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Em 5 de Outubro,comemorou-se o 101º aniversário da implantação da República, ocorrida em 5 de Outubro de 1910.
Data para repensarmos o exercício da nossa cidadania.
"Pai, não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal", assim orou Jesus ao Pai pelos seus discípulos de todos os tempos. Cada baptizado é um discípulo.
O cristão está no mundo, vive no mundo, o mundo é sua casa. Não a definitiva, porque essa é a Casa do Pai.
Porque cidadão e cristão, o crente é chamado a ser no mundo "sal", "fermento" e "luz" dos valores em que acredita.
Estamos a ser?
Onde estão os cristãos na política e no associativismo cultural, desportivo, humanitário?
Onde estão os cristãos no empresariado, no sindicalismo, no mundo artístico?
Dirão: há gente cristã nesses e noutros mundos (nalguns era óptimo que não estivessem, como nos negócios ligados à droga, ao sexo, ao tráfico de humanos, ao comércio ilegal de armas...).
Mas estão lá como cristãos ou despem o seu ser cristão à entrada para esses mundos?
Ser cidadão é dar com entusiasmo e persistência o seu contributo:
- na política, nos partidos, nas eleições...
- na participação cívica para nos lugares próprios manifestar o seu ponto de vista, a sua crítica, as suas ideias de desenvolvimento...
- na vida associativa, nas assembleias e nas reuniões das associações ou grupos que integra onde não se limita a ser assistente, nem de demite do seu contributo...
- na comunicação social onde, no respeito pelos outros, manifesta e assume as suas convicções.
NÃO é exercer a cidadania quando a pessoa se limita ao velho hábito português do "lavadoiro", do anonimato covarde, do deita-abaixo nas costas dos outros.
Não é exercer a cidadania quando, em vez do debate de ideias e de projectos, se envereda pelo ataque pessoal, mesquinho e covarde.
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