quinta-feira, 15 de abril de 2010

Esperança cura drogas


Parece que neste Ano Sacerdotal a comunicação social só apresenta o lado negro, como os casos de pedofilia e outros.

Esquece casos fantasticamente belos como este que aqui deixo.

O padre franciscano Hans Stapel é um sacerdote que já muita gente conhece pela sua obra de tratamento e cura de drogados – a Fazenda da Esperança. Incansável, actua numa batalha árdua, desde 1983, quando criou um dos projectos mais respeitados de recuperação de dependentes de drogas, com unidades no Brasil e em mais outros 11 países do mundo. Quando há dois anos o Papa foi ao Brasil, quis ver com os seus próprios olhos e de alguma maneira enaltecer este trabalho persistente daquele padre.
O êxito da cura é de 84% e alcança-se sem drogas de substituição e sem a mediação de psicólogos. A descoberta do amor de Deus faz milagres. Assim as Fazendas converteram-se em centros de fraternidade e de evangelização.
Tudo começou quando este homem, na altura ainda jovem e apenas como voluntário católico, esteve na guerra do Biafra a participar na distribuição de alimentos e remédios.
Ao ver tanta injustiça e destruição, veio-lhe a vontade de pegar numa arma e resolver as situações com a violência. Foi a Palavra de Deus que mudou radicalmente a sua vida. Tornou-se sacerdote e, no Brasil, deu início a esta obra.
Quando chegou a Guarantiguetá só tinha uma ideia na cabeça: viver o Evangelho. Na sua oração rezava: «Tu sabes, Senhor, que eu não sei o que é ser pároco. O pároco desta terra serás Tu. Eu ajudarei como puder».
O Padre Hans Stapel começou por acolher a cada pessoa como se fosse a única que tinha de amar naquele momento.
E o caso que primeiro o preocupou foi o de uma jovem grávida que lhe pediu ajuda. Não tinha que comer nem onde ficar. O padre acolheu-a e arranjou-lhe uma família para criar a criança. Depois apareceram drogados que precisavam de quem deles cuidasse. E pouco a pouco foi nascendo uma obra que hoje tem projecção mesmo em alguns países da Europa. E já recuperou cerca de 15 mil pessoas.

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