Esta semana fomos sacudidos pela realidade universal da morte, de dia, hora e lugar incerto.
Para acolher esse encontro eterno com Deus, é oportuna e bela esta oração de Santo Agostinho:
“Meu Senhor, minha única esperança,
faz que, cansado, eu não cesse de Te buscar,
mas procure o Teu rosto sempre, com ardor.
Dá-me a força de procurar,
Tu que Te sabes fazer encontrar,
e me deste a esperança
de Te encontrar sempre.
Diante de Ti está a minha força
e a minha debilidade:
conserva aquela, cura esta.
Diante de Ti está a minha ciência
e a minha ignorância;
onde me abri, acolhe o meu entrar;
onde me fechei, abre-me quando bater.
Faz que me lembre de Ti,
que Te escute, que Te ame. Ámen!”
A meio da vida – depois dos 40 anos – começa a surgir-nos o pensamento do regresso a Casa – à Casa donde partimos.
Começam a interessar-nos mais os temas espirituais, que nos descubram algo que alivie a obscuridade da morte.
Há anos, um médico amigo começou a pensar na vida para além da morte. Passou a ler todos os livros sobre este tema em português e em espanhol.
Todos pensamos em encontrar alguém que nos acolha, que dê razões à nossa esperança. Esse “Alguém” existe. É o Deus que em Jesus Cristo se aproxima de cada ser humano.
A nossa relação com Deus dá sentido à nossa vida e impele-nos a comunicar aos outros, para que a possibilidade de encontrar Deus seja uma esperança para todos.
Contemplando o rosto de Jesus e escutando as Suas palavras descobrimos quem somos e para que meta tende o nosso caminho quotidiano.
Maria é a Mãe da nossa esperança. Ela acreditou, aceitou, viveu os caminhos que Deus colocou diante de seus passos.
É o modelo da nossa fé e da nossa esperança.
Mário Salgueirinho
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