deles em nome da sua fé em Jesus Cristo. Não vamos esquecê-los, vamos rezar por eles, por elas”.

“A pandemia veio isolar ainda mais este Interior”, diz bispo de Lamego

 
D. António Couto fala das dificuldades sentidas na diocese envelhecida e desertificada e da esperança que a Igreja tem de levar às pessoas, porque a “crise de alma” não se resolve só com psicólogos. “É preciso quem fale de Deus” e “com Deus”, diz numa entrevista a propósito do livro “O lado de cá da meia-noite – Atravessar a crise”.

aqui

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Rasga a noite uma luz fulgurante

HINO DE VÉSPERAS



Percorrei os caminhos do mundo
Ao encontro de Cristo Pascal
E cantai aleluias de festa
E comei do banquete imortal.

Vinde, pobres, entrai, rejeitados,
Aceitai o convite do Pai.
Vinde todos, humildes da terra,
Exultai com Jesus, exultai.

Este o dia em que exulta a Igreja
Como Esposa de Cristo Jesus;
Este o dia das núpcias de Cristo:
Ele desce do trono da Cruz.

Vinde, vós os exaustos da guerra.
Vinde, vós os obreiros da paz.
Rasga a noite uma luz fulgurante,
Surge Cristo que a força vos traz.

Glória ao Pai e a seu Filho, Jesus.
Glória ao Espírito, excelso Fulgor.
Salvação para todos os homens:
Que eles vejam a luz do Senhor!

domingo, 4 de abril de 2021

Domingo de Páscoa na Paróquia

 


Pelas 8 e 11 horas, tive lugar a Eucaristia da Ressurreição no Centro Paroquial, tendo participado um bom número de crentes.

Uma vez que não se podiam realizar procissões nem visita pascal, após a Eucaristia, teve lugar a adoração e bênção do Santíssimo Sacramento, presença real do Ressuscitado.

No fim, cada cristão saudou respeitosamente com uma vénia a Cruz do Ressuscitado, respeitando as normas sanitárias em vigor.

Havia no ar um clima festivo de alegria. No Ressuscitado está a vida nova, a esperança, a alegria, a garantia da nossa ressurreição.