O Cardeal-Patriarca afirmou noutra passagem da sua homilia que “a pobreza, sobretudo as novas situações de precariedade motivadas pela crise económica, atinge de modo particular as famílias: o desemprego, o endividamento familiar, o custo da casa, as despesas com a educação, a tendência para a baixa da natalidade”.
“O apoio à família deve empenhar-nos a todos com determinação renovada. Não se salvará a Cidade se não se salvar a família”, apontou.
Recordando o início do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, D. José Policarpo considera que “urge conhecer, cada vez melhor, o verdadeiro mapa da pobreza na Cidade”.
“Todos conhecemos o volume e a importância das instituições da Igreja nesta resposta à pobreza, nas quais se concretiza, aliás, o princípio da cooperação entre a Igreja e o Estado. Mas essa cooperação pode aprofundar-se, não apenas com o Ministério do Trabalho da Solidariedade Social, mas com a Autarquia, com a Santa Casa da Misericórdia, com outras instituições de solidariedade”, observou.
Nesse contexto, o Patriarca questionou se “não deveríamos caminhar para um organismo coordenador de todos estes intervenientes na luta contra a pobreza”, acrescentando que “o princípio da cooperação entre a Igreja e os poderes públicos inspira a nova Concordata, celebrada entre a Santa Sé e o Estado Português”.
Ecclesia
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