Numa altura que o clero «diminui drasticamente» na Europa e em que as vocações «são quase nulas em solo europeu», António Couto, bispo de Lamego, considera que os sacerdotes europeus devem realizar experiências missionárias para se enriquecerem, motivarem os fiéis e para que a «sensibilidade» missionária não amorteça.
«Uma Igreja que não tem vocações, que está claramente a decair, como esta Igreja em solo europeu, ganharia muito mais vitalidade se alguém fosse para fora e depois viesse e falasse das experiências que fez, de como se vive de outra maneira o cristianismo noutras circunstâncias», destacou o prelado.
Para António Couto, tal experiência seria «muitíssimo» enriquecedora. «Ainda que tenha poucos padres, se eu mandar dois ou três, para o mundo missionário, eu ganho, porque eles voltarão mais enriquecidos e com outra mentalidade. Portanto, depois podem ser muito mais influentes aqui na Europa», acrescentou, em declarações à FÁTIMA MSSIONÁRIA, à margem do Curso de Missiologia.
O bispo de Lamego, e também presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização, está em Fátima esta quarta-feira, 28 de agosto, enquanto docente do Curso de Missiologia, uma formação que está a decorrer até ao próximo sábado, dia 31. «A missão de Cristo, a missão do Cristão. Por uma Cristologia missionária» é o tema que conduzirá a intervenção do prelado ao longo do dia.
Aos participantes, o bispo de Lamego vai mostrar «textos do Evangelho que dizem respeito, sobretudo, à missão de Jesus». «Estes textos são importantes para nós percebermos como é que Jesus faz», disse o prelado, acrescentado que o «missionário tem que estar preso a Cristo e ao Pai», porque «não há outra maneira de fazer missão».
Fonte: aqui
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