Depois da novena preparatória, realizou-se em 14 de Julho a Festa de Santa Helena da Cruz.
Novena. Boa participação, espírito de fé. O pregador foi do agrado geral. A
simpatia, acolhimento e bondade do P.e José Fernando criaram um clima propício
ao acolhimento da palavra vibrante que transmitia.
Calor intenso durante os dias da
novena.. Mas no dia da festa, fez-se sentir um tempo agradável, morno, sereno.
Muita gente demandou a Serra, onde actualmente o espaço religioso está
claramente demarcado do lugar da feira, graças ao empenho das sucessivas
comissões. A Montanha encheu-se então de cor, movimento e agitação. A calma
pacífica e serena foi aliada deste 14 de Julho.
Muitos peregrinos rezaram e cumpriram
promessas à volta da capela, uns a pé, alguns de joelhos. Dentro do templo,
sempre bastante gente. Quantos segredos, desabafos de alma, hinos de gratidão,
súplicas de ajuda não chegaram ao Pai do Céu pela intercessão de Santa Helena e
da Senhora das Dores!
Durante toda a manhã, funcionou um
serviço de confissões, graças à ajuda generosa dos sacerdotes. Houve muitas
pessoas que de Santa Helena levaram o coração em paz e se reencontram com Deus
graças ao Sacramento da Reconciliação.
Depois, ao sair da capela, quase todos
traziam uma estampa das imagens aí veneradas. Na casa ao lado, enquanto as
zeladoras acolheram os irmãos da Irmandade de Santa Helena que quiseram tratar
de assuntos relacionados com a irmandade, noutro local, a comissão atendeu os
visitantes que quiseram levar um recordação ou servir-se no bar.
Após a Eucaristia campal das 9.30 horas
com que se encerrou a novena, começou a preparação para a Missa da Festa,
altura em que se organizou a procissão da capela para o altar campal onde teve
lugar a solene Eucaristia presidida pelo senhor Bispo, D. António Couto.
Depois realizou-se a procissão em que os olhares se centravam nos andores de Santa Helena e da Senhora das Dores.
Depois realizou-se a procissão em que os olhares se centravam nos andores de Santa Helena e da Senhora das Dores.
Pelas 17 horas, teve lugar a Bênção do
Santíssimo Sacramento, seguida da procissão do adeus, momento sempre tocante e
que cala fundo no coração dos crentes.
Também pelo lugar da feira passou gente
e gente em busca de compras mais acessíveis – a vida não está para brincadeiras
– e para saciar o estômago. Neste tipo de festas, a feira é sempre motivo de
apreensões. As disputas de locais, a febre de vender, e alguns excessos de
bebida podem sempre ocasionar momentos de fricção. Felizmente tudo correu bem,
graças à conjugação de esforços entre a comissão e GNR e à colaboração de
feirantes e visitantes.
Muita gente, ao longo do ano, visita a
nossa Serra, individualmente ou em excursões. Todos são bem-vindos e a todos
queremos acolher com satisfação.
Uma festa destas, num lugar
isolado, exige sempre muito de muita gente. Na serra, não há nada. E é quando
tudo falta, que se aprecia a grandeza de um gesto, a beleza da solidariedade.
Agradecemos ao Senhor Bispo a sua presença, a
palavra de Pastor, a amizade demonstrada. Ao senhor D.Jacinto, Bispo emérito,
dizemos obrigado, pois a sua presença muito nos sensibilizou. Aos senhores padres que estiveram presentes,
dizemos obrigado pela comunhão sacerdotal demonstrada. O p.e Adriano, ordenado
sacerdote recentemente, esteve presente na novena e na festa. Saudamo-lo
especialmente. Um bem-haja muito sentido
ao Senhor P.e José Fernando, pregador da novena, pela maneira sábia como nos
comunicou a Palavra de Deus, pela forma multo humana e cativante como soube
estar entre nós e, sobretudo, pela fé vivida e sentida. Dizemos obrigado ao
coral da novena e da festa, aos leitores, aos acólitos, aos que recolheram as esmolas e atenderam os
peregrinos, ao senhor Amândio que conduziu a carrinha no transporte de
novenistas, aos dadores de flores, de comestíveis para a casa, de ofertas para
a capela, a quem ofereceu trabalho, sempre precioso, a quem teve uma palavra de
apoio e de incentivo. Um bem-haja às zeladoras da Irmandade de Santa Helena
pela maneira disponível como atenderam e acolheram os irmãos; ao sacristão pela
competência revelada; ; à cozinheira e seu marido pela maneira alegre e
disponível como preparou as refeição, bem como ao grupo de senhoras que
ajudaram nas refeições da festa; às pessoas que estacionaram na Serra, pois
foram fantásticas, amigas, alegres e colaborantes; a todas as pessoas que
participaram nas novenas, pela sua fé vivida, partilhada, edificante; a todos
os peregrinos e romeiros que demandaram Santa Helena pela ocasião da Festa.
Uma saudação muito especial ao Jovens
"Arautos da Alegria" pelos cartazes elaborados, pela dinamização da
Via Lucis, por terem acampado na Serra durante a novena, pela presença no
coral.
Aos senhores Presidentes da Câmara e da Junta
dizemos também obrigado pela disponibilidade em apoiar sempre. Ambos, cada um a
seu modo, mostraram total disponibilidade para ajudar, cada um no seu âmbito de
acção. Um obrigado sentido e profundo a todos os elementos do Conselho
Económico, suas esposas e filhos. O Conselho Económico é fantástico, não só
pelo empenho que demonstra por este lugar, como pelo trabalho, dedicação e
competência que oferece a Santa Helena, ao longo do ano, pois na maior parte
dos domingos a capela e o bar estão abertos e vários outros trabalhos são
realizados. Na Festa, então, dão o litro para que tudo corra bem. Muito
obrigado!
Informações
Neste mês de Julho, não haverá a Missa da Irmandade no 3º domingo, pois a mesma foi celebrada na Festa. Em Agosto, a Missa em Santa Helena será no 2º domingo pelas 17 horas.
Durante os outros meses do ano, em cada 3º domingo, a Missa será às 17 horas durante a hora de Verão e às 16 horas durante a hora de Inverno.
De Novembro a Março, o Bar só abrirá nos terceiros domingos. Nos restantes meses, em cada domingo.
Qualquer assunto sobre Santa Helena, comunicar com o senhor Jaime Vitorino, Arguedeira.
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