Visita Pastoral. Sem prejuízo da análise, em modo sinodal, que a seu tempo o Conselho Pastoral fará, quero oferecer o meu ponto de vista em modo sucinto.1. No geral a visita correu bem, por isso felicito vivamente a comunidade paroquial, todos os povos da Paróquia, as entendidas oficiais, as instituições que receberam o senhor Bispo de uma forma tão digna e tão próxima. Muitos Parabéns! Obrigado também pela vossa generosidade
2. D. António Couto esteve entre de uma forma próxima, acolhedora, alegre e disponível. Obrigado, senhor Bispo.
3. A Visita continuará no próximo dia 9 de Julho, com o senhor Bispo a presidir à Festa de Santa Helena. E continuará ainda, esperamos que não falte assim tanto tempo, com a visita ao Castanheiro do Ouro a propósito da Capela daquele povo.
4. São quatro as ideias fortes que nos deixou o nosso Bispo:
- Sempre o "NÓS" em substituição do "EU" que o nosso tempo tanto gosta de trazer para a boca do palco da vida. Temos origem num NÓS - Deus Trindade; viemos de um NÓS - pai e mãe; vivemos num NÓS, em inter-relação com os outros; caminhos para um NÓS - a vida plena e definitiva com Deus e os irmãos.
- A vida Eterna já está em nós desde o nosso Batismo, como dom e graça de Deus. Essa vida divina que se há-de manifestar plenamente quando o amor de Deus que tudo vence, vencer a morte definitivamente. Esta vida terrena, sempre pequena em tempo, precisa que a enchamos já de vida eterna.
- Cristo no centro, na vida e dinamismo dos crentes. O Cristão vive para anunciar Cristo. Mas como ninguém dá o que não tem, precisamos de acolher Cristo, de O deixar viver em nós.
- O acolhimento como expressão da fé. Cristo acolhe a todos e sempre. Somos discípulos do Mestre quando acolhemos, abrimos os braços em vez dos punhos, abrimos o coração aos outros, fazemos da língua ponte que une e não bomba que destrói. Alegria no acolhimento e acolhimento com alegria.
5. Tudo esteve bem? Claro que onde há o ser humano pode haver sempre falhas. Também nem tudo esteve perfeito e como gostaríamos que estivesse. Já diz o povo: "Elogio público, correção privada." A seu tempo e no contexto próprio, analisaremos com a comunidade as falhas. Até porque queremos, como Paróquia, corrigir-nos para progredir.
O Pároco