segunda-feira, 10 de maio de 2010

"10 de Maio será sempre o Dia do Emigrante neste Concelho"




10 de Maio de 2010. Festa ao Emigrante.
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Estava tudo preparado para que a cerimónia de acolhimento e a Eucaristia decorressem junto ao Monumento ao Emigrante. Mas o tempo trocou as voltas e tais actos decorreram na Igreja Paroquial de Tarouca, com a discrição que o lugar exige.
Na cerimónia de acolhimento, usou da palavra o presidente da Câmara que saudou o Secretário de Estado da Administração Local, os deputados presentes, o Governador Civil, o Presidente da Assembleia Municipal, outras autoridades, os presentes e, como disse, "os emigrantes, que são no acto os mais importantes."
Falou da importância dos emigrantes e dos laços de amizade que a Câmara tem mantido com eles. Depois assinalou. "10 de Maio será sempre neste Concelho, o Dia do Emigrante, seja qual for o dia da semana."
Usou também da palavra um emigrante um emigrante, congratulando-se pela iniciativa e salientando que os candidatos à emigração deveriam sempre aprender o Inglês e o Alemão antes de emigrar para melhor integração no país de acolhimento, dadas a leis vigentes nesses países. Referiu ainda a disponibilidade da sua associação para atender os pedidos dos emigrados.
Por último, falou o Secretário de Estado. O governante disse da grande conta em que o governo tem os emigrantes, referiu a sua experiência pessoal, sempre agradável, de contactos com os emigrantes quando era deputado e elogiou o mérito desportivo de alguns pequenos atletas, filhos de portugueses, que se têm notabilizado nos países de acolhimento. Chamou, por isso, pelos nomes de alguns pequenos desportistas, pedindo-lhes que se dirigissem para junto dele.
Depois de uma recordação oferecida pela Câmara ao Secretário de Estado e ao Governador Civil, este entregou medalhas do Governo Civil de Viseu a alguns emigrantes pelos seus méritos.
Seguiu-se a Eucaristia presidida pelo arcipreste e belamente animada pelo Grupo Coral Português de Engadina - Suiça.
Na homilia, o arcipreste falou de emigrantes e imigrantes. ´"Há anos, já éramos uma região marcada por forte fluxo migratório, mas não havia estrangeiros entre nós. Hoje, continua o forte fluxo migratório, mas já há muitos estrangeiros entre nós." E lembrando o provérbio - "mãos que não dais, o que é que esperais?" - alertou para a necessidade de acolher dignamente os estrangeiros que vivem e trabalham entre nós, para termos autoridade para exigir a outros países que acolham e dignifiquem os portugueses que para aí vão trabalhar e viver.
Abordou ainda a importância dos emigrantes como embaixadores de Portugal na língua, cultura, culinária, costumes, tradição... Alma lusitana. E frisou, neste contexto, a importância das organizações de emigrantes.
Depois de assinalar a boa fama de que os portugueses gozam no estrangeiro, graças ao seu profissionalismo e dedicação, frisou a fundamentalidade da emigração para Portugal. As remessas que enviam, fruto do seu trabalho e poupança, são indispensáveis para Portugal. E depois, perguntou: "Se tirássemos as casas novas que os emigrantes foram construindo na nossa zona, que nos restaria?"
Por fim lembrou a sua condição de cristãos e pediu-lhes para não deixarem a fé no marco das fronteiras. Cristo é de todos e está em todos. Acolhamo-lo e testemunhemo-lo. Abençodos os litros de gasolina que gastardes para estardes presentes na Eucaristiia dominical, mesmo quando a língua vos é estranha!" Participai na vida das comunidades cristãs, inseri-vos e enriquecei-vos como cristãos para depois nos desinquietardes."

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