A Rádio Vaticano alertou para o risco de uma campanha de ódio anticatólico, num momento em que a Igreja está mergulhada numa série de escândalos de pedofilia.
O presidente do Governatorado do Estado da Cidade do Vaticano considera que o Papa “fez tudo o que podia fazer” para travar os abusos e lamenta “o ódio contra a Igreja Católica”.
A emissora pontifícia recordou as inscrições gravadas nos muros de uma igreja na Itália e as agressões ao bispo de Munster (Alemanha), D. Felix Genn, durante a Missa de Páscoa.
"Já na Roma antiga, os cristãos eram acusados de crimes horríveis, de infanticídios e de canibalismo. Assim era compreendida a eucaristia... e de relações incestuosas, como era considerado o abraço de paz ritual entre irmãos e irmãs", refere a Rádio Vaticano.
A emissora considera ainda que “a imprensa internacional em uníssono critica o Papa pelos mais variados motivos" e fala em várias manifestações de solidariedade, em defesa de Bento XVI.
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