Neste dia da sua memória litúrgica, queria vincar a perenidade da sua mensagem e a flagrante actualidade do seu testemunho.
Como Francisco, é urgente cultivar a pobreza, a humildade e a simplicidade. É fundamental criar uma cultura de reconciliação com a natureza, com as pessoas.
Hoje mesmo, vamos pugnar pela instauração de uma fraternidade universal, de uma filadélfia cósmica.
Num mundo de altos e baixos, de exploradores e explorados, de senhores e escravos, Francisco de Assis ensina-nos o melhor trato entre os seres humanos: irmão.
Ser homem é ser irmão. De todos os outros homens! Há muitos séculos, S. Francisco de Assis percebeu genialmente qual o caminho a percorrer no encontro entre cristãos e muçulmanos.
Este caminho nunca está totalmente percorrido. Eis o que diz S. Francisco ao sentir o chamamento: «Quando Deus me enviou para o meio deles, convivia com eles como com irmãos e amigos».
José Mattoso fez, recentemente, uma referência a S. Francisco de Assis e à sua pureza que consiste em viver «o Evangelho sem glosa». Trata-se do «Evangelho despojado das derivas que foram acontecendo ao longo dos tempos». Trata-se, enfim, de uma procura da «autenticidade inicial».
Fonte: aqui
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