Pároco e elementos do GASTA continuaram hoje a visita quaresmal aos doentes de Tarouca, Castanheiro do Ouro, com uma passagem por Valverde. Foram 11 os que visitámos em sua casa. Em Tarouca, passámos ainda pelo CAO.
Uma palavra de muita estima e reconhecimento para com os elementos do GASPTA que marcaram presença nestas visitas às periferias existenciais onde o sofrimento, a solidão e a esperança caminham tantas vezes de mão dada. Ao sr Manuel Gomes, nosso motorista, e às senhoras D. Ana, D. São, D. Mila, D. Lúcia, D. Marília, D. Belinha, a nossa gratidão pela organização, realização da visita e pela prendinha levada a cada doente, como sinal do carinho que a comunidade sente por quem sofre. Outros elementos do GASPTA gostariam de ter estado, mas os afazeres e compromissos impediram-nos.
Depois destes 3 dias junto das periferias existenciais da dor, algumas notas:
1. A SOLIDÃO. Uma queixa comum. Mais do que a dor ou a limitação física as pessoas sentem a solidão. "Quase ninguém me visita"; "Passo dias e dias só"; "Não tenho com quem conversar"; "Que é feito de tantos que considerava amigos?"
2. A família e os amigos. Onde há família que cuida e acarinha ou amigos que cuidam e acarinham, sentia-se que os doentes tinham outra disposição, outra serenidade, outra postura perante a limitação. Onde a família não aparece ou se mostra dividida a dor é intensa e o desabafo chega em forma de lágrimas.
3. A fé. Onde há uma fé simples, genuína e enraizada, o doente tem outras razões de viver, sente Cristo como cireneu da sua cruz, reconhece que "ainda há quem sofra mais do que eu", compreende o valor salvífico do sofrimento, abre-se mais à esperança que brota de Cristo morto e ressuscitado.
4. Saturação. "que ando cá eu a fazer? Já tenho muita idade e estou a sofrer tanto..."; "Porque é que isto me havia de acontecer?"; "Se Deus me levasse...". Estes e outros desabafos surgem da alma dorida de muitos.
Uma palavra de muita estima e reconhecimento para com os elementos do GASPTA que marcaram presença nestas visitas às periferias existenciais onde o sofrimento, a solidão e a esperança caminham tantas vezes de mão dada. Ao sr Manuel Gomes, nosso motorista, e às senhoras D. Ana, D. São, D. Mila, D. Lúcia, D. Marília, D. Belinha, a nossa gratidão pela organização, realização da visita e pela prendinha levada a cada doente, como sinal do carinho que a comunidade sente por quem sofre. Outros elementos do GASPTA gostariam de ter estado, mas os afazeres e compromissos impediram-nos.
Depois destes 3 dias junto das periferias existenciais da dor, algumas notas:
1. A SOLIDÃO. Uma queixa comum. Mais do que a dor ou a limitação física as pessoas sentem a solidão. "Quase ninguém me visita"; "Passo dias e dias só"; "Não tenho com quem conversar"; "Que é feito de tantos que considerava amigos?"
2. A família e os amigos. Onde há família que cuida e acarinha ou amigos que cuidam e acarinham, sentia-se que os doentes tinham outra disposição, outra serenidade, outra postura perante a limitação. Onde a família não aparece ou se mostra dividida a dor é intensa e o desabafo chega em forma de lágrimas.
3. A fé. Onde há uma fé simples, genuína e enraizada, o doente tem outras razões de viver, sente Cristo como cireneu da sua cruz, reconhece que "ainda há quem sofra mais do que eu", compreende o valor salvífico do sofrimento, abre-se mais à esperança que brota de Cristo morto e ressuscitado.
4. Saturação. "que ando cá eu a fazer? Já tenho muita idade e estou a sofrer tanto..."; "Porque é que isto me havia de acontecer?"; "Se Deus me levasse...". Estes e outros desabafos surgem da alma dorida de muitos.
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