A Igreja Católica em Portugal está preocupada com a situação dos migrantes e refugiados menores, alertando para “a delinquência, o abuso e o tráfico, a exploração” e até mesmo o aluguer para a “mendicidade”.
A posição é assumida por D. António Vitalino, Bispo de Beja e presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana (CEMH), em texto assinado para o semanário Agência ECCLESIA.
Segundo este responsável, “os adultos, a sociedade e os Estados programam a sua vida e as suas estruturas quase exclusivamente a partir de si mesmos, do seu bem estar individual, deixando os outros e muito especialmente os mais débeis para últimos nos seus projectos de vida”.
“Embora muitos digam que emigram por causa da família, sobretudo dos filhos, para lhes dar um futuro melhor, no entanto acabam por prejudicá-los ao pensar apenas nos valores financeiros e económicos”, lamenta.
Para o presidente da CEMH, é importante recordar que muitas crianças “vivem em condições desumanas, sem alimentação conveniente, sem cuidados de saúde, sem higiene e sem casa, sem escola adequada”.
Os menores foram o tema escolhido por Bento XVI para a mensagem do 96.º Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados e estará no centro da semana nacional de migrações, em Portugal, de 8 a 15 de Agosto, sob o lema “Com Francisco e Jacinta acolher Cristo nos migrantes e refugiados menores”.
Ao lançar esta celebração, a CEMH lembra “os filhos dos imigrantes nascidos em Portugal, muitos deles votados à marginalidade, sem documentos nem registo de existência, excluídos pelo país onde nasceram e não aceites pelo país de origem dos pais por não os considerar seus”.
“A estes é preciso fazer justiça dando-lhes uma identidade e nacionalidade, pois não conhecem outro país senão aquele que os viu nascer e que, ao excluí-los está a contribuir para que surjam organizações juvenis marginais, muitas vezes criminosas e identificadas com determinada origem étnica, que são, na verdade, uma forma de defesa contra um meio social que lhes é hostil”, indica a Comissão, no texto com que anuncia a semana nacional de migrações 2010.
A posição é assumida por D. António Vitalino, Bispo de Beja e presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana (CEMH), em texto assinado para o semanário Agência ECCLESIA.
Segundo este responsável, “os adultos, a sociedade e os Estados programam a sua vida e as suas estruturas quase exclusivamente a partir de si mesmos, do seu bem estar individual, deixando os outros e muito especialmente os mais débeis para últimos nos seus projectos de vida”.
“Embora muitos digam que emigram por causa da família, sobretudo dos filhos, para lhes dar um futuro melhor, no entanto acabam por prejudicá-los ao pensar apenas nos valores financeiros e económicos”, lamenta.
Para o presidente da CEMH, é importante recordar que muitas crianças “vivem em condições desumanas, sem alimentação conveniente, sem cuidados de saúde, sem higiene e sem casa, sem escola adequada”.
Os menores foram o tema escolhido por Bento XVI para a mensagem do 96.º Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados e estará no centro da semana nacional de migrações, em Portugal, de 8 a 15 de Agosto, sob o lema “Com Francisco e Jacinta acolher Cristo nos migrantes e refugiados menores”.
Ao lançar esta celebração, a CEMH lembra “os filhos dos imigrantes nascidos em Portugal, muitos deles votados à marginalidade, sem documentos nem registo de existência, excluídos pelo país onde nasceram e não aceites pelo país de origem dos pais por não os considerar seus”.
“A estes é preciso fazer justiça dando-lhes uma identidade e nacionalidade, pois não conhecem outro país senão aquele que os viu nascer e que, ao excluí-los está a contribuir para que surjam organizações juvenis marginais, muitas vezes criminosas e identificadas com determinada origem étnica, que são, na verdade, uma forma de defesa contra um meio social que lhes é hostil”, indica a Comissão, no texto com que anuncia a semana nacional de migrações 2010.
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