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Bateu à porta. Não, não vinha pedir nenhum "papel" para ser madrinha, nem tratar de casamentos ou de baptizados.
Veio à terra por altura das suas férias e quis saudar e falar um bocadinho com o pároco, o que me deixou satisfeito.
Quis saber como caminham as obras do Centro Paroquial, ouvindo com vivo interesse as informações que lhe fui dando.
- Já vi no Sopé da Montanha como a gente pode colaborar. É uma maravilha podermos deixar aos nossos filhos e netos aquilo que nós não tivemos. Já viu, senhor padre!? Enquanto os nossos governantes deixam dívidas para os nossos descendentes pagarem, a nossa paróquia trabalha para lhes deixar melhores condições. Antes do Natal, enviarei a minha contribuição. É o meu dever, pois amo demais a minha terra. Vou tentar falar a outras pessoas que trabalham na mesma zona que eu. Se conseguir que eles colaborem, enviarei a oferta de todos nós. Mas a minha e da minha família está garantida.
Muito obrigado, amiga!
Que o seu gesto ajude os emigrantes desta freguesia a tomarem consciência do valor da solidariedade.
Já diz o povo: "Feliz do passarinho que não esquece o seu ninho".
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