Amanhã é Dia do Pai. Porque me é impossível fazê-lo amanhã, fi-lo hoje à noitinha. Fui visitar o meu pai.
Jantei com ele, meu irmão, minha cunhada e meus sobrinhos. Ao fim da refeição, rezámos o terço, terminando com a Oração para a Quaresma.
Meus sobrinhos - 11 e 9 anos - participaram no terço lindamente. Concentrados, rezando alto sempre, sem "abrir a boca" ou qualquer gesto de enfado. Foram edificantes.
E volto sempre ao mesmo ponto. O problema está nas famílias.
Quando os pais educam os filhos desde pequeninos para a abertura a Deus, lhes estimulam a sensibilidade ao divino, então as crianças revelam uma pureza e beleza na fé que nos penetram, nos enchem o coração, nos edificam.
Claro que há excepções. Mas até pela maneira como as crianças estão numa Igreja, revelam a educação religiosa que tiveram em casa...
Pais preocupados com o baptismo dos filhos, com as suas "comunhões", o seu Crisma... Mas NADA preocupados com a formação cristã dos filhos, com o testemunho de uma vida familiar de oração, com a vivência da catequese... São como os pais que levam os filhos ao museu, mas lhes tapam os olhos para que nada vejam...
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