terça-feira, 24 de setembro de 2013

O minuto que mudou o dia

--Naquela repartição pública estava uma fila enorme de pessoas para serem atendidas.
Aquela senhora, que estava em segundo lugar na fila para ser atendida, olhou em volta e viu mesmo no fundo da fila uma outra senhora aflita, consultando insistentemente o relógio. Do seu rosto escorriam toneladas de angústia e impaciência.
Avisando a pessoa que estava atrás de si, a senhora...
deixou o seu lugar e dirigiu-se ao fim da fila.
- Já vi que a senhora está extraordinariamente aflita e muito preocupada. Então suba e ocupe o meu lugar. Eu fico no seu.
Foi então que recebeu o mais belo obrigado de que tinha memória. E naquele sorriso agradecido, amplo, intenso, vibrante, sentiu quão comezinhos eram os problemas que nesse dia havia enfrentado em casa e no trabalho. E uma paz nova, intensa e vitaminada, inundou-lhe a alma e perfumou-lhe a vida.
Oh! Se sentíssemos mais o "cheiro do próximo", estaríamos mais próximos de nos sentirmos bem.

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