Bento XVI defendeu esta Quinta-feira que a missão de Fátima ainda não está “concluída”, lembrando a história bíblica de Caim e Abel para falar sobre a violência na humanidade.
“Iludir-se-ia quem pensasse que a missão profética de Fátima esteja concluída”, disse o Papa na homilia da Missa do 13 de Maio, no Santuário da Cova da Iria.
Bento XVI disse que a “aquela luz no íntimo dos Pastorinhos”, revelada em Fátima, “provém do futuro de Deus, é a mesma que se manifestou na plenitude dos tempos e veio para todos: o Filho de Deus feito homem”.
Segundo Bento XVI, “aqui revive aquele desígnio de Deus que interpela a humanidade desde os seus primórdios: «Onde está Abel, teu irmão? […] A voz do sangue do teu irmão clama da terra até mim»”.
A partir da história relatada no livro do Génesis, em que Deus fala a Caim por causa do asassinato de Abel, o Papa afirmou “o homem pôde despoletar um ciclo de morte e terror, mas não consegue interrompê-lo”.
O Papa aludiu ao contexto histórico em que se deram as Aparições, no ano de 1917, em plena I Guerra Mundial, “com a família humana pronta a sacrificar os seus laços mais sagrados no altar de mesquinhos egoísmos de nação, raça, ideologia, grupo, indivíduo”.
“Então eram só três cujo exemplo de vida irradiou e se multiplicou em grupos sem conta por toda a superfície da terra, nomeadamente à passagem da Virgem peregrina, que se votaram à causa da solidariedade fraterna”, disse.
Num olhar sobre o futuro, o Papa disse que “a fé em Deus abre ao homem o horizonte de uma esperança certa que não desilude; indica um sólido fundamento sobre o qual apoiar, sem medo, a própria vida; pede o abandono, cheio de confiança, nas mãos do Amor que sustenta o mundo”.
“O Senhor, a nossa grande esperança, está connosco: no seu amor misericordioso, oferece um futuro ao seu povo, um futuro de comunhão consigo”, prosseguiu.
Em conclusão, Bento XVI deixou votos de que “os sete anos que nos separam do centenário das Aparições” possam “apressar o anunciado triunfo do Coração Imaculado de Maria para glória da Santíssima Trindade”.
Bento XVI apresentou-se esta Quinta-feira em Fátima como “peregrino” de uma “«casa» que Maria escolheu para nos falar nos tempos modernos”.
“Vim a Fátima para rezar, com Maria e tantos peregrinos, pela nossa humanidade acabrunhada por misérias e sofrimentos”, disse o Papa na homilia da peregrinação internacional do 13 de Maio.
No santuário português, disse, “converge a Igreja peregrina, querida pelo seu Filho como instrumento de evangelização e sacramento de salvação”.
“Vim a Fátima para rejubilar com a presença de Maria e sua materna protecção”, assinalou.
Bento XVI disse trazer no coração “quantos vivem atribulados ou abandonados, no desejo de comunicar-lhes aquela esperança grande que arde no meu coração e que, em Fátima, se faz encontrar mais sensivelmente”.
O Papa disse ter os “mesmos sentimentos dos Beatos Francisco e Jacinta e da Serva de Deus Lúcia”, estando na Cova da Iria “para confiar a Nossa Senhora a confissão íntima de que «amo»”.
À imagem do que fez ontem, na igreja da Santíssima Trindade, Bento XVI confiou “à protecção materna de Maria os sacerdotes, os consagrados e consagradas, os missionários e todos os obreiros do bem que tornam acolhedora e benfazeja a Casa de Deus”.
No início da celebração, o Papa agradeceu à “amada diocese de Leiria-Fátima” e o seu Bispo, D. António Marto, “a quem agradeço a saudação inicial e todas as atenções com que me cumulou, nomeadamente através de seus colaboradores neste santuário”.
“Saúdo o Senhor Presidente da República e demais autoridades ao serviço desta Nação gloriosa”, acrescentou, dirigindo-se ainda a “todas as Dioceses de Portugal, aqui representadas pelos seus Bispos”.
No santuário português, disse, “converge a Igreja peregrina, querida pelo seu Filho como instrumento de evangelização e sacramento de salvação”.
“Vim a Fátima para rejubilar com a presença de Maria e sua materna protecção”, assinalou.
Bento XVI disse trazer no coração “quantos vivem atribulados ou abandonados, no desejo de comunicar-lhes aquela esperança grande que arde no meu coração e que, em Fátima, se faz encontrar mais sensivelmente”.
O Papa disse ter os “mesmos sentimentos dos Beatos Francisco e Jacinta e da Serva de Deus Lúcia”, estando na Cova da Iria “para confiar a Nossa Senhora a confissão íntima de que «amo»”.
À imagem do que fez ontem, na igreja da Santíssima Trindade, Bento XVI confiou “à protecção materna de Maria os sacerdotes, os consagrados e consagradas, os missionários e todos os obreiros do bem que tornam acolhedora e benfazeja a Casa de Deus”.
No início da celebração, o Papa agradeceu à “amada diocese de Leiria-Fátima” e o seu Bispo, D. António Marto, “a quem agradeço a saudação inicial e todas as atenções com que me cumulou, nomeadamente através de seus colaboradores neste santuário”.
“Saúdo o Senhor Presidente da República e demais autoridades ao serviço desta Nação gloriosa”, acrescentou, dirigindo-se ainda a “todas as Dioceses de Portugal, aqui representadas pelos seus Bispos”.
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