segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pede esmola para ajudar os outros

 
Dobri Dobrev foi ferido durante a Segunda Guerra Mundial – 1939 a 1945 – e ficou sem poder ouvir.
Agradecido por não ter perdido a vida, embora tivesse ficado com pouca saúde, achou que devia fazer alguma coisa pelos outros. Casou e teve quatro filhos, dois deles ainda vivos. Com dificuldade em trabalhar, ia volta e meia pedir esmola para Sofia, a maior cidade da Bulgária. Ao princípio deve ter gasto algum dinheiro que lhe davam a ajudar a família, mas com os filhos criados passou a gastar esse dinheiro na ajuda a obras de caridade.
E ainda hoje todos os dias que o tempo e a saúde lho permitem, ele caminha 10 quilómetros de sua aldeia até à cidade, apesar dos seus 98 anos. Vestido com suas roupas feitas em casa e sapatos de couro, ele pede mas não para ele. Dobri vive somente com a sua pensão mensal de 80 euros.
Ao princípio pensava-se que ele mendigava em seu próprio proveito, mas recentemente descobriu-se que ele doou cada cêntimo que lhe deram de esmola, ao todo mais de 40.000 euros, para apoiar orfanatos públicos e o restauro de mosteiros antigos, enquanto ele vive na sua casa com uma pequena pensão mensal de 80 euros.
E ainda hoje faz um gesto de agradecimento a todos os que lhe deixam esmola, que consiste em beijar a mão do ofertante.
Sabe-se de pessoas que andaram a mendigar e conseguiram amealhar uma fortuna, vivendo sempre na miséria. Só no fim da vida se descobriu que até tinham muito dinheiro. Mas este caso é diferente: vive muito pobremente, porque dá tudo para agradecer a Deus ter-lhe poupado a vida.

Fonte: aqui

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