domingo, 25 de setembro de 2011

«Crê o que lês, ensina o que crês, vive o que ensinas»

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Uma coisa fica muito clara: o que importa é o que se faz e como se vive realmente, aqui e agora! Não são os feitos gloriosos do passado, nem as palavras bonitas do presente. Não basta uma religiosidade «da boca para fora», de rezas e cânticos contínuos, se tal não corresponde ao esforço de uma vida diária, conforme à vontade de Deus. Quantas vezes a vida dos cristãos fica como que cortada em dois! Actuam, organizam-se e vivem como os outros no decorrer dos dias; e ao domingo dedicam algum tempo a prestar culto a um Deus, que está ausente das suas vidas durante o resto da semana. Cristãos que se desdobram e mudam de personalidade, conforme se ajoelham ou se entregam às suas ocupações diárias. Deus não entra na sua vida familiar, nas suas relações sociais, nos seus projectos ou interesses. A fé fica é assim convertida num costume, num reflexo, num «relaxamento semanal», num luxo de fim de semana. O que se opõe à verdadeira fé não é, muitas vezes, a descrença, mas a falta de coerência entre o ser, o dizer e o fazer!
Fonte: aqui

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