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Reforço do papel missionário
Bento XVI deixou hoje, sexta-feira, no Porto um apelo ao reforço do papel missionário da Igreja num mundo moderno em que se alterou "o quadro antropológico, cultural, social e religioso da humanidade".
Na homilia da missa a que presidiu na Avenida dos Aliados, o Papa dirigiu-se aos milhares de fiéis presentes e questionou-os directamente: "Se não fordes vós as suas testemunhas no próprio ambiente, quem o será em vosso lugar?".
"O cristão é, na Igreja e com a Igreja, um missionário de Cristo enviado ao mundo. Esta é a missão inadiável de cada comunidade eclesial: receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo ressuscitado, para que todas as situações de definhamento e morte se transformem, pelo Espírito, em ocasiões de crescimento e vida", afirmou o o Papa.
Para isso, é necessário um maior empenho em cada celebração eucarística que "fará de nós testemunhas e, mais ainda, portadores de Jesus ressuscitado no mundo, levando-O para os diversos sectores da sociedade e quantos neles vivem e trabalham", acrescentou.
O Papa alertou depois os milhares de católicos presentes na avenida dos Aliados que, "perante os enormes problemas do desenvolvimento dos povos, que quase nos levam ao desânimo e à rendição, vem em nosso auxílio a palavra do Senhor Jesus Cristo que nos torna cientes deste dado fundamental: 'Sem Mim, nada podeis fazer'".
E, reforçando o apelo à missionação, o Papa deixou um alerta claro: "Temos de vencer a tentação de nos limitarmos ao que ainda temos, ou julgamos ter, de nosso e seguro: seria morrer a prazo, enquanto presença de Igreja no mundo".
"Desde as suas origens, o povo cristão advertiu com clareza a importância de comunicar a Boa Nova de Jesus a quantos ainda não a conheciam", afirmou o Papa, reconhecendo, porém, que "nestes últimos anos, alterou-se o quadro antropológico, cultural, social e religioso da humanidade".
"Hoje a Igreja é chamada a enfrentar desafios novos e está pronta a dialogar com culturas e religiões diversas, procurando construir juntamente com cada pessoa de boa vontade a pacífica convivência dos povos", assegurou. Para o papa, este modelo de missão "apresenta-se hoje notavelmente alargado e não definível apenas segundo considerações geográficas".
"Aguardam por nós não apenas os povos não cristãos e as terras distantes, mas também os âmbitos socioculturais e sobretudo os corações que são os verdadeiros destinatários da actividade missionária do povo de Deus", sublinhou.
Na homilia da missa a que presidiu na Avenida dos Aliados, o Papa dirigiu-se aos milhares de fiéis presentes e questionou-os directamente: "Se não fordes vós as suas testemunhas no próprio ambiente, quem o será em vosso lugar?".
"O cristão é, na Igreja e com a Igreja, um missionário de Cristo enviado ao mundo. Esta é a missão inadiável de cada comunidade eclesial: receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo ressuscitado, para que todas as situações de definhamento e morte se transformem, pelo Espírito, em ocasiões de crescimento e vida", afirmou o o Papa.
Para isso, é necessário um maior empenho em cada celebração eucarística que "fará de nós testemunhas e, mais ainda, portadores de Jesus ressuscitado no mundo, levando-O para os diversos sectores da sociedade e quantos neles vivem e trabalham", acrescentou.
O Papa alertou depois os milhares de católicos presentes na avenida dos Aliados que, "perante os enormes problemas do desenvolvimento dos povos, que quase nos levam ao desânimo e à rendição, vem em nosso auxílio a palavra do Senhor Jesus Cristo que nos torna cientes deste dado fundamental: 'Sem Mim, nada podeis fazer'".
E, reforçando o apelo à missionação, o Papa deixou um alerta claro: "Temos de vencer a tentação de nos limitarmos ao que ainda temos, ou julgamos ter, de nosso e seguro: seria morrer a prazo, enquanto presença de Igreja no mundo".
"Desde as suas origens, o povo cristão advertiu com clareza a importância de comunicar a Boa Nova de Jesus a quantos ainda não a conheciam", afirmou o Papa, reconhecendo, porém, que "nestes últimos anos, alterou-se o quadro antropológico, cultural, social e religioso da humanidade".
"Hoje a Igreja é chamada a enfrentar desafios novos e está pronta a dialogar com culturas e religiões diversas, procurando construir juntamente com cada pessoa de boa vontade a pacífica convivência dos povos", assegurou. Para o papa, este modelo de missão "apresenta-se hoje notavelmente alargado e não definível apenas segundo considerações geográficas".
"Aguardam por nós não apenas os povos não cristãos e as terras distantes, mas também os âmbitos socioculturais e sobretudo os corações que são os verdadeiros destinatários da actividade missionária do povo de Deus", sublinhou.
Esta foi a última eucaristia presidida pelo Papa Bento XVI no âmbito da viagem apostólica a Portugal, que terminou hoje no Porto.
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Despedida nos Paços do Concelho
"Teria cedido de boa vontade ao convite para prolongar a minha presença na vossa cidade, mas não me é possível", disse o pontífice, na varanda dos Paços do Concelho do Porto, perante milhares de peregrinos reunidos na Avenida dos Aliados.
Nesta saudação, Bento XVI evocou ainda Nossa Senhora para confiar "à sua protecção materna" a população do Porto, "as comunidades e estruturas ao serviço do bem comum, nomeadamente as universidades desta cidade, cujos estudantes se reuniram e fizeram saber da sua gratidão e adesão ao magistério do Sucessor de Pedro".
"Permiti, que parta, abraçando-vos a todos carinhosamente em Cristo, nossa Esperança", afirmou na saudação, minutos depois do final da missa a que assistiu o presidente da República, Cavaco Silva, e o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio.
"Teria cedido de boa vontade ao convite para prolongar a minha presença na vossa cidade, mas não me é possível", disse o pontífice, na varanda dos Paços do Concelho do Porto, perante milhares de peregrinos reunidos na Avenida dos Aliados.
Nesta saudação, Bento XVI evocou ainda Nossa Senhora para confiar "à sua protecção materna" a população do Porto, "as comunidades e estruturas ao serviço do bem comum, nomeadamente as universidades desta cidade, cujos estudantes se reuniram e fizeram saber da sua gratidão e adesão ao magistério do Sucessor de Pedro".
"Permiti, que parta, abraçando-vos a todos carinhosamente em Cristo, nossa Esperança", afirmou na saudação, minutos depois do final da missa a que assistiu o presidente da República, Cavaco Silva, e o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio.
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Já no Aeroporto
O Papa disse levar "guardada na alma a cordialidade" do acolhimento "afetuoso" que recebeu em Portugal e manifestou o desejo de que a visita que hoje (sexta-feira) termina se torne num "incentivo para um renovado impulso espiritual e apostólico" dos católicos.
Ao falar no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, antes da partida para Roma, Bento XVI agradeceu ao presidente da República o acompanhamento que fez à visita do Papa, ao Governo, aos bispos e às autoridades civis e militares "que se desdobraram em visível dedicação ao longo de toda a viagem" e deixou um apelo à população residente em Portugal.
Ao falar no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, antes da partida para Roma, Bento XVI agradeceu ao presidente da República o acompanhamento que fez à visita do Papa, ao Governo, aos bispos e às autoridades civis e militares "que se desdobraram em visível dedicação ao longo de toda a viagem" e deixou um apelo à população residente em Portugal.
"Não cesse entre vós de crescer a concórdia, essencial para uma sólida coesão, caminho necessário para enfrentar com responsabilidade comum os desafios com que vos debateis", exortou o pontífice.
"Continue esta gloriosa Nação a manifestar a grandeza de alma, profundo sentido de Deus, abertura solidária, pautada por princípios e valores bebidos no humanismo cristão", deixou expresso o Papa, que adiantou ter rezado em Fátima "pelo mundo inteiro, pedindo que o futuro traga maior fraternidade e solidariedade, um maior respeito recíproco e uma renovada confiança e confidência em Deus".
Nesta cerimónia de despedida no aeroporto do Porto, Bento XVI sublinhou ainda a "energia entusiasta das crianças e dos jovens, a adesão fiel dos presbíteros, diáconos e religiosos, a dedicação dos bispos, a procura livre da verdade e da beleza patente no mundo da cultura, a criatividade dos agentes de pastoral social, a vibração da fé dos fiéis nas dioceses" visitadas.
No discurso de depedida, Cavaco Silva sublinhou que o país o vê partir "revigorado pela mensagem de esperança e confiança" que deixou nesta visita de quatro dias a Portugal. "Portugal despede-se de vós revigorado pela mensagem de esperança e confiança que nos deixais. Vemos partir o Santo Padre com um sentimento que nenhuma outra língua ainda soube traduzir em toda a sua profundidade e que reservamos aos que nos são mais queridos, a saudade", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, no aeroporto Sá Carneiro.
"Continue esta gloriosa Nação a manifestar a grandeza de alma, profundo sentido de Deus, abertura solidária, pautada por princípios e valores bebidos no humanismo cristão", deixou expresso o Papa, que adiantou ter rezado em Fátima "pelo mundo inteiro, pedindo que o futuro traga maior fraternidade e solidariedade, um maior respeito recíproco e uma renovada confiança e confidência em Deus".
Nesta cerimónia de despedida no aeroporto do Porto, Bento XVI sublinhou ainda a "energia entusiasta das crianças e dos jovens, a adesão fiel dos presbíteros, diáconos e religiosos, a dedicação dos bispos, a procura livre da verdade e da beleza patente no mundo da cultura, a criatividade dos agentes de pastoral social, a vibração da fé dos fiéis nas dioceses" visitadas.
No discurso de depedida, Cavaco Silva sublinhou que o país o vê partir "revigorado pela mensagem de esperança e confiança" que deixou nesta visita de quatro dias a Portugal. "Portugal despede-se de vós revigorado pela mensagem de esperança e confiança que nos deixais. Vemos partir o Santo Padre com um sentimento que nenhuma outra língua ainda soube traduzir em toda a sua profundidade e que reservamos aos que nos são mais queridos, a saudade", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, no aeroporto Sá Carneiro.
Fonte; Jornal de Notícias
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