Aquela mãe tinha dois filhos.
O mais velho sabia muito bem o caminho para a casa da mãe quando precisava. Um contratempo e lá ia ele pedir ajuda à mãe. Uma doença em que precisasse de apoio económico ou dos serviços da mãe e lá ia ele visitá-la.
Para este filho a mãe era apenas bombeira, banco e criada.
Quando a vida corria bem, nem se lembrava da casa da mãe.
O filho mais novo ia todos os dias visitar a mãe, pois dia em que o não fizesse, não se sentia bem. Gostava de estar ao pé dela, ouvi-la. Pedia conselho, desabafava, elogiava a sua postura e as suas qualidades. Nos dias especiais da mãe - mormente aniversário e casamento - leva-lhe uma flor ou um miminho. Sentia enorme satisfação quando ela podia visitar a sua casa e levava-a a passear com a mulher e os filhos.
Era um filho presente, que gostava de manifestar e sentir o amor filial. Reconhecido e grato, amigo e carinhoso.
Daqui pode-se passar para Nossa Senhora.
À semelhança do filho mais velho, quantos se lembram só de Nossa Senhora nos momentos difíceis!? Para estes, Maria não passa de uma bombeira, um banco, um criada. Quando a vida corre bem, desconhecem Nossa Senhora.
Mas há também quem, à semelhança do segundo filho, ame Maria Santíssima, goste de exaltar a sua postura humana e crente, a veja como modelo e exemplo da Igreja que somos. Felizmente existem pessoas que agradecem, louvam e exaltam a "humilde serva do Senhor", gostam de estar com Ela, rezam e escutam.
Qual é o seu caso?
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