Jesus é companhia
na cruz do dia a dia
1.- Estamos a viver o quinto domingo da Quaresma.
2. - Já estamos muito próximos das celebrações centrais da nossa
fé cristã - o mistério pascal – Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
3. - Hoje no Evangelho encontramos a morte de Lázaro, amigo de
Jesus, e a quem Jesus restitui a vida.
1. - Apercebemo-nos da tristeza e da dor de Marta e Maria, irmãs
de Lázaro. Registamos também os muitos amigos que as vieram confortar.
2. - A morte é e sempre foi uma realidade dolorosa na vida da
humanidade.
3. - Bem sabemos o que nos custa a morte dos nossos familiares e
amigos, a morte daqueles que fizeram e fazem parte das referências fundamentais
do nosso viver.
1. - Depois pensamos sempre no que estará para lá da morte…
2. - A fé diz-nos tudo… Mas as dúvidas são tantas!
3. - É complexo o mistério da morte!1. - Complexo e doloroso. Há lutos tão difíceis! Há gente que
ficou tão sozinha, tão desamparada.
2. - E o medo da nossa morte? Será que teremos a graça de ir
para “um bom lugar”?
3. - Não haja dúvida. A morte é um grande peso na cruz da nossa
vida.
1. - Um peso do qual não podemos fugir.
2. – Porém, de Jesus, vem-nos a Boa Nova: a morte não é o fim de
tudo, mas a porta aberta para a plenitude feliz.
3. - E Jesus na morte também está do lado de cá. Também Ele
aceitou passar pela morte. E morte na Cruz!
1.- E Jesus na morte também está do lado de lá! Sim… Do lado de
lá para nos receber no seio feliz do Pai.
2. - Ao recuperar a vida de Lázaro morto já há uns dias, Jesus
está a dizer-nos que tem poder para nos recuperar da morte.
3. - A ressurreição de Jesus é sinal e caminho da nossa
ressurreição.
1. - Aceitemos Jesus no mistério da morte; da morte dos outros e
na nossa morte.
2. - Também é Ele que leva connosco a cruz da nossa morte.
3. - A Cruz da nossa morte transforma-se em Cruz da Ressurreição
1.- Faz-nos bem ouvir o seguinte texto:
2 - «A morte despoja-nos de tudo.
Tudo fica da banda de cá do túnel sombrio da morte: dinheiro,
prédios, ouro, valores materiais tantas
vezes amontoados na avareza e
ambição, benesses e condecorações, cargos importantes, na Igreja, na política ou em qualquer sector da sociedade. Nada segue connosco. Partimos de mãos vazias, essas mãos que obedeceram ao nosso
cérebro ao serviço do amor ou
ao serviço do ódio. Mas há alguma coisa que podemos levar invisivelmente em nossas
mãos frias: é precisamente o que deram as nossas mãos vivas:
3. - É o carinho que repartiram pelos tristes e sós;
1.- É o auxílio que prestaram, o bem que espalharam no
itinerário da vida;
2. - É o pão que nossas mãos distribuíram, o agasalho com que
cobriram, a ajuda material que partilharam, a caridade que semearam enquanto a justiça não nasce em toda a terra;
3. - É o amor que repartimos com os marginalizados: com as
crianças sem pão e sem afeto, com os idosos que arrastam a sua solidão e as suas
carências, com os doentes, com os drogados, com os infelizes...
Todos: - Só as mãos que foram asas de amor partirão cheias para
o Além...»
1.- A morte faz parte da nossa vida e do nosso viver. É preciso saber
morrer em cada dia para acolhermos a verdadeira vida.
2.- Não estamos sob o “domínio da simples natureza”; mas sob o
domínio do “Espírito de Deus que habita em nós”.
3.- Aceitemos construir o nosso viver sustentados pelo Espírito
de Deus.
1. Cristo carrega connosco a cruz da morte. E garante-nos a
vida.
Todos: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim,
embora venha a morrer viverá; e todo aquele que vive e acredita em mim nunca
mais morrerá.”
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