Leituras: aqui
QUARESMA
2017 – IV DOMINGO - A cruz da doença – A
cegueira
1. - Estamos a viver a
quarta semana da Quaresma. A Páscoa está cada vez mais perto.
2. - O nosso caminho
de conversão continua.
3. - No Evangelho de
hoje aparece um cego de nascença a quem Jesus curou.
1. - As pessoas
atribuíam a sua doença ao pecado que ele ou os pais teriam feito
2. - Jesus diz-nos que
não. Nem ele nem os seus pais pecaram para ele ter aquela doença.
3. - Hoje e durante
esta semana somos convidados a pensar nas limitações físicas e mentais
presentes na nossa vida.
1. - Somos convidados
a ter em conta a doença. O seu peso é enorme na cruz da nossa vida.
2. - Se tivermos em
conta que as limitações dos outros também nos fazem ou podem fazer sofrer,
facilmente nos sentimos envolvidos no mistério da doença como peso doloroso na
cruz da nossa vida.
Todos: A doença é
presença na vida de todos nós.
1. - Quem não tem um
familiar, um amigo, um parente próximo, um conhecido que não tenha alguma
doença física ou mental?
2. - Quem de nós está
livre de um problema grave de saúde física ou psicológica?
3. - Quem tem
garantido, pelo facto de ser ainda novo, que a doença está longe?
Todos: - A doença faz
parte da nossa vida. Torna mais pesada a cruz da nossa vida.
1. - Quantos sonhos
desfeitos devido a doenças e a limitações inesperadas! Quantas vidas
diminuídas! Quantas vidas penosamente arrastadas.
2. - São anos e anos
de consulta em consulta, de medicamentos mais medicamentos.
3. - São anos e anos a
viver entrevados numa cama.
1. - São anos e anos
de dependência dos outros.
2. - E depois sente-se
que as coisas não vão melhorar. Mas vão caminhando para o fim.
3. - Tantas limitações
de ordem física. Tantos problemas de ordem psicológica. Tantas disfunções
mentais!
Todos: Valerá a pena
viver assim? Que sentido tem esta cruz? Quem nos pode ajudar nesta cruz?
1. - Agradecemos o
trabalho e a dedicação daqueles que cuidam dos doentes.
2. - Agradecemos os
esforços da medicina e todo o pessoal envolvido na assistência médica e nos
cuidados de saúde.
3. - Agradecemos as
instituições ligadas à saúde e ao acolhimento das pessoas física e
psicologicamente debilitadas.
1. - Agradecemos as
atenções e o carinho que tantos voluntários manifestam no apoio aos doentes.
2. - A nossa vida e a
sociedade estão cheios de gestos e sinais de generosidade para com as pessoas
limitadas. Há tanto amor sacrificado e escondido no cuidado dos enfermos, nas
famílias e nas instituições sociais.
Todos: - Amigos, não
caminhamos sozinhos. Há muitas ajudas na nossa vida. Há muitas presenças nas
nossas doenças.
3. - Sim! Temos de o
reconhecer e agradecer. Mas faz-nos mais felizes por sabermos que essas ajudas
veem todas da grande fonte que é Jesus!
1. - É verdade! Jesus
está sempre connosco. Ele é a Grande Ajuda.
Todos: - Jesus é
companhia na cruz do dia a dia. Ele ajuda-nos a levar a cruz da doença.
2. - Ajuda-nos o saber
que Deus nos aprecia e nos considera com muita dignidade, apesar de tão
limitados.
3. - Na primeira
leitura na envolvência da escolha de David para rei de Israel ouvimos dizer, da
parte de Deus o seguinte:
1. - «Não te impressiones com o seu belo aspeto,
nem com a sua elevada estatura, pois não foi esse que Eu escolhi. Deus não vê
como o homem: o homem olha às aparências, o Senhor vê o coração».
2. - Deus olha-nos
sempre com apreço e carinho, ainda que o nosso aspeto físico mental ou moral,
não seja o mais agradável.
3. - A doença
percebida à luz da fé pode ser a uma grande “mais valia” na redescoberta de
Deus, no reencontrar o rosto misericordioso de Deus Pai. Pode ajudar-nos a
passar das “trevas para a luz”. O cego de nascença que foi curado por Jesus, só
teve a cura completa quando se abriu à fé em Jesus Cristo.
Todos: - Aceitemos a
cruz da doença na nossa vida.
1. Saibamos estar
sempre sensíveis a atentos às pessoas enfermas
2. - Olhemos a doença
com o olhar novo de Jesus
3. - Não o esqueçamos.
Jesus carrega connosco a cruz da nossa doença.
1. - Ele sofre
connosco e ajuda-nos a encontrar o remédio até à cura total.
2. - E já sabemos que
a cura total é a luz da fé que nos garante que quando não podemos nada é que
podemos tudo, porque totalmente dependentes e confiantes em Deus Pai.
Todos: - A cruz da
doença há de tornar-se na Cruz da Ressurreição, a cruz do perdão e da comunhão
feliz com Deus.
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