A Sé Catedral de Lamego foi pequena para acolher todos aqueles que participaram na ordenação de 5 novos Diáconos da Diocese de Lamego. O solene Pontifical foi presidido pelo Bispo daDiocese, D. Jacinto Botelho, e teve início pelas 16h.
Os novos Diáconos são o André Pereira, natural de S. Joaninho, concelho de Castro Daire; o António Giroto, natural de Mós, Parada de Ester, também do concelho de Castro Daire; o Bernardo Magalhães, natural de Cedofeita, concelho do Porto; o José Filipe Pereira, de Nespereira, concelho de Cinfães; e o Tiago Cardoso, natural da Paróquia da Sé de Lamego.
Participaram na celebração cerca de 70 sacerdotes, provenientes de várias Dioceses, entre os quais se contava o Rev. D. Luís Aranha, Abade do Mosteiro Beneditino de Singeverga, e tio de um dos novos diáconos.
(...)
D. Jacinto, Bispo da Diocese, dirigindo-se àqueles que, pouco depois, receberiam a ordenação diaconal, fez-lhes notar que “o carinho e a delicadeza, a afabilidade e a atenção, a compreensão e o perdão, são qualidades que a relação com os outros, privilegiando, como Jesus, os mais pequeninos, os pobres, os que sofrem, os fracos, os incompreendidos, os marginalizados, os abandonados e sem voz, vai consolidando, aperfeiçoando e purificando, para que o rosto do Bom Pastor se torne em vós mais perceptível pelos que servireis em Seu nome.”
In http://www.diocese-lamego.pt/in-cio/73
Opinião
1. Diocese pequena e desertificada. Pobre materialmente. Mas rica nas suas gentes, na fé, no compromisso vocacional, no trabalho das famílias, paróquias e seminários.
Quantas dioceses por esse país fora se podem dar ao luxo de ter no mesmo ano 5 diáconos, tendo em conta a população!?
Aliás penso não me enganar ao afirmar que Lamego é a diocese portuguesa que tem a maior percentagem de padres novos.
Bem aproveitados e motivados? Isso é outra história...
2. Temos que dar graças contínuas ao Senhor da Messe pelos operários que manda a esta Igreja Particular. Realmente a diocese de Lamego é um oásis vocacional. Louvores a ELE!
3. A Igreja Diocesana tem que pensar mesmo. Impõe-se a "dinâmica da caridade". E não pode ficar fechada sobre si mesma, tem que se abrir à Igreja e às Igrejas.
Temos arciprestados que são populacionalmente um bairro de uma paróquia dos grandes centro e com vários sacerdotes. Enquanto paróquias urbanas com milhares e milhares são servidas por um único padre.
Algo não está bem. E não podemos andar aqui a celebrar em cada canto e esquina para meia dúzia de velhinhos, enquanto milhares não têm quem os sirva.
4. Nesta linha, não me parece correcto que a Diocese tenha estado a abrir a portas a outros seminaristas ( que pretendem sê-lo, que estão a sê-lo ou que já o foram) vindos de outras dioceses ou de institutos religiosos. Certamente tem havido razões válidas e humanidade presente. Mas tem havido caridade? Apontem-se a esses candidatos a diocese de origem, outra diocese muito deficitária ou institutos/ordens religiosas carenciados.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.