
O mal, neste caso o flagelo dos incêndios que a imprevidência de alguns e a malvadez e a estupidez doutros provocaram, não tem sido prevenido pelo Estado, que continua a descurar a limpeza das matas e todas as demais providências que defendam a floresta, nem combatido com rigor e eficácia este tipo de criminalidade, revendo os Códigos Penal e do Processo Penal, que têm revelado inúmeras fragilidades e inconsistência e incapacidade ante a assustadora onda de crimes contra pessoas e bens que caracteriza já o nosso tempo.
Mas aqui e neste momento o que importa é registar e exaltar a acção dos Bombeiros que, se não puderem ser compensados doutra forma, que o sejam, pelo menos, pelo elogio público e pela homenagem, que o País lhes deve, e, sobretudo, pelo apoio urgente e nunca regateado às suas beneméritas corporações.
J. Travasssos Santos
In O Amigo do Povo
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