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quinta-feira, 17 de agosto de 2023
segunda-feira, 14 de agosto de 2023
sexta-feira, 11 de agosto de 2023
quinta-feira, 10 de agosto de 2023
Lisboa: D. Rui Valério é o novo patriarca de Lisboa
Lisboa: D. Rui Valério é o novo patriarca de Lisboa: Papa escolheu bispo das Forças Armadas e de Segurança, de 58 anos, como sucessor de D. Manuel Clemente
quarta-feira, 9 de agosto de 2023
segunda-feira, 7 de agosto de 2023
“Todos, todos, todos”, mas na vida nada é grátis
Ficou bem no ouvido de todos a insistência, pela enésima vez, daquele "todos, todos, todos" do Papa Francisco.
O Papa di-lo e tem-no dito até à exaustão.
Porque - penso eu - há muita gente que, à priori, se julga de fora, julga-se sem "direito" a fazer parte da Igreja, sem direito a participar na vida eclesial, sem direito a celebrar os sacramentos.
Tenho encontrado muitas pessoas (sobretudo pessoas divorciadas, mães solteiras, recasados) que partem do pressuposto que estão excluídas da Igreja e, por isso mesmo, nem sequer ponderam um diálogo com vista a uma aproximação, a uma (re)integração, a uma maior participação.
E é verdade que o discurso e a nossa prática clerical por muitos e por muito tempo (e ainda hoje por uns tantos) ajudou a estigmatizar estas pessoas.
Creio que o Papa, com esta insistência, quer dizer a todos que devem aproximar-se da Igreja, independentemente do seu estado de saúde espiritual e que, para todos, há um lugar na Igreja. A Igreja, enquanto Mãe, está aberta a todos.
Mas também, como explicou o Papa na entrevista dada no voo de regresso a Roma, para quem quer entrar, há um caminho de ingresso e de progresso, há um processo paciente de discernimento, de crescimento e de acompanhamento, que é preciso fazer.
A vida cristã e a pertença e participação na Igreja não é anárquica. O Papa fala mesmo assim: “quem está dentro está de acordo com a legislação”.
Cada um tem, pois, de fazer o seu próprio caminho, na oração, no diálogo pastoral com a Igreja, a fim de encontrar a sua forma de prosseguir, de se integrar, de participar. E aí sim, para todos, todos, todos, deve estar aberta a porta da Igreja.
Portanto, este “todos, todos, todos” não significa abrir agora uma «época de saldos», caindo na tentação da 'graça barata', em que se pede e exige à Igreja todos os direitos, para poder entrar e celebrar os sacramentos, sem se identificar e sem se comprometer minimamente com nada e com ninguém.
Este "todos, todos, todos" do Papa Francisco não significará, pois, uma "entrada" ao desbarato, sem verdade cristã nas intenções e disposições.
Pressupõe-se, para quem quer entrar na Igreja, o desejo de fazer parte dela, de participar, de ser membro ativo e de "pleno direito" na vida da comunidade eclesial. E isso implica não só graça como missão, não só direitos como deveres.
O acolhimento cordial não pode dispensar o apelo à conversão, até ao bem possível, que cada um pode oferecer na sua resposta à graça de Deus.
E a estes, a todos estes, todos, todos, todos, desejosos de iniciar um caminho de pertença e de participação, nunca se poderá impedir de entrar; a estes todos não se deve "alfandegar" a fé, com normas e regras, que os deixem sempre do lado de fora e com o complexo de culpa.
Todos terão o seu lugar, na Igreja. Todos, todos, todos. Mas isso também significa que devem querer fazer desse lugar não um direito de posse temporária, mas uma possibilidade de viver a sua vocação e missão, mesmo se com algumas limitações.
Os ouvintes, porventura mais desprevenidos, ficarão com a ideia de que aquele "todos, todos, todos" do Papa Francisco seja uma espécie de via verde, sem quaisquer restrições, para aceder à vida da Igreja, à comunhão eclesial e até aos sacramentos, como se, de repente, a celebração dos sacramentos não pressupusesse a fé da Igreja e pudéssemos banalizar tudo, como se tudo e o seu contrário, valessem a mesma coisa.
Doravante, alguns leigos – sobretudo os mais distantes da comunhão eclesial – poderão pensar que qualquer filtro ou "crivo" para se tornar cristão, para exercer um múnus ou ministério na Igreja (para ser padrinho ou madrinha), para batizar ou comungar na Eucaristia, é algo contrário à vontade do Papa, que insiste tanto no "todos, todos, todos".
Ora a parábola que o Papa cita para justificar esta opção (Mt 22, 1-15) é a do convite de um tal Senhor para um banquete, em que, depois de sucessivas declinações dos primeiros convidados, se alarga o convite a todos os que se encontrar pelas ruas e encruzilhadas dos caminhos.
Mas a mesma parábola também alude à presença de alguém que, estando ali, não veste o traje nupcial, não veste a camisola, não se identifica com o grupo. E a esse é dada a ordem de saída.
Portanto, é preciso caldear este "todos, todos, todos", com a certeza de que a porta está aberta a todos, é uma porta alta, mas é sempre uma porta estreita.
É verdade, que muitas vezes, a estreitamos, a tal ponto, que ninguém poderia passar por ela, mas também é verdade que alguns, quando entram, já o fazem pela porta de saída.
Portanto, a afirmação do Papa tem de ser complementada com outra na vigília de oração: “Na vida, nada é de graça; tudo se paga. Só uma coisa é gratuita: o amor de Jesus” (Papa Francisco).
O Papa di-lo e tem-no dito até à exaustão.
Porque - penso eu - há muita gente que, à priori, se julga de fora, julga-se sem "direito" a fazer parte da Igreja, sem direito a participar na vida eclesial, sem direito a celebrar os sacramentos.
Tenho encontrado muitas pessoas (sobretudo pessoas divorciadas, mães solteiras, recasados) que partem do pressuposto que estão excluídas da Igreja e, por isso mesmo, nem sequer ponderam um diálogo com vista a uma aproximação, a uma (re)integração, a uma maior participação.
E é verdade que o discurso e a nossa prática clerical por muitos e por muito tempo (e ainda hoje por uns tantos) ajudou a estigmatizar estas pessoas.
Creio que o Papa, com esta insistência, quer dizer a todos que devem aproximar-se da Igreja, independentemente do seu estado de saúde espiritual e que, para todos, há um lugar na Igreja. A Igreja, enquanto Mãe, está aberta a todos.
Mas também, como explicou o Papa na entrevista dada no voo de regresso a Roma, para quem quer entrar, há um caminho de ingresso e de progresso, há um processo paciente de discernimento, de crescimento e de acompanhamento, que é preciso fazer.
A vida cristã e a pertença e participação na Igreja não é anárquica. O Papa fala mesmo assim: “quem está dentro está de acordo com a legislação”.
Cada um tem, pois, de fazer o seu próprio caminho, na oração, no diálogo pastoral com a Igreja, a fim de encontrar a sua forma de prosseguir, de se integrar, de participar. E aí sim, para todos, todos, todos, deve estar aberta a porta da Igreja.
Portanto, este “todos, todos, todos” não significa abrir agora uma «época de saldos», caindo na tentação da 'graça barata', em que se pede e exige à Igreja todos os direitos, para poder entrar e celebrar os sacramentos, sem se identificar e sem se comprometer minimamente com nada e com ninguém.
Este "todos, todos, todos" do Papa Francisco não significará, pois, uma "entrada" ao desbarato, sem verdade cristã nas intenções e disposições.
Pressupõe-se, para quem quer entrar na Igreja, o desejo de fazer parte dela, de participar, de ser membro ativo e de "pleno direito" na vida da comunidade eclesial. E isso implica não só graça como missão, não só direitos como deveres.
O acolhimento cordial não pode dispensar o apelo à conversão, até ao bem possível, que cada um pode oferecer na sua resposta à graça de Deus.
E a estes, a todos estes, todos, todos, todos, desejosos de iniciar um caminho de pertença e de participação, nunca se poderá impedir de entrar; a estes todos não se deve "alfandegar" a fé, com normas e regras, que os deixem sempre do lado de fora e com o complexo de culpa.
Todos terão o seu lugar, na Igreja. Todos, todos, todos. Mas isso também significa que devem querer fazer desse lugar não um direito de posse temporária, mas uma possibilidade de viver a sua vocação e missão, mesmo se com algumas limitações.
Os ouvintes, porventura mais desprevenidos, ficarão com a ideia de que aquele "todos, todos, todos" do Papa Francisco seja uma espécie de via verde, sem quaisquer restrições, para aceder à vida da Igreja, à comunhão eclesial e até aos sacramentos, como se, de repente, a celebração dos sacramentos não pressupusesse a fé da Igreja e pudéssemos banalizar tudo, como se tudo e o seu contrário, valessem a mesma coisa.
Doravante, alguns leigos – sobretudo os mais distantes da comunhão eclesial – poderão pensar que qualquer filtro ou "crivo" para se tornar cristão, para exercer um múnus ou ministério na Igreja (para ser padrinho ou madrinha), para batizar ou comungar na Eucaristia, é algo contrário à vontade do Papa, que insiste tanto no "todos, todos, todos".
Ora a parábola que o Papa cita para justificar esta opção (Mt 22, 1-15) é a do convite de um tal Senhor para um banquete, em que, depois de sucessivas declinações dos primeiros convidados, se alarga o convite a todos os que se encontrar pelas ruas e encruzilhadas dos caminhos.
Mas a mesma parábola também alude à presença de alguém que, estando ali, não veste o traje nupcial, não veste a camisola, não se identifica com o grupo. E a esse é dada a ordem de saída.
Portanto, é preciso caldear este "todos, todos, todos", com a certeza de que a porta está aberta a todos, é uma porta alta, mas é sempre uma porta estreita.
É verdade, que muitas vezes, a estreitamos, a tal ponto, que ninguém poderia passar por ela, mas também é verdade que alguns, quando entram, já o fazem pela porta de saída.
Portanto, a afirmação do Papa tem de ser complementada com outra na vigília de oração: “Na vida, nada é de graça; tudo se paga. Só uma coisa é gratuita: o amor de Jesus” (Papa Francisco).
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Lisboa 2023: Papa elogia Jornada «mais bem preparada» que viu
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domingo, 6 de agosto de 2023
JMJ -- Maravilha!
Parabéns Portugal!
Parabéns, Igreja que está em Portugal!
Parabéns, Igreja que está em Portugal!
Parabéns voluntários!
E, sobretudo, parabéns, jovens de Portugal e do mundo inteiro!
Maravilha!
JMJ2023: Jornada «não pode ser reduzida» a um momento, mas «faz parte duma história que a precede e a segue» – Papa Francisco
JMJ2023: Jornada «não pode ser reduzida» a um momento, mas «faz parte duma história que a precede e a segue» – Papa Francisco: Os voluntários tornaram possível “estes dias inesquecíveis” Lisboa, 06 agos 2023 (Ecclesia) – O Papa Francisco disse, na tarde deste domingo, no encontro com os voluntários da Jornada Mundial da Juventude que este evento, realizado na cidade de Lisboa, de 01 a 06 deste mês, “não pode ser reduzida” a um momento, mas “faz parte … JMJ2023: Jornada «não pode ser reduzida» a um momento, mas «faz parte duma história que a precede e a segue» – Papa Francisco Read More »
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sábado, 5 de agosto de 2023
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Fátima: «A Igreja não tem portas, para que todos possam entrar» – Francisco: Papa rezou, na Capelinha das Aparições, e destacou exemplo de «pressa» solícita de Maria
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sexta-feira, 4 de agosto de 2023
Lisboa 2023: «Tenho nojo da pobreza, da pobreza dos outros?», pergunta o Papa
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quinta-feira, 3 de agosto de 2023
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quarta-feira, 2 de agosto de 2023
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