quinta-feira, 30 de abril de 2015

Maio, mês de Maria, nossa Mãe

Ditosos os que Te louvam sempre,
Ditosos aqueles de quem és a força,
Pois se decidem a ser peregrinos,
Ditosos aqueles de quem és a força.

COM MARIA EM ORAÇÃO,
SOMOS FAMÍLIA EM MISSÃO



As referências dos Evangelhos e do Atos dos Apóstolos a Maria, Mãe de Jesus, apesar de poucas, deixam ver muito desta privilegiada criatura, escolhida para tão alta missão. São Paulo, na Carta aos Gálatas (4,4), dá a entender claramente que, no pensamento divino de nos enviar o Seu Filho, quando os tempos estivessem maduros, uma Mulher era predestinada a no-Lo dar. Para que se compreenda a presença da Virgem Maria nesta predestinação divina, a Igreja, na festa de 8 de dezembro, aplica à Mãe de Deus aquilo que o livro dos Provérbios (8, 22) diz da sabedoria eterna: "Os abismos não existiam e eu já tinha sido concebida. Nem fontes das águas haviam brotado nem as montanhas se tinham solidificado e eu já fora gerada. Quando se firmavam os céus e se traçava a abóboda por sobre os abismos, lá eu estava junto dele e era seu encanto todos os dias". Era, pois, a predestinada nos planos divinos.
Para se perceber melhor o perfil materno de Nossa Senhora, três passagens bíblicas podem esclarecer isso. A primeira é a das Bodas de Caná, que realça a intercessora. Quando percebeu – o olhar feminino que tudo vê e tudo observa – estar a faltar o vinho, sussurra ao ouvido do Filho sua preocupação e obtém, quase sem pedir, apenas sugerindo, o milagre da transformação da água em generoso vinho. Ela é, de fato, a mãe que se interessa pelos filhos de Deus que são seus filhos.
Outra passagem do Evangelho esclarecedora da personalidade de Maria é a que nos mostra seu silêncio e sua humildade. O anjo encontra-a na quietude de sua casa, rezando, para dizer-lhe que fora escolhida por Deus para dar ao mundo o Emanuel, o Salvador. Ela assusta-se com a mensagem celeste, porque, na sua humildade, nunca poderia ter pensado em ser escolhida do Altíssimo. Acolhe assim, por vontade divina, a palavra do mensageiro, silenciosamente, sem dizer, nem sequer ao noivo, José, o que nela se realizava. Deus tem o direito de escolher e por isso ela diz apenas o generoso “sim” que a tornou Mãe de Deus.
O terceiro traço de Maria-Mãe é sua corajosa atitude diante do sofrimento. Ao apresentar o seu Jesus no templo, ouve a assustadora profecia do velho Simeão: “Uma espada de dor transpassará a tua alma”. Pouco mais tarde, estreitando ao peito o Menino Jesus, teve  de fugir para o Egito com o esposo, para que a crueldade de Herodes não atingisse a Criança que – pensava ele, Herodes – lhe poderia roubar o trono. Quando seu Filho tem doze anos, desencontra-se com Ele e, ao achá-Lo após três dias, queixa-se amorosamente: “Por que fizeste isto? Eu e teu pai procurávamos-te, aflitos”. Sua coragem se confirma na Paixão e Crucifixão de Jesus. De pé, ali no Calvário, sofre e associa-se ao sacrifício do Redentor. É a mulher forte, a mãe corajosa e firme, a quem a dor não derruba. De fato, a espada de Simeão  atravessara-lhe a alma e o coração. É a Senhora das Dores.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

3 Maio 2015 - V DOMINGO DA PÁSCOA

Leituras: aqui

 

«A Palavra de Deus é o nosso alimento»

D. António Couto, bispo de Lamego, é uma referência no panorama bíblico português. Volta a editar uma obra que ajuda a compreender o Evangelho.
d. antonio couto
D. António Couto, bispo de Lamego e uma referência no panorama bíblico português, volta a editar, com a chancela da PAULUS Editora, uma obra que ajuda a compreender o Evangelho, neste caso de S. Marcos, e que permite entender de forma mais profunda os diferentes excertos do Evangelho que compõem as leituras dominicais deste ano litúrgico. O autor já tinha publicado livros semelhantes, dedicados ao evangelista Mateus. Obras que pretendem ajudar na compreensão dos textos bíblicos, «o alimento normal» de cada cristão, mas que, infelizmente, parece estar «fechado para a maioria dos cristãos».


Veja a entrevista que o autor concedeu aqui.

Papa denuncia «escândalo» das desigualdades salariais entre homens e mulheres

(Lusa)
O Papa Francisco elogiou hoje no Vaticano a “dignidade social” do casamento e disse que a igualdade entre homens e mulheres deve levar os cristãos a combater o “escândalo” da disparidade salarial.
“Como cristãos, devemos tornar-nos mais exigente a este respeito, por exemplo apoiando com decisão o direito à igualdade de salário por trabalho igual. Porque é que se dá por adquirido que as mulheres devem ganhar menos do que homens? Não, têm os mesmos direitos”, disse, durante a audiência pública semanal.
Perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, Francisco assinalou que a disparidade salarial “é um puro escândalo ", apelando à valorização social da maternidade e da paternidade.
“A semente cristã da igualdade radical entre cônjuges tem de trazer novos frutos ao nosso tempo. O testemunho da dignidade social do casamento torna-se persuasiva precisamente para este caminho, o caminho do testemunho que atrai, o caminho da reciprocidade”, complementou.
Neste contexto, o Papa assinalou a importância da abertura das famílias aos mais necessitados, especialmente, em situações de “pobreza, degradação e violência doméstica".
Francisco reconheceu que a sociedade hoje é “confrontada com menos casamentos”, uma crise que afeta muitos países onde os divórcios estão a aumentar e o “número de crianças a diminuir”.
Para o Papa, os casamentos “desfeitos” afetam principalmente os jovens e a forma como estes olham para o matrimónio, entendendo-o “como algo temporário” e levando-os a “optar por não casar e preferir a convivência”.
“Talvez haja medo do fracasso, que impede os homens e as mulheres de confiarem na promessa de Cristo, da sua graça à união no casamento e na família”, analisou Francisco, acrescentando que quase todos os homens e mulheres “sonham com uma segurança afetiva estável, um matrimónio sólido e uma família feliz”.
“A família aparece mesmo no topo das preferências dos jovens”, observou.
No final da catequese o Papa Francisco saudou os peregrinos de língua portuguesa: “De coração vos saúdo a todos, confiando ao bom Deus a vossa vida e a dos vossos familiares. Rezai também vós por mim! Que as vossas famílias se reúnam diariamente para a reza do terço sob o olhar da Virgem Mãe, para que nelas não se esgote jamais o «vinho bom» de Jesus”.
agência ecclesia

terça-feira, 28 de abril de 2015

Papa Francisco pede coragem para não fazer da nossa vida cristã um museu de recordações

Como fazer a distinção entre as novidades que "são de Deus" e as que "não são"? - o Papa explicou
Pope Francis with Queen Silvia of Sweden - CPP_
Na sua homilia em Santa Marta, o Papa falou da pregação do Evangelho aos pagãos, narrada nos Atos dos Apóstolos.

Ao chegarem em Antioquia, os discípulos de Cristo começam a pregar não somente aos judeus, mas também aos gregos, aos pagãos e um grande número deles acreditou e converteu-se ao Senhor.

Segundo Francisco, já nas profecias estava escrito que o Senhor viria salvar todos os seus povos, como no capítulo 60 de Isaías. Entretanto, nem todos compreendiam estas palavras.

“Não entendiam. Não entendiam que Deus é o Deus das novidades. ‘Eu renovo tudo’, nos diz. Que o Espírito Santo veio para isso, para nos renovar e continuamente faz esse trabalho de nos renovar. Isto provoca temores. Na História da Igreja podemos ver daquele momento até hoje quantos temores diante das surpresas do Espírito Santo. É o Deus das surpresas”.

“Porém – disse o Papa – existem novidades e novidades”. Algumas novidades, admitiu, “vê-se que são de Deus”, outras não.

Como podemos fazer essa distinção? Na realidade, observou o Papa, seja Barnabé assim como Pedro, diz-se que sejam homens cheios do Espírito Santo. “Em ambos – reiterou – há o Espírito Santo que permite que a verdade seja vista. Nós, sozinhos, não podemos. Com a nossa inteligência não podemos”. “Podemos estudar toda a História da Salvação, podemos estudar toda a Teologia – advertiu – mas sem o Espírito Santo não podemos entender. É justamente o Espírito que nos faz entender a verdade ou – usando as palavras de Cristo – é o Espírito que nos faz conhecer a voz de Jesus”: “As minhas ovelhas escutam a minha voz e eu as conheço e elas me seguem”.

“O avançar da Igreja - continuou - é obra do Espírito Santo", que nos faz ouvir a voz do Senhor. "E como posso fazer - se pergunta o Papa - para estar certo de que a voz que ouço é a voz de Jesus, que o que eu sinto que tenho que fazer é obra do Espírito Santo? Rezar".

“Sem oração, não há lugar para o Espírito. Pedir a Deus para nos enviar esse dom: "Senhor, dai-nos o Espírito Santo para que possamos discernir em cada momento o que nós devemos fazer', que nem sempre é o mesmo. A mensagem é a mesma: a Igreja avança, a Igreja vai em frente com essas surpresas, com essas novidades do Espírito Santo. É preciso discerni-las, e para discerni-las devemos rezar, pedir esta graça. Barnabé estava cheio do Espírito Santo e entendeu imediatamente; Pedro viu e disse: "Mas quem sou eu para negar aqui o Batismo? '. É ele que não nos faz errar. "Mas, Padre, por que entrar nestes problemas? Vamos fazer as coisas da maneira que sempre fizemos, assim estamos mais seguros ... '"

Mas fazer como sempre foi feito, advertiu, é uma alternativa “de morte”. E exortou a correr o “risco, com a oração, com a humildade de aceitar o que o Espírito" nos pede para "mudar":  Este é o caminho".

"O Senhor nos disse que, se comermos o seu corpo e bebermos o seu sangue, teremos vida. Agora vamos continuar esta celebração, com esta palavra: 'Senhor, Tu que estas aqui conosco na Eucaristia. Tu estarás dentro de nós, dá-nos a graça do Espírito Santo. Dá-nos a graça de não ter medo quando o Espírito, com segurança, nos diz para darmos um passo avante". E nesta Missa, vamos pedir essa coragem, essa coragem apostólica de levar a vida e não fazer da nossa vida cristã um museu de recordações”.
Fonte: aqui

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Atividades do fim do ano catequético: preparação e realização das festas da catequese


Em 24 de abril, realizou-se uma reunião geral de catequistas.
Após a avaliação das últimas atividades realizadas, o grupo projetou e calendarizou as próximas atividades que visam a preparação e realização das festas da catequese.

Assim:

1. Tendo em conta o Plano Pastoral para maio/junho, cujo slogan é  COM MARIA EM ORAÇÃO, SOMOS FAMÍLIA EM MISSÃO, cada grupo de catequese, a partir do 3º ano, irá participar e dinamizar, pelo menos 2 vezes, no Mês de Maria que terá lugar na Igreja Paroquial às 19h.

2. ATIVIDADES DE FIM DE ANO CATEQUÉTICO
-12 de maio - Procissão de Nossa Senhora de Fátima (de Gondomar para a Igreja Paroquial)                                                                                                                
- 17 de Maio - Reunião dos pais dos meninos que vão fazer a 1ª Comunhão, Profissão de Fé e Crisma  e Encontro de oração destinado às famílias, na Igreja                  
- Festas da catequese:
a) 1ª Comunhão em 24/5; 
b) Crisma em  31/5;
c) Profissão de Fé em 7 de junho
d) Crianças em Fátima: 9 e 10  de junho                                                                                                                         
- 13 de Junho: - encerramento da Catequese  2014/2015                                                       
-21 de junho - encontro de Catequistas em Santa Helena, nos termos do último ano.
 
3.  No fim de semana de de 16 e 17 de maio, testes a partir do 3º ano
 . 
4. 1ª Comunhão e Crisma   
* Na Semana de 18 a 22 de maio, ensaios para a 1ª comunhão:
- 18horas catequese pelos catequistas, seguida de ensaio com a Laida
- Confissões para os meninos da 1ª Comunhão e Crisma em 23 de maio às 14.30h
*De 25 a 30 de maio, ensaios para os crismandos:
- 18.30h catequese pelo catequista, seguida de ensaio com a Laida
5. Profissão de Fé
*Na Semana de 1 a 6 de junho, ensaios para a Prof. de Fé:
-18,30horas catequese pelos catequistas, seguida de ensaio com a Laida
- Confissões para os meninos da Prof de Fé  em 6 de maio às 14.30h

6.Peregrinação das Crianças a Fátima, em 9 e 10 de junho
A partir  deste ano,  além dos do 6º ano, também os do 10º ano que queiram, participam nesta peregrinação. É que a Prof de Fé indica o início da caminhada para o Crisma e o Crisma o início da chegada.Esta decisão unânime dos presentes está sujeita a avaliação posterior. 


7.
Encontro de oração destinado às famílias, na Igreja, em 17 de maio, 15 horas


- Destina-se a todos os pais e seus filhos
- será  um momento de ação de graças, que  foque os aspetos positivos da família e que  seja marcado pela esperança
-  Terminada a oração, os pais dos meninos da 1ª Comunhão, do Crisma e da Prof. de Fé reunem com os respetivos catequistas. Os restantes pais, no fim da oração, regressam a casa.

A Festinha do Pai Nosso terá lugar no sábado, vésperas do Dia da Mãe, na Missa com crianças.

domingo, 26 de abril de 2015

O QUE É E PARA QUE EXISTE A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA?



A Santa Casa da Misericórdia é uma associação de fiéis (IRMÃOS), constituída na ordem jurídica canónica da Igreja Católica, que tem por fins:

- Praticar e promover a solidariedade cristã e exercer organizadamente, de forma esclarecida e eficiente, actividades que visem a satisfação de carências sociais, quer de ordem espiritual, quer de ordem material.
- Patrocinar, incentivar ou exercer acções no sentido da promoção e valorização da pessoa humana e do progresso, bem estar e justiça social nos campos da educação, da cultura, da saúde ou noutros em que a sua intervenção se mostre necessária ou útil.
- Praticar ou promover actos de culto, de harmonia com o seu espírito tradicional e em ordem a cumprir no plano religioso os imperativos constantes ou decorrentes do seu compromisso.

RUI RAIMUNDO ELEITO PROVEDOR
DA SANTA CASA  DA MISERICÓRDIA DE TAROUCA

Neste domingo, decorreram as eleições para os órgãos sociais da Santa Casa. A lista Rui Raimundo obteve uma vitória clara - 68%.
Os irmãos disseram, está dito!...
Parabéns aos vencedores!
Muito há a esperar do realismo humanista do novo Provedor, da sua capacidade de diálogo, da maneira frontal como encara as situações, da sua capacidade de trabalhar em equipa.
Força, amigo!

EM DEMOCRACIA, PARTICIPAR É VENCER...
A vida democrática das instituições vive da participação dos seus membros, da diversidade de projetos e de pessoas que os assumem.
Cabe aos eleitores a escolha.
Por isso, uma palavra de felicitações às pessoas da lista que perdeu as eleições.

UMA PESSOA, UMA OBRA
Lucílio Teixeira, décadas à frente da Misericórdia, deixa uma obra que está à vista de todos. Encontrou uma instituição com história e transformou-a numa realidade atual plurifacetada. A 2ª maior empregadora do concelho, logo a seguir à Câmara.
Os homens passam, mas a obra fica.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

#somostodospessoas



Senhor, nosso Deus,


nós vos damos graças pelo alimento


que partilhamos.


Nos vos pedimos por todos os que,


sem terem o necessário para viver,


buscam na Europa um futuro melhor.


E, em especial, por aqueles que,


em tão grande número,


morrem no Mediterrâneo.


Nós vos pedimos sabedoria


para os responsáveis dos governos


e para cada um nós,


que nos leve a encontrar soluções justas e solidárias,


capazes de pôr termo à fome.


Que, quando nos apresentarmos diante de Vós,


possamos reconhecer-nos como membros


de uma só família humana com alimento para todos.


Por Cristo, nosso Senhor.


Amen.





Organizações da Igreja Católica pedem mais atenção para com as vítimas da imigração forçada

#somostodospessoas



Lisboa, 23 abril de 2015 - Consternação e indignação é o sentimento que une várias organizações da Igreja Católica numa manifestação de solidariedade e de alerta para a atual situação de muitos migrantes que têm sido ultrajados na sua dignidade humana ao tentarem atravessar fronteiras à procura das mais básicas condições para a sua sobrevivência.
Este ano, mais de 1500 pessoas morreram no Mar Mediterrâneo, um número 50 vezes superior ao de 2014. Os acontecimentos dos últimos dias, nomeadamente a morte de mais de 700 pessoas que se viram trancadas no porão do navio, e muitos outros já vividos não só no nesta região mas também noutros lugares onde a imigração é considerada irregular face às leis humanas vigentes, obrigam-nos a não ficar calados, sob pena de sermos cúmplices de um verdadeiro massacre que deveria envergonhar o mundo, particularmente os que têm responsabilidades políticas.
Agência Ecclesia, Cáritas Portuguesa, Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), Comissão Nacional Justiça e Paz, Comissão Nacional Justiça, Paz e Ecologia dos Religiosos, Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, Obra Católica Portuguesa de Migrações, Rádio Renascença, Serviço Jesuíta aos Refugiados e Sociedade de São Vicente de Paulo apelam a todos os portugueses para que, no próximo domingo, dia 26 de abril, coloquem nas suas janelas um pano branco ou usem uma peça de roupa branca e se unam, em oração ou num minuto de silêncio, aos milhares de pessoas que se sentem solidárias com todos os que buscam uma vida melhor para si e para as suas famílias e partem diariamente das suas terras na procura legítima de melhores condições de vida.
Em todas as eucaristias celebradas no próximo domingo, será incluída uma prece no momento da Oração dos Fiéis, rogando a Deus que nos ajude a construir “uma só família humana”.
As organizações da Igreja Católica, com o apoio da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, lembram que todas estas pessoas “são pessoas como nós que se vêm obrigadas a fugir do seu país porque vivem situações que ferem gravemente a sua dignidade e colocam em risco a sua sobrevivência e das suas famílias”.
Acreditamos que a União Europeia pode e deve fazer mais por cada uma destas pessoas, nomeadamente, olhando de forma diferente para os seus países de origem. As organizações da Igreja Católica pedem medidas que ultrapassem a excessiva preocupação securitária e de controlo de fronteiras e que se pensem alternativas de maior humanização.
Um gesto tão simples como este que agora se propõem é uma manifestação de indignação e, para além disso, deverá ser entendido como uma adesão pessoal e institucional à realidade vivida nas periferias e o inconformismo com uma cultura do descartável. 
 “São homens e mulheres como nós, irmãos que procuram uma vida melhor, famintos, perseguidos, feridos, explorados, vítimas de guerras. Procuram uma vida melhor, procuravam a felicidade.” (Papa Francisco)
  #somostodospessoas