segunda-feira, 3 de julho de 2017

Festa de Nossa Senhora das Dores

2º Dia de Novena. Festa de Nossa Senhora das Dores. Dia muito agradável na Serra. Clima fantástico!
Muita, muita  gente. Momentos de convívio, relaxamento, serenidade.
Nestas ocasiões a capela é sempre pequena para albergar os devotos.
Após  a Eucaristia,  teve lugar a procissão com o terço.
O pregador ajudou-nos a perceber que não é verdade que "todas as religiões são iguais". Enquanto as restantes religiões começam com "o que é preciso para agradar a Deus", o cristianismo começa com "Deus que se preocupa com o homem". O cristianismo apresenta-nos Deus que vem pessoalmente salvar o homem em Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
A salvação é oferecida por Deus a todos, não se deve aos nossos merecimentos, mas ao amor de Deus que que a todos quer salvar.
Para os cristãos Deus é Pai. Nunca desiste de nós, embora respeite a nossa liberdade. O homem só se condena quando, livremente, não aceita a salvação que lhe é oferecida.
NUMA TERRA E TEMPO LÁ LONGE
A Bitínia, antiga região da Ásia Menor, tinha por capital a cidade de Nicomédia. Faz actualmente parte da Turquia. Sendo a Bitínia parte integrante do enorme Império Romano, percebe-se com facilidade como se envolveu a Santa nos esquemas imperiais.
Foi pelo ano 247 da nossa era, ou no ano 255 segundo alguns, que nesta região, mais propriamente em Drepanon, foi dada à luz a pequena Flávia Helena que mais tarde, quando seu filho Constantino a chama para a partilha da corte imperial, a torna “augusta”! Daí o seu nome completo de Flávia Helena Augusta.
Na sua família nada se destaca de peculiar, a não ser a modéstia e humildade em resultado das poucas posses que ostenta. Como o comum dos mortais, Helena cresce e mistura-se com tantos e tantas que têm de trabalhar para sobreviver, se não para comer o pão que o diabo amassou, pelo menos para ganhar com o suor do rosto e com o trabalho das mãos o sustento condigno.
Pela estalagem onde esta flor moça servia, passou um oficial jovem com as suas tropas, de seu nome Constâncio Cloro, que se enamorou dela e, sentindo-se atraído, a desposou.
Uns vinte anos mais tarde, quando o Imperador Diocleciano chama Constâncio Cloro para junto de si, fazendo-o César das Gálias em 292 ou 293, Helena é trocada por Teodora, uma princesa imperial. Já não é digna de acompanhar este militar cuja condição agora é ilustre.
Humanamente torna-se incompatível a pobreza, a humildade e o desconhecimento com os altos voos ditados pelo prestígio e pelo poder.
Em nome de interesses pouco dignos e menos humanos vê-se Helena repudiada, embora sem deixar de gozar de alguma simpatia por parte do marido repudiante.
Talvez a explicação para tal simpatia atenuada resida no facto de o casal ter gerado em Nish, na Sérvia, pelo ano de 272, um filho que sempre ficou marcado pelo perfil de singeleza de sua dedicada mãe. Este é Constantino, o futuro imperador.

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