terça-feira, 9 de março de 2010

O homem traz um bólide nas mãos: o planeta terra

Pais que geraram um filho como expressão do seu amor. Depois ampararam a vida gerada, amando-a e educando-a. Porque respeitavam a liberdade do filho, deram-lhe os meios de que ele precisava para poder "governar a sua vida", neste caso um carro. Mas sempre lhe foram dizendo que, embora o veículo estivesse em óptimo estado, não deixava de ser uma máquina, algo limitada, pelo que deveria estar precavido contra possíveis avarias ou falhanços do automóvel.
O bom do rapaz não prestou atenção. Com o bólide nas unhas, pensava que tudo era dele. Conselhos do amor paterno??? Para quê? Ele é que sabia! Queria era gozar a vida, sentir o prazer da adrenalina... Era o maior! Ultrapassagens a torto e a direito, nada de respeitar sinais e na estrada os outros é que tinham obrigação de se acautelar... O mundo era dele.
Esbarrou-se. O carro ficou em péssimo estado e ele muito mal tratado, quase à beira da morte.
Terá aprendido a lição? Será que reconhece que os pais tinham razão? Ou dirá que a culpa foi dos pais?

Deus criou-nos por amor. Deu-nos a liberdade. Depois deu-nos este maravilhoso carro, chamado planeta Terra. "Crescei e multiplicai-vos. Povoai a terra e dominai-a". Mas Deus disse ao homem que a terra era uma criatura, com as limitações de todas as criaturas. Por isso, para saber lidar com a situação, ofereceu-lhe os seus conselhos de Pai infinitamente misericordioso e preocupado com o ser humano, os Dez Mandamentos.
Que faz o homem? Esquece-se de Deus. Segue os seus caprichos, manias, paixões. Acha-se ele mesmo um "deus" ou então endeusa elementos criados. Os mandamentos divinos ficam na "caixa da farinha" e até é capaz de criar leis que se opõem às leis de Deus.
Lida com o nosso planeta como se ele fosse perfeito, divino, sem se proteger e se acautelar, apesar do domínio que a sua inteligência já lhe permite exercer. Não respeita a "máquina" que traz ãs mãos.
Depois, quando as situações de sofrimento acontecem, barafusta contra Deus, revolta-se contra Ele, questiona o proceder divino... Ou então entra em estado de alarmismo, vendo um Deus castigador em cada desgraça acontecida. Normalmente este alarmismo baseia-se em certas "aparições" que, a conveniência se evocam e moldam.
A adversidade não é castigo; é oportunidade.

Deus SÓ pode ser fonte do bem, nunca do mal.
Deus é amor. Só. E sempre!

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