O bispo de Lamego afirmou hoje que o ano pastoral de 2017/2018 é “dedicado à prática da caridade” e constitui um “tempo oportuno” para afastar “preconceitos” que impedem a atenção aos “descartados e abandonados à beira da estrada”.
O bispo de Lamego afirmou hoje que o ano pastoral de 2017/2018 é “dedicado à prática da caridade” e constitui um “tempo oportuno” para afastar “preconceitos” que impedem a atenção aos “descartados e abandonados à beira da estrada”.
Na carta pastoral “Vai, e faz tu também do mesmo modo”, enviada hoje à Agência ECCLESIA, D. António Couto convoca todos os diocesanos da Diocese de Lamego para uma “grande e intensa” torrente de amor, e pede a todos que sejam promotores de “mais alegria, mais caridade, mais fraternidade”.“A todos peço a dádiva de uma mão de mais amor a todos os irmãos e irmãs que experimentam dificuldades e tristezas, dores, doenças, solidão, luto e cansaço. A todos peço que experimentemos a alegria de sairmos mais de nós ao encontro de todos, para juntos celebrarmos o grande amor que Deus tem por nós e sentirmos a alegria da sua misericórdia infinita”, escreve o bispo de Lamego.
D. António Couto apresentou hoje à Diocese de Lamego a carta pastoral “Vai, e faz tu também do mesmo modo” onde indica o tema para o ano pastoral de 2017/2018; a sessão decorreu no Seminário Maior diocesano, onde 120 participantes, entre sacerdotes, religiosos e leigos, tomaram conhecimento também do plano pastoral integrado e da calendarização das atividades diocesanas.
Para o bispo de Lamego, é preciso “uma nova cultura, em que o ser humano, desde a sua conceção até à sua morte, não seja considerado uma coisa, mais uma coisa e muito menos uma coisa a mais, mas um ser humano, único e irrepetível, filho amado de Deus e meu irmão querido, que me pede, e a quem eu devo, todo o meu afeto e dedicação”.
Na apresentação do novo ano pastoral, D. António Couto propôs à Igreja Diocesana de Lamego “a caridade como modo de viver e de fazer” em “todas e em cada uma das suas 223 paróquias”.
“É com este vivo desejo de oferecer a todos e a cada um dos amados filhos de Deus da nossa Diocese de Lamego um verdadeiro encontro com Jesus Cristo, que com o seu rosto ou viso repetida e carinhosamente nos visita”, referiu.
“É este o tempo da graça que Deus, que é amor e nos ama, nos concede para rompermos todos os círculos mais ou menos fechados, mais ou menos abertos, que fomos traçando à nossa volta, para excluirmos, com diplomacia, os nossos irmãos”, acrescentou o bispo de Lamego.
D. António Couto fundamentou as propostas para o ano pastoral de 2017/2018 numa “das mais belas figuras da caridade, retratada por Jesus numa das suas mais belas e intensas histórias”, a parábola do “Bom Samaritano”
“É muito significativo que Jesus, com o recurso à parábola, tenha sabido e querido deslocar para a estrada, para o caminho, para a praça pública, as questões que eram habitualmente discutidas nas escolas ou na sinagoga entre especialistas”, analisa.
O bispo de Lamego lembra que, nesta parábola, “tudo, no texto, se joga sobre o fazer, e não sobre o saber”, e propõe à diocese que percorra a “avenida do amor e da caridade”.
O documento hoje divulgado publica a carta pastoral de D. António Couto, assim como as atividades dos vário setores da pastoral na Diocese de Lamego e também de diferentes regiões pastorais.
Fonte: aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.