--
A leitura de o artigo "Perdido e encontrado" do jornal Cavaleiro da Imaculada fez-me recordar um episódio que me foi contado pelas 2 filhas, abandonadas pelo pai ainda muito crianças. Uma chamava-se Maria do Patrocínio e a outra Maria José, se não estou em erro.
O pai foi para o Brasil e depressa deixou de dar sinal de vida. A mãe ficou com as duas crianças a seu cargo, ali numa terra perto da serra da Estrela e fez tudo para lhe dar um bom futuro. O certo é que conheci estas duas Senhoras já professoras primárias em Figueiró dos Vinhos e foram elas que me contaram a história do regresso de seu pai.
Na parábola de Jesus, contada em Lucas 15:11-32, é o filho mais novo que pede ao pai para lhe dar a herança que lhe pertence pois quer sair de casa e ir para o mundo à procura da felicidade. No caso que estou a relatar é um pai que deixa a família para ir para o Brasil, sonhando com um futuro melhor.
Mas à semelhança do pródigo da parábola, aquele pai não encontra a felicidade sonhada. E depois de muitos anos no Brasil, pobre e doente, resolve procurar a família.
Na parábola do filho pródigo é o pai que abraça o filho regressado e faz uma festa. Neste caso real são aquelas duas filhas que abraçam comovidas o pai que volta e lhe proporcionam um final de vida um pouco mais terno.
Dirão alguns leitores, como o filho mais velho da parábola, que aquele homem merecia ser posto na rua e acabar na miséria. Mas Deus não trata assim os pecadores arrependidos. E aquelas duas professoras aprenderam essa lição e tiveram ocasião de a testemunhar na vida.
Se nós queremos ser perdoados, teremos de perdoar a quem nos ofende. É aqui que está o fundamental da mensagem de Cristo.
Fonte: aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.