domingo, 31 de março de 2019

24 Horas para o Senhor - belo momento da fé da comunidade


De acordo com a decisão do último Conselho Pastoral Paroquial, tiveram lugar, na noite de 30 para 31 de março, as "24 Horas para o Senhor".
A iniciativa “24 horas para o Senhor” foi recomendada pelo Papa Francisco na sua Bula de proclamação do Ano Jubilar da Misericórdia.
Deve ocorrer na véspera do IV Domingo da Quaresma.
É um tempo propício à Oração de Adoração do Santíssimo e é um tempo penitencial…

Na noite de 30 para 31 de abril, junto à Capela do Mártir, iniciou-se a Via Sacra, contando com a presença de uma imagem da Senhora das Dores. O percurso escolhido revelou-se propício  à oração , reflexão e silêncio.
Terminada a Via Sacra na Igreja Paroquial, iniciou-se a Exposição do Santíssimo Sacramento  para a adoração que se prolongou até próximo da Missa das 8h.
Na Via Sacra e na 1ª hora de adoração, esteve presente um número razoável de crentes. Pela noite dentro,  a quantidade de pessoas presentes diminuiu imenso.
Foi bela a dinamização que cada grupo ofereceu à adoração. Guião de oração bem planeado e executado. Cada interveniente sabia exatamente o que fazer e quando fazer. Sem barulhos nem burburinhos.  Cada grupo ofereceu à dinâmica orante um sempre apreciado tempo de silêncio.  Os cânticos exprimiram a mensagem rezada e transmitida.
A caminhada e sensibilidade de jovens e adultos fez-se notar no modo de rezar, o que é ótimo, porque assim todos saíram mais enriquecidos.
Parabéns a todos os grupos intervenientes!
O tema "Somos a Igreja de Jesus Cristo, enviada em Missão" esteve presente como ideia motriz.
Louvamos todos os que participaram. Não desistimos de muitos e muitos que não compareceram. A Eucaristia é fonte e cume da vida da Igreja. E Igreja são todos os batizados.
Sem a centralidade de Jesus na vida de uma comunidade cristã, essa comunidade está longe do Evangelho. A Eucaristia é o dom mais preciso que Cristo confiou à sua Igreja.

sábado, 30 de março de 2019

Entra a Hora de Verão
No próximo domingo, 31 de março, entra a hora de Verão.
Portugal vai adiantar os relógios uma hora na madrugada de domingo, dando início ao horário de verão....
Na madrugada de 31 de março, no domingo, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, à 01h00 os relógios devem ser adiantados 60 minutos, passando para as 02h00.

quinta-feira, 28 de março de 2019


31 Março 2019 - 04º Domingo da Quaresma – Ano C

Leituras: aqui
Partilha Quaresmal
4º Domingo da Quaresma
(Símbolo: dois corações ligados entre si: um maior, o de Deus; outro menor, o nosso…)
 
Todos: Revestidos da ternura de Deus. Deus oferece-me um abraço
1. - É muito rica a parábola do pai e dos dois filhos…
2. - Rica e faz-nos pensar muito.
3. - Por um lado dá-nos a conhecer o lado misericordioso e compreensivo de Deus… É o pai, que acolhe e recebe de novo aquele filho distante e perdulário, que esbanjou os seus bens e a sua vida.
1. - Por outro lado faz-nos pensar e podemos perguntar: Afinal qual era o filho que estava mais distante do pai? – O mais novo que abandonou a casa? Ou o mais velho, que ficando com o pai, não chegou a sentir as angústias do pai pelo filho ausente, e por isso não se alegrou com a vinda do irmão?
2. - Sem dúvida que todos nós temos alguma coisa do filho mais velho, ou do filho mais novo… Muito ou pouco, nem sempre sabemos apreciar o estar na casa do Pai…
3. - Nem sempre reconhecemos e saboreamos o amor infinito e misericordioso, a ternura com que o coração de Deus envolve a nossa vida.
1. - Sim, mas Deus, nosso Pai tem sempre a sua casa pronta e aberta para os seus filhos. Tem sempre preparado o banquete festivo, da comunhão e da alegria.
Todos: Voltai para a casa do Pai. No seu coração há sempre um cantinho para todos.
2. - Hoje somos convidados a olhar para nós e a verificarmos o modo como nos posicionamos perante o perdão que Deus nos oferece, a partir da parábola do filho pródigo.
3.-- Olhemos para a nossa vida: Deus é verdadeiramente bom e misericordioso para connosco. Como é que nos comportamos perante o perdão que Ele nos oferece?
1. - Aceitar que os outros nos perdoem nem sempre é fácil. Na nossa relação com Deus acontecerá o mesmo? Custa-nos a aceitar o seu perdão?
2.- Já vos destes conta? Uma coisa é termos consciência de que fazemos o mal. Outra é arrependermo-nos de o ter feito.
3.- O arrependimento carrega consigo a consciência do ter de ser perdoado por alguém, a quem ficamos a dever um favor.
1.- É verdade. E isso nem sempre é fácil em relação aos outros e porventura, também em relação a Deus.
2.- Também sabemos que o arrependimento supõe a vontade de mudar de vida, de trilhar os caminhos do bem.
3.- E isso nem sempre é claro em nós. Até porque o mal se nos apresenta com o seu ar de bem.
1.- Reconhecer que somos pecadores, que há coisas em nós que estão erradas e que é preciso corrigir, nem sempre é fácil. Mas, se tal não acontecer, nunca nos sentiremos verdadeiramente amados e em condições de nos libertarmos das “paixões” que nos oprimem.
Todos: Voltai para a casa do Pai. No seu coração há sempre um cantinho para todos.
2.- Mas a parábola do pai e dos dois filhos faz-nos pensar. Às vezes nem sequer damos conta ou queremos dar conta de que precisamos de nos arrepender.
3.- Podemos perguntar-nos:
1.- Que será mais fácil: Darmo-nos conta de que precisamos de nos arrepender, quando andamos claramente “perdidos”, longe dos caminhos do bem, em situações não recomendáveis?
2.- Ou quando a nossa vida é muito normal, dentro dos parâmetros de uma prática cristã aceitável, sem grandes turbulências?
3.- Não haverá em nós muito do espírito do filho mais velho? Não haverá também em nós um coração ressentido como o do filho mais velho, pela abundância de perdão e generosidade que Deus vai concedendo a tantos estranhos e distantes, contrários ao nosso pensar?
1.- Vivemos na casa do Pai contrariados e tristes “forçados”, ou experimentamos a alegria de nos reconhecermos constantemente amados?
2.- O nosso coração respira bastante próximo do coração de Deus Pai, cheio de compaixão e de misericórdia para com todos?
3.- Cada um de nós entre no seu coração e veja o que é que encontra de filho mais novo e de filho mais velho que nos está a impedir de estar totalmente na Casa do Pai, isto é no coração de Deus.
Todos: Voltai para a Casa do Pai. Abri o vosso coração à ternura de Deus! Aceitai a alegria do seu banquete. Acolhei o seu abraço e levai-o aos outros!
1.- Desafio para esta semana: Dar um abraço de misericórdia a uma pessoa / Gesto de aproximação – perdão para com alguém mais “distante” de nós.

Ao fim da Comunhão
ATÉ ONDE CHEGA O VOSSO AMOR, NOSSO DEUS! 
Tu, Pai de todos nós,
vens ao nosso encontro, mesmo que falhemos,
recebes-nos de novo uma e mil vezes,
esperas-nos de braços abertos
e colocas-nos o anel da Tua confiança.  
Nós, ao contrário, ficamos furiosos,
quando nos parece que tratas melhor a outros,
queixamo-nos da nossa sorte
e sentimos inveja dos outros irmãos,
fazendo juízos do Teu comportamento amoroso e incondicional. 
É que Tu, Pai, tens um coração mole,
e nada o fere tanto como o nosso desamor,
só o preocupa a nossa felicidade,
e só deseja que nos amemos como irmãos. 
Ajuda-nos a não sermos exigentes com ninguém,
a pedir perdão pelos nossos erros, com humildade,
a aceitar que outro tenha melhor sorte,
a sentir com o outro, a amá-lo de coração,
a captar o que vive e a tratá-lo como o tratas Tu.


quarta-feira, 27 de março de 2019

A celebração eucarística é um “memorial atualizante da vitória de Cristo sobre a morte” e deve ser vivenciada como isso mesmo.

Resultado de imagem para celebração da eucaristia
“Se a Eucaristia, como memorial da vitória de Cristo sobre a morte e, consequentemente, o maior acontecimento da história da humanidade, é a celebração mais festiva, como se compreende que, precisamente em procissões, festas e romarias, seja habitualmente a menos participada?”
 D. Anacleto Oliveira

terça-feira, 26 de março de 2019

Gestos que parecem insignificantes e não são


Resultado de imagem para caixa de chocolates com 1 só chocolate
Estão no 9º ano de escolaridade e vinham directamente de uma festa na escola para o encontro da Catequese. A catequista recebeu-os como habitualmente e eles entraram na sala da catequese como habitualmente, isto é, com o alarido habitual. Eles próprios dizem que estão numa idade parva. Mas a catequista gosta deles. O alarido nem sempre acalma. Às vezes dura o encontro quase todo. Mas a catequista não desiste de gostar deles. 
Naquele dia, o João, nome fictício, porque o nome acaba por ser o menos importante, abeirou-se dela com uma caixa de chocolates, abriu-a. A caixa era grande e só lhe restava um chocolate. Tome, catequista, disse o João, estivemos numa festa, na escola, e eu guardei este chocolate para a catequista. Era apenas um. Mas a catequista ficou muito emocionada, muito sensibilizada com a ternura do gesto. Dizia-me ela que a atitude adoçara mais o seu coração do que o próprio chocolate.
Fonte: aqui

segunda-feira, 25 de março de 2019

Segunda-feira, 25 Março 2019 - Anunciação do Senhor

Deus que no decorrer dos séculos, tinha encarregado os profetas de transmitir aos homens a sua palavra, ao chegar a plenitude dos tempos, determina enviar-lhes o seu próprio Filho, o seu Verbo, a Palavra feita Carne.
Contudo, o Pai das misericórdias quis que a Incarnação fosse precedida da aceitação por parte daquela que Ele predestinara para Mãe, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida» (Lumen gentium, 56).
No momento da Anunciação, através do Anjo Gabriel, Deus expõe portanto, a Maria os seus desígnios. E Maria, livre, consciente e generosamente, aceita a vontade do Senhor a seu respeito, realizando-se assim o mistério da Incarnação do Verbo. Nesse momento, com efeito, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade começa a sua existência humana. O filho de Deus faz-se Filho do Homem. O Deus Altíssimo torna-se o «Deus connosco».
Ao celebrar este mistério, precisamente nove meses antes do Natal, a Solenidade da Anunciação orienta-nos já para o Nascimento de Cristo. No entanto, a Incarnação está intimamente unida à Redenção. Por isso, as Leituras (especialmente a segunda) introduzem-nos já no Mistério da Páscoa.
Essencialmente festa do Senhor, a Anunciação não pode deixar de ser, ao mesmo tempo, uma festa perfeitamente mariana. Na verdade, foi pelo sim de Maria que a Incarnação se realizou, a nova Aliança se estabeleceu e a Redenção do mundo pecador ficou assegurada.
Leituras: aqui

domingo, 24 de março de 2019

Chefe Rosvita Bernardo eleita Chefe do Agrupamento 1006 de Tarouca

Após a realização das Promessas, que ocorreu em janeiro último, reunião o Conselho de Agrupamento em 24 de março para proceder, como estipulado, à eleição do Chefe do Agrupamento 1006 de Tarouca.
Houve uma única concorrente, Rosvita Bernardo,  que obteve, por voto secreto em urna, 100% dos votos.
Após as formalidades estatutárias, esclarecidas as dúvidas, clarificado o processo, passou-se à eleição.
A eleita apresentou seguidamente a sua equipa que vai presidir aos destinos do 1006 até 2022.
Parabéns à eleita e à sua nova equipa!
Precisamos de um 1006 coeso, determinado, com o escutismo no sangue e na vida, dinâmico, sintonizado com os outros grupos da paróquia, capaz de ver ao longe, sem prisões de pequenas questiúnculas, com alegria e testemunha da esperança do Evangelho.
O que vale para um empresa, para uma associação, vale ainda mais para qualquer grupo cristão: "louvor público, correção privada!"


sábado, 23 de março de 2019

Venha participar!


Reuniu o Conselho Pastoral Paroquial


Em 22 de março, reuniu no Centro Paroquial, o Conselho Pastoral Paroquial. Após a leitura e aprovação da ata da reunião anterior, os presentes trocaram impressões sobre o Plano Pastoral em curso.

O Pároco fez uma introdução ao assunto, estabelecendo a ligação entre os temas dos vários tempos do ano pastoral; enumerando as ações realizadas até ao momento; explicando o motivo por que não foi possível levar a efeito a ação prevista para o Dia dos Pobres e falando  da sua substituição por outra que se veio a revelar profícua. Antes do Natal, os catequizandos ofereceram géneros alimentícios para o GASPTA os distribuírem por carenciados, tendo sido oferecido um lanche aos mais novos na ocasião, ensinando assim que amar é dar e receber. Foi um sucesso a adesão dos pequenos e suas famílias. Tem sido muito importante este gesto para apoiar carências, sempre na dinâmica do Evangelho, que “não saiba a mão esquerda o faz a tua direita.”

De seguida os conselheiros foram dando a sua opinião. Todos assinalaram que o Plano Pastoral está a decorrer com normalidade, sem falhas. Tendo louvado:

- O gesto voluntário de pessoas que estiveram presentes na recolha de alimentos para o Banco Alimentar.

- A oração mariana levada a efeito pelos jovens em 8 de dezembro.

- A oração para a Consoada inserta no Boletim do Natal e que muitas famílias utilizaram com gosto.


- O trabalho discreto, mas indispensável, que os Ministros Extraordinários da comunhão realizam semanalmente junto dos doentes a quem levam o Senhor.

- O Encontro dos Pais, a Festa da Catequese, Encontro com os idosos e doentes, o Dia da Bíblia, a  realização das promessas escutistas tantos anos depois…

- A celebração do Dia de S. José, com boa adesão.

Também foram apontadas lacunas e situações a rever:

- A procissão ao Cemitério, em 1 de novembro, é pouco participada. As pessoas esperam no Cemitério em vez de participarem na procissão. Urge motivar à participação. Caso não dê resultado, talvez tenha que se acabar com ela…

- Pouca adesão da comunidade aos momentos de oração propostos a todos. Os jovens oferecem  alguns excelentes momentos, adaptados à sua idade e vivências. É preciso que os mais velhos se soltem e descubram o novo de Deus em novas formas de orar. Quem aparece gosta e elogia…

- Para dar mais relevância e solenidade à Procissão do Santíssimo Sacramento no Dia do Corpo de Deus, alguns sugeriram que a mesma se realizasse de tarde e não a seguir à cerimónia da Procissão de Fé. Como foi notado, tem prós e contras… Será de ouvir também os pais dos meninos da Prof. de Fé.

- Foi acolhido o apelo do Papa para a realização das “24 Horas para o Senhor”, que realizaremos em 30 e 31 de março.

Nesta tempo penitencial da Quaresma, a iniciativa 24 horas para o Senhor” foi recomendada pelo Papa Francisco na sua Bula de proclamação do Ano Jubilar da Misericórdia.

Deve ocorrer na véspera do IV Domingo da Quaresma.

É um tempo propício à Oração de Adoração do Santíssimo e de encontro com Deus e connosco próprios.

O Programa aprovado:

- pelas 21 h de 30 de março, começará a Via-Sacra junto à capela do Mártir, seguindo depois pelas vias que passam junto ao Lar, Centro Paroquial, Adro, Igreja.

- Terminada a Via Sacra, tem lugar a Exposição e Adoração do Santíssimo Sacramento.
  1. 22.30 – 23.30h, orienta o Pároco
  2. 23.30h – 0.30h, orientam os Escuteiros
  3. 0.30h– 1.30h, orientam o Grupo de Oração e Amizade e Associação do Sagrado Coração de Jesus
  4. 2.30 – 3.30h, orientam os Catequistas
  5. 3.30h – 4.30h , orientam os Escuteiros (mais velhos)
  6. 4.30h – 5.30h, orientam os Convivas
  7. 5.30 – 6.30h, orienta o Grupo de Jovens
  8. 7.30h – Bênção do Santíssimo Sacramento
  9. 8h – Missa da Manhã
  10. 11h – Missa do Dia
    O Conselho Pastoral debateu e escolheu o tema para a Mensagem que o Conselho Pastoral levará às famílias em dia de Páscoa. “Acolhe o irmão para caminhar em Missão”, tendo ficado referida a pessoa que irá redigir o que foi debatido.
    Igualmente se combinou a organização da Visita Pascal, tarefa que tem muito a ver com o representante de cada povo no Conselho Pastoral
    Por fim, falou-se de três projetos que têm a ver com a Paróquia: Obras de restauro da Igreja Paroquial, restauro da casa paroquial e construção da Capela do Castanheiro do Ouro. O Pároco prestou os esclarecimentos disponíveis sobre estes assuntos.
    O encontro terminou com um momento de oração.

quinta-feira, 21 de março de 2019

4º dia de visita aos doentes

4º dia de visita aos doentes. Povo dos Esporões (o que faltava), com visita ainda em Tarouca.
Uma palavra de aplauso e gratidão ao GASPTA. Um bom número de gasptistas visitou, em cada dia, os doentes. Pessoas que deixaram as suas coisas para dedicar um bocadinho do seu tempo a quem sofre. Ouvir os doentes, levar-lhe um carinho, dizer umas graçolas para faze os fazer sorrir, oferecer-lhes um pequeno miminho como sinal do carinho que a comunidade tem para com os seus doentes, dar uma palavra de esperança… Tudo o GASPTA, como grupo sócio-caritativo,  viveu neste tempo quaresmal, que é espaço privilegiado de caridade. Mais do que dar coisas, caridade é dar-se. Foi o que fez o GASPTA.
A Caridade exige caridade na sua prática. Precisamos de ajudar quem precisa, sem expor quem precisa. Ou no dizer do Evangelho, que não saiba a mão esquerda o que faz a  direita.
Mais uma vez se apela a que jovens e adultos visitem e acompanhem os doentes. Só lucram com isso. Visitar os doentes não é monopólio de ninguém nem de nenhum grupo, é obrigação de todos.
Obrigado, irmãos doentes por tanto que ensinais sem precisardes de grandes palavras.
Parabéns aos familiares, amigos e instituições que diariamente assistem aos doentes. Nem imaginais o bem que praticais!
O nosso aplauso para os que visitam, ao longo do ano os doentes. Pedimos-lhes que não levem tristezas nem histórias pessoais de sofrimento para junto dos doentes. Sofrimentos já têm eles. Levem uma palavra de alegria, esperança. Façam sorrir os doentes. Testemunhem o valor salvífico do sofrimento quando ele é oferecido unido ao de Cristo.
Desejamos também que o humanismo, o respeito, o perdão e a empatia  preencham as relações familiares.  De modo que não haja doentes a sofrer ainda mais com  ausências, indiferenças, rivalidades,  intrigas dos seus familiares.
Caros doentes, fica a garantia da nosso oração. Confiamos à vossa fé orante a vida da comunidade.
Abraço para todos.

24 Março 2019 - 3º Domingo da Quaresma – Ano C

Leituras: aqui

Partilha Quaresmal
3º Domingo da Quaresma

TODOS: Somos Testemunhas da ternura e da paciência de Deus

1.-  «Moisés, Moisés!»

2. - «Aqui estou!».

1. - «Não te aproximes. Tira as sandálias dos pés, porque o lugar que pisas é terra sagrada».

 «Eu sou o Deus de teus pais, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacob».

«Eu vi a situação miserável do meu povo no Egipto; escutei o seu clamor provocado pelos opressores. Conheço, pois, as suas angústias. Desci para o libertar das mãos dos egípcios e o levar deste país para uma terra boa e espaçosa, onde corre leite e mel». 

3. - Deus é Deus próximo de nós que conhece as nossas dificuldades e angústia, sempre disposto a ajudar-nos e a levar-nos para situações de vida mais favoráveis…

1. - Deus interessa-se pela nossa vida e quer a nossa felicidade.

2.- Em Jesus Cristo manifestou-nos toda a sua bondade, toda a ternura para connosco.

3.- Ele bem sabia que nem sempre nós íamos ser dignos do seu amor e da maneira como cuida de nós.

1.- Ao olharmos o Evangelho de hoje facilmente nos damos conta de alguns modos distorcidos de acolher e compreender a ternura de Deus.

2.- Quantas vezes, tal como no tempo de Jesus, perante os desastres, as catástrofes, as mortes de pessoas inocentes, nós perguntamos: “Porque é que Deus permite isto?” –como que a deitarmos as culpas a Deus e a duvidar da sua bondade.

3.- Também se ouve dizer: “Isto aconteceu-lhes como castigo de Deus”, “era o que mereciam”.

1.- Jesus ensina-nos que na vida presente não há relação direta entre pecado e desgraça.

2.- É verdade que as calamidades e as desgraças são consequências do nosso estado de pecado. No entanto não podem ser interpretadas como uma punição.

3.- Mas não deixam de ser para nós uma advertência e uma chamada de atenção para o modo como vivemos e para o modo como somos chamados a viver.

1.- São sempre um convite à mudança de vida. Uma oportunidade para verificar o andamento do nosso viver.

2.- São sempre um apelo à conversão permanente.

3.- Na verdade todos somos pecadores.

1.- É também verdade que as desgraças que batem à porta dos outros, também podem bater à nossa porta.

2.- Também nos pode inquietar esta pergunta: “Se fosse eu que estivesse ali, em que condições me teria surpreendido a morte?”.

3.- Tudo pode ser umo oportunidade para nos deixarmos envolver na ternura de Deus.

1.- Sim! A grande verdade é que a ternura de Deus tudo supera. Deus cuida de nós constantemente e enche-nos de oportunidades para que os bons frutos possam aparecer em nós.

2.- Como vemos na parábola da figueira, Deus dá-nos muitas oportunidades. Cada
dia é uma oportunidade. Deus tem muita paciência para connosco.

3.- Nada tem que temer de Deus quem vive com Deus e faz da causa de Deus a sua vida.

1. – Faz-nos bem prestar atenção a estas palavras do Papa Francisco:

            “A ternura pode indicar precisamente o nosso modo de acolher hoje a misericórdia divina. A ternura revela-nos, ao lado do rosto paterno, o materno, o materno de Deus, de um Deus apaixonado pelo homem, que nos ama com um amor infinitamente maior do que o de uma mãe pelo próprio filho (cf. Is 49, 15)”.

2.- “Independentemente do que acontece, do que fazemos, temos a certeza que Deus está próximo, compassivo, pronto para se comover por nós.”

3.- “Ternura é uma palavra benéfica, é o antídoto ao medo em relação a Deus, porque «no amor não há temor» (1 Jo4, 18), porque a confiança vence o medo. Portanto, sentir-nos amados significa aprender a confiar em Deus, a dizer-lhe, como Ele quer: “Jesus, confio em ti”.
 

1.- Hoje é domingo da Cáritas. Lembra-nos a partilha com os que mais precisam. A partilha de bens que fazemos só é perfeita se for sinal e expressão da ternura de Deus por todos nós. Neste tempo da Quaresma, a caixa da renúncia, junto ao altar, lembra-nos que sem caridade nada somos. Só partilhando com os necessitados, somos verdadeiramente filhos de Deus.

Todos: Acolhei em vossos corações a Ternura de Deus. Partilhai-a com os outros.
 

Ao fim da Comunhão
PELOS NOSSOS FRUTOS NOS CONHECERÃO
 

Debatemo-nos em mil lucubrações,
tentando definir a melhor maneira de Te seguir,
ao passo que os outros só veem como amamos,
e aprendem com a nossa generosidade e justiça. 

Queremos ser na nossa roda o gesto quente,
a palavra oportuna, o sorriso acolhedor,
a voz que denuncia a injustiça, a mão estendida,
o olhar desculpador e a pessoa amiga.  

Porque desejamos parecer-nos conTigo, Senhor,
temos de ser o companheiro fiel,
o vizinho mais atento e generoso,
o que promove atividades solidárias,
o que anima as festas e acompanha a dor. 

Nosso fruto há-de ser o amor,
traduzido em companhia de vidas,
em carícia terna,
em desculpa misericordiosa.  

Faz-nos amorosos e irmãos, Senhor,
ajuda-nos a ser luz em tempo de escuridão
e sal num mundo destemperado, que necessita sabor,
alegria e otimismo vital. ConTigo
é possível, Jesus.

quarta-feira, 20 de março de 2019

QUARESMA É TAMBÉM ISTO:

terça-feira, 19 de março de 2019

Parabéns a cada pai, a todos os pais!


19 de março
DIA DO PAI
Senhor, pedimos o descanso e paz eternos para todos os pais que já partiram deste mundo.
Senhor, obrigado pelo dom da paternidade.
Como é bom ter um pai que é referência de valores, exemplo de vida, fortaleza e apoio em todos os momentos, amor e estímulo nas nossas fraquezas...
Parabéns a todos os pais!

segunda-feira, 18 de março de 2019

3º dia de visita aos doentes




"Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me."
(Mt 25, 34-36)
   
Gondomar, Quintela, Arguedeira e parte dos Esporões. Foi por aqui que passou a visita aos doentes neste terceiro dia a eles dedicado. GASPTA e pároco foram ao seu encontro.
Queremos ressaltar, mais uma vez, o serviço fantástico das  pessoas que cuidam dos doentes e os ajudam. Parabéns a todos.  Quando falam dos seus cuidadores, muitos doentes espraiam no olhar um mar de carinho e gratidão, repetindo uma frase simples mas que diz tudo, tudo mesmo: "É o que me vale"!
Também é imensa a satisfação que baila no rosto dos doentes quando se referem aos seus familiares e amigos: "Telefonam muitas vezes"; "Fazem grandes viagens  e muito sacrifício para virem ver-me"; "Ajudam a resolver os meus problemas"...
Claro que também aparece uma ou outra situação que magoa os doentes e que tem a ver com abandono, indiferença, desentendimentos…
Este ano, os doentes estão a parecer-nos menos queixinhas, mais confiantes. E isso é ótimo. Quando à doença acrescentamos o queixume exacerbado, ficamos a sofrer duplamente.
Obrigado, irmãos doentes, por tanto que ensinais, pelo vosso acolhimento, também pela vossa fé. Também hoje todos os doentes quiseram receber o Sacramento da Reconciliação, numa abertura maravilhosa à misericórdia de Deus.