1. O Cristianismo tem marcas do mundo e o mundo tem marcas do Cristianismo.
Até certo ponto, é natural que o Cristianismo se mundanize. Mas não deveria ser prioridade trabalhar para que o mundo se cristianize?
2. Estamos distantes de um mundo cristão.
Mas consta que, apesar das sucessivas advertências do Papa Francisco, nem sempre andamos longe de um Cristianismo mundano.
3. Estará a falhar a resposta do mundo? Ou não estará a vacilar sobretudo a proposta cristã?
Às vezes, parece que, em lugar de intervir no mundo com os critérios do Cristianismo, optamos por intervir no Cristianismo com os critérios do mundo.
4. Será que uma crescente igualização produz maior proximidade?
Se o Cristianismo não se diferencia do mundo, que necessidade sentirá o mundo de se aproximar do Cristianismo?
5. É possível que se tenham cavado distâncias para salvaguardar as diferenças.
Segundo Yves Congar, passamos do ideal de um Deus sem mundo para o ideal de um mundo sem Deus.
6. Para neutralizar as distâncias, será necessário amortecer as diferenças?
O problema, entretanto, não deixará de persistir. Se não avulta a diferença cristã, para quê tornar-se cristão?
7. Se nos resignamos a ser como os outros, que motivação terão os outros para ser como nós? Se não se nota Cristo em nós, que subsistirá de diferente em nós?
Cristianizar não é dissolver o Evangelho no mundo; é transformar o mundo com o Evangelho.
8. Não travemos o mandato missionário.
Jesus não Se limitou a enviar-nos ao mundo (cf. Mc 16, 15). Acrescentou logo o imperativo de levar o Evangelho a toda a gente que há no mundo (cf. Mc 16, 15).
9. O Evangelho é o que há de mais diferente. E, nessa medida, é o que sobressai como mais urgente.
Será que a nossa presença faz ressoar esta diferença? Não é para que tudo fique igual que Jesus nos quer como fermento, luz e sal (cf. Mt 5, 13-14; 13, 33).
10. É para o mundo mudar que Jesus não cessa de nos convocar. É esta inquietação que alimenta permanentemente a missão.
É inevitável que vamos mudando com o mundo. Mas o que Jesus espera é que contribuamos para mudar — definitivamente — o mundo!
João António Teixeira, in Facebbok
Mas consta que, apesar das sucessivas advertências do Papa Francisco, nem sempre andamos longe de um Cristianismo mundano.
3. Estará a falhar a resposta do mundo? Ou não estará a vacilar sobretudo a proposta cristã?
Às vezes, parece que, em lugar de intervir no mundo com os critérios do Cristianismo, optamos por intervir no Cristianismo com os critérios do mundo.
4. Será que uma crescente igualização produz maior proximidade?
Se o Cristianismo não se diferencia do mundo, que necessidade sentirá o mundo de se aproximar do Cristianismo?
5. É possível que se tenham cavado distâncias para salvaguardar as diferenças.
Segundo Yves Congar, passamos do ideal de um Deus sem mundo para o ideal de um mundo sem Deus.
6. Para neutralizar as distâncias, será necessário amortecer as diferenças?
O problema, entretanto, não deixará de persistir. Se não avulta a diferença cristã, para quê tornar-se cristão?
7. Se nos resignamos a ser como os outros, que motivação terão os outros para ser como nós? Se não se nota Cristo em nós, que subsistirá de diferente em nós?
Cristianizar não é dissolver o Evangelho no mundo; é transformar o mundo com o Evangelho.
8. Não travemos o mandato missionário.
Jesus não Se limitou a enviar-nos ao mundo (cf. Mc 16, 15). Acrescentou logo o imperativo de levar o Evangelho a toda a gente que há no mundo (cf. Mc 16, 15).
9. O Evangelho é o que há de mais diferente. E, nessa medida, é o que sobressai como mais urgente.
Será que a nossa presença faz ressoar esta diferença? Não é para que tudo fique igual que Jesus nos quer como fermento, luz e sal (cf. Mt 5, 13-14; 13, 33).
10. É para o mundo mudar que Jesus não cessa de nos convocar. É esta inquietação que alimenta permanentemente a missão.
É inevitável que vamos mudando com o mundo. Mas o que Jesus espera é que contribuamos para mudar — definitivamente — o mundo!
João António Teixeira, in Facebbok
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.