Neste Ano Pastoral, centrado na Eucaristia, realizou-se esta tarde uma reunião com os Ministros Extraordinários da Comunhão e com os Zeladores da Associação do Sagrado Coração de Jesus e do Apostolado da Oração. Neste encontro, que começou e terminou com momentos de oração, abordaram-se os seguintes assuntos:
- Momentos de Oração na Paróquia ( pode consultá-los neste blog na coluna da direita). Necessidade da oração para o nosso equilíbrio espiritual... Oração como força apostólica... Oração como fomento da nossa continuada amizade com Deus... Falámos de casos onde é patente a força imensa da oração que opera maravilhas (tantas vezes sem delas nos apercebermos...);
- Importância do desagravo ( assim como numa família equilibrada os pais tantas vezes pedem desculpa pelos erros dos filhos, assim na Igreja, família e povo de Deus, somos chamados a pedir perdão pelos que não crêem, não adoram, não esperam e não amam);
- Relevo do contacto pessoal dos ministros com os doentes e dos zeladores com os associados. Neste contacto com as pessoas, não vão em nome próprio, vão em nome da Igreja. É a Igreja presente junto das pessoas;
- Centralidade da Eucaristia na vida dos cristãos. Ajudar as pessoas a comungar com dignidade tanto nos templos como nas casas (doentes). Insistiu-se no modo de administrar a Eucaristia aos doentes ( presença da vela acesa, ambiente de recolhimento, preparação da Comunhão, Acção de Graças...);
- Comunhão na mão ou na boca. Embora seja porventura aconselhável neste momento a Comunhão na mão (a gripe A é real...), ninguém pode impor a ninguém uma maneira de comungar. Há que ter sempre todo o cuidado e delicadeza para evitar ficar com os dedos molhados com a saliva...). As nossas mãos são tão sagradas como a nossa língua - e às vezes bem mais puras!!! Na Última Ceia Jesus não deu a Comunhão aos apóstolos na boca. "Tomai e comei..."
- Necessidade de levarmos uma palavra de esperança que brota do Evangelho. A bondade, a afabilidade, o sorriso, a gentileza curam e tornam os corações menos empedernidos. Mesmo quando seja preciso alertar, fazê-lo sempre com delicadeza e discrição;
- Sentido redentor do sofrimento. Diz São Paulo: "Completo na minha carne o que falta à paixão de Cristo." Assim como riachos e rios desaguam no mar e as suas águas ficam salgadas pela força das águas do mar, assim também os nossos sofrimentos unidos a Cristo se tornam salvação para o mundo. Precisamos de ajudar os doentes e sofredores a descobrir, à luz da fé, o valor salvífico do seus sofrimentos;
- ELE só nos mandou semear, porque a colheita é com ELE. Perante os desânimos, incompreensões, alheamentos, desinteresses de muitos, não nos cabe desistir. É preciso não largar "a rabiça do arado". O Senhor fará o resto.
- Ecologia: respeito pela criação. A propósito do tema que o Papa propõe à Igreja para o mês de Novembro, falamos de ecologia, respeito pela Natureza, obra do poder criador de Deus, da "ecologia humana" que exige máxima atenção ao bem comum e à dignidade humana que pressupõe justiça social.
- As crianças pequeninas na Missa. Os bons hábitos adquirem-se desde o berço, pois é de "pequenino que se torce o pepino". Assim como na família as crianças não são afastadas do convívio familiar pelo facto de serem mais desinquietas e terem menor capacidade de concentração, assim também na Eucaristia. Na festa da família cristã elas têm sempre o seu lugar e todos as devemos acolher e ajudar a crescer...
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