O Papa disse ainda que uma correcta laicidade do Estado “comporta sempre a salvaguarda da liberdade religiosa”.
Bento XVI disse a “ditadura do relativismo” “não reconhece nada como definitivo e deixa como medida última apenas o próprio eu e as suas vontades”.
O Papa condenou a separação entre a razão e a liberdade, defendendo que a razão tem por missão “descobrir os valores éticos ligados à dignidade da pessoa humana” e que a liberdade tem “a responsabilidade de os acolher e promover”.
“Muitos, nos nossos dias, pensam que a razão pode ter opiniões, mas não certezas; e, menos ainda, certezas comuns a todos. Defendem que tudo é relativo. Mas não! Existe também uma verdade objectiva e imutável, que tem a sua origem em Deus e foi, por Ele, semeada nas suas criaturas”,disse o Papa.
Essa verdade, acrescentou, “é acessível à razão humana e tem a ver com a vida prática e social. Trata-se de uma lei natural, na qual se devem inspirar as leis positivas da sociedade para promoverem o bem comum”.
Fonte: ecclesia
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