A Cáritas considera que a vida das populações carenciadas é mais importante do que as medidas que visam a preservação do meio ambiente, embora ambas sejam “necessárias, urgentes e complementares”.
Em comunicado emitido a propósito da Cimeira de Copenhaga, a instituição que promove e dinamiza a acção social da Igreja declara que “deixar de considerar prioritário o auxílio a todos os povos que lutam desesperadamente pela sobrevivência é não perceber que só tem sentido salvar a Terra salvando os homens que aqui habitam”.
Neste sentido, a Cáritas exorta os governantes nacionais a “não descurarem as suas obrigações políticas”, nomeadamente com “os povos subdesenvolvidos”.
O “repto” dirige-se também “aos portugueses”, “para que sejam, todos e cada um, agentes da mudança que se pede”. “É aí, em cada um de nós, que deve ter origem essa revolução que se exige”, indicam os responsáveis daquele Organismo.
Já em Outubro a Cáritas havia enviado uma carta ao primeiro-ministro, em que alertava para as consequências da redução da ajuda aos países com mais dificuldades.
Essa opção, indicava o texto remetido a José Sócrates, pode “comprometer” os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, “facto que não deixa de ser bastante preocupante, por acarretar, igualmente, gravosos prejuízos para o futuro da humanidade”.
Em comunicado emitido a propósito da Cimeira de Copenhaga, a instituição que promove e dinamiza a acção social da Igreja declara que “deixar de considerar prioritário o auxílio a todos os povos que lutam desesperadamente pela sobrevivência é não perceber que só tem sentido salvar a Terra salvando os homens que aqui habitam”.
Neste sentido, a Cáritas exorta os governantes nacionais a “não descurarem as suas obrigações políticas”, nomeadamente com “os povos subdesenvolvidos”.
O “repto” dirige-se também “aos portugueses”, “para que sejam, todos e cada um, agentes da mudança que se pede”. “É aí, em cada um de nós, que deve ter origem essa revolução que se exige”, indicam os responsáveis daquele Organismo.
Já em Outubro a Cáritas havia enviado uma carta ao primeiro-ministro, em que alertava para as consequências da redução da ajuda aos países com mais dificuldades.
Essa opção, indicava o texto remetido a José Sócrates, pode “comprometer” os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, “facto que não deixa de ser bastante preocupante, por acarretar, igualmente, gravosos prejuízos para o futuro da humanidade”.
Tocar os sinos a 13 de Dezembro
“Quem acolhe e respeita o mundo como criação divina confiada ao homem, tem motivações reforçadas para fruir sem desperdiçar e para desenvolver sem destruir energias e equilíbrios indispensáveis ao presente e ao futuro”, afirmou o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, na homilia da missa de 8 de Dezembro.
“Maria – referiu o prelado no dia da Imaculada Conceição – está certamente com todos os que em Copenhaga queiram salvaguardar a criação.”
“Maria – referiu o prelado no dia da Imaculada Conceição – está certamente com todos os que em Copenhaga queiram salvaguardar a criação.”
Para dar maior ênfase à mudança ambiental, a Cáritas associa-se ao movimento internacional que, a 13 de Dezembro, às 14 horas de Lisboa, apela ao toque dos sinos das igrejas em todo o mundo.
A instituição convida “todos os portugueses e portuguesas a juntarem-se a este gesto com os seus próprios sinos, tambores, apitos e outros instrumentos, como toque de alarme das consciências da própria humanidade”.
O apelo à mobilização das Igrejas e das populações ganha maior importância por ter começado a circular, na Cimeira de Copenhaga, um documento que poderá colocar em risco os resultados da reunião planeada para discutir o clima do planeta nas próximas décadas.
O projecto dinamarquês prevê conceder mais poder aos países ricos, remetendo as Nações Unidas para um lugar secundário nas futuras negociações sobre alterações climáticas.
A instituição convida “todos os portugueses e portuguesas a juntarem-se a este gesto com os seus próprios sinos, tambores, apitos e outros instrumentos, como toque de alarme das consciências da própria humanidade”.
O apelo à mobilização das Igrejas e das populações ganha maior importância por ter começado a circular, na Cimeira de Copenhaga, um documento que poderá colocar em risco os resultados da reunião planeada para discutir o clima do planeta nas próximas décadas.
O projecto dinamarquês prevê conceder mais poder aos países ricos, remetendo as Nações Unidas para um lugar secundário nas futuras negociações sobre alterações climáticas.
In ecclesia
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